Desafios escrita por Remayuto


Capítulo 23
Capítulo 23. Festival Interescolar - 2º dia


Notas iniciais do capítulo

Yoo ~
Sei que sumi sem maiores explicações, mas minha vida tava um caos anos atrás e agora tá um teco melhor (ou eu que tô sabendo lidar melhor, não sei :/), por isso acabei deixando de escrever, o que me fez muito mal, porque escrever é uma forma de expressar e quase que exorcizar tantos pensamentos maus .-.
Mas finalmente decidi mudar isso e voltar com força total e espero que definitivamente! Sem maiores delongas, segue um capítulo fresquinho recém criado e boa leitura.



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O segundo dia do festival tinha poucas competições para acontecer em comparação com o dia anterior, sendo a final de alguns jogos, por isso havia muito mais atividades de lazer, com várias barracas de comida e jogos espalhadas pelo espaço externo do colégio, bem como salas temáticas em algumas salas de aula reorganizadas. Ainda era relativamente cedo, por isso havia poucas pessoas circulando pelo ambiente enquanto realizam os últimos preparativos para o último dia do evento.

Numa das extremidades do colégio, Sasuke olhava para a sua roupa meio incomodado e desconfortável, tendo sido obrigado a usar aquilo por uma loira extremamente nervosa. Assim que terminou de aprontar-se no vestiário masculino, reparou na expressão de zombaria do Uzumaki que já estava fantasiado.

— Cara, o que fizeram com você? – indagou Naruto apontando para alguns rasgos na camisa e na calça que compunham o traje. – Era para você parecer um samurai e não um mendigo. Como espera ganhar a eleição de presidente do Grêmio vestido desta forma? – terminou zombeteiro.

O Uchiha concordou internamente com o loiro, pois pelo jeito a Yamanaka havia exagerado na hora de fazer os rasgos em sua roupa. A sensação de estar nu ou com aquela fantasia não deveria ser muito diferente, pensou o moreno com um ligeiro mau-humor, já que a camisa era muito maior, permitindo uma visão desconcertante do peitoral masculino.

— Calado dobe, a sua condição não é lá uma das melhores também. – retrucou Sasuke. O Uzumaki estava fantasiado como Frankenstein, usando uma camisa surrada com um blazer de um tecido pesado e uma calça em um estado precário. – Você vai morrer assado aí dentro.

— Tsk, não precisava me lembrar disso. – murmurou o loiro emburrado, vestindo em seguida um tipo de capa para cobrir a sua fantasia, ato imitado pelo Uchiha, já que teriam que andar de volta onde estava montado a sala temática com o labirinto e Ino já avisara que não era para deixar ninguém ver as fantasias antes do tempo.

Ao chegar ao local, a loira, que estava vestida de feiticeira, terminava de checar a posição de cada “monstro”, empurrando rapidamente o loiro e o Uchiha para onde estes deveriam ficar, após ambos receberem os últimos retoques feitos por ela para ficarem com uma aparência de “mortos”, sendo adicionados alguns machucados e sangue falso para criar um ar mais realístico.

— Bom pessoal, todos prontos? – perguntou a Yamanaka, sem esperar que alguém respondesse, checou em seu celular que já marcava 10 horas, logo depois abriu a porta da sala, que tinha uma cortina pendurada do lado de fora para bloquear a visão de que quem estava do outro lado. – Hora de assustar! – declarou iniciando as atividades da casa.

Rapidamente vários jovens formaram uma fila em frente à entrada, já que apenas uma turma pequena poderia entrar (ou seria se perder?) no labirinto. Hinata, vestida de fada em uma interpretação mais macabra, dava algumas instruções para as turmas que entravam, para que ninguém, em uma atitude de puro reflexo, batesse ou machucasse algum colega seu que se escondia quando este os assustava e assim passou boa parte da manhã.

Às 14 horas, Ino decidiu fechar a atração para que todos pudessem se alimentar e se hidratar, além de recuperar as forças. A ideia da casa do terror estava sendo um sucesso maior do que imaginara, não havia um momento em que o lugar ficara vazio, sempre tinha grupos de adolescentes ansiosos, mas infelizmente já era hora de encerrar a atração e deixar que os seus amigos e colegas visitassem e se divertissem nas atrações das outras salas.

A loira se trocou o mais rápido que pôde, pois estava curiosa para ver o que a sala da Haruno havia preparado, já que está havia feito mistério no dia anterior e não contou nada para si, deixando a Yamanaka extremamente curiosa. Enquanto o resto do pessoal provavelmente terminava de remover a maquiagem e a fantasia, Ino andava ansiosa em busca da amiga.

