Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 26
Capítulo 26 - Sei bem o que você quer...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Muito obrigado pelos 400 reviews, agora a meta é chegar nos 500!
Não vou perder mais tempo.
Boa leitura...



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Acabamos de tomar o café da manhã e viemos até ao pé da praia de novo. Eu Diogo estávamos fazendo o máximo possível pra não fazer parecer que estava rolando seja o que fosse, já Tomás e Rita não se desgrudavam. Era só carinho que trocavam que eu tinha vezes que me sentia um pouco mal!

_ E aí, onde a gente vai agora? – Tomás perguntou entrelaçado com Rita.

_ Pra praia! – ela falou como se fosse claro.

_ Pra praia gente? – Não estava muito entusiasmada com essa ideia da praia.

_ Porque não? – Rita perguntou não intendendo o porque de eu torcer o nariz.

_ Não é ser desmancha prazeres mais, eu não estou pra passar todo o dia enfiada na praia e torrando na areia. Tem coisa mais legal pra se fazer. Até porque eu não vim pra cá pra apanhar sol, e sim pra me divertir.

_ Tem coisa mais legal? Que tipo de coisa?

_ Tipo ir na cidade! Conhecer os recantos todinhos dela! Fazer compra!

_ Sim! Eu concordo com a Sophia. Até porque a gente tem todo o dia pra ir na praia mais pra ir na cidade pode não ter.

_ E caraca! Agora que se acertaram e viraram namoradinhos concordam em tudo. – Tomás falou, alto demais pra meu gosto.

_ Fale mais alto! Berre até! Assim todo o mundo fica sabendo! – resmunguei. Esse garoto não tinha mesmo cérebro.

_ Desculpe. Foi mau.

_ Foi mau mesmo, cara. – Diogo falou.

_ Mais então como a gente fica? Cidade ou praia?

_ Cidade!

_ Praia! – eu e Rita falamos ao mesmo tempo.

_ Cidade! – Diogo falou.

_ Fala a sério, que você vai preferir cidade também? – Rita falou fazendo cara de cachorro abandonado pra Tomás.

_ Não meu amor! Se quiser eu fico com você!

_ Mais eu não quero você ao meu lado,  como se fosse obrigação!

_ EU não vou estar obrigado. Eu vou estar porque quero estar. – estavam os dois brigando de um jeito fofinho e com uma cena tipo de filme. Olhei pra Diogo que também assistia a cena e trocamos um olhar cúmplice.

_ Dá pra parar com esse amasso todo? Não sei se deu pra notar mais gente tá aqui, hein!

Eles nem ligaram pro que Diogo falou e se agarraram ali, no meio da rua, chamando as atenções de quem passava.

_ Eu não estou pra ficar aqui assistindo a isso! – disse olhando pro nada e bufando. – Cês não querem vir, pois não? Então fiquem pra ai. A gente vai, afinal não precisamos de vocês pra nada.

Comecei andando e Diogo me seguiu. E depois e quebrando sua teimosia as almas raras de Tomás e Rita, acabaram por seguir nossas passadas e admitir que um programa na cidade é bem melhor que um na praia.

Fomos até um rua com loja por todo o lado. E fomos caminhando juntos. Rita e Tomás caminhavam de mão dada e lado a lado enquanto eu e Diogo íamos atrás. Se bem que o Macedo ia um pouco mais atrás que eu.

Sem contar ele envolve minha cintura com os braços e eu levo um susto, estremecendo.

_ Ah! - Gritei abafada. – Tá louco! E se alguém vê a gente?

_ Tenho certeza que ninguém vai dar por nós. Tá tudo o mundo lá na praia esturricando ao sol. Quem se lembraria de vir até ao centro?

Ele beijou meu pescoço e depois passou pra meu lado. Passando sei braço por cima de meus ombros e deixando eu entrelaçar minha mão na sua. Passou um de meus braços por trás de suas costas e amarrei sua cintura. Ao longo da caminho que fizemos fomos trocando algumas caricias, alguns beijos, alguns olhares. Paramos num café pra beber qualquer coisa.

Sentamos numas mesas do lado de fora enquanto Tomás foi fazer nosso pedido. Digo sentou de meu lado e passou sua mão em cima de minha cadeira, quase como afirmando que eu era posse dele  e que mais ninguém tinha direito de me tocar, de um certo jeito de proteção também.

Tomás e Rita se sentaram em nossa frente e mais uma vez não pouparam os amassos.

_ Aí rapaz… Será que você não conseguem ficar um segundo sem se pegarem! Isso já enjoa! – me pronunciei e Diogo riu.

_ Tá com ciúme? – o engraçadinho Tomás falou irónico. Ele estava se habilitando, hein!

_ Ela não precisa ter ciúme, até porque me tem a mim, sempre que quiser! – Dessa vez foi Diogo que respondei a letra de Tomás.

_ Exatamente! Eu tenho Diogo e se eu quiser eu também faço isso que vocês estão fazendo, só que como eu sou uma pessoa bem formada e bem educada guardo o amasso para momentos só meus e dele.

Quando terminamos Diogo tirou a carteira para pegar o que a gente bebeu, mais eu não deixei.  E botei minha parte na mesa.

_ Qual é? Eu pago! – ele pegou o dinheiro que botei na mesa e me estendeu a mão, pedindo para eu guardar.

_ Nem pensar. Bebemos os dois não é justo você pagar e eu não!

_ Desculpe. Não seria justo era se eu deixasse você pagar.

_ Chega de briga. Você paga o seu e eu pego o meu e ponto final.

_ Mas..

