-Rápido Sasuke-kun! – falei toda alegre.

Eu estava tão entusiasmada com esse encontro, há pouco tempo tinha vindo à cidade um circo. E como eu fui muita poucas vezes ao circo, e também não estava a fim de ir sozinha ao mesmo, porque as garotas estavam ocupadas com seus namorados, Sasori estava machucado da última missão e Deidara e Maya estavam ocupados fazendo alguma coisa em algum canto, e como eu tenho um namorado muito preocupado e atencioso, chamei Sasuke para irmos ao circo.

-Mais rápido Sasuke-kun! Ou se não os lugares irão acabar! – o apressei, cutucando a região de suas costelas, o ponto fraco dele.

Neste exato momento estava ele e eu em sua bicicleta, ele pedalava e eu estava atrás sentada em sua garupa.  

-Sakura não me cutuque! – ralhou ele se concentrando na via de ciclistas. –Ou vamos cair.

Fiz um bico descontente.

-Então ande mais rápido! – contrapus.

-Estou tentando, mas te um ser rosa que fica me cutucando até não querer mais.

-Besta! – mostrei a língua, mas era bem obvio que ele não veria.

-Eu vi isso tá’? – falou ele fingindo irritação. –Chegamos sua apressada.

Ele freou a bicicleta e desceu logo em seguida me ajudou a descer também.

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Vi ele se aproximando. 

-E então?

Ele suspirou cansado.

-Esgotado.

Fiquei triste. Como assim as entradas do circo estavam esgotadas?

Ele ficou me encarando, aguardado a minha reação. Olhei em seus olhos e vi que ele estava mal por não ter conseguido o que eu mais queria. Desde que nós começamos a namorar, há um ano e meio, eu sou mimada por ele. Sasule é muito protetor e às vezes tem um cuidado muito grande ao meu abraçar, resumindo, ele me trata como uma boneca de porcelana, e isso de vez em quando me incomodam, mas também me deixa feliz ao saber que ele me coloca acima de tudo. Mas é claro, tendo limites para tudo.

E ele vendo a minha decepção ao saber que não poderemos ver o espetáculo do circo logo me abraçou e pediu desculpas.

-Não precisa se desculpar por tudo Sasuke-kun, talvez hoje não fosse para virmos mesmo. E também o circo vai ficar aí até o final do mês, então vamos ter várias oportunidades para assistir o espetáculo. – falei com um sorriso olhando em seus olhos que brilharam em adoração.

Ele selou nossos lábios em um longo selinho. Mas logo senti Sasuke mexendo seus lábios sobre os meus e imediatamente entreabri os lábios e sua língua escorregou para dentro. Sasuke explorava cada canto de minha boca com tanto cuidado para memorizá-las que acabei soltando um gemido inconscientemente.

Vi ele sorrindo de canto entre o nosso beijo e senti o meu rosto esquentar. O oxigênio faltou em meus pulmões e parece que ele percebeu, pois foi descendo os beijos até chegar em meu pescoço. A respiração dele contra a minha pele daquela área me dava arrepios em todo o corpo.

-Sasuke-kun. – o chamei com dificuldade.

-Hum? – perguntou ainda distribuindo beijos pelo meu pescoço.

-Tem crianças brincando ao nosso lado. – o alertei, fazendo um esforço para não soltar um gemido ou que minha voz saísse tremida.

-Deixe que nos veja, um dia vão fazer isso, ou até mesmo coisas mais ousadas. – respondeu escondendo o seu rosto na curvatura do meu pescoço e ombro.

-Como você é besta. – circulei o seu pescoço e puxei discretamente os seus cabelos que tinham em sua nuca.

Ele sorriu e eu também.

-O nosso plano de irmos ao circo não deu certo, então o que você quer fazer?

-Bem. – pensei por um momento. –Ao cinema! – respondi entusiasmada.

-Boa escolha. Vamos lá pegar a minha bike.

Pegou a minha mão com a sua e foi me puxando até o lugar onde ele tinha deixado a sua bicicleta.

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-Sinto muito, mas todas as entradas para essa sessão estão esgotadas, eu vou ter entradas para a próxima sessão e para esse filme de romance que começa daqui a pouco.

Sasuke e eu nos encaramos por um bom momento.

-Pode esquecer que eu não vou assistir a um filme de romance, eu quero ação, aventura, mistério. Qualquer outro gênero menos romance. Por favor, Sasuke! – implorei com o olhar.

-Eu também não quero assistir a um filme de romance. – ele falou. –Vamos.

Concordei com a cabeça e peguei em sua mão que estava estendida a mim. Ele entrelaçou nossos dedos e fomos andando para fora do cinema do shopping.

-Podemos ir a outro cinema.

-Não precisa Sasuke-kun. – sorri e o abracei pela cintura de lado.

Senti Sasuke colocando sua mão em minha cintura, e logo em seguida um beijo sendo depositado no topo de minha cabeça.

