LEIAM POR FAVOR AS NOTAS INICIAIS É IMPORTANTE!" :D

Tiago

Dia 8 de dezembro aqui estou eu, no topo de Hogwarts onde todos os outros meninos gostariam de estar, simplesmente na cama com duas mulheres. Vocês se perguntam como ninguém nunca vê essas coisas que o povo fica fazendo no dormitório de outras pessoas, mas eu respondo, é tudo secretamente, até as meninas que dormimos não falam nem abrem a boca a não ser pra se gabarem que dormiram com ninguém menos que Tiago Sirius Potter. Eu estava no Salão Comunal da Sonserina ontem à noite (você pode entrar no Salão de outras casas, principalmente se lhe convidarem, depois eles mudam a senha pra que ninguém mais entre). Ontem havia acontecido uma festinha, como era sábado e os professores só faziam ronda pelos corredores e não nos dormitórios, eu tinha só dormido com as meninas, minha recompensa por ser o campeão de quem bebia mais hidromel ontem a noite viria pela manhã. Acordei e levantei da cama de casal, que foi colocada ali ontem à noite pra que e minhas duas gatas dormissem bem (claro através de magia).

– Bom dia meninas que tal tomarmos banho? – Falei malicioso elas entenderam.

– Lívia vai lá com o Tiago eu vou preparar uma dose de rum de Groselha Vermelha. – Disse Emmanuelle, Lívia entendeu o recado e fomos para o banho, estava com uma dor de cabeça devido à ressaca, mas mesmo assim não iria deixar de ficar com as duas. Lívia e eu entramos no banho, sua pele branca despida estava linda. Entramos os dois na banheira, uma série de beijos começou, da parte dela, eu ficaria imóvel testando até onde ela iria, sua boca foi traçando beijos por meu pescoço, e foi descendo até chegar ao meu peitoral despido, onde colocou suas mãos sobre ele e se sentou no meu colo, ambos nus. Começamos os movimentos de vai e vem vindos mais da parte de Lívia, relaxei minha cabeça pra trás só sentindo cada vez mais meu amiguinho dentro de Roston, como ela era gostosa. Chegamos ao prazer de forma desconforme ela primeiro e depois eu. Roston saiu da banheira me dando uma bela visão da sua bunda, agora já me animando um pouco, saí da banheira, enxuguei-me e sai de lá totalmente pelado. Lívia já havia saído do quarto. Emmanuelle me esperava usando apenas sua lingerie fio-dental preta e muito provocante, eu estava cansado mais vendo aquela cena, meu amiguinho pensou antes de mim já se animando. Eu gostava quando as mulheres com quem eu transava ficavam por cima é claro, adoro que elas dominassem, não sentia nenhum desejo de domina-las, até agora nenhuma mulher com quem eu fiz sexo foi dominada pelo Tiagão aqui. Cheguei mais perto de Emmanuelle, ela segurava um copo com rum de Groselha Vermelha, não era o meu preferido mais eu aceitava. Logo ela me empurrou na cama, subindo em cima de mim, a fazendo gemer, fez com que eu a penetrasse de imediato logo depois que tirei sua roupa e de vez em quando soltava palavras como:

– Nossa! Você é quente. Vem... Tiago. Vem... Ai... Ui. – Era automático, não tinha sentimentos em nenhuma dessas transas, apenas desejo, luxúria e apenas isso. Depois que Wilson já havia ficado muito por cima, a girei e fiquei por cima (eu sei eu havia dito que nunca ficava por cima, ai você me pergunta “E se você ficasse com alguma virgem, ela não iria querer dominar, porque não sabia tanto do assunto?” Simplesmente eu não ficava com virgens, nunca, até quando eu perdi minha virgindade, a garota já tinha experiência e ficou por cima como sempre). Wilson pensou que o vai e vem iria começar novamente, mas eu estava farto dela, sua voz irritante conseguia fazer com que meus ouvidos sentissem vontade de explodir, apenas quando ela falava um “oi”. Depois que a girei, ela me olhou com desejo, mas sai dali indo para o chuveiro e vi ela vindo atrás de mim. Você me pergunta o que deve ter acontecido, mas é simples e confuso. Uma pessoa havia entrado em minha mente, sem que eu quisesse, Dominique Weasley, porque essa garota não saía da minha cabeça, desde que nos beijamos, ou ela me beijou sem ter nem sabido o porquê daquilo? Não conseguia pensar em outras coisas, e isso me incomodava, então resolvi sair dali, antes que fizesse um papel de otário. De otário, como assim Tiago? Você me pergunta! Simples, se eu pensasse em outra coisa a não ser o que estava fazendo, com toda certeza eu faria mal feito, e imagina só se a maior vadia de Hogwarts saísse contado isso por ai? Mancharia a minha reputação. Comecei a tomar banho ainda com Emmanuelle ali parada na minha frente nua, com uma cara não muito boa por eu não ter terminado o trabalho.

