Rose

Acordei normalmente, tomei meu banho, escovei meus dentes, peguei um livro sobre trato das criaturas mágicas, é fiquei fascinada desde a aula que tive com Hagrid, sobre o trasgo. Hoje dia 29 de novembro, uma sexta-feira é ao contrario de que todos pensam, não acabam as aulas em dezembro, não em Hogwarts pelo menos. As aulas terminam em junho, para que possamos passar julho e agosto em casa de férias e em setembro voltar às aulas. Segui para o Grande Salão, avistei John, Lílian, Sam, Hugo, Sara e Alvo sentados na mesa da Grifinória, os únicos que não estavam eram Scorpius (que sempre acorda tarde não sei por que), Dominique e Tiago. Sentei do lado de Hugo.

– Bom dia Rose. – Falou Sara, abrindo um grande sorriso pra mim.

– Bom dia pessoal. – Falei agora comendo alguma coisa e abrindo o meu livro. Ouvimos o barulho de uma coruja, ué o correio chegando a essa hora? Avistei a ave da família Weasley sempre desastrada, ela carregava um ovo, o mesmo despencou lá de cima em direção ao chão, Alvo pulou da mesa e agarrou o ovo, derrubando Sara ao seu lado todos riram inclusive as pessoas das outras mesas, Sara levantou corada. O ovo era marrom com algumas pintas e tinha uma carta presa a ele.

– É do Tio Carlinhos. – Falou Hugo sorridente, nós adorávamos Carlinhos. Meu irmão abriu a carta e leu em voz alta.

“Querido sobrinho Hugo, esse é um ovo raro de Dragão Norueguês, ouvi dizer que Hagrid adora dragões e no tempo de Dumbledore, ele não podia cuidar deles, mas agora acho que tem bastante capacidade pra isso, já que fiquei sabendo que ele deu uma aula sobre Trasgos Guardiões, e que a criatura passou 3 dias no castelo antes de ser mostrado pra vocês. Por isso peço que entregue esse ovo a Hagrid, espero que ele goste do presente, muito cuidado. De seu Tio Carlinhos.”

– Eu que não vou entregar isso! – Falou Hugo. Como ele é preguiçoso.

– Eu entrego hoje depois da aula. – Peguei o ovo e Hugo assentiu com a cabeça, e chegaram os preguiçosos, Scorpius na frente e Domi e Tiago atrás discutindo sobre alguma coisa relativa ao Zabine, depois que Domi começou a sair com Jeremy, Tiago só vive discutindo com ela.

– Mas o que é isso? – Perguntou Scorpius, sentando ao meu lado.

– Um ovo de Dragão preciso entregar a Hagrid, quer ir comigo? – Perguntei sorridente.

– Claro! – Falou, abrindo um sorriso lindo. Depois que comemos, fomos para aula de Herbologia com Nevill. Chegamos à estufa e vimos no meio da mesa, uma grande como posso dizer, parecia uma bacia gigante, dentro havia uma planta verde-escura, eu nunca tinha ouvido falar dela, ou então não me lembro. Fizemos uma grande roda ao redor da mesa.

– Bom dia gente! Hoje estudaremos essa planta como vocês podem ver quem sabe o nome dela? Vale 5 pontos! Talvez isso ajude vocês. – Falou Nevill, jogando um pequeno camundongo, dentro da grande bacia. A Planta se mexeu agarrado o rato e esmagando-o, mas ele lutava para se soltar. Estava na ponta da língua a resposta, mas eu havia esquecido o nome dessa planta, eu sabia claro, já havia estudado sobre ela, além do mais mamãe me contou um pouco sobre a mesma. Todos olhavam pra mim, como se esperassem a resposta qual é gente eu não sei de tudo.

– O nome é Visgo do Diabo Professor. – Disse uma voz atrás de mim, é claro visgo do diabo, olhei para trás mais nem precisei ver para saber que foi Scorpius que havia dito isso, todos ficavam de boca aberta, inclusive eu.

