Sweet Lie escrita por Nina Oliveira


Capítulo 19
It Ends Tonight


Notas iniciais do capítulo

Ahhh,eu estou surtando!!!!! Minha primeira recomendação!!!!!!!!!! Obriga sua diva!!!!!!!!! Esse capítulo é dedicado a você!!!!!!!!!!!!!!! Estou tão empolgada!!!!!!!!!! Eu amei escrever esse capítulo!!!!!!!!!!
Espero que gostem!!!!!!



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It Ends Tonight

Pov Annabeth Chase

Nos separamos bruscamente e senti minhas bochechas corarem. Ele apenas olhou para cima suspirou e se virou encarando a “criatura abençoada” que havia estragado tudo. Era uma garota por volta de uns 20 anos, com cabelos castanhos e olhos azuis. Parecia extremamente irritada, com os braços cruzados na altura do peito, e batendo o pé esquerdo sem parar. Usava um vestido vermelho brilhante colado ao corpo, o que destacava suas curvas, um salto alto preto e uma bolsa da mesma cor. Sua máscara era preta e vermelha, e no o seu cabelo encontrava-se trançado até a ponta.

Calipso. – disse ele secamente, o que me assustou um pouco – O que quer?

Sua voz era áspera e fria, um tom que arrepiou até meu último fio de cabelo.

– O que quero? - perguntou incrédula – Não está falando sério, não?

– Estou sem tempo para suas criancices, Calipso! Por favor, fale o que quer e se retire. – a cada palavra eu ia me assustando mais. Eu realmente não conhecia esse Perseu.

Ela pareceu magoada.

– Quem é ela? – perguntou.

– Não é da sua conta! - cortou ele.

– Vocês iam se beijar? – tornou a perguntar. Garotinha insistente.

– E se fossemos, o que você tem haver com isso? – rebateu.

– Absolutamente nada, não é? – agora ela estava à beira de lágrimas. – Afinal, você sempre deixou bem claro! – então se virou para mim – Cuidado com esse aí! Se você acha que pode derreter o gelo no coração dele, esqueça! Apenas você saíra machucada! - ao terminar saiu apressadamente, enxugando os olhos.

Fiquei sem saber o que falar. Passei o peso do corpo para o outro pé e suspirei. Ele bufou meio frustrado.

– Desculpe-me por isso. – pediu ainda frio.

– Devia ir atrás dela! – falei sem olha-lo.

– Pra que? Sempre deixei bem claro, não a iludi. – respondeu um pouco mais suave.

– Mas isso não significa que ela não criou esperanças. – olhei intensamente.

– Sinto muito por ela, mas não vou voltar atrás.

– Fácil para você falar, mas nem sabe o que ela está falando. – a cada palavra íamos nos aproximando, lentamente. Estávamos cegos, nada a nossa volta podia mudar isso.

– Não diga algo que não sabe! – respondeu, e pela primeira vez, vi dor nos seus olhos.

Quando me dei conta, estávamos a menos de um centímetro de distância, mas para minha surpresa ele apenas me ofereceu a mão, tirando-me para dançar. Hesitei, depois de tudo que o havia visto fazer, sabia que me apaixonar por ele seria a pior coisa que poderia acontecer, e inevitavelmente ocorreria. Se eu queria me poupar de sofrimento e dor, devia dar meia volta e ir embora agora mesmo. Mas tinha um problema. Um pequeno problema, que me fez dar a o e aceitar que ele me conduzisse, o mesmo problema que me fazia perder os sentidos quando ele me encarava, o mesmo problema que me fazia fraquejar ao seu toque. Eu já estava totalmente, irremediavelmente, completamente, apaixonada por Perseu Jackson. O Mister Ego, o imbecil, frio, calculista, grosso, irônico, mas ainda sim charmoso e gentil. Ele era perfeito em toda sua contradição. Ele era o sim que eu deveria ter dito não. Agora era tarde, para lamentações, restava-me apenas acompanhar, me entregar, esperar. Restava-me apenas tentar.

Pov Percy

Dançávamos a batida da música. Ela estava linda, meio envergonhada e totalmente perdida em pensamentos. Pela primeira vez um chama que eu achava estar extinta, se acendeu em meu coração. Eu não sabia o porque, mas ela mexia comigo.

Talvez fosse seu jeito mandão de dona da verdade, talvez fosse seu sorriso infantil e brincalhão, ou seus olhos curiosos, que me encantavam. Talvez fosse tudo isso junto, talvez... A única coisa de que eu tinha certeza é que Annabeth Chase tinha algo que inexplicavelmente me atraía, me hipnotizava ou até mais que isso.

Puxei seu rosto, da forma mais delicada que encontrei, forçando-a a me encarar. Com uma das mãos acariciai seu rosto. Ela me olhava numa mistura de encantamento com dúvida, e eu apenas pedi permissão. Não com a boca, mas sim com os olhos. Ela mordeu o lábio inferior, gesto que eu interpretei como sim.

Aproximei-me com certo receio, mas dessa vez nada interrompeu. Colei meus lábios nos seus, dando inicio a um beijo lento e profundo. Explorei cada pedacinho da sua boca. Nossas línguas travavam uma batalha, sem perdedores, ou melhor, com dois perdedores. Dois perdedores que sucumbiram ao desejo, se entregaram em algo que apenas machucaria.

Nos separamos ofegantes, ela ainda estava de olhos fechados. De repente ela abriu os olhos e em seguida os arregalou.

– Isso não devia ter acontecido. – disse antes de sair correndo.

Pensei em ir atrás, mas mudei de ideia. Resolvi dar um espaço para ela pensar.

Dirigi-me até o bar, ainda processando o ocorrido, quando uma voz doce e sensual me chamou. Mesmo que se passassem mil anos, eu ainda a reconheceria.

– Aline?! – disse friamente me virando. - O que você está fazendo aqui?!

Ela sorriu, se aproximou de mim e sussurrou no meu ouvido:

– Não precisa se preocupar, não agora. Aproveite, pois quando eu voltar, porque eu vou voltar, você não vai mais ter paz.

Então se virou e saiu andando, mas antes de ir embora, disse:

– Bonita ela! Pena que não vai durar! – e com isso sumiu em meio à multidão.

Travei. Não sei quanto tempo eu fiquei parado lá, olhando na direção em que ela se foi. Extasiado, hipnotizado. Por quê? Por que ela voltou agora? Depois de todo esse tempo...

Fui despertado pela voz de Annabeth:

– Percy? – mas havia algo estranho, sua voz estava enrolada e ela estava cambaleando.

– Annie! – fui até ela e levei-a até uma cadeira – Está bêbada?! Por que você fez isso?

Ela não respondeu. Estávamos numa parte mais afastada da festa, onde não havia ninguém, totalmente deserto.

– Percy! – chamou-me novamente.

– O que foi? – perguntei suavemente encarando aqueles olhos cinza. 

– Me beija?! – pediu manhosa.

Não precisou falar outra vez. Tasquei-lhe um beijo, que foi esquentando cada vez mais.

Nem me ocorreu que ela só tinha me pedido isso porque estava bêbada, para mim, o que importava era nós dois juntos. Nada mais. 


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Notas finais do capítulo

Comentem!!!!