Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 31
Capítulo 31 - Você é meu...


Notas iniciais do capítulo

Oi.
Novo capitulo!! Desculpem não ter postado ontem mais meu computador estava dando o treco.
Recebi mais uma recomendação muito obrigado.
Muito obrigado também aos reviews que deixaram.
Boa leitura...
* Capitulo meio sem graça mais se liguem no próximo pois as novidades vão começar a surgir!!!



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As aulas começaram e a gente foi até á sala. Entramos e como eu já previa mil e um olhares pousaram na gente. Os olhos penetrantes de Liz, mal pousamos nossos pés na dita sala foram como agulhas afiadas nos picando.

Estava nervosa e constrangida não gostava de tanta gente me olhando daquele jeito. Amarrei forte o braço de Diogo com uma mão enquanto a outra estava colada e interlaçada na sua.

Sentei em minha habitual cadeira e Diogo sentou na sua. Apesar de namorarmos não tínhamos que ficar o tempo todo colados e ainda pra mais, perante a turma e a professora continuávamos sendo Sophia e Diogo versão alunos.

A professora entrou e pousou suas coisas em sua secretária, se dirigindo pra gente logo depois:

_ Então, galerinha, o que acharam do passeio?

_ Não podia ter sido melhor! – Diogo falou por cima de todos os outros que se manifestaram, trocando ao mesmo tempo um olhar cúmplice comigo, me fazendo rir e receber logo depois uma cotovelada de Rita me tirando do lance.

_ Mais um pouco e ele salta em cima de você!

_ Que engraçadinha que ela tá hoje! Para sua informação ele não vai saltar nada em cima de mim, até porque ao contrário de você e de Tomás eu e ele somos duas pessoas civilizadas que sabem estar num meio publico sem fazer grandes figuras  tristes.

_ Ai, são tudo isso né? Então porque trocaram esse olhar? Não sei se reparou mais toda  a turma deu conta e a professora também não se fez de desentendida.

_ Tá dando tanta atenção pra isso que começo achando já que é ciúme! – brincava com minha caneta na mão desenhando uns rabiscos quaisquer no final do caderno.

_ Cala a boca! – Ela me deu um tapa no braço de novo. Caraca como Rita conseguia ter tanta força na mão??

_ Aqui quem tá falando é você! – meu pedido foi acatado por ela que se calou e eu voltei a prestar atenção naquilo que a professora falava.

_ Já entendi quais foram suas razões pra ter apreciado tanto um passeio escolar! – a mulher que se erguia na frente de todos olhou pra mim, já cheia de ideias acerca de mim e de Diogo. Corei e meu corpo num repente passou de 36 graus para 100 graus de temperatura se não passou né!

_ Gente sei que gostaram dessa pausa, mais tá na altura de nos voltarmos para os livros, esquecer a diversão e nos dedicarmos ao colégio. Porque parece que não mais o vestibular está chegando e está cada vez mais próximo. E para começarmos em grande peço pra todo o mundo abrir seus livros na página 96. Tomás comece lendo, turma silêncio para ouvirem vosso colega.

Ela deu as ordens e mais uma aula de literatura estava prestes a começar.

Passou rápido, quer dizer mais rápido daquilo que eu pensava. Quando terminou saí e juntos com Tomás e Rita fomos até a sala de convívio.

Fomos até aos sofás que por lá haviam e por apenas haver dois livres, ocupados por Diogo e Tomás acabei por sentar no colo de meu príncipe assim como Rita no de Tomás.

Passei as mãos em volta de seu pescoço e ele beijou meu braço. Sorri pra ele que me desafiava com o olhar e que ao mesmo tempo me tentava falar alguma coisa, que eu não estava decifrando. Olhei para o lado e Rita e Tomás estavam desligados da gente e apesar de ainda recebermos alguns olhares estava todo o mundo vidrado em outras coisas que não na gente.

_ O que está tentando falar pra mim, e que está sendo tão difícil? – falei baixinho apenas pra ele, e só ele ouvir.

_ Vem comigo lá no quarto!

_ Porquê?

_ Preciso falar umas coisas pra você! – ele estava misterioso e isso dava ainda mais encanto ao seu lindo rosto.

_ Mais você pode falar aqui! – sabe aquele momento em que os casais se desligam do mundo que os rodeia e têm um momento apenas dele em que segredam baixinho e tentam manter um dialogo onde trocam sorrisos, caricias e tem vezes  até beijo? Eu e Diogo estávamos nessa situação.

_ Não se faça de complicada! Quero estar com você! – ele mordeu seu lábio inferior e eu me derreti no momento.

_ Então vamos! – falei esperando que ele se levantasse.

_ Aí. Pra gente ir eu preciso que você se levante de meu colo.

Fiz sua vontade e depois nos dirigimos até nosso quarto. Mal entrei ele me agarrou juntando meu corpo no dele, colando seu peito em minhas costas e pousando seu queixo em meu ombro.

