Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 45
Capítulo 45 - Onde você quer chegar?


Notas iniciais do capítulo

Voltei, pra matar toda a vossa curiosidade!
Não sei se ficou bom esse capitulo por isso quer opiniões, quero muitas opiniões!
Espero que gostem e que comentem...
tenho 200 leitores ou seja 200 reviews, obrigatoriamente!! ;)
Boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/311806/chapter/45

POV SOPHIA

_ Não! Quem vai ouvir vai ser você! Pediu pra eu desaparecer de sua vida! È o que estou tentando fazer, agora quem pede pra você desaparecer de minha vida sou eu! Fique com Liz! Fique com Rita! Fique com todas a garotas do mundo! Mas pelo amor de Deus nunca mais se ponha na minha frente ou me dirija a palavra!

_ Não aí que você está enganada, eu não vou sumir de sua vida enquanto não me deixar te explicar o que acabou de ver! – Diogo agarrou autoritário meu braço não me deixando mexer nem sequer dentro da roupa. Não agarrava com força, agarrava sim com firmeza.

Tinha seu rosto muito próximo do meu e os olhos muito abertos, já eu quase nem piscava os meus.

Não iria deixar ela me falar o que eu tinha que fazer e muito menos não iria permitir que ele ditasse as regras á sua maneira e depois sim, sumiria. Tratei logo de arrancar meu braço de suas mãos.

_ Eu não vou fazer aquilo que você quer que eu faça! Ainda está pra nascer o homem que me vai dar ordem! – ele voltou a levar a mão a meu braço e amarrar com força, não com firmeza, chegou mesmo a doer!

_ Se engana? Eu quero que você esteja calada e quieta e que me escute, e se eu quero, você tem mais é que acatar a ordem! Escuta aqui… - Diogo levantou o dedo e o apontou pra mim.

Estava irritado, enervado, com muita raiva e temia que ele me fizesse alguma coisa de mal. Nunca o tinha visto assim e sinceramente não queria ver mais. Me encolhi me protegendo de seu dedo que baloiçava em frente de meu rosto. Estava em bicos de pés pois a maneira como ele me agarrava assim o obrigava.

_ Aqui ó… - ele falou chamando atenção e me obrigando a encara-lo. Abri os olhos que antes estavam fechados com medo do que pudesse vir de sua parte e a medo o fui encarando. Senti que mais lágrimas escorreram por meus olhos e marcaram meu rosto, mas não as limpei até porque não podia nem conseguia.

Meu olhar e de Diogo se cruzou e mais uma lágrima de meu olho escapou. Acho que ele percebeu que estava me machucando e que não estava a fazer o certo. Percebeu que estava exagerando na forma como me prendia e na forma como falava.

Desprendeu sua mão de meu braço e logo meu corpo caiu e meus pés votaram a assentar direito no chão, desde a ponta do dedo até ao calcanhar.

Ele virou o rosto pro lado e passou a mão pelos olhos, se não estivesse tão zangada diria que se mostrava arrependido.

_ Desculpa! – ele passou as mãos pelos jeans pretos, atrapalhado e confuso!

_ Nunca ouviu falar que as desculpas não se pedem? Se evitam!

_ Tá vendo! È por isso, por essas suas atitudes que você me obriga a te agarrar desse jeito e a fazer coisas que não quero!

_ Ah, agora eu que te obrigo!

_ Deixe de ser complicada e me oiça!

_ Já falei que não quero ouvir! Eu já vi o que havia pra ler, isso foi suficiente! Mas ó, eu não estou entendendo uma coisa, se você estava tão feliz e tão apaixonada com Liz na cantina mais cedo, porque razão ela fez isso?

_ Isso também queria eu saber! – Diogo falou baixo, mas não o suficiente para eu não ouvir, por isso me fiz de desentendida, arranjando assim uma forma de fazer com que ele repetisse o que falou.

_ O que disse?

_ Nada! Mas você estava na cantina, quando…?

_ Parece que sim! Duas ao mesmo tempo não é nada delicado! – comentei provocadora.

_ Olha, falou a vadia que transou comigo ao mesmo tempo que namorava com Guilherme! – sem controlar, minha mão cortou o ar que havia até ao rosto de Diogo e com força, deu um valente tapa lá.

