Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 3
Capítulo 3 - O que fez com meu despertador?


Notas iniciais do capítulo

Parece que o amanhã veio mais cedo. Decidi postar outro pra vocês. Pelos vossos 12 reviews. Agora espero mais 12 com esse novo cp.
Boa leitura de novo!



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Acordei com o despertador de Diogo tocando. Esse garoto devia ser mesmo uma pedra a dormir tendo em conta o barulho que aquele coisa fazia! E o pior foi que tive que ficar uns cinco minutos sem exagerar esperando que outra coisa, que só sabia resmungar e ser gostoso demais o desligasse. A noite ontem tinha sido bem pesada. Fiquei aturando Diogo e Tomás falando de mulheres e mandando bocas pra mim até ás tantas da manhã. E nem os fones que coloquei no ouvido com musica em alto som impediram eu de ouvir suas conversas deprimentes e sem nexo nenhum.

Quando me cansei de ouvir o despertador peguei em meu travesseiro e o joguei na cama em frente á minha onde meu colega de quarto roncava. Mas nem isso fez Diogo despertar. Me levantei e fui até ao pé de sua cama. Peguei no aparelho e o joguei janela fora. Ainda estive para o acordar. Mais pensei duas vezes. Ele estava precisando de uma paga pela noite que me fez dormir.

A cama que antes servia de monte de roupa suja, era mega desconfortável em comparação a de Diogo, que era bem legal. Já para não falar que cada vez que me virava na cama se ouvia algo estalando.

Do jeito que ele estava agarrado no travesseiro e para nem sequer notar que o despertador tocou, devia ser pesado no sono e não acordava com facilidade. Uma lição num era nada mal dada. Sem fazer muito barulho fiz minha cama e preparei minhas coisas para as primeiras aulas naquele colégio. Felizmente num eramos obrigados a usar uniformes. Cheios de listras e quadrados, da maioria das coisas desse colégio o uso de uniforme não obrigatório me agradava. Tinha mais liberdade na escolha de minha roupa, na escolha de meu calçado, e na escolha de meus anéis e pulseiras, relógios e fios.

Sai do quarto sem bicos de pés e só calcei meu sapato quando cheguei no corredor. Antes de bater a porta trinquei meu lábio e olhei para o abutre que se virou na cama e que ia demorar ainda a abandona-la e que se não fosse em brave chagaria atrasado nas aulas. Ri e imaginei como vai ser quando ele acordar e perceber que horas vão ser.

Fechei a porta e me dirigi ao primeiro andar, onde havia a cantina, para tomar meu rico café da manhã.

A cantina estava cheia de alunos andando de um lado para o outro com seus tabuleiros na mão. Arranjei uma mesa livre e pousei minha bolsa. Depois fui para a fila.

Pousei meu café da manhã na minha frente e me sentei preparando para devorar o que lá havia. Peguei numa maçã bem vermelhinha e a levei na boca. Comecei comendo e me fixei na cadeira na minha frente. Não havia lá ninguém apenas um lugar livre. Me pus pensando em qualquer besteira, coisas da cabeça da Fee. Sim porque eu me considero ser duas pessoas ao mesmo tempo. Sou a Soph e a Fee. A Fee é minha parte intelectual e a Soph é minha pessoa, enquanto corpo de ser.

Uma mão me abanando me fez desviar de meus desvaneios.

_ Desculpe, posso sentar? – uma garota alta e toda de cor de rosa se erguia na minha frente , já se sentando no assento  vazio. Enquanto umas quantas a seguiam. Não era difícil adivinhar quem elas eram? Lideres de torcida!! Eu detestava essas garotas.

_ Já sentou! – ela riu com aquele seu risinho sonso e histérico que fura os ouvidos. Porque quando a suposta “líder” ri um bando de galinhas cacareja atrás dela.

_ Você é nova no colégio, né?

_ Parece que sim!

_ E já sabe onde se vai sentar?

_ Eu já estou sentada! Caso você ainda não tenha reparado eu tenho minha bunda colada numa cadeira e segundo me ensinaram é esse ato se chama sentar!

_ Você é engraçada , hein. – O pãozinho sem sal que estava na minha frente tocou em minha mão e eu a limpei na blusa. Quem ela pensava quer era para me tocar daquele jeito? Fingi um sorriso. – O que eu estava querendo dizer é a que grupo você se vai juntar?

_ Grupo?

_ Sim. Em todo o colégio há grupinhos. Por exemplo aquele ali é o dos revoltados, - ela apontou para uma manada de gente que tinha um estilo funk e que se vestia de preto, que não pareciam aparentar nada de especial, - aquele é dos nerds, você nem sequer imagina do que eles falam – me indicou uns quantos garotos com óculos fundo de garrafa, que além disso não tinham mais nada de especial. – aqueles ali são os do team de futebol – apontou com o dedo uma mesa redonda cheia de garotos com blusões todos iguais que riam e atiravam a comida no ar que depois entrava em suas bocas. – e nós, nós somos a lideres de torcida e eu sou a líder! – ela falou por fim se achando boa.

_ Diga antes patricinhas! – falei baixo para elas não ouvirem.

_ Disse alguma coisa…? Como é seu nome mesmo?

_ Sophia! E falei que essas maçãs são muito docinhas.

_ E então já decidiu onde a quem se vai juntar?

_ Ainda não porque tenho uma questão!

_ A gente está aqui para responder a tudo. Qual é sua duvida?

_ Você enumerou uns quantos grupos, e a que grupo pertences os restantes?

_ Os restantes, são apenas alunos normais.

_ E que mal têm os alunos normais, para você falar desse jeito?

_ Não têm nada. Apenas não são ninguém nesse colégio. Não têm reputação são sonsos e ninguém dá bola para eles. Há  e aquele ali é Diogo, mais nem pense se aproximar ele meu. – olhei para onde ela apontou, a anta com quem eu “passei a noite” estava entrando no bar todo ensonada e com o cabelo bem bagunçado.

_ Pois, esse aí eu já tive o prazer e a honra de conhecer!

_ Já o conhece? Donde?

_ Pergunte pra ele, acho que tá na minha hora. – me levantei e me dirigi até a sala.

Quando deu o toque de entrada todo o mundo entrou eu fiquei para o fim. Esperei todos se sentarem e procurei um lugar livre. Fiquei ao pé da janela que dava para ver muitas casas a se erguerem para lá das paredes do colégio.

Diogo veio até mim e bateu com a mão fortemente na mesa.

_ Qual foi a sua, hein?

_ Do que está falando? – me fiz de desentendida, tentando não mostrar a gozação.

_ O que fez com meu despertador?

_ Ah, isso. Ele estava fazendo barulho demais de manhã. O joguei janela fora. Você tem que pensar bem nas coisas que compra. Aquele som era irritante demais, num sei como você num ficou com uma depressão auditiva. – ele apertou os punhos e eu ainda trocei mais com ele, fazendo um esforço para num partir o pau ali. – Tendo em conta a altura que a gente está do chão ele nesse momento deve estar desfeito e pelas minhas contas mesmo ao pé do campo de futebol, ao lado daqueles banquinhos sabe? Está se localizando?  Mais precisamente ao pé de uma lixeira que por ali há. Por isso eu até fui amiga, né? Num acha? Facilitei ás coisas para você  poupar o trabalho de o colocar numa!

_ Eu vou matar você  Menezes, eu vou matar você…


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Notas finais do capítulo

Como ficou? Quem curtiu?
Fico esperando os vossos comentários.
E agora é mesmo sério. Só volto amanhã um beijão enorme hiper mega gigante!
=D Duda