_ Era pra isso que você queria vir pro quarto? – perguntei inocente.

_ Não tou entendendo! – ele se fez de desentendido.

_ Era para os amassos que você queria vir?

_ Também! – ele falou obvio e num gesto rápido me fazendo ficar frente e a frente com ele.

_ Com que então não foi só para os amassos que você queria vir! E quais são as suas intenções? – de divertida a expressão de Diogo passou a meio séria, meio curiosa.

_ Não foi você que tinha falado pra mim que ainda era cedo pra assumir o que quer que fosse? Que deu eu você na cantina?

Não queria falar pra ele que fiquei com ciúme pois tinha a certeza que iria dar parte fraca e que ele me iria gozar.

_ Durante a noite em repensei e achei que você talvez tivesse razão. Não vale a pena esconder nosso namoro! – ele sorriu irónico.

_ Quer que eu acredite nisso? Nesse seu argumento?

_ Porque não? – me fiz de sonsa, tentando disfarçar.

_ Você sabe muito bem o porquê! Mais olhe que se calhar ganhava mais se se confessasse pra mim. – ele virou o rosto para o lado como se aguardasse a verdade e foi impossível resistir a não falar nada.

_ Tá bom eu admito. Não suportei ver aquela vadia se jogando em cima de você! Porque você tem que ser tão gostoso, hein? È difícil uma garota não parar pra dar uma palavrinha pra você e depois eu é que sou obrigada a chegar na cantina e a assistir a situações como aquelas!

_ Eu juro que num dei bola pra ela.

_ Eu sei!  Mas depois disso eu quero garantir pra todas as que se aproximarem que você já tem dona!

_ Dona? Que lance é esse? Agora eu já sou uma posse de alguém?

_ É. – agarrei a gola de sua t-shirt. – Você é meu.

Ele me beijou e não foi um beijo nada calmo, bem pelo contrário foi bem picante e cheio de segundas intenções. Diogo me encostou na parede e me cercou impedindo assim que eu fugisse. Mas pra vocês saberem, eu sinceramente não tinha vontade nenhuma de fugir bem pelo contrário, eu tinha era vontade de ficar.

Estava ofegante e a necessidade de ar era cada vez maior, porém não conseguia parar. Estava com a sensação de que estava tocando algo no quarto, mais nem liguei. Aquele lugar estava tão bom, que nem em sonho que eu até já imaginava ouvir som de fundo.

Mas na realidade eu não me enganei e tinha mesmo um som de fundo. Meu celular estava tocando e só depois de algum tempo é que eu deu conta que era pra mim que estavam ligando.

_ Pera aí Diogo! Meu celular está tocando! - tentei falar mais apenas saíram grunhidos de minha boca. Tentei afastar ele mais nem assim ele respondeu a minhas suplicas.

_ Deixe tocar! – ele abanou com a cabeça pra eu ignorar.

_ Pode ser importante. – o afastei de vez e corri até ao lugar onde o deixei, apertei a tecla verde e o levei no ouvido. Diogo veio até mim e foi me roubando leves mordicadelas nos ombros e no pescoço. Do outro lado da linha estava o D. Meireles.

_ Estou Sophia?

_ Sim. Dr. Meireles. Tem algum problema? Porque me está ligando?

_ Tenho novidades! – aquela frase fez nascer um brilhozinho em minha mente.

Tentava falar civilizadamente com o Dr. Meireles porém a criança de Diogo não permitia e não se cansava de me roubar beijos e mais beijos e de me provocar enquanto eu falava, me desconcentrando e tirando do sério e me fazendo abafar rizadas e respirações enquanto o Dr. Explicava suas razões para me contactar.

_ Como assim? – fiz ele parar com um tom de voz mais alto. Diogo me encarou sério, tinha os lábios vermelhos e inchados e apesar de isso me ter cativado, minha atenção estava fixa no outro lado.

_ Como eu já tinha falado pra você, tinha mandado investigadores privados, investigarem sobre seus pais e agora a uns minutos atrás, eles me informaram que têm uma pista e que podem estar num bom caminho pra saber quem matou ou como morreram seus pais.

_ E isso é fiável? – estava curiosa. Já para não falar que meu coração disparou naquele momento.

_ Sim. Em principio eles estão num bom caminho e aguardam resultados pra breve. – fiquei mega contente com o que ouvi. Isso era um sonho mesmo. -  Querida, adoraria ficar conversando com você mais na realidade eu não posso. Se eu tiver mais alguma novidade garanto que você vai ser a primeira a saber. Fique atenta no celular!

_ Tá bom! Beijo Doutor!

Apertei na tecla vermelha e olhei pra Diogo que me olhava sério.

_ Que foi? Porque gritou daquele jeito!

_ Cê nem vai acreditar. – respirei fundo. – O Dr. Meireles acabou de falar pra mim que têm pistas sobre a morte de meus pais e que podem saber como eles morreram na realidade!