Ele passou a mão pela área atingida e moveu o maxilar. Coitadinho se calhar pensava que tinha movido algum do lugar.

Seu olhar mostrava que não acreditava naquilo que estava acontecendo e eu, eu mão falava nem fazia nada, também não estava acreditando no que acabei de fazer.

_ Antes de me voltar a chamar vadia, lembre do poder de minha em seu rosto!

POV DIOGO

Com o passo apressado, o rosto molhado e a bolsa no ombro ela desapareceu ao fundo do corredor, levando consigo o aroma a maracujá de seu perfume e a abacate, cheiro habitual de seu cabelo. E eu, eu fiquei parado, coçando o pele onde aquela mão fina e com uma força por mim desconhecida antes tivera acertado em cheiro.

Nossa, sempre achei que ela tivesse força, mas tanta? Nunca. É só de estranhar como ela a soube aplicar tão bem! Vai da volta e eu mereci mesmo! Exagerei naquilo que falei! Também sei admitir quando erro. Porém apesar de ter concordado com a ideia de que o tapa até foi bem dado, estava completamente enraivecido, pois ela não me deixou explicar nada.

Você é mesmo burro, Diogo Medeiros! Não deixou ela explicar antes, agora grama com as consequências. O ditado sempre falou pra não fazermos aos outros aquilo que não gostamos que façam pra nós!

_ Você é mesmo burro! – falava sozinho pra mim mesmo, me autonomeando e me convencendo daquilo que eu era realmente.

E entre nomes e palavrões, uma palavra e uma voz diferente se ouviu:

_ Pelo que parece a conversa com ela não correu muito bem!

_ Nem queira saber!

_ Foi assim tão ruim?

_ Nem queira saber! Começou com berro e acabou com tapa!

_ Por seu ar acho que foi você o ser digno de levar com um tapa!

_ Adivinho! Como foram as coisas com Tomás?

_ Acabei por ser expulsa da sala! – afinal eu não tinha sido o único a me ferrar! Rita também não se deu bem.

_ Mas, sabe o que mais me faz pensar? – Rita começou.

_ O quê?

_ Porque Liz fez isso? Quais as razões dela? Ficou tudo bem claro quando ela flagrou a gente se pegando! Você aceitou o que ela pediu! Porque fez isso, então? Trudo estava do lado dela. Tudo estava certo.

_ Ainda não tinha pensado nisso, mas ainda bem que lembra. Vou esclarecer isso agora mesmo! – ia por essa história a limpo! Porque raio ela fez isso! Caminhei em direção á porta da sala onde estava tendo aulas, sendo perseguido por Rita.

_ Mas como? Se esquece que estão rolando aulas? Liz está em aula, e você não vai abrir a porta da sala, como se fosse um justiceiro e arrancar os porquês a ela do nada, pois não?

_ Porque não?

_ Tá louco, vai ser expulso ó mané!

_ Será que vou mesmo? – ironizei sem parar de andar.

_ Duvida?

_ Se for expulso meu pai sempre ajuda! Sabe quantas vezes já estive pra sair de vez desse colégio e um cheque bem recheado me salvou?

_ Imagino! Filho mimado, de papai e mamãe rico, tem sempre a famosa tecla verde que o salva de tudo!

_ Tecla verde? – parei, o que ela queria dizer com tecla verde?

_ Sim! Basta pressionar a tecla verde do celular que o papai vem voando que nem o super homem pra limpar a borrada do filho!

_ Meu pai não é como você imagina! Todo o mundo o pinta de uma forma, mas na real ele é outra!

_ E como é ele? – ia responder mas a porta da sala abriu e a professora espreitou.

_ O que vocês estão os dois aqui fazendo? Decidiram voltar foi? Entrem mas é! Acho que no final da aula temos que bater um papo bem sério! - ela se afastou um pouco e nos deixou entrar, pra assistirmos ao resto da aula.

Percorria os corredores do colégio em direção ao dormitório, a noite já tinha caído, as luzes já tinham apagado e o silencio permanecia em cada canto do colégio!

Passei a mão pelo bolso dos jeans procurando meu celular e quando decifrei o bolso onde ele estava, o arranquei pra fora e o desbloqueei.