_ Mas nada, Diogo! Eu não quero brigar com você por causa dessa coisa ridícula! – falei levando minhas mãos em seu peito e pedindo pra ele parar com sua teimosia.

Diogo levou suas mãos em meu rosto e acarinhou. Voltou a guardar sua carteira e depois beijou minha testa. Como estávamos os dois com óculos de sol posto na cara, quando nossos rostos se tocaram fez um barulho estranho e que nos fez rir.

_ Vão ficar aí?

A coisa que eu considerava minha melhor amiga e seu namoradinho se adiantaram no caminho e quando já iam a uma grande distância gritaram pra gente! Será que eles não sabem, passar de despercebidos e não chamar tanto a atenção?

Diogo me olhou encolheu os ombros. Acho que pensou o mesmo que eu.

_ Fazer o que, né!

_ Mais vale aturar eles do que ser ainda pior! – respondi. Por entre uma risada e já começando a acompanhar os passos do meu moreno.

_ Pior que esses dois? Isso é impossível! – Rimos em conjunto e fomos caminhando coladinhos, trocando palavras e partilhando opiniões, sempre com muito gargalhada e com muito carinho á mistura.

Quando chegamos nas cabanas, depois de nossa volta, já a tarde estava vazando e dando lugar á noite.

Já todo o mundo estava jantando. E foi pra sala onde o resto do pessoal se encontrava que nós nos dirigimos. Voltamos a encarar nosso papel, fazendo de conta que não tinha rolado nada e mostrando pra todo o mundo que eramos Sophia e Diogo inimigos mortais ( mais completamente apaixonados) e nos sentamos comendo. Não é que eu tivesse grande fome, porque na realidade não tinha. Até porque nos últimos tempos tenho engordado bastante e comer pra mim, agora era como uma sentença de morte, pois precisava de queimar uma calorias e perder uns quilos.

_Sophia? – Tomás chamou, fazendo não só eu como  também Diogo e Rita se virarem pra ele.

_ Que foi?

_ Cê se importaria se Diogo passasse mais uma noite em seu quarto é que... Você sabe!

Meu olhar e de Diogo se encontraram no mesmo ponto e isso resultou que trocássemos  um sorriso cúmplice.

_ Eu acho que não teria problema nenhum, não!

_ È? – ele perguntou como que vitorioso e com um certo brilhozinho no olhar, que transbordava de ideias malucas e de uma pitada de perversidade.

_ Sabe que essa ideia também me agrada? – Diogo falou, se aproximando um pouco de mim.

_ Porque será né? – respondi a letra.

_ Sabe que veio uma nova ideia em minha cabeça! – O namorado de Rita parecia ter descoberto uma fórmula secreta desconhecida por todos os cientistas existentes á face da Terra que nunca foi sequer desvendada.

_ Até tenho medo do que possa vir aí. – Rita se desviou um pouco dele dando um pouco de encenação em seu comentário.

_ Porque Diogo não se muda pra seu quarto e Rita, pro meu?

_ Num é que tem dias que seu cérebro me surpreende e me faz acreditar que na realidade você não está  assim tão doente da cabeça como eu  e todo o mundo supõe! – Diogo conseguiu por todo o mundo rindo de Tomás que pareceu não gostar nem um pouco daquilo que ouviu.

Estava deitada na cama sobre o peito de Diogo que afagava meu cabelo. Víamos um filme que passava se bem que eu nem estava prestando muita atenção naquilo que preenchia o televisor. Tinha coisa melhor pra eu me centrar.

Um perfume diferente, constituído por duas fragâncias diferentes, a minha e a dele pairava no ar.  Nossos corações batiam sincronizados e nossa respiração já estava também constante. Era tudo o que eu sentia enquanto mimava seu peito com os dedos e sorria, com tudo aquilo.

Me sentia observada. Olhei pra cima e Diogo me olhava, mais um pouco me comia com o olhar.

_ Não me olhe desse jeito! – falei envergonhada.

_ É mais forte do que eu, desculpa.

_ Tente se controlar! Não gosto de ser vista como alimento, por esses seus olhos famintos!

_ Hey, você não é alimento, pra mim! – Diogo pegou em meu rosto e me encarou serio.

_ Eu sei bem o que você quer! – ele queria… Vocês sabem.

_ Não vou negar isso! È verdade! EU quero, mais não vou obrigar você a fazer nada que não queira.

_ Não é que eu não queira mas…

_ Shhh… Não fale mais nada. – ele segredou baixinho e depois me beijou,  mordendo e puxando meu lábio levemente. Me abraçou bem apertado e forte e deixou eu me apoiar em seu peito de novo. Caraca como eu gostava desse travesseiro, hein!

Passado algum tempo e sem conseguir controlar, meu subconsciente foi tomando conta de mim e meus olhos se foram fechando lentamente. Acabei por adormecer em seu colo, coladinha a ele e protegida por seus braços, mergulhada entre seu cheiro, derretida com seu toque. Diria mesmo e classificaria aquele momento como o melhor adormecer de todos os tempos. Ainda ouvi um sussurro de:

_ Boa noite, piolho.

E um beijo em minha testa, eu senti ser deixado, levemente, meigamente e depois, depois o escuro…


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Notas finais do capítulo

Eu não sei bem o que vocês acharam! Por isso gostava de saber!Deixem reviews pra mim. Pois se não forem eles eu já não postava. è muito triste ter 100 leitores ter 60 favoritos e não receber nem metade dos reviews! :(
Fico aguardando vossa opinião.
Novo capitulo, não sei... Fiquem atentos...
(* Desculpem algum erro no capitulo que leram, sem revisar)
Um beijão da Duda =D