Hugo

Despertei-me e sentei na cama olhando pra os meninos que já estavam acordados, Alvo, John e até Tiago estavam prontos, menos Scorpius e eu é claro. Tomei banho rapidamente e vesti minhas roupas, passei o perfume que Sam adorava, mas que eu só usava em dias de festas, apesar de hoje ser 13 de fevereiro, uma terça-feira e não ter nenhum feriado ou algo do tipo fiquei com vontade de usá-lo. Adorava ver a cara da minha morena, quando me cheirava e dizia ao mesmo tempo: “Eu adoro esse perfume”. Sam e eu estávamos há algum tempo já juntos e antes que perguntem, não nós não transamos, queria que as coisas fossem devagar, qual é? Eu sou virgem e a Sam também e eu nem sei por onde se começa isso, então melhor deixar esse papo quieto, apesar de que às vezes passávamos um pouco do limite. Trocávamos beijos com fúria, e de vez em quando nos pegávamos em algum corredor vazio, claro isso não acontecia sempre e nem era em todo lugar, até porque Sam era uma moça de respeito, mas nada a mais que isso.

– Bom dia pessoal! – Falei coçando os olhos ainda com sono, depois de sair do banheiro, Scorpius tinha entrado antes de mim por isso já estava vestido e com um livro na mão deitado na cama de uns tempos pra cá, ele estava bem estranho, tipo ele tava agindo como a Rose.

– Desde quando você usa óculos? – Falei apontando para o rosto de Scorpius.

– São óculos de leitura, não está vendo estou lendo. – Respondeu simples assim.

– Você não vai para o Salão? – Perguntou John.

– Não, prefiro ficar aqui lendo e estou sem fome! – Falou Scorpius.

– Nunca vi o Scorpius assim. – Disse Tiago.

– Eu já... – Falou Alvo. – Isso foi há tanto tempo, acho que no primeiro ano em Hogwarts, quando fomos para a Sonserina, ele lia e estudava sempre que podia, até... – Deu uma pausa, e todos já estavam curiosos. – Até as garotas notarem que ele era filho de Draco Malfoy e eu de Harry Potter, bom foi ai que ele mudou, mas eu não por isso nem sou tão notado quando ele, mas já me acostumei. Scorpius mudou completamente, largou os óculos que usava, e as manias de ser totalmente irritante igual a Rose, vocês não davam tanta importância pra ele, até ele se tornar o maior pegador de Hogwarts e...

– Se vocês não perceberam eu ainda estou aqui... – Falou Scorpius erguendo a sobrancelha, era uma mania dos Malfoy’s. - Agora vão curtir suas namoradas e me deixem em paz!

– Que mau humor cara! – Falou Tiago nos empurrando pra porta e fechando a mesma, deixando Scorpius lá dentro. Seguimos para o Salão, falando ainda do mau humor do nosso amigo, e como isso poderia ter haver com Rose, pois eles haviam se beijado e Scorpius ficou muito estranho depois disso.

– Bom dia Nick! – Falou Tiago dando um beijo em Domi e se sentando perto dela, pude ver os meninos fazerem o mesmo com suas namoradas, mas Sam não estava ali.

– Onde está Sam? – Perguntei curioso.

– Ela estava dormindo quando saímos de lá, como era cedo a deixamos dormindo, e pensando bem ela está bem atrasada por que até o Scorpius já chegou. – Falou Domi, apontando para Scorp na porta do Salão.

– Então vou acordar ela. – Falei dando de ombros.

– Cara ele vai ao quarto da sua irmã e você não fica com ciúmes? – Falou Scorpius agora mais próximo.

– Não, o Hugo não faz perigo se depender dele minha irmã ainda se casa virgem. – Escutei John falar e todos da mesa rirem. Dirigi-me ao Salão da Grifinória, mas no caminho fui interrompido.

– Oi Huguinho não queria ficar um pouco conosco? – Falou Emmanuelle, junto á Lívia e Larisse, agora elas estavam em minha frente, e Wilson passava as mãos em meu peito ainda coberto pelo uniforme.

– Não eu tenho que encontrar Sam. – Falei tentando dar mais um passo.

