Amor E Verdade escrita por JúhChan


Capítulo 20
CAPITULO VINTE.


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente!!! O final está próximo e as minhas dores não... vê se pode? Eu não sei como agradecer vocês por sempre comentar e que acompanharam a fic desde o começo... eu postei ela e nunca pensei que a fic teria 66 leitores.... sabe o que isso significa? significa que eu amo todas vocês!!! *--* Obrigada por lerem Amor e Verdade e espero encontrar todas vocês, principalmente a jakeharunouchiha, yamatohina, Sarah Salvatore Riddle, Porcoelho em meu próximo projeto, quando eu postar o epílogo eu postarei a sinopse da minha próxima fic....
enfim, boa leitura e desculpa se tiver erros, o world é o 2007 então não está atualizado com a nova regra ortográfica... ;)
recomendo vocês lerem o capitulo enquanto escutem essa música... é meio nada a ver, mas eu me inspirei nela para escrever esse capitulo. http://www.youtube.com/watch?v=BovZfiPcIdE



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Obrigada grandão!

Eu ficava repetindo isso em mina mente várias vezes. Sasuke tinha acordado, depois de um mês de angustia ele acordou, mas ainda estava um pouco fraco e melo por estar muito tempo deitado e confuso.

Quando Sasuke acordou, eu imediatamente apertei o botão que tinha acima de cama para chamar alguma enfermeira ou até o mesmo o médico responsável pelo caso de Sasuke. Sua mãe foi avisada minutos depois que o médico responsável apareceu e quase desmaiou ao saber que seu filho, depois de um coma havia acordado bem,fraco e confuso, mas bem.

Sasuke neste exato momento estava enfrentando alguns exames para ver se tudo estava bem com seu corpo.

Enquanto no quarto onde ele estava a mãe de Sasuke e eu esperávamos a volta dele.

O clima estava estranho no quarto, o silencio sufocante e não tínhamos palavra para começar um assunto. Não aguentando mais eu me levantei e fui andando em direção da porta, iria à lanchonete que pelos lá estaria um ambiente agradável e também estava com fome.

-É Sakura, certo? – a voz calma de Dona Mikoto me impediu de girar a maçaneta.

Virei sobre os meus calcanhares e respondi com um aceno de cabeça.

-Desculpe pelo comportamento de outro dia, meu marido e eu fomos cabeças duras e a preocupação de pais subiu para cabeça e descontamos em vocês que estavam fazendo nada mais que seus trabalhos. – pediu olhando para a cama onde Sasuke estava deitando antes.

-Tudo bem Uchiha-san. Isso já passou. E eu também peço desculpas por ter dito coisas que não deveria. – falei meio sem jeito.

Ela sorriu aliviada e eu correspondi.

-Mas me conte o que há entre você e meu filho. – pediu feliz.

-A segunda regra que o DEA nos impôs é NÃO MSTURAR A NOSSA VIDA PROFISSIONAL COM A VIDA PESSOAL. Mas eu não segui essa regra na missão em que eu estava que por coincidência era na escola onde Sasuke estuda e quando me dei por mim já estava apaixonada por ele. Mas por causa de um trauma que sofri, eu pedi afastamento da missão e consequentemente me afastei dele por achar que ele estava brincando com os meus sentimentos. Como fui uma ingênua. Desde sempre não tínhamos nenhum tipo relacionamento amoroso. Só nos beijamos uma vez e mais nada. Os poucos momentos que eu passei ao lado dele e com os nossos amigos me fizeram sentir que eu também era uma adolescente. –sorri nostalgicamente. –Afastei-me de Sasuke e sem querer afastei-me de nossos amigos, mas Hinata, a garota que eu me apeguei me chamou para ir ao shopping no dia que sei filho foi baleado. Conversamos bastantes já que ela tinha chamado as outras garotas também, mas por um momento de distração eu deixei o meu celular na mesa e fui comprar batatas fritas. Quando voltei à mesa as garotas estavam me olhando com  uma expressão de quem foi traídas e percebi momentos depois que elas tinha descobertos onde eu trabalhava. O meu bipe tinha tocado quando saí e voltou a tocar falando que bem na minha noite de folga tinha uma missão de emergência, um preso tinha escapado e estava foragido. Prometi às garotas que esclareceria as duvidas delas depois. O resto a senhora sabe. – tentei fazer um resumo dos meus últimos seis meses de minha vida.