Quando chegou na sala da rosada, deparou-se com uma versão masculina de um Maid Café, com garotos servindo em vez de garotas, formando assim um Host Café; procurava Sakura entre as mesas e achou um estranho rapaz que estava atendendo uma delas e que lhe parecia levemente familiar por causa do tom dos olhos, de um verde claro. Meio chocada, Ino reconheceu a Haruno, que estava usando um terno masculino e uma peruca castanha clara.

— Sakura?! – exclamou a loira após aproximar-se da fonte de suas dúvidas. – É você?

— Ah oi Ino. – cumprimentou a outra garota, após entregar um pedido a duas garotas que agradeciam envergonhadas, sussurrando entre si. – Quer uma mesa? Temos os melhores doces, todos feitos pelo pessoal daqui.

— Hm? Ok, pode ser. – respondeu a loira ainda meio perdida e notando os sorrisinhos contínuos das duas garotas anteriores; aquilo estava cada vez mais estranho. – Então essa foi a ideia brilhante de vocês? – continuou desta vez não perdendo a oportunidade de provocar a amiga-rival, após se sentar em uma mesa afastada dos outros.

— Sim Porca, essa foi a nossa brilhante ideia. – devolveu a Haruno se controlando para não aumentar o tom de voz, devido ao nervosismo crescente. – Aqui está o menu, assim que se decidir sobre o que irá pedir, é só me chamar ou alguma das outras hosts por aqui.

— Hey, calma aí. Já vai? – perguntou a Yamanaka um tanto surpresa pelo modo como estava sendo tratada, pois chegava até ser mesmo fria a forma com que a Haruno lhe dirigia. – Desculpe se fui grossa anteriormente, só estava brincando.

— Ai porquinha, quem deveria estar se desculpando sou eu, gomen. – pediu Sakura, sentando-se na cadeira ao lado. – Não estou brava com você, só profundamente irritada com os garotos dessa sala, eles simplesmente sumiram hoje e nem ao menos deram as caras por aqui até agora, aí hoje de manhã as meninas e eu tivemos que correr atrás dessas roupas e ajusta-las por causa da irresponsabilidade de uns idiotas, que se comprometeram a fazer algo para no fim não cumprirem.

— Caramba, que situação. – comentou a loira após o desabafo da outra. – Mas fica tranquila, porque no fim tá dando tudo certo, aqui está tendo bastante movimento também. – tentou animar. – E fala sério, até que você ficou bonitinho assim.

— Esse estresse logo cedo acabou comigo, estou morta de cansaço. – disse a rosada cruzando os braços sobre a mesa, para logo depois apoiar a cabeça sobre estes. – Ei, sou linda de qualquer jeito, ok? – brincou a Haruno em um tom convencido.

— Tsk não seja tão presunçosa assim. – murmurou a Yamanaka, entretanto, não pode continuar a conversar, pois logo apareceu Kiba informando que o Uzumaki estava atrás da rosada, pedindo para se encontrarem em frente a sala do loiro.

Ainda estranhando o pedido do amigo, Sakura aproveitou para fazer um pequeno intervalo de 15 minutos, avisando as demais companheiras de sala de que iria dar uma breve saída. Ino decidiu ficar mais um tempo no Café, deixando a Haruno ir sozinha até o local.

Chegando em frente a sala, a garota apenas encontrou um bilhete colado na porta, avisando que a atração já havia encerrado. Além disso, não havia achado nenhum sinal do loiro. Bufando por achar que havia caído numa das brincadeiras sem graça do amigo, Sakura já tinha dado meia volta para retornar a sua sala quando ouviu a porta atrás de si abrir rapidamente e uma mão a puxar com tudo para dentro do local, a pegando de guarda baixa e causando um leve sentimento de pavor, que por causa do susto havia fechado os olhos e após firmar a pernas, quando abriu novamente os olhos deparou-se em uma completa escuridão.

Não é como se tivesse medo do escuro, mas também não quer dizer que ficava confortável com ausência de luz, ainda mais por não saber o que esperava ela naquele local, já que poderia ser uma brincadeira de mal gosto de alguém que queria fazer mal a si. Após piscar algumas vezes para tentar se acostumar com a falta de luz, subitamente começou a escutar uns barulhos estranhos, o que, tinha que admitir, estava aumentando a sensação de pânico. Tentando se acalmar um pouco, a Haruno tentou abrir a porta atrás de si, entretanto, a mesma nem chegou a se mover apesar de estar usando toda a sua força. Mal sabia que do lado de fora, o Inuzuka havia aproveitado o momento em que puxaram a rosada e rapidamente trancou a porta.