– Como você pode sair assim, porque você saiu de lá? – Perguntou agora de braços cruzados, eu não poderia dizer a ninguém que estava pensando na Domi, nem eu sabia o porquê de eu ter pensando nela, então resolvi baixar o vovozinho James arrogante.

–Me deixe em paz Wilson, eu vou embora e não lhe devo satisfação do que eu faço. – Tentava mentir friamente, agora fechei os olhos e encostei minha cabeça na parede ainda debaixo do chuveiro. Senti o toque de outra pele perto do meu, encostado nossas intimidades, Caraca que garota insistente. Eu não a queria mais perto de mim, mas fazer o que? Eu estava em seu dormitório e me arrependia por isso.

– Me deixe Wilson, vamos desencoste. – Peguei seu braço com força e a empurrei devagar, sai do chuveiro me enrolando na toalha. Saindo daquele banheiro e indo para o quarto, peguei minhas roupas no chão e comecei a vestir a cueca, Emmanuelle me seguiu ainda pelada. Como ela era fútil, qualquer garota já teria vestido a roupa.

– O que pensa que eu sou pra poder chegar aqui me levar pra cama sair assim sem me dar explicação? – Falou ela dura. Como essa garota tinha coragem de ainda querer cobrar explicações se ela mesma se tratava como lixo, passando de mão em mão, ela era mais rodada do que pião em mão de criança que nunca viu.

– O que eu penso que você é?... – Falei irritado, já de calça. Ela assentiu como se esperasse algo bom de mim, algo que não viria. – Que você é uma vagabunda como todos acham que você é e eu não devo a mínima satisfação a você, já que não temos nada, foi um erro eu ter vindo aqui, agora me deixe em paz Wilson. – Falei dando as costas e saindo de lá sem camisa mesmo, atravessei a porta do seu Salão Comunal e sai pelos corredores olhando pra trás, quando esbarro sem querer em nada mais nada menos que Dominique Weasley o que ela fazia por aqui? Já que era o corredor das masmorras, onde só o povo da Sonserina frequentava. Com o esbarrão eu cai em cima dela, fazendo com que as poucas pessoas que estavam ali começassem a fofocar. Como eu estava sem camisa, vi de leve Domi olhando para meu peitoral, que eu trabalhava muito pra continuar assim, dei um sorriso de leve. Até que uma voz no final do corredor fez com que ela me empurrasse de cima dela, levantando e desamassando sua roupa, que por sinal tava bem curta, ela usava um short jeans desfiado, um all star e uma blusa branca fina. Levantei-me depois que Domi me empurrou para o lado, e logo reconheci a voz irritante, era de Jeremy Zabine, idiota que estava saindo com Domi.

– O que fazia em cima dela Potter? – Perguntou Zabine sério.

– Não é da sua conta Zabine. – Falei agora encarando Domi.

– Não é da conta dele, mas é da minha, não pode sair esbarrando nas pessoas quase despido Potter. – Falou Domi agora olhando nos meus olhos, como sempre durona.

– Digo o mesmo. Não acha que essa roupa ta muita curta não? – Disse agora olhando para seu short provocador, era um short normal, mas pra mim causava choques em todo meu corpo.

– Pra mim está bom. – Falou Jeremy agora secando a Domi, que nem percebia ainda olhando para meus olhos, AH eu ia matar esse garoto.

– Ninguém pediu sua opinião Zabine, saía do meu caminho e da Srta. Weasley. – Falei agora puxando Domi pelo braço.

– Me solte Potter! Posso ficar com quem quiser... Vamos Jeremy, me mostre sua coleção de livros. – Falou Domi se soltando dos meus braços, e indo em direção ao Zabine detestável. Às vezes eu admirava a ousadia que Dominique tinha de me enfrentar, era raro que alguém me tratasse assim, não às mulheres pelo menos. E era isso que eu admirava de mais nela, AAA PELO AMOR DE MERLIN ESSA GAROTA DE NOVO EM MINHA CABEÇA! Fui para o Salão Principal, chegando lá avistei Sara e Alvo, Sam e Hugo, Scorpius, Lílian e John que namoravam escondidos, pensando que ninguém desconfiava, mas todos já sabiam, por incrível que pareça, Alvo e eu não fizemos nada para atrapalhar já que papai odiava Lílian perto de outro garoto afinal ela era sua única filha. E todos os meninos que chegavam perto dela nunca a pediam pra namorar graças a Alvo e eu, ou só a mim que batia em todos eles pra ficar longe da minha irmã, como meu pai havia mandado não desse jeito: “Tiago bata em todos os meninos que se aproximarem de sua irmã”, mas eu gostava de improvisar. Sentei sem dizer nada, ainda estava cofuso sobre o quanto aquela garota me irritava com aquele idiota, foi ouvido um barulho de coruja no Salão e logo um pequeno cartão vermelho chegou ao local onde Lílian se sentava.

