Juntos até o Fim em Hogwarts escrita por Victane


Capítulo 1
Voltando á Minha Segunda Casa


Notas iniciais do capítulo

Bom, gente, tá ai primeiro capítulo fresquinho, acabei de escrever, beijo e boa leitura :D Lumus



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 JUNTOS ATÉ O FIM EM HOGWARTS - TRAILER

 

Alvo Severo Potter

Filho de Gina Weasley e Harry Potter

Idade: 17 anos

Casa: Sonserina

Levantei-me ás 9h da manha. O dia tão esperado finalmente havia chegado, hoje voltaria para minha segunda casa, para Hogwarts, até que fim!

Já havia comprado meus materiais, cursava o 6º ano e pertencia a casa Sonserina. É, eu sei o que está pensando, um Potter na Sonserina?

É um grande dor de cabeça frequente para as pessoas quando menciono isso. É quase impossível, mas aconteceu logo depois que meu pai me deixou na estação de King's Cross, e também depois de ter me dado o tal conselho, de que cair na casa das cobras não era nada demais.

Então quando cheguei a Hogwarts, o chapéu seletor me enviou á casa certa onde encontrei um amigo de verdade, Scorpius Malfoy, aquela doninha era meu parceiro desde que entrei na escola.

Deixe-me explicar um pouco do que poderia ajudar a definir Scorpius Malfoy: ele é ciumento, extremamente ciumento, principalmente se chegarem perto dos olhos lindos da irmã dele, não que eu goste dela sabe... Mas enfim, Sara era perfeita e muito educada, afinal, vindo dos Malfoy tudo se espera.

Hoje passaria a manhã na casa da minha tia Mione e do meu tio Rony, eles me levariam até a plataforma 9 3/4 para pegar o trem, com meus primos: Rose e Hugo.

Fiz minha higiene matinal e desci as escadas, minha mãe já havia posto o café na mesa, meu pai já tinha saído para o Ministério juntamente com o tio Rony, que trabalhava com ele. James estava deitado no sofá, como sempre fazia, ele era um preguiçoso mal educado, mas era meu irmão e adorávamos pegar no pé um do outro.

Quando me viu na mesa, veio logo irritar-me pela manhã, tinha 18 anos e já estava no 7º ano junto a Dominique, uma prima distante.

— Oi, mano! Animado? – Perguntou sentando-se à mesa e enfiando um pedaço de pão na boca.

— Sim, claro, e você? – Servi-me um pouco de café.

— Nem tanto, hoje começa meu último ano em Hogwarts, tô meio bolado – Falou de boca cheia, mas parecia mesmo desanimado.

— Relaxa, mano, tudo vai dar certo! Logo você vai começar a trabalhar e vai ser legal, afinal, não é com isso que tá preocupado, com os estudos? – Perguntei debochando, não perderia a oportunidade e sabia que ele não gostava muito de estudar!

— Não, na verdade, eu tô bolado porque esse ano vai começar e eu não quero que seja igual ao ano passado, cara, você acredita que eu não peguei nenhuma gatinha? – Confessou em tom de pergunta.

— Aff! – Resmunguei. Meu irmão simplesmente dizia cada merda!

Lílian desceu as escadas e sentou-se conosco, já se juntando na tarefa que mais gostávamos. Debochar de James.

— E desde quando um projeto de preguiça feito você vai pegar alguém? Eu boto mais fé no Alvo. – Sorri de canto e ela piscou pra mim, James fingiu mágoa, mas logo respondeu.

— Pelo menos pego mais gente que você, sua lesa! – E começaram os xingamentos!

Eu ri, meus irmãos são mesmo dois bocós.

— Nós, meninas, não precisam ficar se gabando porque pegamos alguém, seu TOPETÃO! Nós nos damos o respeito, não saímos ficando com qualquer um. - Respondeu Lilian. – E também se esse fosse o caso isso não te interessaria. – Toma!

— Ela tá certa, maninho! – Concordei e ele deu um sorriso malicioso, pronto para revidar.

— Não é isso que a Emmanuelle pensa, não é mesmo?

Emmanuelle Wilson, filha de trouxas, ela era simplesmente a maior vadia de Hogwarts, se é que eu podia chamá-la assim, mas se até as mulheres a chamavam, por que eu não podia? Será que me configurava como machista?

Ela e suas amiguinhas, Lívia e Larisse, estavam no mesmo barco. E quando homens tinham essa imagem das mulheres, geralmente era bem difícil de retirá-la.

— É, mas aquilo ali é um caso a parte e, bem, você já pegou ela né? – Lílian continuou. - E pelo que eu me lembre, você ainda dá uns amassos nela, não é, Sr. Potter?

Ele ficou calado. E quando se pensava que a paz reinaria, James rebateu a xingando e continuaram brigando por um período de tempo que deixei de contar e de me interessar em participar, mas tudo foi cessado quando minha mãe ordenou que se arrumassem, pois ainda estavam de pijamas e depois ainda iríamos para a casa da minha tia e ficaríamos a sós com ela, uma vez que meu tio saíra para o trabalho junto com meu pai.

Chegamos à casa de Rose e falamos com tia Mione que se encontrava na cozinha, subimos ás escadas, deixando os malões lá em cima, no quarto do Hugo, enquanto  Lílian foi fofocar com a Rose, como garotas costumam fazer.

Ás 10h:40 saímos da casa, de carro, com todos conversando e gritando, menos eu e um pensamento momentâneo passou pela minha cabeça... Aqueles olhos lindos, o que será que estavam fazendo agora?

E assim chegamos à estação, nos despedimos da tia Mione, e entramos no trem, guardamos nossos malões e sentamos todos em uma cabine.

James logo saiu e foi se sentar em outra cabine com os amigos de sua turma. Scorpius bateu na porta da cabine e entrou junto com os olhos lindos, que estavam sendo direcionados a mim, me arrepiei só com o olhar dela, Sara era incrivelmente linda.

Foi então que olhei para Rose, ela lia um livro enorme, enquanto Hugo batia com os seus pés nas coxas de Lílian, que lhe lançava um olhar de “para com isso se não te mato”, mas não adiantou, mesmo assim ela continuou com o olhar penetrante em cima do ruivinho.

— Oi pra vocês e oi, seu bundão!- Scorpius começou fazendo todos rirem.

— Oi, projeto de Doninha Oxigenada! – Rebati arrancando gargalhadas.

— Olha quem fala, o filhote de cicatriz! - Todos riram menos Sara que ainda me encarava.

— Oi, Alvo, como você tá? – Perguntou carismática.

— Tô bem e você Sara? – De repente todos ali haviam sumido e só existíamos nós dentro da cabine. Pelo menos para mim.

— Bem também! Novidades? – Ela parecia interessada em manter uma conversa e isso de certa forma me alegrava, quer dizer que ela queria conversar comigo, não era?

— Não, nenhuma e você? – Já a considerava como uma amiga, ela me contava tudo, até sobre garotos, acho que ás vezes ela achava que eu era gay, só podia, mas então ela começou a falar sobre assuntos aleatórios que fiz questão de acompanhar.

Dei um olhar para todos e Rose havia largado o livro e estava tendo uma conversa espontânea com Scorpius. Hugo tinha se levantado e agora parecia preocupado olhando para fora da cabine. E Lílian fitava a janela como se estivesse pensando em alguém.

De repente Sara surgiu com uma frase que me fez quase ter um infarto, não sabia o porquê de sentir aquilo, mas estava acontecendo:

— Ah, quanto às novidades, só o Marcus Finnigan que me chamou pra sair no sábado, nada demais! – Ela falou tão leve, como se isso fosse uma bobagem, então senti meu rosto ficar vermelho de raiva, antes que eu pudesse dizer alguma coisa Scorpius explodiu:

— COMO ASSIM VOCÊ VAI SAIR COM MARCUS FINNIGAN? - Tudo que eu queria falar naquele momento.