– Nossa companhia é bem melhor do que a da Longbottom. – Disse Lívia, agora chegando mais perto do meu rosto, percebi o que elas queriam, Lívia estava a um centímetro de me beijar, eu não queria beijá-la então a afastei e Wilson também.

– Não há companhia melhor do que a da Sam. – Falei e sai de lá as deixando no corredor pasmas, só porque agora de repente eu posso ter ficado interessante porque arranjei uma namorada elas me notaram. Cheguei ao quarto de Sam, bati três vezes na porta mais ninguém ouviu, um pouco receoso resolvi entrar, e sem querer a porta bateu em alguma coisa fazendo um estrondo, depois de fechar a porta pude ver Sam caída no chão, não demorei nada pra ir socorrê-la.

– Sam me desculpe eu só... ÃN... – Não consegui terminar a frase só então fui perceber em como Sam estava vestida, ela usava uma lingerie roxa com renda. Tenho certeza que minha boca deve ter caído no chão, como ela estava linda, suas peças intimas caiam perfeitamente bem em seu corpo, percebi que ela devia estar com vergonha então me virei pra que ela pudesse se trocar.

– Hugo, por favor, você é meu namorado... E... Não precisa ficar envergonhado porque me viu assim... Só que claro eu não esperava ninguém aqui então. – Disse ela, me virei e a vi de costas vestindo a roupa, pude observar sua belíssima bunda enquanto Sam vestia a calça. Senti meu corpo estremecer um pouco, um calafrio passou por todo meu corpo, olhei um pouco pra baixo, notei um volume em minha região intima por debaixo da calça. Olhei pra cima novamente e Sam encarava meus olhos com curiosidade, UFA ela não tinha percebido, tentei pensar em outra coisa, mas a lindíssima visão que acabara de ver não saía da minha cabeça.

– Você nem me deu um beijo! – Falou ela já vestida aproximando-se de mim, senti seus lábios de encontro com o meu, no começo era só um selinho, mas foi se tornando um beijo, ela chegou mais perto encostando nossos corpos e ai já viu a merda tava feita.

– Hugo o que é isso? – Falou Sam desgrudando nossos corpos, me olhando incrédula, rapidamente pus a mão na frente da calça e fiquei muito nervoso.

– Sam... Eu... AH... Me... Desculpe... Te vejo na aula! – Gaguejei e sai correndo do quarto, direto para o meu dormitório, devo ter deixado Sam confusa, mas não podia ficar mais lá, que vergonha meu Merlin. Tomei um banho frio e vesti o uniforme tinha que ir pra aula de Transfiguração, pois já havia perdido a aula de História da magia, e também o almoço. Como deveria encarar Sam depois daquilo, tudo bem é só agir naturalmente, fui para a aula de Transfiguração e vi Sam fazendo sinal para que me sentasse ao seu lado. Diretora Minerva ensinava como transformar objetos pequenos em objetos grandes e inesperados, mas eu ainda estava sem graça pelo que tinha acontecido e Sam havia percebido isso, pois meu rosto devia estar muito vermelho mais que o normal.

– Hugo sobre o que aconteceu... Relaxa tá... Você é meu namorado... E às vezes essas coisas acontecem, tá certo? – Falou ela, não tive tempo de responder.

– Sra. Longbottom, mesmo que já esteja no fim da aula, não autorizo conversas paralelas, então venha aqui pra frente e mostre-nos que estava prestando atenção... Transforme essa xícara em algum objeto grande. – Falou Minerva, fiquei mais vermelho, Sam levantou-se e foi até o meio da sala, pegou a varinha e lançou um feitiço mudo, a xícara que estava no chão, havia se transformado em uma cama grande e espaçosa, logo Sam fez com que a xícara voltasse ao normal. Minerva fez sinal para todos que já estavam dispensados e deu a xícara a Sam.

– Me encontre na Torre de Astronomia depois do jantar. – Falou Sam, assenti e ela seguiu para algum lugar, acho que ela queria fazer alguma coisa sozinha então não a detive, fui para o campo de Quadribol, talvez pudesse voar um pouco de vassoura.

Sam

– Eu não sei Sara, nem sei por que chamei ele pra Torre de Astronomia. – Falei depois de contar tudo para ela, um pouco envergonhada ainda mais contei.

