LEIAM AS NOTAS INICIAIS ALGUMAS VEZES PODE AJUDÁ-LOS A ENTENDER MELHOR ALGUMAS COISAS DA FIC! Beijooos e boa leitura!

Dominique Weasley

Filha de Gui Weasley e Fleur Delacour

Idade: 18 anos (7º ano em Hogwarts)

Casa: Grifinória

Estávamos no quarto de Alvo e Scorpius e Rose havia retirado o cobertor de cima de Scorpius revelando algo extremamente íntimo. Vendo aquilo, Rose ficou surpresa, assim como todas nós, afinal, não é todo dia que invadimos o dormitório da Sonserina e vimos Scorpius Malfoy dormindo abraçado á Emmanuelle Wilson.

O que deixava as coisas ainda mais tensas era o fato do Malfoy estar de cueca preta e para nossa sorte, a Wilson também estava de roupas íntimas, realmente era uma sorte que ela estivesse vestida, nem que fosse apenas de calcinha e sutiã, porque ver a garota nua seria uma cena que Dominique Weasley nunca iria conseguir retirar de sua mente. Argh, Tenebroso!

Rose quase chorava, é sério, a garota mais parecia estar tentando engolir ouriços vivos em sua boca, pois as lágrimas já se formavam no canto dos olhos, mas ela fazia questão de impedi-las. Sara parecia desapontada com o irmão, mas continuava com seu jeito calmo de sempre.

Ergui minha varinha e depositei um feitiço no cachecol da Sonserina, que Scorpius usava no pescoço. Sara lançou um feitiço em Alvo e saímos dali o mais rápido que podíamos, seguindo para o dormitório masculino da Grifinória.

Ao abrirmos a porta do quarto de James e Hugo, vimos Sirius vestindo um calção folgado e sem camisa, exibindo seu peitoral maravilhoso e seu tanquinho, já Hugo, dormia de camisa branca regata e um calção folgado.

Rose ainda estava de cabeça baixa, mas nós não poderíamos nos dar ao luxo de perder essa oportunidade, por isso, Lílian lançou um feitiço em Hugo, que se mexeu um pouco, mas não acordou.

Segui em direção a James e peguei uma das genialidades Weasley que Lílian me passou, infelizmente foi a errada, pois fez um barulho horrível ao explodir, fazendo com que James e Hugo acordassem, assustados.

Depois da explosão percebi que Hugo tinha o cabelo pintado de azul e parecia ter levado um choque, pois seus cabelos também estavam arrepiados. Após se recuperar do susto momentâneo e finalmente perceber o que estava acontecendo, ele correu atrás das meninas que saíram em direção aos seus dormitórios e como elas encontravam-se perto da porta, foi mais fácil para elas saírem dali, me deixando sozinha.

James levantou de sua cama me olhando estranho, só restava ele e eu no quarto, pois Hugo havia saído na direção que as meninas correram.

— O que pensa que está fazendo aqui, Domizinha? – Sirius perguntou com um sorriso irônico no rosto.

— Primeiro não me chame de Domizinha! – Devolvi com o mesmo sorriso que ele dera.

— Ok, minha Domi, mas o que está fazendo aqui? – Tentou novamente dando um sorriso malicioso, e em seguida desviou o olhar para mais baixo.

— Não me chame assim, Potter, e mais, pare de olhar para minhas coxas. – Reclamei e por um leve momento, ele pareceu envergonhado, mas como estávamos falando do James, logo se recuperou e voltou a ter a expressão safada no rosto.

— Nossa! Uma garota vem de camisola ao meu quarto no meio da noite e não me dá explicação, acho que já sei o que quer, Domi. - James se aproximou me deixando nervosa, mas ainda tentando descobrir o que ele queria dizer com aquilo.

— E o que eu quero? – Perguntei sendo boba demais, pois assim que abri minha boca, percebi que não devia ter feito isso. James me jogou abruptamente contra parede, e pude sentir seu hálito quente bem próximo a mim.

— Você... Me... Quer! – Disse de forma séria e se aproximou de mim.

Perdi-me em meus pensamentos por um instante enquanto o encarava de olhos arregalados, mas assim que me dei conta do que ele iria fazer se eu não o parasse, reagi, dando-lhe uma tapa no rosto, fazendo com que ele se afastasse sem conseguir acreditar em minha atitude e permitindo que eu fugisse dali o mais rápido possível.

Eu deveria estar bem vermelha agora, pois até então não acredito no que aconteceu.

James Potter iria continuar a se aproximar se eu não o parasse? Será que eu fui muito grossa dando-lhe aquela tapa ou ele merecia? Não, espera!

Eu to com pena do James? Isso não tá acontecendo!

É claro que não estou! Isso deve ser loucura!

