This Is Not A Fairytale escrita por annylopez


Capítulo 4
Capitulo 3 :Reviravoltas


Notas iniciais do capítulo

Apos tanto tempo longe
estou de volta
havia pensado em desistir das fanfics , andava meio desanimada
meu computador ficou na assistencia tecnica um tempao pra me motivar mais ainda , mas resolvi voltar porque escrevo é por amor e esse é o que me motiva a continuar , mesmo sem nenhum reconhecimento...



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Senti um pó espalhado nos fundos da mochila , como se fosse areia .

Retiro a mão de dentro dela.

Olhei chocada, vendo meus dedos envoltos por um pó branco.

Mas, O que é isso?!

_Ness? – ergo meus olhos vendo Bin olhando minhas mãos pasmo.

Viro ao ouvir um pigarro

_Queira me acompanhar – engoli em seco vendo um dos policias pegar minha mochila.

Ah! Deus, Serio?!

Capitulo 3 :Reviravoltas

Pdv Reneesme

Eu quero morrer! Eu sei que já falei isso antes, mas é verdade! Cara não tem pessoa nesse mundo mais azarado do que eu, a tal lei de Murphy deveria se chamar lei de Nessie.

Meu Deus tem base uma coisa dessas acontecer, logo quando eu acreditava que estava voltando pra casa, totalmente satisfeita sou detida com cocaína na mochila.

Eu nem ao menos sabia o que era aquilo. Quer dizer não assim pessoalmente!

E quando contei toda á historia aos policiais ainda riram de mim. ( obvio que eu tive que omitir as partes da boate ilegal para menores e que a tal boneca era da Ise, afinal de contas era melhor que eles pegassem á mim do que á ela, o fato é que por incrível coincidência do destino eu sou menor de idade e todos os outros meus amigos não.) Então eu acabei inventando que era pra uso próprio( bem melhor do que ser enquadrada como traficante) mas mesmo assim eles resolveram chamar minha mãe.

To dizendo a verdade é uma merda mesmo.

Como ainda falta pouco mais de um mês pra eu me tornar maior de idade eles não podem me liberar sem a presença de um responsável.

Afinal grana pra bancar a fiança a gente ate que tinha, só que...

Bem vocês conhecem minha sorte e a burrice gigantesca do Bin que tentou se passar por meu irmão e foi desmascarado, já que anta tinha acabado de sair do xadrez.

A verdade é que eu estou sendo meio ingrata, pelos menos meus amigos sacaram o que estava acontecendo e foram embora e os policiais não descobriram minha identidade falsa no fundo do meu bolso do short, se não além de traficante eu ia ser acusada de falsidade ideológica e formação de quadrilha.

Mas a questão é que com sorte ou sem, eu estou nesse exato momento sentada numa poltrona dura de delegacia esperando pela chegada da minha mãe.

Aaaih! To tão animada.

Encosto a cabeça no apoio da poltrona, com minha cabeça latejando.

Que ótimo nem começou o discurso da mamãe e já estou com a cabeça doendo, talvez o México não seja um lugar tão ruim afinal.

-Com licença- levanto os olhos vendo minha mãe entrar, ela mal me olha se dirige ate a mesa do delegado apertando sua mão.

_Sou Isabella Cullen a mãe da Reneesme – ela se sentou na cadeira ao meu lado.

E enquanto o delegado lhe informava tudo que havia ocorrido ela apenas assentia concentrada, a expressão cada vez mais indecifrável. Às vezes ela me lançava um olhar gélido e eu só conseguia imaginar as formas terríveis que ela usaria pra me matar.

PDV JACOB BLACK

Suspirei ao chegar ao pátio do palácio real

Apeei do cavalo, entregando suas rédeas á um dos criados que ali aguardava.

Eu adorava cavalgar pelas propriedades do palácio, nada me trazia mais prazer.

Era uma das coisas que mais sentia falta estando na América.

Além é claro da cordialidade entre outras coisas.

Eu não era um dos maiores fãs da América bem como dos americanos, em minha opinião eles não tinham respeito á nada e á ninguém e a maneira como as pessoas se comportavam era revoltante, mas como em breve eu assumiria o comando de meu país, me candidatei á Harvard afinal não era a toa que ela era a melhor universidade do mundo.

O criado fez uma leve reverencia antes de sair guiando o cavalo rumo aos estábulos.

