Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 8
Capítulo 8 - Garotas como você num choram!


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!
Tantos reviews gente!! De um dia para o outro 84 reviews, nossa! Já para não falar da recomendação linda que deixaram! Muito obrigada mesmo!!
Novo capitulo!
Espero que gostem e que comentem!
Boa leitura!



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Estava completamente encharcada e acho que nem minhas meias estavam secas. Meu cabelo não tinha o volume que tinha antes, bem pelo contrário estava molhado e os fios estavam juntos em molhos que escorriam agua. Termia, pois meu corpo estava gelado.

Chovia cada vez mais e os sinais de que depois da tempestade vinha o sol rápido eram raros. AS nuvens ameaçavam que iria chover mais e mais e que não havia altura certa nem exata para parar.

Minhas lágrimas também nunca mais cessavam. Meus soluços estavam cada vez mais altos e minha respiração completamente descompassada. Segura meus joelhos e passava minhas mãos constantemente pelo cabelo. Por muito que limpasse os vestígio das gotas salgadas que saíram de meus olhos e que desenhavam linhas perfeitas e tortas, curvas e direitas por meu rosto, as lágrimas não acabavam e cada vez se formavam novas. Respirei fundo umas quantas vezes para as conter mas foi em vão. O único lugar de meu corpo que ao contrário de resto que estava gelado, fervia e queimava eram meus olhos.

Meu celular começou a tocar. Peguei nele e olhei o visor. Era Rita. Não queria ouvir a voz de ninguém, nem queria que ninguém ouvisse minha voz, por isso apertei a tecla vermelha e voltei a guardar o celular na bolsa.

Alguém se aproximou.

_ Hey. Procurei você por todo esse colégio! – Diogo estava na minha frente, apesar de não estar a olhar para ele. E nossa proximidade era muita.

Olhava para o lado mais na realidade num sabia para onde olhava exatamente. Fiz meu rosto virar bem devagar e encarei Diogo. Quando o enxerguei meus lábios voltaram a tremer e meus olhos a inundarem meu rosto com pingos.

_ Hey vem cá. – Diogo me estendeu a mão para eu me levantar do chão e passar a ficar de pé e ao seu nível, apesar de isso sem impossível pois eu era uns centímetros mais baixa que ele. Ele me puxou para ele ainda com minhas mãos juntas nas suas e pousou as minhas em volta de seu tronco, deixando minha cabeça encostar em seu peito. Levou suas mãos em minhas costas e cabelo e me acarinhou por lá. Sua camisa cheirava a perfume. Ao seu perfume que me deixou completamente embriagada por ele, porém não fez minha dor passar e minhas lágrimas secarem.

_ Porque Diogo? Porquê? Porque tudo isso aconteceu a mim que nunca fiz mal algum pra ninguém.

_ Shhhh, chega! Sempre achei que garotas como você nunca chorassem!

_ E… Quem eu sou? Quem? Como eu sou? Eu não sou ninguém!

_ Não. Se desengane. Você é alguém. Você é a marrenta, a chata, a provocadora, a coragem em pessoa. A garota forte e decidida e muito espertalhona que sempre fica por cima e… - ele ia passando suas mãos por minhas costas e por meus braços me acariciando ou apenas tentando me aquecer.

_ Não. Eu não sou essa pessoa. – eu falei reprimindo tudo o que ele falou. - Eu ultimamente tenho sido fraca. E sou sempre fraca. Tenho desistido de tudo e tentando tirar o bom de cada coisa quando sei que só o mal se encaixa em mim. Tudo o que eu faço é sempre mal feito e eu sou sempre a má da fita!

_ Hey. Você está congelando! – ele me afastou um pouco tirando seu casaco e o pondo sobre meus ombros rodeando meu rosto com suas mãos e fazendo carinho com seu polegar em minhas bochechas, depois. Seus dedos estavam quentes e meu rosto frio o que provocou um choque térmico que me fez arrepiar.

_ Uma garota linda e maravilhosa como você não chora e por muito que você encontre defeitos na sua pessoa. Eu e todo o mundo inveja você!

