Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 37
Capítulo 37 - Achou que se veria livre de mim...


Notas iniciais do capítulo

:( Tantas leitoras(160) e tão poucos reviews!!!!!! Isso diz muito pra mim. Mas mesmo assim e pra aquelas que comentam e que deixam sua opinião eu decidi escrever. Afinal é graças a elas que eu ainda escrevo!!!
Espero que gostem,
Boa leitura....



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Me dirigi até a porta estava tudo dito…

Porém quando estava prestes a por a mão no puxador da porta, a voz grossa e austera de meu pai ecoou:

_ Pra quando precisa do advogado?

POV SOPHIA

Me mexi na cama e uma dor vinda de meu braço me fez gemer e abri o olho. Ouvi um barulho estranho como se tivesse calcado alguma coisa. E na realidade calquei. Tinha a mão pousada sobre um papel. Olhei meu braço. Estava todo lanhado e as zonas feridas ardiam. Isso era o pior, porque quando me cortei soube bem mais depois a dor transforava o sonho num pesadelo.

Passei a mão pelos olhos e olhei em volta. Pelo que aparentava eu estava sozinha no quarto. Peguei o que tinha debaixo de minha mão e fazendo um esforço tentei ler o que estava lá rabiscado. Pois meus olhos logo de manhã, ainda com o efeito do sono trocavam as letras por completo.

“Tive que sair por umas horas do colégio! Eu volto assim que conseguir. Não faça nenhuma loucura e não se machuque a si mesma! Também amo você!!! Acho que esqueci falar ontem! xD”

Ri boba pra mensagem. Passei o dedo por cima de seu nome, que preenchia um canto da folha, desenhando as letras.

Onde será que ele tinha ido? E o que estava fazendo? Porque não me acordou? Será que já tinha saído a muito tempo? Andei até minha cama e peguei em meu celular. Não tinha mensagem nenhuma na caixa, nem nenhuma chamada por atender. Pensei em enviar uma pra Diogo, pedindo algumas justificações, mas dei ates prioridade ao banheiro, mais propriamente á banheira.

Tomei um banho e me vesti. Fiz a cama e arrumei a bagunça que estava naquele quarto. Estava com fome mais não queria descer sozinha té a cantina e tomar meu café da manhã sozinha, recebendo olhares de todo o mundo. Foi aí que mandei uma mensagem a Diogo.

“ Onde está? Estou com fome e não quero descer sozinha pra tomar o café da manhã! Ainda vai demorar?”

_ Não. Estou mesmo aqui! – uns segundos depois de eu enviar na mensagem ele apareceu, entrando no quarto.

_ Onde se meteu?

_ Fui falar com meu pai! – ela falou aquilo numa boa enquanto tirava o casaco e o jogava, feito trapalhão ( é incrível, todo o garoto é assim, trapalhão, desarrumado e bagunceiro!!).

_ O que falou?

_ Fui falar com meu pai!

_ Como assim, você foi falar com seu pai? Você e ele dentro da mesma sala? Fale pra mim que não deu em explosão nem em nada partido ou destruído?

Quem não estava entendendo nada, no meio de tudo isso era eu. Vamos analisar as coisas: Diogo se encontrou com o pai, porque… ( na realidade eu não sabia o porquê, quer dizer AINDA não sabia o porquê), e voltou vivo no quarto, com um sorriso que ninguém trás quando vai ver um pai, que na realidade não considera pai e que teoricamente o odeia!!

E o que me estava irritando mais naquele momento era o sorriso otário e descontraído de Diogo. Parecia que tinha ido no céu e voltado como se tivesse estado boiando estre nuvens.

_ Vai demorar pra contar pra mim o que foi falar com ele? – ele torceu a boca, pensativo.

_ Não primeiro, agente vai matar sua fome e depois eu conto.

_ Não Diogo! Não faz isso não!

_ Eu não fiz nada. Agora vamos porque também tenho um bichinho roendo meu estomago. – ele puxou por meu braço e me conduziu até a porta.

Mas antes da sair eu tinha que deixar uma coisa bem clara com ele e que me atormentou desde que acordei e olhei o dia.

_ Espera! – o virei pra mim.

Ele percebeu que eu não o fiz virar pra mim pra saber o que ele tinha pra me falar mais sim que o assunto era outro. Não se atreveu a falar apenas a escutar.

Humedeci os lábios e engoli em seco umas vezes, ganhando coragem pra perguntar o que tinha que perguntar:

_ Você ontem falou… que…. – quase soletrava para não o assustar e pra não me assustar a mim mesma. – que… tudo o que a gente tinha acabou… - mexia nervosa nos dedos e nas unhas. – Acabou mesmo?

Ele jogou uma mecha de meu o pra trás e agarrou meu rosto, com seu sorriso habitual que me derretia e me tornava em pura manteiga mole. Agarrou meu rosto, passou a ponta do dedo por meu nariz ternamente e mordeu o lábio me encarando, como se pensasse na forma ideal pra me responder.

Meu deus do céu será que ele não tinha ainda entendido que me queimando com esse olhar e com essa expressão me deitava completamente abaixo e me enfraquecia emocionalmente. Devia ser proibido isso!

Sem eu contar ele me roubou um beijo e depois me voltou a olhar. Confesso que fiquei sem jeito depois daquilo. Ele me deixou sem ar e mais um pouco me matava mesmo ali.