_Príncipe a sua alteza real o rei Billy II o esta convocando na sala de reuniões – informou Hector, meu criado particular.

_Sim, obrigado Hector!

Segui no imenso corredor enquanto criados iam fazendo reverencia por onde eu passava.

Muito deles eu conhecia desde criança, havia crescido brincando de piloto naqueles corredores. Minha historia esta gravada nas paredes desse palácio bem como a de meus antepassados, uma vida servida ao nosso povo. Ao reino da Dinamarca.

Havia muitas coisas que eu era privado sempre foi assim e sempre será, no entanto eu tinha plena consciência das Inúmeras responsabilidades que estavam sob minhas mãos, coisas que eu não tinha opção de escolher.

Mas que deveria me sentir imensamente grato, É verdade que o fato de ser o príncipe herdeiro da coroa da Dinamarca, não facilitava meu leque de opções, antes mesmo do meu nascimento tudo em minha vida já estava arranjado.

Meu curso de graduação, a universidade, a minha profissão e é claro meu casamento.

Afinal como um verdadeiro príncipe eu deveria honrar a seleta monarquia e perpetua-la casando-me com alguém que também possuísse sangue azul.

Mas ao recordar que eu poderia fazer coisas imensas com esse poder, coisas que mudariam vidas, que as transformariam pra melhor , que colocaria meu nome na historia , fazia tudo valer á pena. E assim como meu pai eu pretendia ser um bom rei que valoriza acima de tudo o bem estar do seu povo, uma vida de paz e harmonia.

Entrei na sala de reuniões tendo minha presença anunciada pelo escudeiro particular de meu pai

_Obrigado Jhon, deixe-nos á sós, por favor – pediu meu pai assim que me assentei em uma poltrona á frente da sua.

_E então Jacob como vai os estudos em Harvard? Esta gostando?- questionou meu pai assim que a porta foi fechada.

_Sim meu pai, é de fato muito interessante. - sorri- Tenho aprendido muito.

_Fico muito feliz em saber disso - sabes que pretendo que assumas o trono assim que se formar , minha saúde anda muito fragilizada .

_Sim- fiz uma careta apreensivo- sou conhecedor desse desejo. No entanto gostaria de lhe lembrar de que estou apenas no primeiro período não há razão para tanta ansiedade.

_Ah! Quando chegar á minha idade compreenderá- anunciou se acomodando na grande poltrona coberta por linho fino. - E seus colegas ? Você ainda insiste na ideia de ocultar sua identidade?

_Não oculto minha identidade, apenas não há necessidade de saberem que sou um príncipe, só aumentaria meus problemas com os olhos da imprensa americana sobre mim.

_Sei, mas a imprensa Dinamarquesa não cansa de questionar sua ausência em cada coletiva que damos.

_Já lhe pedi meu pai, invente qualquer coisa. – dei de ombros

_Jake?- ele franziu o cenho questionando-me

_Gosto da universidade, gosto do fato de ser apenas o Jake, de não ser popular. Pelo menos na américa sou tratado como uma pessoa normal e não alguém da realeza que necessita ser agradada á cada instante . Lá não existe ninguém que fique tentando puxar o meu saco, ao contrario sou desafiado como um estudante normal.

_Ah! Quanto á isso não tenho duvidas – murmurou carrancudo

E logo eu soube o motivo de todo aquele interrogatório

Suspirei frustrado

_O que Seth lhe contou?

_Seth não fez por mal, deve saber. Mas Jacob se essa garota esta lhe importunando deve coloca-la no seu devido lugar.

_Pai o senhor falou certo, ela é uma garota e apenas isso. Não deseje que eu a prenda apenas por ser grossa e mal educada comigo, ela é assim com todos.

_Mas o que ela fez foi muito além de ser mal educada, Jacob ela forjou um vídeo te acusando de coisas que você não fez somente para ser eleita como presidente de um centro acadêmico o que dirão quando a imprensa souber de tais fatos, isso é inaceitável!

_Ela queria um pouco de poder, Já que é tão vazia que.

_Jacob Efraim Black Terceiro você é o príncipe coroado de toda a Dinamarca não pode aceitar ser subjugado por uma americaninha que se acha a próxima Perez Hilton. - disse se levantando

_Não se preocupe com isso, Eu cuido dela. - ele abriu a boca para contestar eu porem o impedi

_ o senhor tem problemas maiores á se preocupar.

