Sweet Lie escrita por Nina Oliveira


Capítulo 13
Torn II - Numb


Notas iniciais do capítulo

Ei, mais um capítulo. Peço encarecidamente que não me matem!!!!!! Mereço comentários por ter postado rapidinho né?
Foi mal pelo suspense!!!!!!
Aproveitem!!!!!!!!!
Kiss.
Obs: Acho que é perceptível que não é o Logan Lerman na gif, né? MAs com é a Ashley Benson, e não mostra o rosto dele, eu coloquei.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/312061/chapter/13

Torn II - Numb

Pov Percy

Sabe aqueles dias que a pessoa nem devia sair de casa, pois hoje era um deles. Primeiro a Calipso voltou com essas ideias de que eu devia ser mais carinhoso com ela, depois teve o encontro com a jararaca loira, que ainda por cima levou meu celular por engano. Tudo bem, eu consegui muitas informações contra ela. Como por exemplo, a ligação com Atena Wirrom Chase. Quem diria que elas são mãe e filha?

Como se não bastasse, o Nico ainda deu bolo. Ele disse que viria a festa, mas quando eu liguei perguntando se já estava chegando, ele me disse que não poderia vir, porque estava "incapacitado de andar". E disse também algo sobre "garota louca, mas gostosa".

Para completar, aquela arquiteta metida ainda foi atrás de mim, justo quando uma ruiva gostosa estava me dando mole. Discutimos e ela saiu correndo, o que me deixou bravo. Odeio quando as pessoas fogem, fique e enfrente as consequências de seus atos, poxa.

Ela já tinha estragado minha noite, então acho que eu tinha direito de me vingar e dizer o que estava pensando. Ela estava no meio da rua  quando gritei:

– Covarde!

Ela se virou para mim, provavelmente com uma resposta bem malcriada na ponta da língua, quando um carro a atropelou.

– Annabeth!- eu gritei e corri até ela.

O rapaz que atropelou, saltou do carro preocupado e perguntou:

– Ela está bem?

– Claro! Você atropela a moça e ela fica super bem. Agora é a hora que ela levanta e dança macarena. – respondi venenoso.

– Desculpa cara, eu não vi. Ela já estava do outro lado e voltou do nada, eu não tive culpa... – falou tremulo. Chequei o pulso dela, estava fraco, mas ela ainda estava viva.

– Tá, tá, tá! – falei impaciente - Me ajuda a levar ele para o carro! – pedi.

– Ela é o que sua? – perguntou desconfiado.

– Minha namorada! – inventei. Se ela estivesse acordada me mataria, mas como não estava...

Ele abriu aporta do quarto e eu a carreguei até lá, depositando-a com cuidado no banco de trás.

Tive que aturar o cara se lamentando e pedindo desculpas sem parar, o que me  irritava. Garanti a ele que ficaria tudo bem e só assim foi embora.

Peguei meu telefone e liguei para o doutor Stevan, o médico de confiança da família.

– Alô!? – falou alguém no outro lado da linha.

– Alô? Doutor Stevan, aqui é Perceus Jackson!

– Perseus, o que aconteceu? Algo com seus pais? - perguntou preocupado.

– Não, foi um acidente envolvendo minha... namorada. Saímos para jantar, e ela foi atropelada. – Foi a segunda vez que eu menti sobre esse assunto. E se ela descobrisse, provavelmente não iria deixar barato.

– Entendo! Em que estado ela se encontra? – perguntou novamente.

– Desacordada!

– Verificou a pulsação?

– Sim! Está um pouco fraca, eu acho. – falei em dúvida.

– Bom, creio que conhece o hospital San Vincent, leve-a para lá imediatamente. Estou a caminho. – disse.

– Ok, entendi. Te encontro daqui a uns quinze minutos. Muito obrigado.

Desliguei o celular, entrei no carro e acelerei. Pelo menos 150k/h, eu estava a toda velocidade. Sentia-me meio culpado pelo acidente dela, e mesmo que não assumisse, estava muito preocupado. Dez minutos depois cheguei até o hospital. Estacionei de qualquer jeito, sai do carro e fui tira-la.

Como ela ainda estava desacordada tive que carregá-la. Entrei no hospital e logo uma equipe estava a socorrendo. Me fizeram vaias perguntas e eu respondi tudo automaticamente, e maioria das coisa que eu disse, eram incontestavelmente mentiras.

Levaram-na para fazer exames e eu fiquei esperando do lado de fora, Dr. Stevan mal chegou e foi direto ver como ela estava. Não sabia o motivo, mas de repente um medo tomou conta de mim. Nós podíamos ter nos conhecido há pouco tempo, e definitivamente não houve simpatia à primeira vista, mas ela não podia morrer... Essa hipótese estava fora de consideração, então ela tratasse de ficar bem logo.

Passei a mão nos cabelos, numa clara demonstração de aflição, meus olhos, sem nenhum motivo aparente se encheram de lágrimas. Eu estava com medo?

Gritei! Sem razão, ou circunstância. Simplesmente gritei. A frustração de anos, desde que a Aline foi embora e todos outros motivos que me deixaram amargos, pela primeira vez em anos, deixaram meus pensamentos. Eu me sentia culpado, como fui idiota a ponto de fazer tudo que fiz?

Isso é que dá fazer tudo por impulso. Você é muito intenso, se sofre, é para valer. Se ama, se entrega de corpo e alma. Disse uma vozinha irritante no fundo da minha mente.

Vai se ferrar! Respondi malcriadamente a ela.

Deus, eu estou falando com minha própria consciência, é o fim!

– Com licença, você é o acompanhante de Annabeth Chase? – perguntou uma senhora um pouco gorda, com os cabelos loiros e um sorriso amável.

Levantei-me em um só pulo e afirmei com a cabeça.

– Bom, o quadro dela é estável, e na tomografia não deu nada. Ela desmaiou pela pancada, mas vai ter que ficar aqui pelo menos até amanhã.

Respirei aliviado.

– Ela já acordou? – perguntei tentando parecer displicente, mas acho que não funcionou.

– Ainda não, querido! Provavelmente não acordará mais hoje, talvez amanhã cedo ou à tarde. – fiquei um pouco tenso quando ela disse isso. Se estava tudo bem, porque ela não tinha acordado?

Como se tivesse lido meus pensamentos ela completou:

– Ela está sedada para não sentir dor. Por isso não vai acordar.

Assenti com a cabeça.

– Vai dormir com ela suponho? – a sua pergunta me pegou desprevenido, mas eu não podia dizer que não, afinal ela era a minha “namorada”.

– Claro!

Ela me encaminhou até o quarto da Annabeth, e me instruiu chamar alguém caso houvesse algum problema. Eu teria que me arranjar numa poltrona mesmo, pois era a única coisa que tinha.

Quando a enfermeira foi embora, olhei para ela, e me deu um aperto no coração ver o estado que  se encontrava por minha culpa. Afastei esses pensamentos da cabeça e improvisei uma cama ali.

Fui até a maca dela e peguei sua mão.

– Me desculpe! – murmurei baixinho. – Realmente sinto muito!

A cobri e dei um beijo na sua testa antes de apagar a luz e ir me deitar, pensando: Será que foi uma boa ideia ter ficado para dormir aqui?

A resposta veio logo em seguida quando a enfermeira veio checar se estava tudo bem e antes e sair disse:

– Essa garota tem muita sorte de ter você aqui! Poucas pessoas sabem como é ruim ficar sozinho nas horas que mais precisamos! – logo depois deu um sorriso bondoso e se retirou.

Olhei para a maca onde ela estava e suspirei. Apesar das nossas diferenças, hoje ela precisava de mim. E eu não daria as costas para ela. Não sei se foi a culpa, ou se realmente eu estava começando a sentir algo por ela, mas... Eu me importava.

Não que gostasse, mas me importava!

– Pode contar comigo, jararaca loira! Pode contar comigo! - disse antes cair no sono.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem!!!!!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sweet Lie" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.