Sweet Lie escrita por Nina Oliveira


Capítulo 16
Moments feat You're Beautiful


Notas iniciais do capítulo

Ei mais um capítulo!!!!!
Quero ver se vocês gostam!!!!!!!!
Mereço comentários, recomendações, que favoritem?
Eu estou amando escrever essa fic e espero que vocês estejam gostando de ler.
Gente a carta foi adaptada desse site:http://mensagensepoemas.uol.com.br/
Créditos dados.



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Moments

“Quanto mais alto o prédio, maior o tombo. Assim como, quanto mais alto o sonho, maior a decepção."

Pov Silena

Abri os olhos lentamente lembrando a noite passada. Havia sido o melhor dia da minha vida, e hoje a felicidade explodia dentro de mim. Passei a mão onde o Charles devia estar, mas encontrei vazio em seu lugar. Estranho, ele nunca acordava antes de mim.

Levantei me espreguiçando e comecei a procura-lo.

– Charles? - chamei.

Fui até o banheiro e escovei os dentes, depois continuei a buscá-lo.

– Charles? - Chamei novamente enquanto ia para a cozinha.

Chegando lá, encontrei uma bandeja com uma flor e o café-da- manhã pronto. Havia pãezinhos, queijos, furtas, suco e uma xícara de café com leite, o meu preferido. Também tinha uma carta, ao lado da flor, o que me fez sorri. Peguei - a junto com a caneca e me sentei no sofá.

Mal sabia eu que isso seria meu maior arrependimento...

Abri com cuidado e comecei a ler:

Querida Silena,

Agradeço a Deus por ter te colocado em minha vida, na hora em que eu mais precisei. Nós dois estávamos na hora certa e no lugar certo.

Naquele momento, tudo foi tão perfeito. Cada segundo que eu passei contigo, tentei aproveitar o máximo possível, pois sabia que seriam os últimos e foram os mais bonitos da minha vida.
Adorava ficar ao teu lado, sentir seu abraço, o teu cheiro, teu calor, você!
Seu beijo fez - me acreditar que era possível existir um amor puro, verdadeiro! Eu precisei de você tanto!
Você fez parte de um momento maravilho da minha vida, você foi uma época na minha vida.
Foi um lindo anjo que veio perto de mim e fez - me esquecer de todo o sofrimento que eu estava passando.
Eu te idealizei demais, e não vi que era hora de você partir.
De repente você surgiu do nada e fez a minha esperança reascender.
Foi lindo, foi mágico, foi como eu sonhei!
Só que dessa vez eu é que tenho que ir. . . Nem nos despedimos, acho que é melhor assim.
Se eu pudesse voltar e congelar o tempo, com certeza o momento escolhido seria o nosso primeiro beijo!
Mas já não há tempo. . .
Foi - se o tempo.
Já não pertencemos um ao outro, tomamos rumos diferentes
Mas pode ter certeza de que eu nunca vou esquecer - te, bonita!

Hoje o adeus é necessário, e não podemos mais ficar juntos.

Desculpe-me, mas acabou. Peço que saia do meu apartamento o quanto antes e que leve suas coisas.

Charles.

Ele não podia estar falando sério. Me recusava acreditar. Olhei para os lados em busca de algo que dissesse que eu estava certa, procurei com os olhos um sinal do Charles, esperei ele aparecer e dizer que não havia passado de uma brincadeira de mau gosto. Esperei. Mas ninguém apareceu, nada aconteceu. Foi aí que percebi, ele estava terminando comigo, me deixando. Ele estava terminando comigo e pior, por carta. Não tinha tido nem a coragem de dizer olhando nos meus olhos, não, apenas pediu para eu não procura-lo mais, e para que eu me retirasse do seu apartamento. Não havia escrito o motivo, nem se aconteceu algo, apenas disse que estava tudo acabado.

Por um momento cogitei a ideia de espera-lo e entender o que estava acontecendo, mas o orgulho falou mais alto e eu peguei todas as minhas coisas, arrumei-as num mochila, separei uma muda de roupa e fui tomar banho.

Não era por que ele estava me expulsando que eu faria isso imediatamente, não. Eu tinha o direito, depois de tudo que vivemos juntos, eu tinha.