– Sabe Sam, você conquistou Hugo por ser a garota vaidosa e que chama atenção por onde passa, sei lá use isso ao seu favor. Hugo sempre foi muito banana quando o assunto são meninas, então se depender dele vocês nunca vão dar o próximo passo você sabe né? – Disse Sara depois de ter contado a ela que nossa relação nunca progredia, apesar de eu querer muito, mas Hugo como sempre nunca tomava iniciativa. Assenti e fomos jantar, depois encontraria Hugo na Torre de Astronomia.

Hugo

Encontrei Sam na torre de Astronomia, tinha uma placa nas escadas de Proibido Ultrapassar. Ignorei a placa e fechei a porta, a vi perto da pequena sacada da Torre, ela usava um mini short desfiado e uma blusa preta regata, enfim ela estava linda como sempre.

– Ah Sam... O que era aquela placa lá embaixo... Você que colocou? – Aproximei dela e ela se virou, observei no meio da torre uma xícara, mas ignorei, aqueles olhos me fitavam.

– É só que eu queria ficar a sós com você! – Falou abrindo um sorriso lindo retribui.

– Ah! Legal e o que quer fazer?

– Bom eu pensei em te dar muitos beijinhos, que tal? – Perguntou chegando mais próximo, pude sentir seu hálito quente perto da minha boca.

– Isso seria ótimo! – Abri um sorriso, e ela começou um beijo calmo, nossas línguas se cruzavam dentro de nossas bocas, ela mordia meu lábio inferior, e eu gostava. O beijo foi se intensificando, Sam distribui leves beijos em meu pescoço e me encostou à parede, eu passava delicadamente as mãos em sua coxa, senti meu amigo despertar do sono, mas já? Fiquei desconfortável por isso acontecer novamente, então separei nossos corpos e a fitei.

– Me desculpe! – Ofegava sentindo falta de ar, pude perceber que ela também.

– Quando vai aprender a parar de pedir desculpas? Eu já disse que não tem problema. – Falou dando de ombros e se aproximando de mim novamente, ela colou nossos lábios e passou a mão por dentro da minha blusa, a levantando me fazendo ficar sem camisa, Sam me olhou com desejo, aposto que minha cara era igual, nunca a vi assim tão provocante. Ela pegou sua varinha e se virou para xícara transformando a mesma na enorme cama, igual como fez na sala de aula, foi só então que percebi o que ela queria, e não iria fazer isso, me faltava coragem.

– Sam... Não podemos fazer isso...

– Por quê? Você não quer? – Falou desapontada.

– Não eu quero muito... É só que... Eu não tenho coragem, sei lá só fico nervoso. – Falei preocupado, ela abriu um sorriso ao ouvir “eu quero muito”.

– Hugo eu também estou nervosa e com certo medo, mas eu já sei que te amo o que mais preciso saber pra que possamos fazer isso? – Se aproximou novamente.

– É só que eu não sei o que fazer... – Fui interrompido por ela.

– Eu também não mais juntos agente dá um jeito certo? Agora apenas relaxe! – Me beijou com fúria, retribui, ela estava certa, eu estava sendo um covarde. Resolvi ser impulsivo, com Sam sempre agia por impulso. Ela se deitou por cima de mim na cama tirando sua blusa, a acompanhei tirando minha calça ficando só de cueca Box amarela. Sam tirou seu short, me dando novamente a bela visão que vi de manhã, ela usava uma lingerie preta dessa vez o que deixava seu corpo mais acentuado, ainda estávamos na cama, ela por cima de mim.

– Você fica ainda mais linda assim! – Falei agora admirando seus seios fartos, ela olhava pra meu peitoral.

– Você que é lindo, sempre tive vontade de fazer isso. – Falou acariciando meu peito, me fazendo sentir um arrepio por todo meu corpo, meu amigo já estava acordado novamente, e ela sentiu isso, a joguei para o lado ficando por cima dessa vez. Fiquei meio atrapalhado, e Sam percebendo isso me deu um beijo calmo, tentei tirar seu sutiã, mas como sempre eu nunca consigo fazer alguma coisa direito. Ela soltou um riso abafado.