— Quer um carro de som Scorpius? – Perguntou calmíssima. Isso me deixava cada vez mais cativado por ela, como ela podia ser tão leve daquele jeito? Concentre-se, você está chateado!

— SERIA BOM, PARA FALAR PARA A MAMÃE E O PARA O PAPAI COMO VOCÊ MAL COMEÇOU O ANO E JÁ VAI SAIR COM UM QUALQUER! – Eu não disse que ele era extremamente ciumento?! Quando ele se alterava perdia totalmente a compostura de um Malfoy.

— Calma Scorp, só é um encontro! – Rose tentou calmamente. Sara piscou pra ela, Scorpius respirou fundo.

— Tudo bem, saia com quem quiser, só tome cuidado, maninha... – Scorpius falou mais baixo e se esforçava para parecer calmo.

Desde quando a Rose tinha esse poder sobre o Scorpius? Podia até relevar, mas ele continuou.

— MAS NÃO QUERO SABER DE VOCÊ COLOCANDO A LÍNGUA NA BOCA DE NENHUM VAGABUNDO AQUI DESSA ESCOLA, NENHUM MESMO, SENHORITA MALFOY, SENÃO EU ACABO COM A RAÇA DELE, PODE SER QUALQUER UM! – Rugiu, furioso novamente.

Revirando os olhos e fazendo um bico muito fofo, Sara saiu de lá falando algo baixo que eu não entendi. Só o que pude fazer era rir, mas ao me deparar com a expressão de Scorpius, apenas fiquei quieto.

Depois pediria para Rose perguntar alguma coisa sobre o Finnigan para Sara, pois elas dividiam o mesmo quarto, juntamente com Lílian e Dominique.

Rose eu sabia que não contava nada a ninguém, já Lílian eu não sei bem, meninas são fofoqueiras e talvez isso agora pudesse me ajudar a saciar minha curiosidade.

Hugo, que agora parecia mais aflito, tentou abrir a porta da cabine, mas travou no lugar. Ninguém havia entendido, mas eu era observador e consegui perceber o motivo. Samantha Longbottom estava passando calmamente pelo corredor, foi quando Hugo, fazendo muito esforço para abrir a porta, a puxou mais forte e acabou dando de cara com o vidro da cabine.

Só queria ser alguém de fora para ver a cara dele colada ao vidro, deveria ser muito hilária.

Samantha olhou espantada para o vidro e puxou a porta por fora, todos olhavam a cena segurando o riso, Hugo era incrivelmente desastrado assim como o pai, Rony.

Com o movimento, ele caiu de cara no chão e Sam o olhou preocupada, assim como todos nós. Hugo levantou a cabeça devagar e totalmente sem graça.

— Oi, nossa seus sapatos são bonitos! – Falou de forma aleatória causando estranhamento na garota.

Todos nós gargalhamos, mas minha irmã pareceu ter um pouco mais de compaixão e se prontificou a ajudá-lo.

— Você está bem, Hugo? – Perguntou vendo que ele ainda estava no chão.

Ele acenou com a cabeça, ficando ainda mais sem graça ainda e Sam o ajudou a levantar, limpando um pouco do seu uniforme, por fim, acenou e saiu dali deixando a apreciar suas pernas, pois ela usava uma saia curta que chegava ao meio de suas coxas.

 Nós deixamos aquele acontecimento para lá e voltamos a nossos afazeres, com exceção de Lílian que olhava o corredor como um caçador atrás de sua presa, inclinando sua cintura um pouco para frente, no corredor, batendo em um menino e o fazendo derrubar um pasquim no chão. Ela o olhou, deixando que uma coloração vermelha se espalhasse por seu rosto e ele apanhou o pasquim do chão.