-Sasuke tem uma sorte por ter uma garota como você o amando. – Mikoto-san disse depois de um minuto de silencio.

-Por que diz isso? Eu o fiz sofrer, ele se machucou por minha causa. – explodi preste a chorar.

Mikoto-san levantou e veio até mim, me pegou pelo braço me fazendo sentar na cama onde antes estava Sasuke.

-Sakura, o que aconteceu com ele foi o destino. Não se culpe pelo tiro que ele levou. Você não tem culpa, isso foi um erro que tenho certeza que ninguém mais irá cometer. Fugaku, meu marido e eu fomos conversar com o seu pai depois de três dias e ele nos contou o que queria fazer para salvar as vidas dos garotos e como ficou abalada com tudo o que estava acontecendo. Aposto que quem mais sofreu foi você, por se culpar por uma coisa que você não teve nem um pingo de culpa. Tudo isso se chama coincidências. – as palavras de Mikoto-san me atingiram tão profundamente que eu comecei a chorar, ela me abraçou e começou a fazer um carinho em meus cabelos. –Aliás, Sasuke mudou, acho que ninguém via isso nele, mas com os meus olhos de mãe eu via que ele estava radiante. – eu a encarei confusa, e Mikoto-san sorriu. –Vamos dizer assim que a aura dele brilhava como nunca brilhou antes. – piscou.

Sorri entendendo o que ela estava dizendo.

-Obrigada Mikoto-san, não sei por que, mas muito obrigada. – sorri docemente.

-Você é mais linda Sakura. Nunca se esqueça disso. – sorriu de volta.

\\o/\\o/\\o/\\o/\\o/

Já fazia exatamente três horas que eu estava naquele hospital e pelo visto eu não veria o Sasuke por hoje já que sues exames estão demorando demais.

Suspirei pesadamente. Dei a última golada em minha coca-cola e me levantei. Iria para casa. Tentaria descansar e voltaria amanhã no horário de visita para ver como Sasuke estaria.

Será que ele estaria magoado? Bravo? Ou irritado por eu ter mentindo a maioria do tempo. Ou ele entenderá meu lado? Só amanhã para descobrir.

Com um suspiro saí do hospital. Um vento gostoso passou pelo meu corpo bagunçando meus cabelos. O outono já começava a dar o ar de sua graça. Montei em minha bicicleta e comecei a fazer de volta para casa.

Cheguei em casa e percebi que meus pais estavam na sala assistindo a um filme de ação, velhos hábitos nunca mudam, isso mesmo, meus pais são viciados em filmes de ação. Mas estaquei quando vi a cena mais constrangedora de minha vida, eles tinham colocado um colchão de casal no chão da sala, as maiorias das almofadas estavam servindo de apoio para eles assistirem ao filme e um lençol e uma manta os cobriam. E para finalizar as roupas dos meus pais estavam jogados nos sofás e ao redor do colchão.

-Credo! Pai! Mãe! – fiz uma careta de nojo.

Meu pai virou-se para mim como se não tivesse acontecido nada de mais e minha mãe escondeu o seu rosto – provavelmente corado – no peito do meu pai.

-O quê meu anjo? – perguntou meu pai com a maior tranquilidade.

-Vocês poderiam ir para o quarto de vocês. – falei com uma voz estrangulada. -Depois dessa cena eu acho que não vou conseguir dormir. –comentei com o rosto corado.

-Sua mãe e eu nos amamos aqui na sala só isso. Nada de mais aconteceu aqui. – meu pai deu de ombros.

-Quanta vitalidade. – comentei com a voz ainda estrangulada. –Vou tentar dormir, mas acho impossível, depois de ver vocês dois sem roupa alguma em forma de conchinha. Ai, ai! Fiquei traumatizada.