Provavelmente estou com sono, tudo o que fiz naquele quarto foi apenas o que o Potter merecia, nada mais que isso. Pronto, resolvido!

Já perto do meu quarto, vi Hugo voltando de lá com seu mais novo visual enquanto me fuzilava com o olhar, com certeza não havia conseguido alcançar as meninas. Acho que ele não curtiu muito!

Ri disso vendo-o ir embora dali.

Quando finalmente cheguei ao meu dormitório sã e salva, fechei a porta rapidamente para que os meninos não tivessem chance de entrarem, mesmo sabendo que nenhum deles estava lá fora. Suspirei pesadamente ainda meio confusa com o que tinha acontecido no quarto do James.

As meninas riam sem parar, mas ao me verem (acho que eu não parecia bem para elas), pararam de rir e pareciam preocupadas.

Rose abriu a boca para fazer a pergunta que eu sabia que ela faria, mas acenei com a mão, transmitindo a mensagem de que não estava muito a fim de falar, então fui para minha cama e rapidamente dormi.

Abri os olhos, levantei-me da cama e percebi que as meninas já estavam acordadas e se arrumavam. Sara acabara de sair do banheiro e Rose entrara, a loira sentou-se na minha cama e eu sabia o que viria por aí.

— O que aconteceu no quarto do Sirius? Você chegou vermelha e parecia confusa. – Perguntou Sara, e Lílian observava com expectativa.

— Não aconteceu nada, meninas! – Reforcei bem para que Lílian não me perguntasse depois.

— Sei! – Sara falou meio que duvidando, e ela estava certa, se eu contasse a elas, Lílian iria começar a ser irritante dizendo que eu gostava do James e Sara ia ficar me enchendo com perguntas estranhas.

Depois que Rose saiu do banheiro, entrei, o chuveiro me acalmava, quer dizer, a água me acalmava. Eu amava nadar, amava a sensação da água batendo em meu corpo e mesmo que eu não estivesse em uma piscina olímpica, a sensação já era bastante reconfortante, me fazia pensar melhor em tudo.

Saí de lá e seguimos para o salão, Rose ainda estava de cabeça baixa, ela não tinha dito nada desde ontem sobre o acontecido no dormitório do Malfoy, resolvi não perguntar, sabia como era precisar ficar sozinha um pouco, aliás, ontem tinha sido prova disso.

Sentamos-nos à mesa e olhamos para os meninos que vinham em nossa direção. Hugo ainda se encontrava com o cabelo azul arrepiado e nos fitava com uma expressão raivosa, enquanto Scorpius, Alvo e James riam dele.

Olhei para o Malfoy que parecia desconfortável, provavelmente devido ao feitiço que lancei em seu cachecol. Alvo encontrava-se todo rosa, graças ao feitiço de Sara, e os meninos riam dele também, o chamando de ‘Barbie Potter’, o enfurecendo.

— Como passaram a noite, meninas? - Começou Scorpius aproximando-se de nossa mesa juntamente com os garotos, James e Hugo foram para seus lugares próximos a nós.

— Bem, melhor do que a sua não foi, não é, Malfoy? – Alfinetou Rose o encarando com desdém.

Scorpius provavelmente não sabia que tínhamos ido ao dormitório da Sonserina, deve ter achado que pregamos a peça em Alvo pela manhã fora de seu Salão Comunal, enquanto em James e Hugo pregamos peças na madrugada.

É, o Scorpius não era um ser muito inteligente!

— Não entendi! - Ele respondeu e Rose fechou a cara.

— Também, do jeito que é burro! - Revidou a ruivinha, fazendo todos rirem.

Scorpius pensou um pouco, como se soubesse o motivo pelo qual Rose estar com raiva, mas não conseguisse imaginar como ela poderia sabre de tal coisa. ele aparentava culpa e antes que começasse a provocá-la e os dois iniciassem uma disputa de insultos, resolvi mudar de assunto.

— Gostou do visual, Hugo? – Perguntei e ouvi mais risadas, Hugo continuou bravo.

— Claro que não, mas o do Alvo ficou lindo! – Retrucou rindo e encarando Alvo que parecia não ter gostado do comentário do ruivinho. O bom era que eles mesmo se zoavam.

— Como vocês fizeram isso com ele? – Scorpius perguntou. Lento era ele, em?!

— Colocamos um feitiço na bebida dele. –Rose respondeu simples e assim entendemos que a ruiva não queria realmente que o Malfoy soubesse o que ela viu, ou melhor, o que nós vimos, e tenho que dizer que aquilo vai ficar na minha mente, me assombrando sempre que possível.

— Mas e você, Scorpius, como vai? – Perguntei amigavelmente e as meninas riram, os meninos ficaram confusos.