_Só estou querendo dizer que se revelasse sua identidade as coisas seriam mais fáceis pra você, quero dizer acha mesmo que.

_Papai quanto á isso eu decido, por favor!

_Certo. - disse  se sentando novamente sua expressão denunciando seu desagrado -  Mas então sua mãe me disse que você volta amanha, é verdade?

_Sim tenho aulas já essa semana. Só vim para o feriado e para saber como o senhor estava.

_E quanto á Sarah? Não pretende lhe fazer uma visita antes de ir?

_Acho que fica pro próximo feriado.

_Jacob?

_Papai, por favor, não! – disse me levantando.

Nada me irritava mais que o fato dele sempre tentar me lembrar de meu compromisso com Sarah Efraim uma prima distante á qual estava prometido desde que tinha 15 anos. Eu tinha consciência de meus compromissos não era necessário ele me lembrar a cada visita , quando a hora fosse chegada eu me casaria , mas por enquanto pelo menos paz eu gostaria de ter.

_Sei que é um rapaz responsável Jacob, sempre foi. Então espero que não se comprometa seriamente com nenhuma moça por lá, sabe que não poderá levar adiante.

_Sim, estou ciente – resmunguei irônico. - Não é necessário que o senhor me recorde, mas enquanto não chega á hora de me comprometer com Sarah, prefiro que fiquemos cada um em seu canto.

_Não entendo porque tanta aversão á se reaproximar da moça. Faz seis meses que não a ver, isso é vergonhoso, ela sempre pergunta de você ela se tornou uma moça adorável, uma autentica princesa.

_Bom saber.

_Oh meu querido! Não se aflija o amor é construído, sabe disso.

_Sim, eu cumprirei com minhas responsabilidades não precisa se angustiar quanto á isso papai.

_Sei que sim. ES o meu orgulho Jacob. - disse me acolhendo em seus braços robustos

Eu amava meus pais e iria continuar fazendo o máximo para deixa-lo orgulhoso de mim. Talvez por conta disso eu fosse privado de muitas coisas na minha vida, mas enfim era como minha mãe sempre dizia eu havia nascido com privilégios e isso implicava obrigações especificas e eu não iria desaponta-los, mesmo que minha vida não fosse um conto de fadas.

***

Acomodei-me em meu apartamento sendo torturando pelas desculpas incessantes de Seth, meu melhor amigo filho de um dos embaixadores da Dinamarca que também cursava ciências politicas.

_Foi mal Jake não quis soltar pro seu pai que a Emily estava te enchendo, quando eu vi já saiu.

_Sei! Por favor. - murmurei enquanto pegava meus livros sobre a escrivaninha - Seth já pedi que quando estivermos na Dinamarca não diga nada sobre o que acontece aqui no palácio, para ninguém entendeu!

_Sim! Vossa alteza.

Estreitei os olhos

_Sim Jacob.

_Melhor, bem melhor. – murmurei

Enquanto saia do apartamento.

Já que minha intenção era ocultar minha posição aqui em Harvard

 Tinha meu próprio apartamento que era administrado por Seth o qual ficava nos arredores da universidade, a ultima coisa que eu queria era ter que dividir um quarto com outro estudante e ter minha privacidade ameaçada.

Apesar de que eu passava a maior parte do tempo na biblioteca do campus do que em meu próprio apartamento.

E quando estava novamente lá - na biblioteca totalmente concentrado

Ouço alguém pigarrear roubando minha concentração

Levantei meu rosto, sendo analisado pelos os olhos azuis mais mesquinhos e vazios que já havia visto.

_E então Black já se conformou com a perda?

_Não considero uma grande perda já que foi para você, nestas circunstancias quem perdeu foi o resto dos acadêmicos que não serão agraciados com nenhum beneficio que você possa trazer. Já que você só consegue pensar em si mesma.

_Humpf!- bufou- Não entendi nada que disse – resmungou irônica

_Pra variar – sussurrei mais pra mim mesmo.

_É que não entendo recalque de mal perdedor sabe. Mas não podia perder a oportunidade de lhe convidar para a festa de inauguração do novo comitê, que péssima presidente eu seria se não estendesse ás mãos aos menos ..aos menos...há.. Enfim há alguém como você.