-Larga de drama Sakura. – minha mãe me repreendeu depois de ter se recuperado do flagra.

-Tá’ bom né. Vou subir. Amanhã vou voltar para DEA e para a adrenalina. –falei entusiasmada.

-Você não estava no DEA até agora?

-Não, eu estava no hospital fazendo uma visita ao Sasuke, pai.

-E ele, como está?

-Está bem, milagrosamente acordou hoje quando fui visitá-lo. Mas está confuso e frágil, para não dizer fraco. – respondi olhando para a minha mãe. –Amanhã no horário de visita será que eu posso ir vê-lo ou o poderoso chefão não vai deixar? - pensei alto demais.

-Acho que ele deixa sim, porque ele não seria louco de logo no dia em que você volta ela mandar você em uma missão. Eu o mataria porque o meu bebê ainda não está cem por cento. – respondeu meu pai protetoramente.

‘’(...) Aposto que quem mais sofreu foi você... ‘’   

A voz de Mikoto-san ecoou em minha cabeça.

-Ãnh, pai, mãe. – os chamei e rapidamente ganhei as suas atenções. Minha expressão facial mudou e eles perceberam e por isso desligaram a televisão. –Eu... Amo... Muito... O Sasuke. – disse hesitante.

Os rostos dos meus pais ficaram sérios.

-Sakura, filha, esse garoto já te fez sofrer e...

-Não, ele não fez nada, eu que fui uma boba achando que só porque ele me beijou a gente tinha algo. Eu mesma me machuquei. – interrompi a minha mãe.

Meus pais arregalaram os olhos.

-Quanto ele estiver melhor, eu vou lá e converso direito com ele. Esclareço tudo e se ele me disser que me ama também eu pretendo ficar com ele.

Meus pais suspiraram. E um silêncio estranho pairou até meu pai começar a fungar.

-Seu pai nunca achou que este chegaria por isso ele está emocionado. Mas Sakura se é isso que você realmente quer, quem somos nós para impor que você deve parar de amá-lo? – minha mãe sorriu. E eu retribui, sem pensar duas vezes pulei em cima deles, sem me importar que o lençol e a manta eram as únicas coisas que tapavam eles.

Nos abraçamos e meu pai ligou a televisão de novo. Acompanhei-os assistindo o filme no meio dos dois com a cabeça apoiada no peito de minha mãe e meu pai fazendo um cafuné em meus cabelos. Sem perceber acabei caindo no sono.

\\o/\\o/\\o/\\o/\\o/

Os tiros estavam me deixando calma. Neste exato momento estou na sala de tiros passando o tempo, ou melhor, esperando o tempo passar para logo dar o horário de visita do hospital onde Sasuke estava em observação.

Depois do dia em que Sasuke acordou, eu acabei não indo visitá-lo. O motivo? Simples! O poderoso chefão de meu uma sala como um presente bem-vindo de volta, não quero falhas!  Era isso que estava na faixa pendurada em minha sala. Isso que dava ganhar a moral do poderoso chefão. Naquele dia eu tirei o dia para organizar a minha sala, que durou muito mais do que previa, então deixei para o próximo dia, e esse próximo dia nunca chegava.

Isso mesmo, eu estava morrendo de vontade de ir vê-lo, mas algo em mim dizia que ainda não era a hora certa, e com isso se passou cinco dias, e amanhã Sasuke ganharia alta. Ele estava totalmente recuperado, a fraqueza e a moleza deram lugar aos movimentos limitados e a sua pele voltou ao tom normal junto com a quentura da mesma, resumindo ele estava novinha em folha. É o que Naruto ou Hinata me falam. Agora eu tenho que ver isso com os meus próprios olhos.

Hoje eu tinha acordado com uma sensação de leveza, e então decidi que de hoje não passava.

-Belos tiros. – Katei-san me elogiou, era o homem que ficava na sala de tiros.

-Obrigada. Outro dia venho ai me divertir mais um pouco. – sorri.

-Se bobear você usa toda a nossa munição.

-Não exagere Katei-san.

