Amor E Verdade escrita por JúhChan


Capítulo 1
CAPITULO UM.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!
Boa leitura.... ^^



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O que eu conseguia escutar eram apenas os disparos das armas que estavam nas ambas das minhas mãos, acertando todos os alvos que eram postos na sala de treinamento de tiros onde me encontrava.

Finalizando com o ultimo tiro no alvo que estava no teto respirei fundo e joguei as armas de pequeno calibre para o responsável da sala de tiro.

-Belos tiros. Só falto acertar a minha cabeça. – disse o homem que aparentava ter o dobro da minha idade que era dezesseis com um sorriso singelo. –Aproposito o chefe está querendo ver você na sala. Está chamando você a um bom tempo por todo o departamento. – informou-me com sua total atenção nas armas que eu acabara de usar, carregando-as com novas balas.

-Fala sério, acabei de voltar de uma missão e daqui a pouco tenho provo de história com a Fujita-sensei. – franzi a testa.

-Fazer o quê? Ordens são ordens! – deu de ombros.

-Obrigada por me animar Katei-san! – falei irônica. –Vou indo antes que o poderoso chefão venha me buscar pela orelha! – de uma piscada e sai dali.

Andava pensativa pelos corredores, o que aquele velho quer agora? Se ele pedir para eu andar pelos tubos de ventilação de novo para ver se tinha alguma coisa morta, minha pessoa comete uma atrocidade naquela sala.

Desculpe, eu nem me apresentei, meu nome é Haruno Sakuro, sou filha de Haruno Keichiro e Haruno Megumi, tenho dezesseis anos como havia dito. Pois é, sou uma adolescente que já trabalha para um departamento do governo, legal né!

Vocês devem estar se perguntado, por que você trabalha com uma coisa tão importante?

Eu respondo, meu pai e minha mãe são agentes muito conhecidos por aqui, meu pai trabalha na parte mais violenta, ou seja, na parte externa, perseguição, apreensão, tiroteios e brigas, e por causa disso ele tem muitos inimigos, já minha mãe trabalha na parte interna do departamento, computação, desenvolvimento de novas armas e etc.

Como eu tinha dito, meus pais são muito conhecidos tanto dentro e fora do departamento e por isso têm inimigos, quando eu tinha cinco anos sofri um trauma.

Um inimigo do meu pai conseguiu escapar da prisão e foi vingar-se, resultado eu fui sequestrada e quase morta.

Estava em casa com a babá, Mizuki Midori, ela era muito legal. Meu pai estava em missão e minha mãe foi para o departamento, quando acordei senti que alguma coisa iria acontecer e pedi para eles ficarem comigo, mas não deu muito certo. Como estava muito calor pedi para a Midori-san me levar para a piscina que tem na minha casa, estava tudo em seu devido lugar quando sinto alguém me puxar com muita força para fora da piscina e logo vedar os meus olhos, e depois disso não me lembro de mais nada, pois fui desacordada com um golpe certeiro no pescoço.

Acordei um tempo depois e encontrava-me em um quarto de hotel.

-Você sabe que tenho uma coisa de muito valor para você! – escutei uma voz, parecia que estava conversando pelo telefone celular. –Ou você morre, ou ela morre. – ameaçou a voz que era de um homem. –Keichiro, você acha que eu não tenho coragem de matar uma criança? Faça-me o favor! Você sabe que sou capaz de tudo para ver meu odioso inimigo morto. – disse com irritação. Vi que ele se começou a andar e parou na minha frente com um sorriso malicioso. –Se você acha que não estou com ela veja isso! – ele me deu uma bofetada no rosto e gritei com aquelas ardência. –Agora você acredita que estou com sua preciosa filha? – perguntou maldosamente. Parecia que vendo pessoas sofrendo dava prazer para aquele infeliz, ele sorriu maliciosamente de novo e começou a desabotoar a calça, virou-se para mim e chutou a minha barriga.

Posso dizer que ainda sou virgem, só que ele me obrigou a fazer um oral nele. Quando ele pensou em me tocar, escutei janelas sendo quebrada, a porta do quarto sendo arrombada, e vários tiros. Aquele quarto virou um verdadeiro campo de batalha, pois ninguém imaginou que ele tinha comparsas no quarto ao lado. E uma dessas balas me atingiu na clavícula esquerda, rompendo uma artéria, sofri uma hemorragia e logo tudo ficou escuro.

Quando acordei estava em um quarto de hospital, meus pais estavam ao lado de minha cama, e depois de três dias recebi alta do hospital, quando voltei para casa meus pais me contaram que o homem que me sequestrou agora está morto, Midori-san também foi morta quando invadiram a minha silenciosamente e que iriam instalar um sistema de segurança de ultima geração em toda a casa.

Pensamos que tudo estava em seu devido lugar, mas quando saímos para aproveitar o final de semana, foi aí que descobri do meu trauma. Estávamos no parque tomando sorvete, quando um amigo de meu pai se aproximou de nós cumprimentando nós três, a única que não respondeu fui eu que estava me escondendo atrás de minha mãe com as feições chorosas. E quando ele tentou se aproximar de mim, eu soltei o berreiro. E foi nesse dia que descobrimos que eu fiquei traumatizada, não podia ver ninguém que não fosse meus pais, que já entrava em choque.

E por causa disso não consegui frequentar a escola, como consequência eu tenho aluas particulares até hoje, no começo eu não conseguia ficar em um ambiente em que meus pais não estivessem, então minha mãe foi obrigada a sempre ficar comigo nas aulas.