_ Você me inveja? Me inveja por não ter pais? Me inveja por passar por ser forte quando na real eu apenas sou… - Diogo colocou dessa vez seu indicador em meus lábios, me impedindo de proferir qualquer palavra, qualquer grito, qualquer grunhido, qualquer ruido.

_ Você é uma guerreira. – ele arrumou uma mecha de meu cabelo que com o vento se jogou em meu rosto e limpou minhas lágrimas. – Não ligue para o que o resto do mundo fala.

_ Então porque está para aqui falando tudo isso se afinal eu não tenho que ligar? – pousei minhas mãos em seu peito.

_ Como você consegue garota? – ele desviou o olhar para num seu onde e riu abafado.

_ Como eu consigo o quê?

_ Ter sempre uma resposta na ponta da língua?

_ Nem sempre tenho! Muitas vezes sou obrigada a inventar! – ele riu de novo e eu voltei a encaixar minha cabeça em seu pescoço, segurando sua camisa que agora, tal como minha roupa estaca completamente encharcada.

_ Ah e já agora contrapondo sua ideia errada de que tudo o que faz é errado. Ouve uma coisa que você não fez de errado e que eu adorei! O beijo. Seu beijo. Nosso beijo! Foi demais. E eu ainda não consegui tirar ele de minha cabeça. Nem ele, nem seu jeito, nem seu sabor, nem você!

Me afastei dele, mesmo sem desgrudar, minhas mãos de seu corpo. Nossos rostos escorriam água e quando a gente abria a boca parecia que nos estávamos a afogar.

_ Eu também ainda não consegui esquecer aquele beijo.

Ele sorriu e eu confesso que também rasguei uma bela curva perfeita em meu rosto. Juntamos seu nariz com o meu. Depois fomos brincando com eles e nos movendo da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, tentando encontrar aposição ideal e perfeita para juntarmos nossas bocas e selarmos o momento com um beijo.

Começamos o beijo com um selinho fraco, depois outro e outro, que depois se tornou em um beijo mais evoluído em que nossas línguas se juntaram e levemente foram explorando nossas bocas, dançando uma dança lenta mais viciante que nos envolveu aos dois. Pude considerar um beijo molhado pois a gente pingava água por todo o canto e foi graças á água, consequentemente da chuva que tivemos que parar com o beijo.

Olhamos os dois para cima e as gotas caíram ainda com mais impacto na gente roubando um sorriso e uma risada a cada um de nós.

_ Assim está melhor! Muito melhor!

_ Melhor? – perguntei sem graça.

_ Gosto muito mais de ver você sorrindo do que com a carinha que tinha á pouco. – abri mais o sorriso e voltamos a colar nossas testes nos preparando para voltar a juntar nossos lábios e nos perdermos nos encantos um do outro. Porém quando estávamos já com as bocas a um centímetro de se colarem. Diogo falou.

_ Acho melhor a gente ir até ao quarto. A gente precisa trocar de roupa e ainda pra mais num quero que essa chuva do raio volte a atrapalhar seja o que for. – Diogo pegou minha mão e me começou puxando, ou melhor dizendo me redirecionando até á porta que dava para os quartos. Segurei sua mão e impedi que ele desse mais um passo puxando de leve seu braço para trás o fazendo se virar. Num impulso me agarrei e me estiquei o beijando de novo. Ele ficou que meio sem jeito e quando eu o larguei a única coisa que ele falou foi:

_ Oww! Que foi isso?

_ Uma certeza!

_ Uma certeza?

_ Sim! Mais agora acho que estou tendo outra certeza, se a gente não se despacha vai levar com outra grande molha em cima. Vá Vamo! - puxei sua mão e corremos a grande velocidade até ao quarto…



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Notas finais do capítulo

E quem gostou? Será que mereço reviews!! Será que vai rolar alguma coisa no quarto?
Deixem vossa opinião! Será que chego aos 100 ainda hj??
Um beijão!!
c(: