Sweet Lie escrita por Nina Oliveira
Notas iniciais do capítulo
Ei, mais um capítulo. Peço encarecidamente que não me matem!!!!!! Mereço comentários por ter postado rapidinho né?
Foi mal pelo suspense!!!!!!
Aproveitem!!!!!!!!!
Kiss.
Obs: Acho que é perceptível que não é o Logan Lerman na gif, né? MAs com é a Ashley Benson, e não mostra o rosto dele, eu coloquei.
Pov Percy
Sabe aqueles dias que a pessoa nem devia sair de casa, pois hoje era um deles. Primeiro a Calipso voltou com essas ideias de que eu devia ser mais carinhoso com ela, depois teve o encontro com a jararaca loira, que ainda por cima levou meu celular por engano. Tudo bem, eu consegui muitas informações contra ela. Como por exemplo, a ligação com Atena Wirrom Chase. Quem diria que elas são mãe e filha?
Como se não bastasse, o Nico ainda deu bolo. Ele disse que viria a festa, mas quando eu liguei perguntando se já estava chegando, ele me disse que não poderia vir, porque estava "incapacitado de andar". E disse também algo sobre "garota louca, mas gostosa".
Para completar, aquela arquiteta metida ainda foi atrás de mim, justo quando uma ruiva gostosa estava me dando mole. Discutimos e ela saiu correndo, o que me deixou bravo. Odeio quando as pessoas fogem, fique e enfrente as consequências de seus atos, poxa.
Ela já tinha estragado minha noite, então acho que eu tinha direito de me vingar e dizer o que estava pensando. Ela estava no meio da rua quando gritei:
– Covarde!
Ela se virou para mim, provavelmente com uma resposta bem malcriada na ponta da língua, quando um carro a atropelou.
– Annabeth!- eu gritei e corri até ela.
O rapaz que atropelou, saltou do carro preocupado e perguntou:
– Ela está bem?
– Claro! Você atropela a moça e ela fica super bem. Agora é a hora que ela levanta e dança macarena. – respondi venenoso.
– Desculpa cara, eu não vi. Ela já estava do outro lado e voltou do nada, eu não tive culpa... – falou tremulo. Chequei o pulso dela, estava fraco, mas ela ainda estava viva.
– Tá, tá, tá! – falei impaciente - Me ajuda a levar ele para o carro! – pedi.
– Ela é o que sua? – perguntou desconfiado.
– Minha namorada! – inventei. Se ela estivesse acordada me mataria, mas como não estava...
Ele abriu aporta do quarto e eu a carreguei até lá, depositando-a com cuidado no banco de trás.
Tive que aturar o cara se lamentando e pedindo desculpas sem parar, o que me irritava. Garanti a ele que ficaria tudo bem e só assim foi embora.
Peguei meu telefone e liguei para o doutor Stevan, o médico de confiança da família.
– Alô!? – falou alguém no outro lado da linha.
– Alô? Doutor Stevan, aqui é Perceus Jackson!
– Perseus, o que aconteceu? Algo com seus pais? - perguntou preocupado.
– Não, foi um acidente envolvendo minha... namorada. Saímos para jantar, e ela foi atropelada. – Foi a segunda vez que eu menti sobre esse assunto. E se ela descobrisse, provavelmente não iria deixar barato.
– Entendo! Em que estado ela se encontra? – perguntou novamente.
– Desacordada!
– Verificou a pulsação?
– Sim! Está um pouco fraca, eu acho. – falei em dúvida.
– Bom, creio que conhece o hospital San Vincent, leve-a para lá imediatamente. Estou a caminho. – disse.
– Ok, entendi. Te encontro daqui a uns quinze minutos. Muito obrigado.
Desliguei o celular, entrei no carro e acelerei. Pelo menos 150k/h, eu estava a toda velocidade. Sentia-me meio culpado pelo acidente dela, e mesmo que não assumisse, estava muito preocupado. Dez minutos depois cheguei até o hospital. Estacionei de qualquer jeito, sai do carro e fui tira-la.