-Era o seu dia de folga e tudo que nós planejamos não deu certo. – disse, mais para ele do que para mim.

-E era o dia em que você iria estudar para o vestibular, mas acabei puxando você para ficar comigo, desculpe. – disse tristonha.

Ele parou e pegou o meu rosto com suas mãos.

-Hoje não é o nosso dia da sorte! – Sasuke falou e sorriu de canto.

-Absolutamente não. – concordei com Sasuke e retribui o sorriso.

-Está com fome? – perguntou ele quando ouvi sua barriga roncar.

Ri com sua vergonha, mas logo fiquei sem jeito também, pois minha barriga também deu o ar de sua graça.

-Isso responde a sua pergunta? – escondi o meu rosto em seu peito.

Ele riu.

-Vem. Vamos comer alguma coisa.

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Enfim, depois de ter comido um enorme hambúrguer duas porções de batata fritas e tomando um copo de coca-cola de 700 ml. E ficar ouvindo o quanto vou engordar de Sasuke, estávamos ele e eu em uma locadora de filmes procurando um filme legal.

Vi um que parece ser legal, o peguei da prateleira e fui até Sasuke que estava perto da prateleira de filmes de terror.

-Sasuke-kun! Achei um que é muito legal! – falei conseguindo a sua atenção. Mostrei a capa e o vi franzindo o cenho.

-Enrolados? Sakura você está de brincadeira né?

-Ah! Qual é Sasuke-kun? Esse filme é muito legal tá’?!

-Para crianças que assistem Barney e seus amigos.

 Fiz um bico.

-Então qual?

Ele fez uma cara pensativa.

-Nenhum. – respondeu depois de alguns segundos de silencio. –Vamos achar alguma coisa para fazer em minha casa. – pegou o DVD que estava em minhas mãos e colocou em seu devido lugar.

Minha expressão era de pura incredulidade. Sasuke que me aguarde, ele vai ver só!

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A casa de Sasuke era enorme, ele me mostrou ela toda, desde a sala de estar até os quartos no segundo andar. E agora estávamos em seu quarto, deitados em sua cama enquanto assistíamos a um filme de não sei do quê.

Os beijos que nós estamos trocando são melhores do que filme. Só sei que o nome do filme é Treinando o Papai.

Senti Sasuke trilhando uma série de beijos até chegar em meu pescoço onde ele chupou. Aposto que isso me deixaria marcada. Ele tateou todo o meu corpo até chegar a barra da minha blusa. E eu endureci, ou melhor, fiquei tensa.

Lembrei dos acontecimentos de doze anos atrás e sem pensar duas vezes dei um tapa em sua mãos. Sasuke me olhou assustado.

-O que foi? – perguntou ele olhando em meus olhos.

-Eu... Doze anos atrás... Medo. – respondi toda desengonçada. Senti o pavor de ser violada passar pelo meu corpo.

Vi compreensão passar pelos seus olhos e logo Sasuke sorriu carinhosamente.

-Eu não vou te machucar. – ele me abraçou. –Nunca me perdoaria te machucar de alguma forma, mesmo em sonhos pequena flor!

Sasuke beijou minha testa, depois beijou as minhas duas bochechas, beijou a ponta do meu nariz e logo em seguida o meu queixo, para instantes depois cobrir os meus lábios com os seus carinhosamente.

Separamos-nos por falta de ar, e ele me encarou com os seus olhos cheio de desejo e amor. E eu fiquei com muita vergonha.

-E também Sakura, se você não se sentir preparada eu posso esperar. – e me beijou novamente.

-Eu sinto que estou preparada Sasuke-kun, mas eu tenho medo. – respondi e uma lágrima escorreu pelo meu rosto.

A real era que eu sou virgem, e que eu tinha medo de não ser boa o suficiente para ele.

-Não se preocupe, vamos até onde você quiser, se você não estiver gostando eu paro tudo bem? – perguntou ele em meu ouvido. Assenti.

Senti Sasuke sorrir de canto.

-Eu não vou te machucar. – repetiu ele.

E com o coração aos pulos eu me entreguei a ele.

Sasuke mais uma vez desceu suas mãos até a barra da minha blusa tateando o meu corpo. Ele foi erguendo a minha blusa e vi o brilho de desejo em seus olhos quando viu o meu tronco e busto expostos.

-Que inocente. – Sasuke comentou quando viu o meu sutiã de estampas de coração. Senti o meu rosto esquentar quando ele apalpou o meu seio direito enquanto beijava o esquerdo ainda coberto pelo sutiã.

-Ahh. – gemi inconscientemente.

Senti o seu membro ereto pressionando a parte interna da minha coxa.

Sasuke me beijou enquanto suas mãos iam para o fecho do meu sutiã em minhas costas. A única coisa que consegui ver era o sutiã sendo jogando em um canto e olhos de Sasuke brilharam em satisfação ao ver os meus seios expostos.