Ele levantou os braços em forma de rendição e eu ri.

-Vou indo, tenho algo a fazer hoje. Até mais. – acenei para ele e logo estava correndo pelos corredores.

Passei em minha sala e peguei a minha mochila e meu casaco. Desci com o elevador e fui até a minha bicicleta.

Quinze minutos depois lá estava eu, parada novamente na entrada do hospital com um buque de flores em mãos. Pensando, ou melhor, decidindo quando iria tomar coragem e encarar os olhos profundos de ônix que Sasuke possuía.

Engoli em seco.

Entra logo,ou alguém irá achar que você é um ladrão e chamarão a segurança.

Inspirei todo o ar que consegui e dei um passo largo e depois outro e quando me deu por mim já estava parada em frente da porta com o número 323.

Ergui minha mão em forma de punho para bater quando ouça vozes que vinham do outro lado da porta.

-Ela vai aparecer Sasuke, não se preocupe. – aquela voz era familiar.

-Não, ela não vai! Quantas vezes eu tenho que dizer isso Itachi? – a voz de Sasuke – senti falta dela – soou irritada.

-Teme, fica frio ai. A Sakura-chan vai aparecer sim. – escutei passos vindo em direção da porta. Fiz minhas pernas correrem, mas elas não obedeciam. –Quer ver? Eu vou abrir a porta e ela vai estar do outro lado dela. – vi a maçaneta sendo girada e minha respiração ficar pesada.

Chegou a hora!

Naruto abriu a porta e me encarou como se eu fosse um fantasma.

-Sakura-chan? – ele perguntou com os olhos arregalados, acho que ele fez isso no intuito de animar Sasuke, mas ninguém imaginaria que eu estaria do outro lado da porta.

-Isso só pode ser uma pegadinha! Cadê a câmera? – ouvi a voz de Kiba quebrar o silêncio que se instalou no quarto.

Fiquei meio sem jeito quando senti treze pares de olhos encarando-me sem acreditar que eu estava ali.

Os meus olhos se encontraram com os de Sasuke e vi saudade e alegria, mas principalmente amor brilhararem neles. Sorri meio sem jeito como resposta.

-Eu quero conversar com ela, saiam, por favor. – pediu Sasuke.

Hinata que me encarava ainda sem acreditar sorriu quando passou por mim e em menos de um minuto o quarto que estava cheio de gente transmitindo uma sensação calma ficou um pouco frio.

Sasuke me encarava com nenhuma expressão. E isso me assustou.

-Eu trouxe essas flores, onde eu posso colocá-las? – perguntei no intuito de estabelecer um dialogo.

-Em cima desse balcão, depois minha mãe dá um jeito. – respondeu ainda me olhando nos olhos e isso começou a ficar constrangedor, senti minha face esquentar. –Obrigado.

Sorri fracamente.

-Pensei em te trazer frutas, mas fiquei com as flores mesmo. – vi que era seguro me aproximar e assim fiz, cheguei perto da beirada de sua cama. –Como se sente? – perguntei vendo o fio de soro conectado em seu braço em uma de suas veias.

-O tirando a parte dos exames de rotina que são estressantes, eu me sinto bem. – respondeu.

O silencio reinou no quarto. Sasuke me encarando, olho no olho, ora ou outra desviava e analisava minhas expressões ou o meu rosto em si e também o meu corpo, mas sempre voltava aos meus olhos, sinto que ele está procurando algo dentro deles. E eu me sentindo sendo violada de alguma maneira e tentando ao máximo esconder o meu rosto vermelho.

-Naruto me contou sobre você. Espero que não se importe.

-De maneiro alguma, assim fica mais fácil de falar com você. – arregalei os olhos com que eu acabara de dizer.

Ele deu aquele sorriso de canto que eu tanto sentia falta.

Suspirei. E sem cerimônia alguma senti na beirada de sua cama, mas lógico evitando ao máximo que eu tocasse nele. E eu ainda sentia os olhos me observando, eu jurava que ele poderia ver a minha alma.

