Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 27
Capítulo 27 - Assim você está me torturando...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Novo capitulo!
Boa leitura...



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Despertei devagar mais atribuladamente. Alguém pulava na cama e gritava qualquer que graças á hora do dia, meus ouvidos não conseguiam sequer descodificar os grunhidos que ouviam.

Não era Diogo que saltava em cima de mim, pois ele estava me abraçando por trás enquanto eu amarrava seu braço como se tivesse medo de o perder. Levantei o olho e  Rita e Tomás saltavam na cama e tentavam roubar os cobertores a gente.

_ Perderam o relógio? – gritei alto, tentando fazer eles pararem com a chinfrineira. Tinha a cabeça levantada e uma cara que eu sabia bem como estava, já pra não falar que meu cabelo ou estava bagunçado, ou mega bagunçado.

_ Não foi mesmo o ponteiro! – Tomás falou e depois voltou á palhaçada.

 Virei de frente pra Diogo, que só me largou pra eu me mover pra ele e depois voltou a me abraçar. Enterrei minha cabeça em seu peito, entre sua curva do pescoço e segredei pra ele, enquanto o envolvia entre meus braços também:

_ Que mal a gente fez pro mundo, hein?

_ Não sei não, só pra aturar esses dois, devemos ter cometido um pecado muito ruim e bem grave.

_ Tira eles daqui! Eu não quero levantar já! – supliquei em seu ouvido.

_ O que quer que eu faça, Sophia?

 _ Que mate esses dois cabeças sem cérebro!

_ Como se isso fosse fácil! – ele falou obvio.

_ E é, esse é um dos casos que não custa o tentar mais sim os matar. – falei rindo e me rendendo ao seu cheiro, que eu tanto admirava.

_ Já sei como tirar eles daqui!

_ Fale! – era bom que Diogo tivesse mesmo uma ideia se não eu estava a um segundo de surtar.

Eles saltava, eles gritavam, eles barravam, elas dançavam, eles cantavam musiquinhas idiotas e no meio de isso tudo eu e Diogo íamos trocando umas palavras, que como a gente estava perto demais acabavam por ser abafadas por nossos corpos.

Diogo me explicou sua tática com alguma dificuldade e depois a posemos em prática.

Fizemos de conta que nos íamos levantar e nos espreguiçamos e  bocejamos. Depois Diogo me beijou e começamos nosso teatro.

_ Amei nossa noite, temos que repetir. Acho que nunca gostei tanto de uma cama, como gosto dessa…-  lançadas essas palavras ao ar, Rita e Tomás pularam logo cá abaixo e olharam a gente com um a cara, diria até de náusea.

_ O que vocês fizeram nessa cama? – O melhor amigo de Diogo preguntou inocente mais safado.

_Oh, meu irmão você nem imagina! – Diogo me abraçou mais forte ainda.

_ Nem quero imaginar.

_ Isso quer dizer que eu estive saltando em cima de uma cama onde vocês fizeram indecentes? – Rita falou com cara de enjoo.

_Indecente? Você não sabe do que está falando. Foi tão bom! – comentei beijando Diogo que enquanto me beijava se ria da cena.

_ Acho melhor a gente ir andando! Antes que eles comecem falando pormenores do que rolou e eu vomite mesmo.  – Rita pegou na mão de Tomás e saíram quarto fora, deixando eu e Diogo, dessa vez nos partindo a rir.

_ Viu! Nunca falha! – O macedo falou.

_ É por isso que eu amo você!

_ Só por isso? – ele ficou desiludido de um momento pro outro. Mais porque eu achava que ele estava fazendo de propósito só pra me provocar?

_ Não. 

_ Então porquê mais? – como estava deitada em seu peito a distância de minha boca á sua era grande e a seus olhos ainda era maior, tendo em quanto que a boca e os olhos coso não saibam têm uns centímetros de diferença.

Olhei e sorri desafiadora pra Diogo, seu comentário ia custar muito. E ele não sequer sonhava com o que estava prestes a acontecer.

Me sentei em cima dele, e ele sorriu, esperando algum movimento meu.

_ Isso vai ficar caro, ouviu!

_ Sabe o quanto eu amo seus castigos?

_ Shhhh…. – mandei ele calar com um tapa leve em seu rosto. Me aproximei de sua boca á medida que fui pegando em suas mãos. – Agora aqui quem manda, sou eu!

Joguei suas mãos esticadas para trás de sua cabeça. Fui até perto de sua orelha e a mordi a puxando. Fiz um pequeno desvio até sua boca e o beijei. Graças a meu cabelo que escorregou até meu rosto e se misturou com  nossos beijos a gente parou. Diogo sorria e eu o olhava com olhos desafiadores, cheios de malicia…

Não sejam pervertidos e safados!!!

Ataquei seu pescoço e seus ombros… Como eu adorava seus ombros. Fui distribuindo beijos e alguns chupões e não liguei pra se deixou marca ou não. Eu até queria que deixasse marca, afinal era a minha marca.