Estava entretido remexendo nele e passando pelos registos, quando minha visão registou uma pessoa com quem eu estava mesmo precisando ter uma conversa! Corri até ela e antes que pudesse entrar pra seu quarto a agarrei.

_ Qual foi a sua? Porque mostrou o vídeo, pra toda a turma? Se esqueceu do combinado, foi?

_ Não sei se você atentou mas eu expliquei lá na sala que tinha enganado na Pendrive!

_ Garota, não brinca comigo não! Conheço você o suficiente pra afirmar que você tem veneno dentro de si. E sei bem que da maneira como é organizada não trocaria assim com tanta facilidade uma Pendrive!!

_ Diogo, enganos acontecem! Nunca esqueceu de nada?

_ Já mas, assim tão consequentemente nunca.

_ Querido Diogo, deixa eu confessar pra você e parar com esse papo ridículo. Ainda estive a ponto de guardar o vídeo em DVD e deixar uma surpresinha em cima da cama de Sophia pra ela ver e se admirar, mas lembrei que sempre é mais interessante quando vamos ao cinema com amigos, e por isso pensei “Porque não aproveitar uma chance como essa de apresentar o trabalho pra mostrar o filme em primeira mão para a turma?”!

_ E o combinado?

_ Se liga, meu bem, assim como você já desligou de mim eu também não tou nem aí pra você!

_ Então se não está pra que tudo isso? Onde você quer chegar?

_ Eu quero ver você bater no fundo! Quero ver você querer uma garota e não ter! Quero ver você desejar por mais e não ter ninguém pra pegar.

_ Então sei problema é esse! Sei problema e eu sempre ter vivido rodeado de garotas! – percebi que ela não o queria admitir, mas mesmo sem admitir eu tinha como passar por cima dessa perua, meio cabra, meio vaca! – Mas Liz, não percebe que aqui quem vai ter um fim desses vai ser você? Por muito que se esforce nunca vai conseguir deixar uma garota longe de mim. Eu as atraio está no sangue! E ainda pra mais eu tenho amigos e sei bem que eles nunca me deixaram sozinho!

_ Eu também tenho amigos! Basta ver, todas as meninas desse colégio querem ser como eu, querem vestir as mesmas roupas que eu, elas me cercam! Elas me perseguem, me pedem conselhos!

Gargalhei com o que ela falou, que raio essa garota tinha na cabeça. Nem sei como posso ter namorado com ela. Ela só é boa em uma coisa mesmo, que é na cama!

_ Você tem muitos amigos. O esmalte, o batom, a sombró do olho…Só amigos!

_Me erra! – ela encostou a mão no meu peito e me empurrou pedindo passagem pra passar e entrar no quarto, entrada que eu tapava pois estava na frente da porta. Concedi seu desejo mas antes ainda deixei uma palavrinha para a pessoa mais amigável do colégio:

_ Você pode tentar de tudo e mais alguma coisa, mas garanto pra você que nunca me vai conseguir separar de Sophia. A gente está unida de todas as maneiras e mais algumas, e não vão ser seus planinhos idiotas que vão acabar com tudo!

_ Tem certeza? Não foi assim tão difícil flagrar você e Rita!

_ Isso foi um erro e nunca mais vai acontecer. Eu posso estar e pegar todas as garotas do mundo mas Sophia em quem eu quero. Ela é minha e sempre vai ser. E ao contrário do que aconteceu com você eu a amo e nada nos vai separar isso eu garanto! E você, você não vai ter hipótese. Eu não vou deixar você destruir nada. Ela já esteve uma vez na palma de minha mão, e eu tenciono tê-la de novo, não apenas mais uma vez, mas sim para sempre…

Ela entrou pra dentro da porta e antes de a fechar ainda retorquiu:

_ Vamo ver se vai mesmo ser assim…


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Será que ele não vai deixar mesmo? E Liz, será que ela se vai tornar a pior inimiga?
E vocês? O que acharam de tudo isso?
Quero reviews gente, me tirem desse tédio e me anime com vossas opiniões!
Amanha posto outro com a continuação.
Obrigado pelo incentivo e pelos reviews que recebi no AVISO!!
Amo vocês!
Beijão aqui da coisa maluca e mega doida, tola e tudo mais.
Duda =)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Eu Sempre Serei Sua..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.