O silêncio continuou por demorados cinco minutos e eu como eu não gosto de ficar sem falar e irritada com os olhos analisadores de Sasuke sobre mim eu quebrei o nosso silêncio.

-Os seus olhares estão me deixando constrangida.

-E sua falta de palavras está me incomodando. – contrapôs.

Arregalei os olhos. E virei para encará-lo.

-Desculpe. Eu não deveria ter vindo, já vou indo. – falei, tentando impedir que o bolo se formasse em minha garganta.

-Quer parar de fugir e encarar os seus problemas de frente? – o seu tom de voz me deixou assustada. Eu não respondi nada. –O que houve Sakura? – Sasuke tomou a iniciativa.

-Eu menti para você.

-Naruto já me contou tudo e até entendendo o seu lado.

-Fiz você levar um tiro.

-Não foi você, então não seja dura consigo mesma.

-Foi eu sim Sasuke! Seu eu tivesse aceitado logo de cara a proposta de Orochimaru, você não tinhas sido balado.

-E você não estaria aqui. – ele falou carinhosamente.

Com um pouco de esforço Sasuke sentou-se próximo a mim e colocou o meu rosto entre suas mãos.

-Ouça Sakura, porque diria apenas uma vez. Pare de se culpar pelo o que aconteceu, já foi tudo esclarecido, eu já entendi tudo, o que aconteceu comigo foi uma inconveniente obra do destino. Você não teve culpa, eu não tive culpa, ninguém teve culpa. – uma lágrima escorreu pelo rosto, mas Sasuke a limpou rapidamente. –Quando eu te vi com o colete do DEA a minha vontade era de gritar para você insultos como, mentirosa, traidora e falsa, mas quando eu vi que você ficou nervosa com as conversas de Orochimaru e tudo mais eu senti aqui dentro... – ele pôs a mão em seu coração. –Que você mentiu para todos nós para um bem maior. – ele colou as nossas testas. –Ah! Desculpe por ter machucado você de alguma forma, beijar Karin foi um erro que me arrependerei para sempre. E para completar, eu escutei cada palavra que você disse quando você veio me visitar pela primeira vez, agora é a minha vez de responder. – ele se afastou só para conseguir encarar os meus olhos. –Oi Sakura. – sorri de canto e eu retribui com um sorriso tímido. –Você demorou a dar as caras e eu não gostei.

Ele começou a me responder desde quando eu tinha o cumprimentado.

-Obrigada pelo buque, eles animaram meus dias sim, mas por que os seus estão um fiasco? – ele fez cara de pensador. –Deixo adivinhar é porque você fica se culpa com o que aconteceu comigo não é? – respondeu sério. E eu só ficava olhando aquilo surpresa, ele se lembrava de todas as minhas palavras. –O buque a minha mãe dá um jeito nele depois. – sorriu mais abertamente e eu quase fui ao céu ao perceber como ele era lindo sorrindo. Fiquei envergonhada. –Não precisa chorar, eu estou bem aqui. – ele falou e eu entendi que ele se referia ao dia que vim visitá-lo pela primeira vez e agora, porque lágrimas sem permissão escorriam pelo meu rosto.

-Mas...

-Shh Sakura, deixe-me terminar. Está desculpa Sakura, mas pare de pensar que tudo é sua culpa, se você tivesse aceitado logo de cara a proposta do Orochimaru você não estaria aqui comigo. Eu sei que ninguém mais vai me machucar porque eu sou forte e de agora em diante quem via te proteger irá ser eu. Orochimaru preso? Que alivio. – ele beijou a minha testa. –Você não é uma idiota, é linda! – corei e desviei o olhar. Ele sorriu e me fez olhá-lo. –E também sei que você é nova no quesito amor e garotos. Por isso quero começar do zero com você e fazer tudo em sua devida hora. – arregalei os olhos ainda mais. Ele olhou fixamente em meus olhos. –Eu amo você também sua irritante!

Não agüentei mais, comecei a chorar, e quando ele me abraçou com carinho o meu corpo começou a soluçar compulsivamente. O beijo que ele depositou em cima de minha cabeça foi doce.

