Sweet Lie escrita por Nina Oliveira


Capítulo 20
Love The Way You Lie


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouquinho, mas postei.
Gente ficou um pouquinho Hot, mas...
Na verdade essa é a primeira tentativa de hot que eu faço, então se ficou ruim, por favor, avisem.
Não chega a ser hentai, tá?!
Espero que gostem!!!!!



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Love The Way You Lie

Pov Bernardo

Mais uma promessa quebrada, mas uma decepção. Não porque fiquei surpreso, já era de se esperar. Afinal D. Atena Wirrom Chase sempre pôs o trabalho na frente da família, sempre! A mais de um ano eu não a vejo. Sempre ocupada!

Minha "queridíssima" mãe havia prometido passar esse natal conosco. Ela jurou que iria ao baile da Annie, mas como sempre houve um imprevisto e ela ficou presa no trabalho. E nem teve a decência de ligar ela mesma, pediu para a assistente me ligar para dar o recado para minha irmã. Absurdo!

Procurei a Annabeth por todos os lugares, quando finalmente a encontrei na varanda que dava para o jardim. Parecia entorpecida, distraída e acima de tudo confusa.

– Annie! - chamei assustando-a – Me desculpe, te assustei né? – perguntei meio que afirmando.

– Não tem problema! – disse. Ela me abraçou de lado, apoiando sua cabeça no meu ombro.

Respirei fundo.

– Mana, a mamãe ligou e disse que houve um contratempo no trabalho e... – ela nem me deixou terminar, e logo levantou falando.

– E não vai vir, não é? – parecia magoada.

Por um momento não soube o que dizer, então assenti.

Ela baixou a cabeça e percebi que estava chorando. Tentei conforta-la, mas ela não deixou espaço e saiu correndo. Pensei em ir atrás dela, mas então ouvi gritos vindos da direta, onde a iluminação era precária e as árvores maiores. Era com certeza uma garota e parecia desesperada.


Pov Thalia


A festa estava insuportável, muito formal para meu gosto. Resolvi então andar por aí, sei lá, olhar as estrelas...

Fui até a área da piscina, que estava totalmente deserta, porém uma sensação inquietante tomava conta de mim. Eu tinha a nítida impressão de que alguém me seguia. Apertei passo e ouvi uma respiração pesada atrás de mim, mas quando me virei não havia ninguém.

Estava quase correndo quando mãos fortes me imprensaram na parede mais próxima. Não consegui identificar a pessoa, mas eu tinha duas certezas. Era um homem e tinha um perfume conhecido.

Tentei gritar, porém sua outra mão tapou minha boca. Tentei, então, me soltar. Debati-me, mas ele era forte.

– Shiii – sussurrou no meu ouvido. Me arrepiei – Quietinha, Punk maluca!

Nico! Só ele me chamava assim. E aquela voz rouca... era ele, com certeza!

Antes que eu pudesse pensar em fazer alguma coisa ele distribuiu vários beijos no meu pescoço. Minha mente se transformou em mingau e eu só pude suspirar.

Senti-o sorrir contra minha pele. Ele beijou o lóbulo da minha orelha, e logo em seguida mordeu-o.

Por mais que eu quisesse resistir, não conseguia. Era impossível!

Mas de repente ele se afastou. Desencostei-me da parede, ainda meio atordoada.

Ele me olhava intensamente, como se avaliasse o estrago feito. Inclinou-se na minha direção e depositou um lento beijo na minha bochecha, surpreendendo-me.

Então sorriu misterioso e falou:

– Assume que eu te encanto. Assume que eu te atraio, anda, assume. Diz que me quer. Fala pra mim! – sua voz era extremamente sexy.

Eu tinha a resposta na ponta da língua, mesmo nem de longe sendo a verdade. Mas não consegui dizer, travei. Não consegui fazer algo que fiz a vida inteira, mentir. Não para aqueles olhos, não para ele.

– Quem cala consente! – falou ele antes de me beijar.

Retribui assim que seus lábios tocaram os meus. Era um beijo cheio de desejo, mas ainda sim cuidadoso. Era intenso, profundo, algo inexplicável.

E por um momento esqueci todas as minhas dores, todas as decisões erradas que tomei. Eu não era mais a garota problema revoltada com todo mundo. Fiquei indefesa, exposta, frágil, mas nunca me senti tão segura quanto agora. Confusa, mas segura. Ele era absolutamente lindo, protetor, um verdadeiro príncipe.

Mas eu nunca fui princesa, tão pouco acredito em contos de fadas!