_ Isso quer dizer que retira o que falou?

_ Você retira o que falou também?

Assenti de leve já colando meus lábios nos seus.

Fomos até a cantina. Tinha lá algumas pessoas. Muitas pessoas ok! E sensivelmente eu notava e desconfiava que me fitavam de canto. Diogo agarrou firme minha mão e me guiou até a nossa mesa do café da manhã. Rita, a quanto tempo não a via nem sabia como estava, já ocupava sua cadeira e Tomás também já comia.

Até eles se vidraram em mim feito crianças quando descobrem coisa nova. Todo o mundo me devorava com o olhar.

Pegamos nossos tabuleiros e sentamos na mesa. Não gostava de comer assim. Observada e pressionada por olhares intimidantes e duvidosos.

_ Como cê tá? – Rita perguntou preocupada.

_ Bem! – não queria dar parte fraca.

_ Com que então Sophia Menezes raptada pelos próprios tios e quase morta igualmente por eles!– a cabra da perua podre de feia e inundada de cor de rosa falou alto e fez sua entrada triunfante, retendo a tenção de todo o mundo. – Nossa, pra ter família assim mais vale estar sozinha mesmo. – me levantei e me joguei em cima dela. Há muito tempo que ela estava pedindo e merecendo uma valente carga de porrada.

Agarrei seus cabelos sem dó nem piedade. Senti que minha mão começou ficando que nem uma bola de pelo ( nesse caso bola de cabelo, loiro e de quase meio metro). Ela me agarrou também só que em força ela não me batia. Achava até que ela não me batia em nada a num ser no comprimento das unhas.

Diogo me agarrou pela cintura me levantando no ar tentando nos separar. Enquanto Guilherme agarrou também Liz que estava com o cabelo todo bagunçado e com os braços vermelhos.

_ Me deixa Diogo! É hoje que eu vou acabar com a raça dessa garota. – esperneava tentando me soltar, mais era impossível, ele tinha mais força que eu e não me largaria tão facilmente.

_ Não. Não é hoje. Isso vai ser pior pra você! Quer ser expulsa?

_ Não preciso, afinal me vou embora amanhã. – quando falei aquilo todo o mundo se calou. Todo o mundo parou e Guilherme soltou Liz a deixando cair no chão.

Era a única que ainda me mexia naquela cantina. Tudo estava calado, parado, quieto e assustado!

_ Não você não vai sair do colégio! – olhei pra porta, os dois inspetores que tinham estado lá no colégio entraram parando na minha frente. Pelo caminho um deles até ajudou a ursa a se levantar.

Não estava entendendo nada. Como assim eu não ia sair do colégio. Ele falou aquilo com tanta convicção que eu achei que não fosse uma hipótese mais sem a certeza de que eu continuaria dentro daquelas paredes.

_ Você falou que eu não ia sair do colégio? – perguntei confirmando se tinha ouvido bem.

O carrancudo fez sinal pra Diogo me soltar com os dedos e depois me olhou.

_ Há pouco ligaram para o departamento falando que um tal de Eduardo Soares Albuquerque, passaria a ser seu advogado e assumiria responsabilidade de sua guarda e de seus bens.

Calma, deixa ver se eu entendi! Um tal de qualquer coisa Soares Albuquerque tinha telefonado pra policia ou pra onde quer que seja falando que assumiria meu controle? Mais quem raio era ele?

_ Desculpe mais se importa de repetir o nome?

_ Eduardo Soares de Albuquerque! – pedi um minutinho pro inspetor com o dedo um pouco nervosa e me virei pra trás onde estava Diogo.

_ Eu sei que isso pode parecer estranho, demais até, mais eu num conheço esse homem de lado nenhum! – cocei na cabeça tentando lembrar se sabia de algum nome ou coisa do género, mais na verdade nada me vinha na cabeça.

_ Você não conhece mais eu o conheço, melhor que ninguém. – Diogo cruzou os braços e erguei o cenho, franzindo a testa e fazendo ar de sabichão e ao contrário de mim que estava completamente desentendida, ele parecia alegre, contente feliz e tudo mais.

_ Como assim você o conhece?

_ Ele é meu advogado de família! – não foi preciso falar mais nada, minha cabeça definiu logo o que estava rolando e o que estava acontecendo.

Queria falar, queria gritar, queria me expressar e dizer alguma coisa, mas a voz falhou, o ar faltou, as palavras vazaram e a alegria reinou. Eu não estava querendo acreditar no que estava ouvindo. Diogo não era tolo de fazer uma coisa dessa. Ele não era capaz de…

_ Você…. – minha boca assumiu um milhão de formas, mas nada dela saiu.

_ Achou que se veria livre de mim assim com tanta facilidade e tão rapidamente? – zombador e prudente com o olhar encantado que nem um príncipe ele abriu um sorriso de orelha a orelha.

Sorri junto, sempre ouvi falar que um sorriso evita quaisquer palavras e qualquer latim! Esse garoto não existia… Ela não podia existir!




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Notas finais do capítulo

O que acharam? E a atitude de Diogo? O que acharam dele? Quero opiniões gente! Fico aguardando muitos reviews. Amanhã talvez poste outro capitulo! Depende se muita gente comentar ou pouca.
Um beijão e nunca se esqueçam que vosso comentário faz a diferença e sempre anima e incentiva o autor, já pra não falar que o deixa mega feliz.
xD