— Eu vou bem, só tem uma coceirinha aqui que anda me irritando, sabe... – Ele retirou o cachecol e podemos ver que ele estava com um monte de bolhas no pescoço, eu ri alto e todos também, apesar da maioria se assustar com o estado do pescoço do Malfoy.

— Isso é uma doença, sabia? – Rose inquiriu fingindo preocupação. Scorpius assemelhava-se a um garotinho medroso agora.

— QUE DOENÇA? MEU DEUS! É MUITO SÉRIO? – Perguntou histérico como sempre, todos riram, exceto Rose.

— Sim, uma doença muito grave e o nome dela é... – Scorpius se aproximou curioso e com medo. - Sarna! - Todos voltaram a rir, exceto o loiro raivoso.

— Calma maninho, tem cura. – Sara falou e pude ver todos rindo alto. – Mas e você, Alvo, como se sente? – A loira ria mais alto do que todos agora.

— Bem, mas gostaria que vocês retirassem o feitiço. – Nós rimos com o mau humor dele.

Rose retirou o feitiço do Malfoy que parou com a coceira, o de Alvo que voltou a cor normal, e o de Hugo que voltou a ter cabelos ruivos e lisos e...

James continuava me olhando, aqueles olhos verdes me fitavam como se perguntasse “o que acontece depois da gente ter quase se beijado?”, fiquei corada e ele tomou uma decisão (péssima, aliás).

— Acho que quem mais gostou da brincadeira foi a Domi, não é? - Murmurou sorrindo malicioso.

— AAAhh! O QUE ACONTECEU ONTEM NO QUARTO JAMES? - Lílian berrou para escola toda ouvir.

— Então ela não contou? – James parecia estar gostando daquilo tudo enquanto eu ficava morrendo de vergonha e querendo matá-lo rápido e nada indolor.

— Então, ela não contou sobre o quase beijo? – O Potter quase riu, deixando todos impressionados com o que ele falara, todos olhavam de pra mim para ele, surpresos.

Não esperei ficar totalmente vermelha ou de vergonha ou de raiva, decidiria depois, mas por hora resolvi sair dali para não partir para cima do James e cometer um assassinato. Eu era muito nova para ir a Azkaban.

Andei pelos corredores de Hogwarts tentando esfriar minha cabeça. Hoje teríamos aula de Transfiguração juntamente á Corvinal, Voo com Sonserina e Astronomia com Lufa-Lufa. Essa semana só era para ocupar nosso tempo, semana que vem só teríamos duas aulas por dia, e na Sexta escolheríamos uma aula opcional para cursar.Hoje era Quinta-feira (é, as aulas começaram na quarta-feira, estranho não é? Mas é Hogwarts!).

Caminhava em direção à sala de Transfiguração, cega de raiva, quando alguém chegou do meu lado e me puxara pela mão, assim que percebi que era James, semicerrei os olhos, o avaliando. O que é que esse garoto ainda queria de mim?

— Er... Domi? – James parecia nervoso, mas ignorei.

— O QUE VOCÊ QUER, GAROTO? VOCÊ JÁ ME FEZ PASSAR VERGONHA NA FRENTE DE TODOS, O QUE AINDA QUER DE MIM? – Berrei em sua direção.

— NÃO GRITE COMIGO, SUA ORANGUTANGA! – Ele berrou de volta.

— ME CHAME DISSO OUTRA VEZ E EU ACABO COM SUA RAÇA! – Eu iria matá-lo se ele ousasse continuar com aquele joguinho barato de me irritar.

— O-RAN-GU-TAN-GA! – Disse pausadamente me fitando de forma curiosa como se avaliasse a forma que eu escolheria para matá-lo.

Explodi no mesmo segundo e voei em cima dele, dando tapas em seus ombros enquanto ele gemia de dor. De repente, o Potter me pegou desprevenida, me virando agilmente e me empurrando na direção da parede. – Sabe, por que você é tão cabeça dura? – Perguntou segurando minhas mãos.

— Por que... – Não tive tempo de terminar, uma voz feminina me interrompeu.

— Vocês poderiam simplesmente entrar na sala e calarem as bocas? Dá para ouvir os gritos de lá de dentro. - Minerva McGonagall parecia brava e aquela era a hora exata para não aborrecê-la ainda mais.

Abaixamos as cabeças e entramos na sala, em silêncio, todos nos encaravam e vi Lílian, Sara e Rose nos fitando de forma curiosa. (Tínhamos aula com o 6º ano pela falta de alguns professores e porque as matérias preparavam as duas turmas para os exames).

Assistimos à aula um longe do outro, não queria chegar perto do Sirius, muito menos pensar nele, mas era quase impossível, não sabia o que estava acontecendo comigo, mas me permitira pensar nisso quando estivesse longe dele.