Separei-me bruscamente dele, e fugi. Apenas fugi, em parte por não saber o que dizer, mas principalmente, porque sabia que não resistira e me entregaria novamente.

Covarde? Pode-se dizer que sim. Mas não importa, coragem nunca fui uma qualidade minha (n/a: Ok Thalia, finjo que acredito).

E quando deitei na minha cama aquela noite, chorei. Pelo o que eu fiz, pelo que eu não fiz. Me senti indefesa, exposta e frágil novamente, mas dessa vez, não tinha nada me passando segurança. Faltava ele ali.


Pov Percy.

Ficamos por um tempo só nos beijos, variando entre quentes e românticos, mas teve uma hora que tudo foi por água abaixo. Ela mordeu o lóbulo da minha orelha, e sussurrou:

– Te quero, Perseu Jackson. Agora! – sua voz estava rouca pelo desejo e quando olhei em seus olhos, constatei que estavam escuros, quase pretos.

Não aguentei, eu a desejava mais que tudo no exato momento. Eu a necessitava.

A festa era no salão de festa de um importante hotel, e eu havia feito uma reserva para dormir lá, apenas por insistência da minha mãe. Teria de me lembrar de agradecê-la por isso.

Agarrei sua nuca e puxei até o elevador, sem em nenhum momento separar nossos lábios, ou desgrudar nossos corpos. Subimos aos trancos e barrancos, ou melhor, aos beijos e amassos.

Chegamos ao quarto e eu a imprensei na porta, colocando a chave na abertura às cegas e meus lábios passaram da sua boca para seu pescoço. Agarrei suas pernas dando impulso para que as prendesse na minha cintura.

Entrei com ela carregando-a e fechei a porta, com o pé, ou mão sei lá, sabe, essa não era minha maior preocupação.

Deitei-a lentamente, e me ajoelhei ao redor de seu corpo. Suas pequenas e ágeis mãos trataram logo de tirar meu paletó, passeando pelo meu tórax. Nosso beijo era intenso, puro fogo.

Levei minhas mãos até suas costas e abri o zíper de seu vestido, descendo a parte do busto com cuidado. A visão dos seus seios fartos me excitou ainda mais, e ela pareceu perceber, pois deu um sorrisinho sapeca e inverteu as posições, sentando em cima do meu abdome.

Ela começou a distribuir beijos e mordidas pelo meu pescoço, fazendo-me gemer baixinho. Senti seus lábios em na minha orelha, e o que restava da minha mente amoleceu.

Ela tirou minha camisa e pareceu surpresa:

– Belo peitoral, Mister ego. – eu ri roucamente e ela revirou os olhos.

Seus beijos desceram pelo meu abdome, quando percebi que ela já tinha ficado no comando tempo demais. Girei nosso corpos parando por cima dela, e me levantei, puxando-a comigo. Coloquei-a em pé, na cama e terminei de tirar seu vestido.

Acho que ela ainda estava um pouco sóbria, pois, corou com meu olhar, digamos, nem um pouco inocente. Mas também com aquele corpo...

Peça de roupa vai, peça de roupa vem, quando me dei conta que estávamos totalmente nus, e não havia nenhum preservativo comigo. Travei, eu não podia fazer isso com ela, era arriscado demais. Mas diz isso pro meu amiguinho lá de baixo, que estava totalmente duro.

– Que foi? Você não quer? – disse sensualmente. Caralho, você não está ajudando dona Annabeth!

– Vem! – Ordenou ela.

Quer saber? Eu vou fazer o que eu quero e o resto se exploda!

Beijei -a com fervor e... bom acho que é meio óbvio o que aconteceu!


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Pov Annabeth

Acordei com uma dor de cabeça enorme, mas quem manda tomar todas, hãn?

Tentei abrir os olhos, mas a claridade quase me cegou. Forcei-me lembrar de ontem à noite, porém uma tontura quase absurda tomou conta de mim.

Engraçado... eu não lembrava da minha cama ser tão confortável e quente assim...

Espera aí! Minha cama também não respira!

Abri os olhos de supetão meio assustada e constatei que minhas desconfianças estavam certas. Eu não estava na minha cama, nem no meu quarto.

Estava numa cama de hotel, totalmente nua, com ninguém mais ninguém menos que Percy!

Desesperei-me, tentei lembrar de alguma coisa da noite anterior que explicasse a noite anterior, sem envolver sexo, mas era inútil, pois havia acontecido exatamente isso.

Eu tinha transado com ele!


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Notas finais do capítulo

Comentem!!!!