Cada vez mais nervosa, do tipo mais apavorada, a Haruno passou a se guiar pelo lugar tateando as paredes, percebendo que conforme ia adentrando o labirinto, ia encontrando alguns pontos de luz, que variavam a localização desde o teto, parede até o chão, como se indicasse para onde os visitantes deveriam seguir, apesar de não fornecer luz para enxergar bem o local, só iluminando o suficiente para notar algumas sombras de tecidos pendurados pelo local e o que parecia algumas mascaras coladas na parede, o que dava impressão de ter rostos de pessoas saindo das paredes. Engolindo seco, a menina continuou a andar pelo local atrás de uma saída e deparou-se com um espaço um pouco maior que os corredores pelo quais tinha estado anteriormente.

Este espaço parecia uma pequena sala de jantar e tinha uma iluminação de teto um pouco melhor, fazendo a rosada notar que havia uma mesa coberta com uma enorme toalha que ia até o chão e estava preparada aparentemente para um jantar, pois estavam dispostos pratos, talheres e copos com uma enorme cloche no centro. Engolindo em seco mais uma vez, a Haruno optou por tentar passar rapidamente por ali, o que só ficou na tentativa, pois enquanto passava em frente da mesa, por causa do escuro, só sentiu algo encostar em sua perna e antes que pudesse correr, este algo segurou seu tornozelo quase fazendo-a cair de cara no chão, tendo tido um reflexo rápido e se apoiado na mesa a tempo.

Respirando rapidamente para tentar se acalmar, a Haruno se levantou e puxou a perna com toda a sua força para tentar se livrar e assim que conseguiu, agiu institivamente com a adrenalina alta e saiu correndo pelos corredores. Não tendo o cuidado de antes, comumente batia os ombros e outras partes do corpo nas paredes. Cada vez mais desesperada, quase chorou de alívio ao avistar o que parecia uma porta, pois conseguia ver uma forma similar a ela mais a frente, devido aos vãos em que a luz de fora passava. Assim que chegou na porta, rezou rapidamente para que a mesma estivesse destrancada e parecia que suas preces foram ouvidas, pois quando abriu a mesma, não teve nenhum impedimento e saiu sem pensar duas vezes.

Ainda com os olhos nublados pelas lágrimas, não prestava muito atenção por onde andava, só sabia que estava esgotada e sem o menor humor para voltar para sua sala ou para fazer qualquer outra coisa. Por estar andando tão distraída, não foi surpresa ter esbarrado em outra pessoa e por coincidência ser justamente Sasuke.

O moreno após o encontro levantou uma das sobrancelhas em confusão com a reação da Haruno, que em vez de ter brigado ou se afastado rapidamente, estava parada apoiando a testa em seu peito e consequentemente não estava o encarando, mas podia senti-la apertando com força a sua camisa, de forma que os nós de seus dedos estavam brancos. Antes de poder apoiar as mãos nos ombros femininos e afasta-la para perguntar o que estava acontecendo, o Uchiha começou a ouvir pequenos soluços da rosada e sem saber muito como reagir, passou os braços ao redor do corpo dela, abraçando-a para tentar acalmá-la.

Quem passava pelo casal, certamente estranhava a cena, uma vez que a face da Haruno estava totalmente coberta, não dando para reconhecê-la, ainda mais por ainda estar usando os trajes masculinos do Host/Maid Café e a peruca castanha. Então quem via a cena, não estava entendo absolutamente nada do que estava acontecendo e ver o Uchiha abraçando um outro garoto totalmente desconhecido com certeza geraria comentários maliciosos.

Ainda um pouco desconcertado, o Uchiha resolveu retirar a garota do meio da atenção das poucas pessoas que passavam naquele corredor da escola, guiando e basicamente escoltando a garota até o terraço, onde certamente estaria vazio naquele dia devido às outras atividades que estavam acontecendo simultaneamente.

 Por sorte, no caminho encontraram poucos conhecidos e passavam por eles rapidamente, então não demorou muito para chegar até o terraço que, após uma pequena vistoria, comprovou que não havia mais ninguém ali além dos dois.  Assim que fechou a porta de acesso, a Haruno encostou-se na mesma e se apoiou nela até sentar-se no chão enquanto o Uchiha a observava cuidadosamente.

Sakura ergueu as mãos um pouco acima da sua cabeça para proteger o rosto do forte sol e somente quando olhou para as mãos percebeu o quanto estava tremendo. Soltando mais um longo suspiro, não pode mais suportar e deixou novamente as lágrimas escorrerem livremente, para em seguida secá-las com ódio. Não se permitiria chorar por causa disso, não mesmo, mas mesmo assim as lágrimas não paravam. Perdida em seus próprios sentimentos e sem realmente enxergar o que estava acontecendo a sua volta, a Haruno assustou-se quando sentiu as mãos do moreno segurarem gentilmente o seu rosto e começar a enxugar as lágrimas. Soluçando ainda, não teve reação com esse gesto inesperado do garoto.