— Tudo bem, não precisa se desculpar! – Disse calmamente. – Então, você viu minha irmã por aí? – Perguntou interessado.

Ela ficou muda, e o reconheci, era John Longbottom, irmão da garota que acabou de passar por aqui. Os dois eram filhos do amigo do meu pai, e da amiga dele que escrevia o Pasquim, Luna Lovegood.

— Ela foi pra lá! – Vendo que minha irmã não tinha condições de respondê-lo, apontei para a direção da direita e depois de me lançar um sorriso, ele se foi. Lilian voltou pra cabine com uma expressão de constrangimento, mas parecia afetada.

Passado um tempo, chegamos à Hogwarts.

Vimos nossa prima, Dominique, que começou uma discussão esperada com James, pois sempre o faziam. Eles se merecem!

Minerva deu seu discurso de sempre e o incrível jantar apareceu depois da seleção dos novatos para suas casas.

Encontrava-me na mesa da Sonserina com Scorpius, enquanto olhava para Sara que estava de costas, nós sempre zoávamos com a cara das meninas no começo do ano, mas depois que eu conheci a Sara, sosseguei um pouco, mas como nada é perfeito, Scorpius fez as honras.

— Ei, cara, o que vamos aprontar amanhã? – Perguntou com aquela expressão que eu conhecia bem. Ele estava tendo ideias e pelo que eu conhecia do meu amigo, elas não seriam agradáveis. Não para quem ele quisesse ferir ao menos.

— Nada, doninha, até parece que não sabe ficar quieto! – Reclamei tentando acalmá-lo.

— Eu tava pensando em zoar com as meninas, o que você acha? – Sendo previsível ele me perguntou sorrindo maroto.

— Tipo... – Deixei no ar não querendo dar mais ideias a ele.

— Hm... O típico do começo de ano, poderíamos chamar o James e o Hugo e entrarmos no quarto das meninas enquanto elas dormem e... – Ele cochichou o resto no meu ouvido e acabei gostando do plano. Iríamos mostrar as meninas que dominamos esta escola. Pensei em Sara e em como ela iria participar mesmo que eu não quisesse atingi-la, porém, não era ela que sairia com o Finnigan no sábado? Que fosse bem feito então!

Logo todos foram para seus dormitórios, Scorpius e eu ficamos no corredor próximo ao quadro da mulher gorda, Hugo e James saíram de lá nos deixando entrar e agir, elas iriam tomar uma baita de uma surpresa amanhã. Haha!

Scorpius e eu voltamos para os nossos dormitórios e rimos até finalmente cansarmos e dormimos em seguida ou ao menos eu havia dormido rápido, Scorpius ficou fazendo alguma coisa debaixo das cobertas que eu não possuía interesse. Ele era maluco mesmo e eu já havia aceitado.

Doninha! O chamo assim porque ele não gosta, se gostasse não seria tão bom. Do mesmo jeito que ele insistia em me chamar de “filho do cicatriz”. Argh!

Cada um de nós tinha apelidos que odiavam, mas permitíamos que nossos amigos os usassem para nos zoar da mesma forma que fazíamos com ele, caso contrário, alguém se arrependeria de me chamar de tal nome. Não gostava quando insultavam meu pai.

Hugo odiava que o chamem de “cabelo de fogo”, ou “mini cenoura”, porque esse era o antigo apelido de seu pai.

Já James, odiava ser chamado de um monte de coisa, era uma lista imensa, e a Dominique sabia essa lista de cor.

Apesar de sermos de casas diferentes, éramos amigos desde o primeiro ano, mas esse ano eu queria me aproximar mais de Samantha e John Longbottom, pois eles eram filhos dos amigos dos meus pais, mas isso seria planos futuros.

Até lá... Eu já havia caído no sono.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que me mandem reviews, beijos e até! :D