-Sasuke-kun. – gemi o seu nome quando o senti beijando o meu mamilo esquerdo para logo em seguida o abocanhar enquanto massageava o direito.

Uma sensação prazerosa passou pelo meu corpo e meus músculos entraram em espasmos.

Sasuke alternou e pude senti-lo abocanhar o meu seio direito para massagear o esquerdo.

-Ahh...

Ele focou sua atenção em meu rosto que eu apostava que estava corado e que eu ofegava. Vi ele sorrindo e escutei um estalo para em seguida gemer. Sasuke tinha dado um beijo estalo em meu seio direito.

Depois disso as minhas mãos ganharam vida e elas foram passeando sobre os ombros largos e forma descendo até o tórax dele com os músculos desenvolvidos até chegar ao abdome. Fiquei fascinada ao saber que ele era todo musculoso.

-Posso? – perguntei sem jeito. Ele assentiu e me ajudou a tirar a sua camisa que estava me incomodando para sentir a sua pele quente.

Quando sua camisa não me atrapalhava mais eu fiquei mais vermelha que um tomate. Uchiha Sasuke era um deus grego. Sem hesitar passei as minhas unhas em toda a sua extensão expostas e o ouvi urrar. Desci as minhas mãos até o cós de sua calça e desfiz o botão e desci o zíper. Sasuke meio pego de surpreso pela minha ousadia, ajudou-me a tirar a sua calça e arregalei os olhos quando vi o tamanho de seu membro e pensar que tudo aquilo iria entrar em mim fiquei receosa.

Sasuke gargalhou.

-Sua vez Sakura. – falou sensualmente em minha orelha.

Sasuke desceu suas mãos pela lateral de meu corpo e me beijou quando o senti desfazer o botão e descer o zíper de minha calça jeans. A abaixando junto com a minha calcinha de malha. Revelando a minha intimidade molhada. Ele, ainda me beijando, esticou o braço até o seu criado mudo de onde tirou uma camisinha.

Ele se ajoelhou e tirou a sua cueca boxer branca. Revelando o seu membro excitado. Tapei os meus olhos com as mãos e o ouviu dar risada.

Senti o colchão se afundar e logo em seguida o cheiro único dele que me deixava sem rumo.

-Sakura. – me chamou.

-O quê? – perguntei com os olhos tampados pelas minhas mãos e parecendo um tomate.

-Sakura. – me chamou mais uma vez. Senti suas mãos agarrarem os meus pulsos e com um pouco de força me fez encará-lo. –Olhe para mim. – disse carinhosamente.

Senti o colchão se mexer e fiz uma careta de dor. Sasuke estava me penetrando.

Começou a beijar todo o meu rosto para ver se eu relaxava, mas mesmo assim eu senti a dor que toda mulher senti quando o homem a penetra pela primeira vez.

-Relaxe pequena flor, eu sei que dói, mas já vai passar. – falou contra os meus lábios.

Sasuke ficou parado por algum tempo para eu me acostumar com o tamanho dele. Vi que ele não agüentaria mais ficar assim e também senti que a sensação de desconforto passou para dar lugar ao prazer que estava sentindo. Sasuke me olhou nos olhos e eu sorri.

O senti se movimentar lentamente, cada estocada que ele dava era ele ou eu que gemia de puro prazer, ou até mesmo nós dois gemíamos. Os movimentos de vai e vem começaram a ficarem mais rápidos. O meu corpo inteiro estava em um momento de espasmos e senti que chegaria ao ápice. Minha mente ficou nublada e senti lágrimas escorrendo pelos cantos de meus olhos.

Todo o cuidado que Sasuke tinha comigo, me fez sentir muito feliz.

-Sakura...

-Sasuke-kun...

Nós dois alcançamos o ápice juntos.

Nossas respirações se misturavam. Estávamos corados e fitando os olhos um do outro.

-Eu amo você. – demorei um pouco para processar o que ele tinha dito, mas quando entendi sorri docemente e o abracei.

-Eu também amo você Sasuke-kun. – o puxei para mais perto de mim e selei os nossos lábios.

A sua mão voou em meu rosto e começou a fazer um carinho durante o nosso beijo. Mas ele parou e me encarou.

-Eu te machuquei? Por que você está chorando? – perguntou ele preocupado passando a mão meu rosto e depois passando os olhos ônix em todo o meu corpo, para checar que estava tudo bem comigo.

Comecei a rir e ele me encarou irritado.

-Muito bem Sakura, eu aqui preocupado com você e rindo de mim. – saiu de cima de mim e deitou do meu lado que estava vazio.

O abracei ainda sorrindo, vi que se formou uma carranca em seu rosto.

-Seu besta! Eu estou bem. Você não me machucou, eu só estou chorando porque eu te amo seu bobo. – falei olhando em seus olhos.

Ele ficou surpreso, mas logo sorriu e me abraçou.

-Minha pequena flor! Somente minha! – disse ele contra o meu pescoço.

Até que o nosso dia não foi tão azarado assim.

*FIM*