Como ela ainda estava desacordada tive que carregá-la. Entrei no hospital e logo uma equipe estava a socorrendo. Me fizeram vaias perguntas e eu respondi tudo automaticamente, e maioria das coisa que eu disse, eram incontestavelmente mentiras.
Levaram-na para fazer exames e eu fiquei esperando do lado de fora, Dr. Stevan mal chegou e foi direto ver como ela estava. Não sabia o motivo, mas de repente um medo tomou conta de mim. Nós podíamos ter nos conhecido há pouco tempo, e definitivamente não houve simpatia à primeira vista, mas ela não podia morrer... Essa hipótese estava fora de consideração, então ela tratasse de ficar bem logo.
Passei a mão nos cabelos, numa clara demonstração de aflição, meus olhos, sem nenhum motivo aparente se encheram de lágrimas. Eu estava com medo?
Gritei! Sem razão, ou circunstância. Simplesmente gritei. A frustração de anos, desde que a Aline foi embora e todos outros motivos que me deixaram amargos, pela primeira vez em anos, deixaram meus pensamentos. Eu me sentia culpado, como fui idiota a ponto de fazer tudo que fiz?
Isso é que dá fazer tudo por impulso. Você é muito intenso, se sofre, é para valer. Se ama, se entrega de corpo e alma. Disse uma vozinha irritante no fundo da minha mente.
Vai se ferrar! Respondi malcriadamente a ela.
Deus, eu estou falando com minha própria consciência, é o fim!
– Com licença, você é o acompanhante de Annabeth Chase? – perguntou uma senhora um pouco gorda, com os cabelos loiros e um sorriso amável.
Levantei-me em um só pulo e afirmei com a cabeça.
– Bom, o quadro dela é estável, e na tomografia não deu nada. Ela desmaiou pela pancada, mas vai ter que ficar aqui pelo menos até amanhã.
Respirei aliviado.
– Ela já acordou? – perguntei tentando parecer displicente, mas acho que não funcionou.
– Ainda não, querido! Provavelmente não acordará mais hoje, talvez amanhã cedo ou à tarde. – fiquei um pouco tenso quando ela disse isso. Se estava tudo bem, porque ela não tinha acordado?
Como se tivesse lido meus pensamentos ela completou:
– Ela está sedada para não sentir dor. Por isso não vai acordar.
Assenti com a cabeça.
– Vai dormir com ela suponho? – a sua pergunta me pegou desprevenido, mas eu não podia dizer que não, afinal ela era a minha “namorada”.
– Claro!
Ela me encaminhou até o quarto da Annabeth, e me instruiu chamar alguém caso houvesse algum problema. Eu teria que me arranjar numa poltrona mesmo, pois era a única coisa que tinha.
Quando a enfermeira foi embora, olhei para ela, e me deu um aperto no coração ver o estado que se encontrava por minha culpa. Afastei esses pensamentos da cabeça e improvisei uma cama ali.
Fui até a maca dela e peguei sua mão.
– Me desculpe! – murmurei baixinho. – Realmente sinto muito!
A cobri e dei um beijo na sua testa antes de apagar a luz e ir me deitar, pensando: Será que foi uma boa ideia ter ficado para dormir aqui?
A resposta veio logo em seguida quando a enfermeira veio checar se estava tudo bem e antes e sair disse:
– Essa garota tem muita sorte de ter você aqui! Poucas pessoas sabem como é ruim ficar sozinho nas horas que mais precisamos! – logo depois deu um sorriso bondoso e se retirou.
Olhei para a maca onde ela estava e suspirei. Apesar das nossas diferenças, hoje ela precisava de mim. E eu não daria as costas para ela. Não sei se foi a culpa, ou se realmente eu estava começando a sentir algo por ela, mas... Eu me importava.
Não que gostasse, mas me importava!
– Pode contar comigo, jararaca loira! Pode contar comigo! - disse antes cair no sono.
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