Depois da aula, fomos para a de voo com a Sonserina, James se aproximou de mim de novo e me olhou como se quisesse dizer mais alguma coisa, mas montou em sua vassoura, levantando voo de forma desajeitada e se afastando.

A professora deixou que nós voássemos livremente, pois era o primeiro dia de aula dela. Scorpius quase derrubou Sirius da vassoura porque ele não sabia voar tão bem assim (um Potter que não sabia voar? É porque Alvo gostava mais de Quadribol, James não era muito fado esporte).

Levantei voo e fiquei observando Rose tentando subir com sua vassoura, ela tinha medo de altura, mas ficou a poucos centímetros do chão, Scorpius foi ajudá-la, o loiro até que era fofo, exceto pelo fato dele estar dormindo com qualquer uma por aí.

Desci da vassoura quando a aula terminou e fomos almoçar, James sentou perto de mim na mesa, novamente ele parecia querer me dizer algo, mas ficou em silêncio, por pouco tempo, é lógico, o que era típico dele.

— Ainda não respondeu minha pergunta. Por que você é assim? – Perguntou confuso.

— Assim como? – Todos olhavam pra mim, as meninas pareciam lembrar-se do que James falou de manhã, e eu fiquei levemente corada (é... Os Weasley geralmente ficam corados por tudo).

— Tão brava, e às vezes ignorante. - Falou calmamente.

— SEU ESTÚPIDO, COMO OUSA DIZER QUE SOU IGNORANTE? – Perguntei berrando.

— Tá vendo! – Ele disse sorrindo vitorioso.

Calei minha boca e olhei para todos que riam abafadamente. Ignorando aquele surto meu, comemos entre conversas bobas e até tínhamos um tempo à tarde, para que depois, á noite, seguíssemos para a aula de Astronomia.

Fui para o salão Comunal com o Potter me seguindo.

— Não tem nada melhor para fazer em vez de ficar me seguindo? – Questionei, irritada.

— Ahh! Quem disse que eu estava te seguindo? – Ele tinha um sorrisinho largo no rosto.

— Você vai pra todo canto que ela vai! - Afirmou Rose irritada com a barulheira que estávamos fazendo e não a deixando se concentrar em seu livro, que por sinal, era enorme.

— Então vou arrumar alguém melhor do que essa ORANGUTANGA! – Ele disse com um sorriso debochado no rosto, mas no fundo pareceu um pouco desanimado, e assim sumiu da minha vista.

Fiquei conversando com Hugo e Rose (quer dizer, ela queria ler e eu puxava conversa mesmo sabendo que estava a irritando), mais tarde, já de noite, antes do jantar, fomos ter aula de astronomia. Chegando lá, a professora Sinistra deixou que nós olhássemos algumas estrelas com o telescópio, a aula era com a Lufa-Lufa, James me observava de longe, mas eu desviava o olhar toda vez que o via me encarando. Aquele menino estava começando a ficar insuportável!

Vi quando Sam aproximou-se de Hugo e eles começaram a conversar.

— Essa estrela é a número 40 e se chama Atria, e ela é a alfa, o quer dizer que é classificada como 1º em sua identificação, é a que eu acho a mais linda! – Disse Hugo e Sam sorriu um pouco corada.

— Não entendo tanto de estrelas, mas sei que a Sírius é a mais brilhante no céu noturno, ela lembra um pouco do seu cabelo, vou te chamar de a Sírius. – Disse ela deixando Hugo ainda mais corado do que o normal.

Que cena mais bonita, eles são tão fofos juntos!

— Então eu vou te chamar de Atria! – Ele sorriu e eu também, até que alguém segurou meu ombro conseguindo desviar minha atenção da conversa do possível casal, percebi ser Rose.

— Desde quando você gosta de ouvir a conversa dos outros, Domi? – Perguntou provocativa.

— Desde que Hugo e Sam ficam fofos juntos. – Respondi cordialmente e ela assentiu em concordância.

Após terminamos a aula, fui jantar ao lado de Rose, fofocando com ela sobre Hugo e Sam. Todo jantar ocorreu normalmente, fomos para os dormitórios em seguida e...

— Eu não consigo mais segurar. É verdade que você quase beijou o James? - Começou Sara como se tivesse se esforçado o dia todo para tal.

— Não, ele que ia me beijar! – Protestei.

— Hm! Então você gosta do meu maninho? – Perguntou Lílian.

— NÃO! CLARO QUE NÃO! – Berrei em protesto.

— Sei! – Sara não parecia acreditar em mim. Que absurdo!

Após responder as perguntas das meninas, elas finalmente se conformaram e todas foram dormir encerrando a conversa.

E eu fiquei pensando mais uma vez em como me senti quando o James quase me beijou e, meio a contragosto, adormeci com esse pensamento.