– Muito bem Scorpius, 5 pontos para Grifinória, então crianças, alguém pode salvar a vida desse camundongo? – Falou Nevill surpreso ainda com Scorpius, me lembrei do que faria a planta soltar o rato. Em uma das muitas aventuras dos meus pais, essa planta apareceu em uma delas, e mamãe me contou tudo sobre isso. A voz de Hermione Granger ecoo pela minha cabeça: “Visgo do diabo visgo do diabo só uma gracinha, mas no sol se definha”! Pequei a varinha e murmurei Lumus Solem, uma luz forte saiu da mesma e a planta soltou o camundongo que saiu da grande bacia e correu pra outro lugar.

– Parabéns Rose, 10 pontos para Grifinória. Bem me deixe explicar... O Visgo do Diabo é uma planta rasteira que possui tentáculos. Quem a toca pode ser estrangulado até a morte, essa planta odeia luz, por isso para se livrar dos cipós é apropriado que a pessoa relaxe, ou murmure feitiços que produzem luz, o mais apropriado é o que a Sra. Rose usou aqui, pois produz uma luz tão forte quanto a luz do sol... – Continuou Nevill dando a aula. Quando a mesma acabou seguimos para Trato das Criaturas mágicas, Hagrid dessa vez nos trouxe um Caranguejo-de-fogo.

– Como vocês podem ver o Caranguejo-de-fogo é muito parecido com uma tartaruga cheia de pedras preciosas nas costas. Sua terra de origem, ás ilhas Fiji, onde uma faixa do litoral foi transformada em reserva para proteger essas criaturas, pois seus cascos são muito cobiçados para... – Falou Hagrid e eu completei.

– Uso de caldeirões, mas eles têm um forte mecanismo de defesa próprio, expele chamas pelo rabo quando é atacado e pode sim ser animal de estimação se o dono tiver licença especial. – Hagrid sorriu, e deu 5 pontos para a Grifinória. Quando a aula acabou, vi todos os meus amigos saírem com o resto dos alunos, Scorpius me seguiu, fui falar com Hagrid.

– Hagrid espera, tenho uma coisa pra te dar, mas eu prefiro que seja entregue na sua casa pode ser? – Perguntei assim que ele deu as costas, com Malfoy do meu lado, seu perfume podia ser sentido a distância.

– Claro que sim Rose, siga-me e você também Malfoy. Ah! Ótima observação sobre o caranguejo. – Disse Hagrid agora colocando o pequeno caranguejo em uma caixa com furo e lacrando a mesma, ele não era doido de trazer uma espécie adulta para aula, se não era capaz de acontecer um desastre. As aulas de Hagrid estavam sendo mais frequentadas pelos alunos, desde sua aula sobre o Trasgo que sabia falar.

– Ela é muito inteligente Hagrid devia ver quando ela usou rapidamente um feitiço para salvar um camundongo dos cipós de um Visgo do Diabo na aula de Herbologia. – Falou Scorpius me deixando levemente com vergonha. Retribui o elogio com um sorriso. Você deve pensar em como eu e Scorp agimos depois daquele dia, na torre de Astronomia, bem agimos normal. Claro seu beijo viciava, mas eu não podia continuar com aquilo, ele era um galinha idiota que é só meu amigo, além do mais ele só queria que eu fosse mais uma, e seu pai então, nunca permitiria nós dois juntos. Desde quando eu queria estar ao lado de uma doninha galinha? XO pensamentos.

– Ah! A propósito Hagrid, sua aula foi ótima. – Disse e Hagrid me deu um sorriso, e Malfoy assentiu. Seguimos para a sua cabana. Hagrid nos serviu um chá, já eram umas 3 horas da tarde, retirei o ovo da minha bolsa pequena, que foi enfeitiçada por minha mãe. Hagrid olhou espantando como se soubesse de que aquele ovo era, mas claro que ele sabia, era um professor e guarda-caça.

– Meu Deus, um ovo de dragão Norueguês. Isso me lembra duma história, mas claro que vocês não querem ouvir... – Falou Hagrid surpreso, Scorpius o interrompeu.