Diogo levou suas mãos a minha cintura e aí eu parei a provocação, reprovando seu ato.

_ Qual a parte daquilo que eu disse que você não entendeu? Já falei que quem manda agora sou eu! – Joguei de novo suas mãos pra trás brutamente.

_ Desculpa! – Diogo falou no meio de uma risada, tinha a sensação de que ele estava gostando. Pudera qual o garoto que não gosta de ter uma garota em cima dele?

_ Guarde suas desculpas pra mais tarde, pois nesse momento, pra mim elas não valem nada!

_ è? Então o que vale?

_ Isso aqui… - Roubei um beijo a ele, que foi seguido de muitos outros beijos quentes, prazerosos, de desejo, de vontade, cheios de sede de aventura e de perversidade , com várias formas, com várias posições mais com um só sentimento.

Quando dei por minha ele já tinha suas mãos em minha cintura, ainda estive para reprovar mais uma vez e castigar aquele playboyzinho de outro jeito mais depois deixei ele se ficar.

Estava ofegante, meus pulmões queriam ar, mas minha boca era atraída por seus lábios. E escolher entre meus pulmões e seus lábios, a segunda hipótese era muito mais deliciosa.

Desde o principio de sua calça até seu pescoço eu deixei minhas mãos passearem e ele acabou por se arrepiar. Sorri vitoriosa, ele se estava rendendo a mim, que nem cachorrinho de estimação e eu gostava disso, gostava de o ter na mão.

Ele levou a mão a blusa que eu tinha vestida, que por acaso era sua e consequentemente a sua preferia e como ficava larga e grande em mim era o pijama ideal para se passar a noite, já pra não falar que tinha entranhado nela o cheiro do gato gostoso que tinha o vicio de me chamar de “Piolho”. Mais uma vez não o deixei contente e tirei suas mãos logo de onde estavam. Levantei meu dedo indicador e o abanei na sua frente. Mordendo meu lábio inferior.

_ Assim você está me torturando! – ele falou rouco e já sem paciências para minhas restrições.

_ Calado e quieto! – não foi preciso ele se calar pois eu tratei disso. O calando juntando minha boca na sua. Minha língua dançou com a sua e seu sabor se misturou com o meu.

Bateram na porta da cabana e aí eu surtei mesmo.

_ Eu vou matar esse seu amigo idiota! – falei pra Diogo que também não estava muito satisfeito com a interrupção.

_ Rita, Sophia??? – uma voz feminina e bem diferente da de Tomás soava atrás da porta. Ou ele tinha mudado de voz, ou então não era ele mesmo.

Quem estava lá voltei a repetir meu nome e deu pra entender que era a professora de filosofia que falava. Olhei pra Diogo agoniada! E agora?

_ Eu preciso sair daqui! – ele falou lentamente e com grande expressividade, porém baixo e se perdendo entre risadas, com toda aquela emoção do momento.

_Vá, rápido, banheiro, já!

_ Mas…

_ Mas falo eu! Qual foi a parte de que agora quem dita as regras sou eu que você ainda não entendeu?

_ Eu não acredito que…

_ Quem não vai acreditar quando nos vir os dois enfiados no mesmo quarto com conseguir abrir aquela porta é a professora, por isso levante dessa cama e faça o que eu mandei.

Diogo se escondeu no banheiro e eu abri a porta.

_ Bom dia, querida!

_ Bom dia! Porque raio me estão acordando a essa hora?

_ Encontro da turma, ao pé da sala de café da manhã ás  e meia, não se atrase! - depois de já está fora da cabana e com um livro na mão ela ainda me olhou uma ultima vez antes de eu bater a porta. – Já agora, essa sua blusa é muito legal. Tem que falar pra mim onde comprou ela!

Fechei a porta e só depois ri. Diogo voltou a aparecer e se colou em mim.

_ Minha camiseta, fica a matar em você, ouviu? – ele falou convencido por ter ouvido aquilo comentários sem jeito.

_ Qualquer coisa sua encaixa bem comigo…

_ E por falar em encaixar onde a gente ia, mesmo?? – ele já estava com planos e começou beijando meu pescoço.

_ Tem razão, onde a gente ia, passado! Agora é onde eu vou!

_ E onde você vai?

_ Banheiro! – corri pra lá e não deixei ele me apanhar, pois tanto como eu ele queria prioridade no que tocava ao banheiro.

Peguei uma roupa que estava em cima da cama, pra não perder muito tempo e enquanto fiquei dentro do banheiro aproveitei pra a vestir. Quando já estava vestida e com roupa me tapando o corpo abri a porta e deixei Diogo entrar. Ele me jogou fora do banheiro tal como eu fiz com ele e só voltou a abrir  a porta pra eu arranjar meu cabelo, quando se vestiu também. Ele escovava os dentes e eu arranjava o cabelo, e o espelho, o espelho quase partiu pois começamos os dois lutando por qual dos nossos reflexos preencheria ele…


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Será que eu mereço reviews?
Fico aguardando por eles.
Novo capitulo posto amanhã.
Beijão =D