– Assim Hugo! – Pegou minhas mãos e as levou para trás das suas costas até o fecho do sutiã, com um pouco de habilidade que me restava eu abri o mesmo. Pela primeira vez ela ficou envergonhada, o desejo de tê-la comigo fez meu corpo delirar e soltei um gemido, tirei minha cueca Box, deixando meu amigo livre, a beijei fazendo o tempo parar. Não desejava mais nada além de tê-la naquele momento, tirei sua calcinha ainda a beijando, fui descendo minha mão devagar até chegar a suas coxas a fazendo se arrepiar a cada toque meu, apertei devagar sua coxa direita, a fazendo soltar um gemido.

– Hugo eu te amo! – Sussurrou em meu ouvido, fazendo meu corpo tremer, agora eu colava nossas intimidades, fazendo Sam ficar sentada com as pernas em volta da minha cintura num um giro habilidoso, a sentindo, o medo por não saber o que fazer tinha sumido.

– Eu também te amo mais que tudo! – Sussurrei de volta, seu corpo estremeceu, deitei na cama deixando Sam ainda por cima, ela passava sua mão direita eu meu cabelo, o bagunçando e sua mão esquerda alisava meu peito. Girei-a novamente, ficando por cima. Nossas intimidades ainda coladas, enquanto eu fazia movimentos ainda a sentindo, mas aquilo não era o suficiente, ela me deu um selinho ou dois, e devagar eu a penetrei. Senti-a se mexer com o desconforto, então comecei a beijar seu pescoço e depois voltei para seus lábios, os mordendo assim como ela fazia comigo.

– Hugo... ÃN... Continua... ÃN! – Falava entre pausas, não esperei mais e comecei a fazer os movimentos, pra frente pra trás, foram ficando mais fortes, ouvia Sam gemer junto comigo, os movimentos continuaram, ainda nos tornando apenas um. Sentia uma forte onda de prazer atacar meu corpo, me sentia feliz, logo não aguentei mais o êxtase chegou para ambos, e caímos cansados naquela cama um do lado do outro. Tiramos um breve cochilo ainda juntos, Sam descansava sua cabeça em meu peito, eu estava tão feliz, tivemos nossa primeira noite juntos, era tudo tão mágico. Vi Sam abrir os olhos me lançando um sorriso agradável. De repente lembrei-me de algo que me fez cair da cama com minha agitação. Levantei da mesma vendo Sam me encarar curiosa.

– Sam, nós não usamos... Você sabe... Camisinha! – Falei nervoso. Ela riu.

– Calma Hugo, Sara me deu um remedinho caso isso acontecesse, eu tomo amanhã não se preocupe. A propósito que horas são? – Relaxei meus músculos que ficaram de uma hora pra outra, tensos. Olhei meu relógio.

– São 10h45minh da noite, daqui a quinze minutos é hora do toque de recolher, precisamos nos apressar. – Falei pegando minhas roupas no chão. – Eu queria ficar mais tempo com você. – Acho que tirei as palavras da boca de Sam.

– Eu também, mas... Precisamos ir! – Falou também pegando sua roupa no chão me dando outra visão do seu lindo corpo. Percebendo meu olhar de desejo, Sam pareceu se incomodar.

– Dá pra parar de ficar me olhando, me deixa nervosa! – Falou ela me fazendo rir e ficar vermelho ao mesmo tempo, depois de vestidos, Sam transformou a cama em xícara novamente e seguimos pelos corredores, até chegar à escada dos dormitórios.

– Adorei nossa primeira noite, apesar de não passarmos a noite toda. – Falou me fazendo sorrir.

– Eu também linda. O bom é que ninguém vai desconfiar só a Sara! – Falei dando de ombros, ela me deu um beijo apaixonado, sua língua percorria todas as áreas da minha boca, como se conhecesse o terreno e ela conhecia, minha mão foi automaticamente pela sua cintura, ela separou nossos lábios, me dando um ultimo selinho e se distanciando, pude ouvir quando ela sussurrou uma boa noite e te amo, antes que pudesse responder ela sumiu da minha vista. Entrei no quarto, Scorpius lia, aquilo já tava ficando chato, Tiago, Alvo e John conversavam sobre suas namoradas, tomei banho e me deitei, como havia imaginado ninguém desconfiara, nem com meu sorriso permanente que ia de orelha a orelha, adormeci e sonhei com Sam é claro.