– Claro que queremos ouvir Hagrid! – Disse Malfoy, desde quando em uma tarde de sexta-feira, onde o incrível Malfoy, pudesse ficar de olho em algumas menininhas tinha tempo pra escutar uma história vindo de um guarda-caça? É Scorpius sabia surpreender. Digo olhar menininhas porque desde o nosso papo na Torre de Astronomia, Scorp não anda ficando com ninguém, ele disse que iria mudar, e eu acreditei, desde esse tempo pra cá, Malfoy andava estudando comigo, e deixando de lado um pouco essa pose de Galinha mestre, agora o titulo passou para meu primo Tiago, esse sim estava ficando com todas, acho que ele transava com umas quatro ou cinco meninas durante a semana. QUE HORROR!

– Pois bem... Há alguns anos atrás o trio de ouro me procurou, estávamos conversando e mostrei pra eles o Norberto... – Começou Hagrid.

– Trio de Ouro? Norberto? – Perguntou Malfoy curioso.

– Sim Scorpius! Harry, Rony e Hermione. E Norberto era o nome do meu primeiro dragão Norueguês. – Respondeu Hagrid. – Enfim, estávamos tomando chá e eu contei pra eles sobre o Norberto, e foi aqui mesmo onde estamos que Norberto saiu do ovo, lançando um pouco de fogo na minha barba, claro todos ficaram preocupados, mas ficaram ainda mais quando avistei pela janela um loirinho espiando, acho que já ouviu falar não é Scorpius? – Malfoy sorriu.

– É meu pai não era fácil naquele tempo. – Falou Scorpius gargalhando, acho que se lembrando de como seu pai aprontava com meu pai e meus tios.

– Mas o mais importante é que... Minha casa foi incendiada por comensais da morte na Batalha de Hogwarts, e... – Hagrid falava com uma voz fraca. – O canino meu único animal de estimação, meu amigo foi morto por aqueles malditos... – Pude ver lágrimas saindo dos olhos de Hagrid, ele as enxugou com suas enormes mãos e podemos notar que Hagrid sentia falta de um amigo aqui. Na Batalha de Hogwarts aconteceram muitas mortes, tantas que a escola toda se abalou, foram tantos mortos que ninguém deve ter notado a falta de Canino, cachorro de Hagrid, tão comentado pelo meu Tio Harry. Mas Hagrid deveria ser um dos poucos que se abalou com a morte do cachorro, e agora estava se sentindo sozinho, o que dava pena. Cheguei mais perto e o abracei, pude sentir o olhar de Scorpius atrás de nós, nos separamos e Hagrid continuou.

– Obrigado Rose. O que me deixa muito feliz nesse momento, é que com a chegada desse dragão, eu vou ter outro animal de estimação. Meu primeiro dragão... – Hagrid agora mais feliz.

– Mas você já não teve outro dragão Hagrid? E o ovo que recebeu na história que estava contando? – Perguntou Scorp.

– Foi levado para a Romênia, para o Tio da Rose, e deve ter sido ele que mandou não foi? – Perguntou Hagrid agora olhando para mim.

– Foi sim Hagrid, e como será o nome dele? – Perguntei curiosa.

– Oh! É mesmo ele precisa de um nome... Hum! Seu nome será Norberto II. – Respondeu Hagrid, e nós sorrimos.

– Então já vamos Hagrid, foi um prazer passar à tarde com você. Vamos Rose? – Perguntou Malfoy. Ele apertou sua mão e eu dei um abraço em Hagrid e sai de lá.

Saímos da Cabana e nos dirigimos ao corredor, Scorpius e eu caminhávamos em silêncio, chegamos perto das masmorras, em um corredor antes foi ouvido um gritinho abafado atrás de nós, nos viramos e demos de cara com quem? A vadia número um. Emmanuelle Wilson, ela agarrou Scorpius e assim começa a frescura.

– Scorpiãozinho onde você tava? Procurei você desde que acordei. – Falou com aquela voz fina que me irritava ela ainda não tinha notado minha presença, o que achei muito bom, Scorpius parecia preocupado. Scorpiãozinho? Que apelido ridículo gente.

– Eu... Eu... Só... Eu... Só... Fui dar uma volta com a... Rose. – Falou ele apontando pra mim, espera porque ele tinha gaguejado, ele nunca gagueja, até mesmo quando ta com vergonha.

– E porque não me deu um beijinho antes de sair, em Scorpiãozinho? – Perguntou à vadia.

– Porque não, nos deixa ir Emmanuelle? – Falou Scorpius, me puxando pelo braço.