Pensando nesses acontecimentos que deixaram marcas m mim, fez-me ficar com uma aura negra em volta de mim. Estava quase para chorar, quando esbarro em alguém.

-Desculpe. – sussurrei.

-Devia tomar mais cuidado filha. – erguia a cabeça e me surpreendi ao ver meu pai com um sorriso doce nos lábios.

-Pai! – o abracei. –Quando o senhor voltou?

Meu pai estava em missão em Kagoshima há uma semana.

-Voltei de manhã, com a missão concluída. Agora não vai ter mais nenhuma carga clandestina saindo do porto de Kagoshima. – disse orgulhoso.

Meus olhos brilharam com orgulho, um dia eu serei tão forte quanto meu pai.

-Parabéns. – o abracei de novo.

-Acabei de sair da sala do chefe e ele está furioso com você! O que você aprontou? – perguntou-me com um olhar significativo.

-Ele que não tem paciência! Só porque não o escutei me chamando. – respondi calmamente. –Agora deixo ir logo, antes que ele decida soltar fogo pelas ventas. – disse brincalhona dando um beijo no rosto do meu pai e começando a andar. –Aproposito, a mamãe está sozinha na sala. Se eu fosse você iria agora. – parei de andar e olhei meu pai por cima dos ombros. Ele ficou sem jeito. –Use proteção, pois eu não quero cuidar de irmãos! – falei maliciosamente.

-Sakura! – meu pai deu um berro.

Sai rindo dali. Aqueles dois não tomam jeito nem que comece chover coelhos.

Sem mais enrolação, encontrava-me parada na porta do meu querido chefe. Bati três vezes e escutei um ‘’entre’’ muito furioso.

Abri a porta lentamente e quando Takahashi Yukinori, o poderoso chefão, viu que era eu que entrava me lançou um olhar furioso, se é que isso era possível.

-Mandou me chamar Takahashi-san? – perguntei receosa.

-Mandei, mas era para a senhorita estar aqui há trinta minutos.

Engoli em seco com o tom de voz dele. Às vezes Takahashi Yukinori é muito medonho.

-Desculpe, estava praticando a mira e por causa dos tiros não escutei nada. – olhei para o chão.

Ele suspirou pesadamente.

-Está tudo bem, mas que isso não se repita mais. Da próxima vez seja mais atenciosa. – concordei com um aceno de cabeça. –Mas mudando de assunto, a partir de amanhã você estará em uma missão nova.

-Mas eu estou exausta da ultima missão.

-Garanto que você irá gostar. – um rastro de sorriso passou pelos lábios do chefe.

-Se for uma missão suicida, peça para a elite. – falei temerosa.

-Não se preocupe, não terá sangue desta vez.

Soltei um suspiro de alivio.

-Você terá que entrar na escola Hanasaki Koukou*. Agir como uma estudante normal e investigar alguns desaparecimentos estranhos de alunos desse colégio. – disse sério.

-O que está acontecendo nesse colégio? – perguntei com seriedade. Já que estava trabalhando deveria seguir as regras.

-Como eu disse alunos desaparece estranhamente, isso sempre acontece no final da tarde quando eles estão nas atividades extracurriculares. – falou e bateu palma, instantaneamente a luz da sala se apagou e em uma das paredes começou uma apresentação de slides. –E depois reaparecem mortos em algum canto da escola, como você vê. Isso está assustando os alunos, professores e funcionários. Sua missão é descobrir o quem está por trás disso e prende-la.

-Vou ter algum nome falso?

-Um nome falso não seria bom, já que seu histórico acadêmico já foi mandado para a escola. – respondeu enquanto batia palma de novo e a sala voltava ao normal.

-Vou ter companheiros para essa missão? – perguntei, torcendo para que sim. É muito massa trabalhar com o pessoal da agencia.

-Sim, três companheiros. Akasuna no Sasori, Deidara e Taniguchi Maya.

Finalmente uma coisa boa nisso tudo. Esses três treinaram junto comigo, quando comecei com a carreira de agente especial do governo.

-Mais alguma coisa que eu deva saber? – perguntei sem demonstrar minha excitação por saber que faria uma missão de um nível mais emocionante.

-Você será a líder, então não me desaponte. Já pode ir. Seus pais já sabem desta missão, está tudo preparado.

Virei sobre os calcanhares, e já estava pronta para girar a maçaneta quando escuto ser chamada.

-Sim? – perguntei sobre os ombros.

-Quero um resultado positivo da missão. – falou com um sorriso singelo.

-Pode deixar. – respondi devolvendo o sorriso.

Sai da sala um pouco tonta, pois o nosso chefe estava depositando muita esperança em uma única pessoa, se eu falhar ele nunca mais me daria uma promoção como aquela.

Eu não tenho mais medo das pessoas, pois com o tempo eu fui superando esse trauma, mas quando alguém me olha de um jeito mais atrevido eu fico insegura. E se naquela escola só tiver tarado? Vou ter um ataque antes de fazer qualquer coisa.

Foco Sakura! Se alguém tentar fazer algo que você não goste é só dar uns bons golpes de defesa pessoal.

Colocando fé nesse pensamento fui andando em direção da sala de treinamento corpo a corpo.

*CONTINUA* 


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler... Agora não custa nada escrever o que vocês acham.... =]
Já né!!