_ Mais isso é bom! – ele falou partilhando a mesma alegria que eu.

Tanto tempo que estou esperando por esse momento e ele apenas chegou agora.

_ Não. Diogo! Isso é bom demais. – ele me abraçou forte e eu correspondi. Estava contente. Isso me pôs contente.

Enquanto ainda estava colada nele meu celular voltou a dar sinal e meu coração voltou a disparar. Me desgrudei rápido de Diogo e sem olhar sequer para o visor para confirmar a chamada atendi.

_ Oi! – falei entusiasmada.

_ OI. Sophia! Como você tá? – meu entusiasmo vazou. Minha tia estava me telefonando. Que estranho! Coisa boa não era com certeza.

_ Estou bem! E a tia?

_ Também! – ela estava enrolando a conversa. Como eu odiava isso!

_ E porque está me ligando?

_  Eu estou telefonando porque eu e seu tio estamos pensando em ir jantar em um restaurante perto do colégio e como já não estamos a algum tempo com você, pensamos em você vir junto!

_ E pra quando está agendado esse jantar?  - torci o nariz pra Diogo que esperava sinais ou pista pra adivinhar quem era que estava falando pra mim.

_ Hoje á noite eu e seu tio, passamos aí no colégio. Se ponha pronta ás 7. E não se preocupe com a diretoria já está tudo tratado.

_ Mais eu…

_ Agora tenho que desligar. Beijo e se ponha pronta a horas, não queremos demoras.

Sabia bem que não ia ter chance de me contradizer perante meus tios por isso me limitei a responder com um baixo e quase afónico “OK” e depois desliguei. Se bem que presumi que ela desligou primeiro!

_ Pra que foi essa cara?

_ Logo, não vou jantar no colégio!  - posei o celular no lugar de antes e me voltei pra ele de novo.

_ Como assim?

_ Meus tios decidiram dar importância pra mim e querem que eu jante com eles!

_ E você vai?

_ Tenho outro remedio? – com meus tios não tinha mesmo. Minhas duas hipóteses de resposta eram: ir jantar com eles ou ir jantar com eles.

Estava me arranjando pro famoso jantar com meus tios. Diogo tinha ido lá em baixo. Ainda queria saber pra quê tanto interesse vindo de minha tia pra esse jantar.

Não estava com vontade  nenhuma de ficar falando de mim. E digo isso porque tenho certeza que a temática do jantar vou ser eu e apenas eu.

Peguei meu celular pra ver pela milionésima vez se não tinha nada do Dr. Meireles que ainda não tinha me falado nada desde seu telefonema repentino á tarde.

Diogo chegou no quarto e muito estranho pra meu gosto. Vinha que meio curvado como se escondesse alguma coisa atrás das costas.

_ Então já tá pronta?

_ Já! Que tal? – queria saber sua opinião acerca da roupa.

_ Linda como sempre!

_ Fala a sério que você não quer vir mesmo comigo? – tinha passado a tarde a tentar convencer Diogo a vir comigo assim não seria tão tedioso esse meu encontro familiar. Mas ele não estava muito agradado com minha proposta.

_ Esse jantar é seu e de sua família, não quero ir pra lá fazer de lapa.

_ Você não ia fazer de lapa.

_ Não. Já falei. Vá você e se divirta.

_ Vai ser difícil!  Jantar de família não é muito meu estilo!– ri sarcástica pra ele.

De trás de suas costas, e fazendo alguma surpresa  ele tirou uma flor vermelha e carnuda e a fez bailar na frente de meus olhos:

_ Pra você!

Não sabia o que falar por isso me limitei a pegar nela e a cheirar em primeiro lugar. Cheirava dignamente bem. Olhei Diogo que sorria e quando me preparava para agradecer esse seu ato lindo com um beijo, meu celular vibrou de novo cortando o clima.

_ Meus tios estão lá em baixo já me esperando. – afirmei, esclarecendo Diogo.

_ Então? Está esperando o quê? Se ponha a andar.

Roubei um beijo a ele que ficou com a marca de meu gloss no rosto. Corri até á porta e voei até á entrada do colégio. Quando saí reparei que ainda trazia a flor na mão e sorri boba. Esse garoto tinha vezes que me impressionava á séria.

O carro de meus tios estava parado na entrada. Foi até lá e meu tio abriu a porta pra mim. Como sempre muito cavalheiro. Entrei e antes que eu pudesse fazer alguma coisa…


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Notas finais do capítulo

O que acharam e o que vem depois desse antes de puder fazer alguma coisa? Alguém tem ideia? E essas pistas de que tanto falei nesse capitulo? Será que é dessa que chego nos 500 reviews???
Posto novo capitulo ou amanhã ou sexta, depende de vocês! Vão rolar novas aventuras...
Beijão pra todas e fico aguardando reviews.
:)