– Então você não me da um beijo de bom dia, sai do meu quarto de fininho Scorpiãozinho e vai passear com essa ai? – Disse a vadia, fazendo sua voz fina ecoar pela minha cabeça, como esse canalha podia ter transado com ela, de novo? Depois do que me prometeu, eu sei que ele não é nada meu, mas isso era o melhor pra ele, ficar longe de toda essa gente interesseira, minha cara devia estar muita surpresa, porque do jeito como a vadia olhava com um sorriso de deboche na cara, e Scorpius tentava se explicar, sendo que as palavras não saiam de sua boca, mesmo ela estando aberta. Soltei sua mão do meu braço e dei as costas.

– Rose, espera ai não foi nada eu só... – Falou Scorpius, tentando se explicar, mas foi interrompido.

– Então essa daí é que é a famosa Rose? – Falou a vadia, eu virei pra ela que me olhava de cima abaixo fiz o mesmo. Fiquei interessada por ela estar surpresa com meu nome então esperei, pra ouvir o que ela ia falar. – Foi o nome dessa ai que você chamou ontem, quando estava comigo? Só mais eu, essa vadia ai não faz as mesmas coisas que eu posso fazer entre quatro paredes. – Terminou de falar a vadia. Como assim Scorpius tinha chamado meu nome enquanto... Ah! MAS QUE SAFADEZA. Minha expressão de surpresa foi interrompida, por uma de extremo ódio, queria bater nela, por ter me chamado daquele jeito, queria bater nos dois, aposto que meu rosto estava vermelho.

– Não ouse a chamar de vadia Wilson! - Falou Scorpius me defendendo, mas não, eu iria me defender.

– Nunca mais me chame de vadia, sua... Vagabunda de quinta. – Falei agora mais próximo da Wilson. Scorpius tinha entendido o recado, ele se afastou me deixando de frente para Emmanuelle. Ele parecia ter medo de mim e era melhor assim, eu não era de brigar a não ser que falassem mal dos meus amigos, ou da minha família, ou de qualquer pessoa que eu gostasse, ou então porque tinha vontade. Como você viu não são tantos motivos.

– VA-DI-A. – Falou Wilson, bem devagar me olhando com deboche, perdi totalmente o controle, meu grito de frustração foi ecoado por todo corredor. Pulei em cima da vadia, com toda a minha força, ele caiu no chão fazendo um estrondo, por sorte conseguiu se levantar e saiu correndo, mas isso não foi o bastante para eu desistir, levantei-me do chão e corri atrás dela. Ouvia a vadia gritar: “SOCORRO A WEASLEY VAI ME MATAAAAAAR!”, e ela estava certa, continuei correndo agora passando por diversos alunos que me encaravam com medo também, conclui que minha cara não devia ser nada boa. Parei de ouvir os gritos da Wilson, e andei calmamente pelo corredor, abri a porta do banheiro feminino, e lá estava ela, me olhou de cima a baixo e soltou um risinho abafado.

– Peça desculpas agora? – Falei, minhas voz parecia mortal, ela se arrepiou um pouco mais continuou.

– Não, você não deve ser tão mal vadia. – Falou me provocando calafrios de tanto ódio que eu sentia, tentei contar de 1 até 10, mas foi interrompida no número 5. – Qual foi, perdeu a moral de repente? – Debochou Emmanuelle. Foi ouvido um AAAAAAAAAA da minha parte, depois do meu grito de guerra parti pra cima da morena endiabrada na minha frente. Gente o que ouve com meu vocabulário? Fiquei por cima, enquanto a vadia da Wilson se debatia no chão, prendi seus braços com minhas pernas. E comecei a sessão tapa na cara, depois que terminei sua cara tava inchada, e saía sangue de seu nariz, por um milésimo de segundos deu pena dela.

– Vai pedir desculpas? – Falei dando-a chance de escapar.