– Pessoal a Potter recebeu um berrador! – Foi ouvida uma voz de algum menino de uma casa.

– Abre logo Lílian, eu ignorei o que minha mãe mandou e fiquei de castigo. – Falou outro garoto de outra mesa, Lílian abriu o cartão com cuidado, logo uma voz brava ecoa pelo Salão, era de Harry.

– LILIAN LUNA POTTER, COMO OUSA ESTAR NAMORANDO? PENSA QUE EU NÃO SEI ? HOGWARTS TEM PAREDES E PAREDES TEM OUVIDOS E BOCAS E FIQUEI SABENDO POR UM QUALQUER? SABE QUE ODEIO SABER AS NOTICIAS POR OUTRAS PESSOAS. ENTÃO TOME MUITO CUIDADO NAMORADO DA LILIAN PORQUE VOCÊ VIRÁ PASSAR O NATAL CONOSCO E QUANDO VIM, IREI EXAMINA-LO E VEREI SE DEIXO QUE NAMORE MINHA FILHA. E É MELHOR QUE ESTEJA BEM PREPARADO PORQUE NÃO GOSTO DE MARMANJOS ENCOSTANDOS NA MINHA PEQUENA! ESTÁ AVISADO SE PREPARE, POIS O ELEITO, O HOMEM QUE MATOU VOCÊ-SABE-QUEM ESTÁ FURIOSO COM A SENHORITA LUNA E O SENHOR NÃO SEI O QUE. ADEUS. – Gritou o cartão de uma vez só, e depois se rasgou eu ri da expressão de John completamente assustado com a fera que virava meu pai quando estava com ciúmes, um ser totalmente poderoso, capaz de deixar de ser humilde e citar todas as suas glorias só pra meter medo na pessoa que deseja, esse era o Harry com extremo ciúme e olha que isso só acontecia quando alguém chegava perto da minha mãe. Todos estavam assustados, depois rimos, Lílian deu um beijo em John já que estava esclarecida pra toda Hogwarts que eles namoravam, as pessoas riam da cena que havia acontecido e eu não podia perder a piada.

– Ei pode soltar ela Longbottom, não ouviu o sogrão assustador... Não gosto de marmanjos encostando na minha pequena! – Falei pomposo imitando a voz do meu pai, todos riram, Lílian deu língua pra mim e John ficou assustado ao lembrar-se das palavras de Harry. Sai de lá antes que eu ficasse louco, as meninas do corredor me davam risinhos e apontavam pra mim que ainda estava sem camisa (NOSSA PERDI A NOÇÃO DO TEMPO QUANTO TEMPO FIQUEI NO SALÃO SEM CAMISA? E PORQUE NINGUEM ME AVISOU?), vesti a mesma e segui para um lugar que não pensaria nunca em ir, eu só podia estar doente, a Biblioteca. Estava sem rumo e lá era o melhor lugar pra pensar, encontrei adivinhe quem? Minha prima louca que vive na biblioteca até nos dias de domingo, mas eu nem poderia dizer nada eu estava lá também.

– O que está fazendo aqui primo? Deve estar perdido já que nunca entrou em uma biblioteca? Sabe o que quer dizer essa palavra Tiago? – Perguntou sorrindo debochada, HAHAHA adorei a piada.

– Nem eu sei. E Sem piadas Rose. Indica-me algum livro? – Perguntei dando de ombros.

– Vem me segui! – Falou puxando minha mão. Dei de caras com uma estante de livros velhos que eu não tinha a menor intenção de ler, realmente não fazia sentido eu estar ali. Rose abriu um livro enorme e me sentou na mesa ao seu lado, reconheci as palavras do livro: Nicolau Flamel e a Pedra Filosofal. Meu pai adorava a história sobre essa pedra, sendo ela uma de suas aventuras, da qual ele nos contava tudo, era como se estivéssemos lá de tanta descrição que ele dava.

– Isso me lembra duma história... - Falei sorrindo, Rose fez o mesmo. – Rose você sabe onde está é o lugar que Harry encontrou a pedra? – Perguntei já sabendo que ela sabia, ela sabe tudo ué.

– Claro que sim por quê? – Falou dando de ombros.