Me arrumei rapidamente, peguei tudo que era meu e guardei a carta, não sei o porque, mas eu achei que devia levá-la, nem que fosse para lembrar dele.

Peguei uma folha de papel e uma caneta de tinta vermelha.

De todas as minhas decepções, você foi a maior, pois foi a que mais que coloquei expectativas. Se sua intenção era partir meu coração, fique sabendo que atingiu seu objetivo. Você foi baixo, Charles, por carta? Nunca esperei isso de você. Não teve nem a decência de olhar nos meus olhos e dizer que acabou. Quase não acreditei quando li, quase fiquei para tirar satisfações, mas eu me amo demais para isso,

Ainda sem entender, Silena.

Terminei de escrever e pus a minha resposta no lugar que estava a carta dele. Levei a bandeja para o quarto, e a coloquei em cima da cama.

Peguei minha bolsa, e sai do apartamento batendo a porta com força. Andei em passos firmes até a saída do prédio. Chamei um táxi sem dificuldade, e fui para casa. Em silêncio, estava absorta na minha própria dor, no meu sofrimento.

Cheguei em casa logo, e assim que fechei a porta desabei. Todas as lágrimas que eu estava guardando desde que sai da casa dele, caíram. Pus as mãos no rosto tentando controlar meus soluços, em vão. Eu estava confusa e dilacerada, como se alguém tivesse enfiado uma faca no mu coração, perdida, exposta, frágil, desprotegida. Sempre fui a mais romântica das três. Costumava acreditar que ele era meu príncipe encantado e no final ficaríamos felizes para sempre.

Mas aqui estávamos no final, e eu pelo menos, não estava feliz. Muito menos para sempre.

You're Beautiful

Pov Bernardo

Acordei com o despertador tocando, levantei ainda sonolento coloquei as primeiras roupas que vi. Era um dia frio de inverno, e hoje, especialmente, eu estava inspirado.

Arrumei minha mochila, peguei uma maçã e sai em direção meu lugar preferido.

Mesmo no inverno o Central Park era lindo, na verdade, acho que gosto mais dele assim, todo coberto de neve.

Olhei em volta procurado algo para desenhar, ou pintar, mas não conseguia me decidir por nada, até meus olhos baterem em uma garota ruiva, de olhos azulados, e um sorriso bondoso. Ela brincava com um garotinho de aproximadamente cinco anos que não parava quieto. Estava toda agasalhada e era absolutamente encantadora.

Assim que a vi decidi que seria ela, mas era perfeita de mais para apenas ser desenhada. Fui para casa correndo, a pé mesmo, e aquela imagem não saia da minha cabeça. Ela parecia um anjo, um anjo ruivo.

Chegando em casa, peguei um quadro e pincel. Procurei por todos os cantos, até achar a caixinha de tintas a óleo. Sorri de animação e comecei o meu trabalho.

De pincelada em pincelada, pouco a pouco o quadro tomou forma, tomou vida. E de repente diante de mim estava o quadro pronto. Um retrato fiel, ou quase, daquela garota, do meu anjo ruivo.

Estava admirando o quadro quando meu telefone tocou. Número desconhecido. Mesmo estranhando, atendi.

– Alô?!

– Alô! Eu gostaria de falar com Bernardo! – uma voz grossa e firme disse do outro lado da linha.

– É ele! Quem é? – falei secamente e ouvi um suspiro exasperado.

– Aqui é Perseus Jackson, eu estou ligando para avisar que sua irmã Annabeth Chase foi atropelada ontem à noite.

Olhei para o relógio na parede. Era 01h: 00min da tarde.

– Como ela está? - perguntei aflito.

– Agora, bem. – respondeu.

– Em... Em que hospital ela se encontra? – gaguejei

– Hospital San Vincent. – falou.

– Estou indo para aí! – falei antes de desligar.

Assumo, fiquei desesperado. Minha irmãzinha? O que aconteceu com ela? Ah, mas eu mato o desgraçado que atropelou, ou eu não me chamo Bernardo Chase.

Rachel: http://www.spoilertv.co.uk/images/cache/suburgatory/season-1/cast-promotional-photos/shoot-2/s1%20Jane%20Levy%20202_FULL.jpg


Ou: http://www.filmofilia.com/wp-content/uploads/2013/02/Jane-Levy.jpg



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Notas finais do capítulo

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