– Nunca. – Cuspiu na minha cara depois disso, foi o bastante, pra minha paciência se esgotar por fim, a parte a seguir é pra pessoas que estejam preparadas a tamanha violência (deua lá agora eu exagerei, relaxa ai pessoal). Scorpius entrou no banheiro, junto com Domi, Lílian, Sam, Sara, e um monte de meninas e meninos de diversas casas. Todos espantados com o que eu fazia. Simplesmente eu estava afundando a cabeça da Wilson na privada, segurando seus cabelos escuros oleosos, ela deu sorte que estava limpa. Cada vez que levantava sua cabeça eu perguntava: “Vai pedir desculpas?”, ela fazia que não com o dedo, estava completamente imobilizada por mim, por fim ela falou cuspindo água: “Desculpa”. Puxei a cabeça da morena pra fora do Box e joguei seu corpo, pra lá, ela olhou pra mim com raiva, como se quisesse dizer a palavra VADIA sem conseguir, pelo medo que estava sentindo de mim, assim como todos que presenciavam a cena.

– Isso é pra você nunca mais chamar Rose Weasley de vadia novamente. – Falei olhando bem fundo nos seus olhos e soltei um cuspe da minha boca que bateu bem no meio da sua cara do mesmo jeito que ela tinha feito comigo. Ouvi aplausos no banheiro e sai de lá com as meninas, os garotos ainda assustados do lado de fora do banheiro, senti uma mão segurando meu braço. Virei e era Malfoy.

– Me esquece Malfoy, não precisa me explicar nada, eu já desconfiava que você era um mentiroso que faz falsas promessas que nem irá cumprir. Pode ficar com suas vadias ai, continuarei falando com você Malfoy, mas apenas por obrigação. – Sai de lá dando meu recado pude ver, o rosto das minhas amigas preocupadas, olhei para trás Scorpius estava com a mesma expressão de surpresa, agora também magoado, assim como eu fiquei. Pude ver Emmanuelle saindo do banheiro com a cara mais roxa, do que alguém que compra aquelas tintas de diversas cores nas genialidades Weasley. Eu sabia que ela não iria contar e nem ninguém por medo do que eu podia fazer. As meninas me levaram pra o dormitório, pois eu tinha um corte um pouco feio no rosto, devido às unhas da vadia, e dei um jeito no meu pé, agora eu estava mancando, mas ela ficou bem pior que eu e como ficou. Depois que tomei banho e que já estava pronta pra dormir, começaram as perguntas.

– Rose porque você fez isso? – Perguntou Sara preocupada.

– Porque Malfoy é um desgraçado mentiroso, vocês acreditam que ele dormiu com a Emmanuelle? – Perguntei e elas não ficaram nem um pouco surpresas.

– Quer que tem? Ele é o maior galinha, até que ele relaxou mais, o titulo é do Tiago, mas mesmo assim ele é galinha, o porquê disso agora? – Falou Sam.

– Ele me prometeu meninas, lá na torre que não dormiria com nenhuma menina. – Falei, agora bufando me lembrando da cena.

– ROSE... – Falou Domi me fazendo voltar pra Terra. – E porque você acha que ele ia cumprir isso? Mais foi muito engraçado chegar ao banheiro e ver você afundando a vadia na privada. – Completou Dominique.

– Porque ele me beijou depois que disse isso. - Respondi quase sussurrando torcendo pra elas não terem escutado, mas foi triste minha sorte.

– ELE TE BEIJOU O MEU DEUS, E VOCÊ GOSTOU? ELE BEIJA BEM? – Berrou Lílian.

– Foi bom, mas o caso não foi esse, a vadia me chamou de vadia logo depois de ter dito sem querer que Scorpius falou meu nome enquanto... Transava com ela. – Ignorando o berro da Lílian, falei agora ainda mais baixo.

– A VADIA DISSE ISSO? – Berrou Lílian de novo.

– Disse... – Respondi sendo interrompida.

– Então ele deve estar apaixonado por você. – Falou Sara, quanta tolice, Malfoy apaixonado por mim? Impossível. Ele só queria me roubar um beijo e como eu me sentia burra, por ter cedido.

– Deixe de coisas Sara. Vamos dormir não quero mais falar deste assunto. – Falei dando de ombros, as meninas me olharam preocupadas, deite-me virei pra o lado ignorando os olhos delas ainda sobre mim. Dormi pensando em como eu fui uma idiota, se tratando do assunto Scorpius Malfoy, mas ele iria ver como eu mudei com ele.