-É maravilho sim andarmos de mãos. – eu sorri em meio as lágrimas. E cobriu os meus lábios com os seus. O beijo foi calmo e apaixonante. Nossas línguas travavam uma batalha lenta. Até  que o oxigênio nos faltou e ele se afastou o suficiente para me encarar. –Eu sei que sou lindo, mas você é mais linda quando está corada. – continuou e me deu um beijo na ponta do nariz. –Eu desvendei os seus segredos Sakura, de alguma forma, mas desvendei e queria muito ter estado ao seu no momento mais traumático de sua vida. E você tem todo o direito de me beijar sim irritante. – sussurrou a última frase em meu ouvido e logo em seguida beijou o meu pescoço.

-Sasuke-kun.

Ele sorriu de canto e capturou mais uma vez os meus lábios. Para mais uma vez criamos uma dança sensual com as nossas línguas.

Eu sabia que aos pouco Uchiha Sasuke me mostraria o lado mais colorida da vida. E também sabia que ele me aceitava como eu sou. Ao lado dele cada momento que passávamos juntos eram únicos e maravilhosos, ele me fazia a garota mais perfeita do mundo, ou posso até me arriscar dizendo que do universo.

E foi assim que eu conheci a pessoa que moveria céus e terras para me ver feliz, assim como eu faria o mesmo por ele, Uchiha Sasuke.

Se pensam que acaba estão enganadas, vou contar resumidamente o que aconteceu no outro dia, Sasuke recebeu alta, nós iniciamos um namoro que todos ficaram sabendo,depois de uma semana repousando em sua casa Sasuke voltou para a escola enquanto eu trabalha no DEA e tinha aulas particulares, eu queria voltar à escola, mas não teria coragem de largar todos os meu professores que me acompanhavam desde criança, Sasuke no começo ficou bravo, mas depois de um tempo aceitou e toda vez que tínhamos um tempo para aproveitar ele vinha em casa, ou eu ai até à sua casa ou até mesmo saíamos, com a galera ou só os dois.

Sasori está solteiro, Deidara e Maya continuam juntos e como nos damos muito bem, nós quatro formos um grupo e vamos a missões todos juntos. Sasuke, Naruto, Hinata e todos os nossos amigos ficam preocupados comigo e tudo, mas sempre volto inteira, alguns arranhões aqui ou ali, teve uma vez que cheguei com o braço quebrado e meus pais juntos com os meus amigos piraram na maionese.

E hoje completa três anos de namoro com o Sasuke. Comecei a freqüentar a faculdade com toda a galera, quando eu digo toda a galera, eu me refiro a todos mesmo, desde Sasori, Deidara e Maya até Kiba, Shino e Sai. E por causa disso estou afastada do DEA até eu me graduar.

Finalmente estou completa sem nenhum sentimento de vazio.

*FIM*

P.S. Meus pais e os pais de Sasuke aprovaram o nosso namoro e agora são grandes amigos.

P.S². Papai e mamãe estão felizes por mim e por Sasuke, assim como Fugaku e Mikoto.

P.S³. O irmão de Sasuke, o Itachi é gay. Vê se pode? Que desperdício de homem! 


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Notas finais do capítulo

Então meninas, e meninos, essa foi a minha primeira long fic que eu posto aqui no nyah! eu já escrevi várias one-shot.... e eu amei escrever Amor e Verdade... e eu fiz o Sasuke tomar o tiro, porque estava cansada de ver a Sakura levando surra e tiro pelo Sasuke e depois vendo ele se culpando, daí eu pensei, como seria se o Sasuke levasse um tiro? e com isso eu criei a Amor e Verdade....
SasuSaku é minha paixão... então a próxima fic também vai ser SasuSaku.....
Agora me digam, vocês querem ou não o Epílogo meio hot que vocês pediram no capitulo anterior? Mas primeiro deixem um review, dizendo o que achou do nosso penúltimo capitulo... recomendo que vocês, leitores fantasmas façam isso também, porque eu vou ficar mais feliz!!! *--*
Então até a próxima.... beijoss e aguardo ansiosamente os seu reviews.... ô/