Sasuke ainda aguardava pacientemente a garota se acalmar e lhe presenteou com um pequeno sorriso de canto quando notou a mesma finalmente parar de chorar, apesar de continuar com os olhos marejados. Pensando cuidadosamente em como perguntaria para a rosada o que tinha levado a mesma estar naquele estado, não teve o tempo suficiente para verbalizar porque a Haruno, mesmo que um tanto rouca, começou a contar que tinham prendido ela no labirinto e todo o desenrolar para conseguir escapar. Durante o relato, algumas poucas lágrimas escapavam, o qual a rosada fazia questão de secar tão logo escapavam dos seus olhos, e começava a reparar melhor na face cada vez mais séria do Uchiha a sua frente.

Enquanto ouvia atentamente as palavras da Haruno, Sasuke tentava analisar e buscar quem seria o responsável por fazer uma brincadeira tão estúpida quanto aquela e tinha certeza que assim que descobrisse, porque, oh, ele faria o quanto antes, a pessoa desejaria nunca ter nascido.

— Desculpe por isso. – murmurou a Haruno sem graça e fazendo de tudo para não mira-lo diretamente nos olhos. Após perceber a situação em que estavam, a rosada estava morta de vergonha e não sabia como agir. – Você deve estar achando que sou uma garotinha que só chora. – terminou por dizer com uma risada debochando de si mesma.

— Você pensa demais. – devolveu o Uchiha suspirando para dispersar um pouco os pensamentos sombrios que estavam se formando em sua mente. Quase sentia dó do responsável, porque quando encontrasse... sentia o sangue ferver novamente só de imaginar. Por estar agachado na frente da garota, ainda possuía alguma diferença de altura e se aproveitou colocando uma das mãos atrás da cabeça feminina, puxando-a em sua direção até encostar rapidamente os lábios na testa da rosada.

Como reação, a garota soltou um sonoro “oh” de susto e podia sentir não só as bochechas ganhando uma coloração rosada, mas bem como seu rosto por inteiro e até as suas orelhas mudaram de cor. Após se afastar um pouco por puro reflexo, a Haruno não pôde evitar e fitou o rosto do garoto e sentia como se o ar faltasse.

Sem sombra de vergonha pelo o que acabara de fazer, o Uchiha encarava a garota, que aparentemente havia se esquecido de como respirar, enquanto sorria levemente, ainda mais ao reparar que inconscientemente a rosada estava novamente segurando a sua blusa com força entre os dedos, de forma que se continuasse assim logo estaria com os botões arrebentados.

Forçando-se a limpar a garganta para quebrar o clima para lá de constrangedor, Sakura subitamente levantou-se e já ia vira-se para ir embora, quando lembrou que ainda precisava agradecer ao outro por ter ajudado a não dar um verdadeiro show de chororô na frente de tantas pessoas.

— Er... v-valeu. – murmurou quase inaudível para o Uchiha sem realmente o encarar. Um tanto cansado desta ação que se repetia, o Uchiha levantou-se o suficiente para ficar na altura da garota, precisando inclinar-se e antes que a mesma pudesse fugir novamente, puxou a gravata que a garota usava como parte do traje do Host Café, aproximando-a drasticamente, de forma que podia não somente ouvir, mas como também sentir a respiração descompassada dela.

— Pelo quê? – o moreno devolveu sussurrando bem próximo do ouvido direito da garota e ele quase soltou uma risada ao notar que ela tinha prendido a respiração instantaneamente.

— P-por me ajudar mais cedo. – respondeu ainda mais sem graça, se é que era possível isso acontecer. Como se fosse para provocar ainda mais a rosada, o Uchiha recuou um pouco apenas para se aproximar do rosto da mesma.

— Então me agradece apropriadamente. – disse mais rouco que o normal ainda a encarando. Sakura engoliu seco e mordia levemente o lábio inferior em nervosismo, mas antes que pudesse dizer “obrigada”, foi surpreendida com os lábios do Uchiha encostados nos seus. Realmente não sabia se o coração iria aguentar tantas surpresas em um período tão curto de tempo.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, o que acharam do capítulo? Sejam sinceros e me digam as suas opiniões, pois fiquei mais de 3 anos sem escrever, então a minha escrita mudou drasticamente nesse meio tempo, tendo sido ainda mais difícil captar a minha ideia original para o capítulo (porque fui tão legal comigo mesma e parei o capítulo no meio de uma frase... argh que ódio só de lembrar).
Espero que tenham gostado :)
Bye ~



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