– Que tal a gente ir lá? – Perguntei com um sorriso maroto, ela devolveu com um simples sorriso e me guiou pela biblioteca, saímos dali e fomos para o Terceiro Andar, que era proibido apesar de não conter nada nos dias de hoje segundo meu pai. Avançamos para uma porta, Rose pronunciou ALOHOMORA e a porta se destrancou, abrimos e onde um dia havia um cão de três cabeças, agora era só uma sala vazia com um alçapão. Rose me puxou para o alçapão e descemos as escadas escuras, meu pai havia dito que lá havia a planta Vesgo do Diabo da qual Nevill mostrou na aula de Herbologia, Rose murmurou LUMUS e com sua varinha iluminou o grande espaço vazio que ali havia, menos por conta de um espelho velho. Chegamos próximo ao mesmo e Rose ficou surpresa, não sabia o porquê.

– Tiago... Esse é o... É o... Espelho de Ojesed. – Falou e revirei os olhos quer que tinha um espelho velho, no meio de uma sala que eu pensava estar cheio de segredos? Mas me dei conta do que Rose havia notado, o nome ecoo em minha mente, esse espelho já fez parte de uma das histórias do meu pai. O espelho de Ojesed, meu pai já havia ficado de frente pra ele. Uma coisa que todos nós nunca se cansávamos era das historia do trio de ouro, nesse quesito eu era bastante sagaz sobre qualquer coisa que foi do passado de meu pai, e acho que Rose sentia o mesmo. Segundo meu pai, esse espelho, mostrava seu mais profundo desejo, um desejo guardado bem no fundo de seu coração, meu pai havia visto meus avós ao olhar para o espelho, Rose estava acho que com medo do que viria, e antes que ela se pusesse na frente do espelho eu a empurrei de leve me colocando na frente, como sempre egoísta.

– É Tiago melhor ir você na frente. – Falou ela irônica, já que eu havia lhe empurrado. No começo só via meu reflexo e o de Rose no espelho, mas me concentrei e vi uma coisa realmente curiosa, uma figura loira e um pouco de idade ao meu lado, e eu também estava velho, mas eu não conseguia definir quem é a figura ao meu lado, Rose quebrou o silêncio que ali estava e desmanchei a cara de bocó que eu tava fazendo.

– O que você viu Tiago? Parece espantado! – Falou me fazendo virar pra ela, dando de costas pra o espelho.

– Eu vi a Tia Fleur. – Dei de ombros, Rose me olhou cofusa.

– Como? – Perguntei espantada.

– Sei lá, eu me vi velho com a tia Fleur a meu lado, esse espelho deve estar quebrado. Como meu maior desejo reprimido no coração, é ficar com a Tia Fleur? Ela é bonita e tal mais não dá pra mim. – Falei dando de ombros e rindo com a hipótese de um dia ficar com Tia Fleur que ridículo! Rose ainda me fitava surpresa. Acho que nem ela mesma sabia o que aquele maldito espelho havia mostrado.

– Eu que não olho nesse espelho estúpido, não quero me ver. Provavelmente eu estaria dando beijos no dragão do Tio Carlinhos! – Disse ela dando de ombros e rindo sarcástica. Saímos dali e realmente foi uma perda de tempo ter ido ali, a não ser pelo fato de passar mais tempo com Rose e de ter frequentado o mesmo lugar que o meu herói também conhecido como Harry Potter havia estado. Seguimos para o Salão e damos de cara com nada menos que a chata e vadia da Wilson, me esperando de braços cruzados.

– Será que todo mundo prefere ficar com ela do que comigo? – Disse com aquela voz que me irritava apontando para Rose, não entendi a insinuação, mas Rose pareceu entender e sorriu com o atrevimento dela.

– Não quer levar umas tapas aqui mesmo como antes não é Emmanuelle? – Falou Rose, eu ri baixo me lembrando do incrível UFC que presenciei no banheiro feminino á um mês atrás.

– É de graça Wilson, aproveita! – Falei entrando na missão irritar a Wilson. Ela saiu de lá bufando, não queria brigar com Rose novamente, o que foi uma pena porque eu iria rir novamente o dia todo. Não tem nada melhor do que briga de mulheres, uma semana atrás presenciei uma pra ver com quem eu dormia, e foi hilário.

– Porque ela falou aquilo? – Perguntei agora seguindo com Rose ao Salão Comunal.

– Porque da outra vez que nós brigamos eu estava do lado do Scorpius. – Falou dando de ombros, não me importei e nos separamos indo cada um para seu dormitório, fiquei pensando em como aquele espelho estava louco, mas uma coisa fazia sentindo. Eu sempre tive vontade de me casar com uma vela, mesmo que essa palavra “casamento” não existisse em meu vocabulário e foi pensando nisso que eu adormeci.