Ignorei voltando minha atenção ao livro

_Sei que deve estar constrangido depois da forma como foi vaiado no debate, mas ninguém vai notar a sua presença– disse com um sorriso debochado brincando em seus lábios extremamente vermelhos.

_Quem deveria estar constrangida é você por ganhar de uma forma tão baixa, criando calunias contra a mim. Mas também não ganharia de outra forma.

_Calunio eu? Mas eu sou perfeita – sorriu, o rosto transmitindo inocência, quem não a conhecesse poderia facilmente acreditar- A garota perfeita, Emily Cullen não pode ser associada com nada disso e você nunca vai poder provar que tenho algo haver com aquele vídeo.

_E nem preciso! Um dia você cairá em suas próprias armadilhas – disse calmamente.

_Olha aqui seu Zé ninguém – levantou a voz me olhando com ódio- eu sou a cara desse conselho antes mesmo de você sujar o mundo com sua presença, o seu erro foi ter se metido no meu caminho, se me lembro bem eu te convidei á ser meu parceiro - seu olhar malicioso avaliando-me – Poderíamos ter firmado uma bela parceria, mas você se recusou problema seu. Comigo é assim é por mim ou contra mim. E aqueles que vão contra mim são esmagados.

_Estou profundamente intimidado com suas ameaças-disse desviando brevemente meus olhos do livro para fita-la.

_É bom ficar. Porque seus dias no inferno - inclinou-se para murmurar no meu ouvido – Apenas começaram.

A encarei desafiante vendo-a sorrir com maldade exalando de seus olhos opacos.

Respirei fundo tentando aliviar a raiva que me consumia, assim que ela seguiu rebolando exageradamente.

Como poderia existir alguém tão enojante?!

_Ela é uma mala. Mas não há como negar que é muito gostosa– disse Embry se aproximando de minha mesa

_Estava por aqui? Não o havia visto.

_É claro que não, cheguei agorinha e você estava bastante ocupado com a rainha da beleza.

_Ela é um ser repugnante – murmurei voltando á fazer minhas anotações

_Isso é verdade, mas eu pegava assim mesmo- disse Embry – Ainda não acredito que a dispensou no começo do semestre. Vai ver que é por isso que ela te odeia tanto, aposto que nunca tinha levado um não antes.

_É sempre bom ter a primeira vez – anunciei distraído.

_Não quando se é linda daquele jeito, é ate pecado.

Levantei os olhos dos livros para analisar seu rosto quando o ouvi suspirar, ele estava com o queixo apoiada sobre as mãos olhando de forma sonhadora.

_Não me diga que você é um dos fãs que ela coleciona? – inquiri divertido.

_Entraria pra coleção dela com prazer.

Revirei os olhos rindo de sua expressão

_Boa sorte!

Se ele pretendia mesmo se envolver com alguém como ela ia precisar bem mais do que sorte.

PDV RENEESME

Dentro do carro o único som que podíamos ouvir era o barulho desenfreado de minha respiração.

Minha mãe não havia me dito nada ate agora e pra piorar a situação na saída da delegacia ela ainda viu meus amigos me esperando na porta.

Vi a forma como ele olhou pra eles, o desprezo estampado em sua face.

O sem noção do Bin não parava de me ligar, ao terceiro toque minha mãe me olhou impaciente e antes que eu pudesse impedi-la ela pegou meu celular Atendendo-o em meu lugar.

_Mãe, por favor, não.

_Olha aqui não procure mais a minha filha, nenhum de vocês ou eu os denunciarei pra policia como uma quadrilha de delinquentes que é isso que são. Aposto que minha filha não conseguiu aquela droga sozinha, esqueça se afaste.

_Mae. – pedi angustiada.

_Não me venha dizer que se importam com ela – continuou ela após uma pausa- Esqueçam que ela existe, pois eu farei de tudo para mantê-la afastada de vocês pode acreditar em mim, eu farei o que for preciso – meu coração estava em frangalhos ao ouvi-la dizer.

_Não to me importando com o que você acha ou sente, o México vai ser um Paraíso prestes ao lugar onde ela vai ter que ir se continuar com vocês.

A olhei assustada quando ela desligou o telefone jogando-o em seguida pela janela, meu iphone novinho.

_Mae?!

_Nem uma palavra Reneesme, nem uma palavra. Minha cabeça esta latejando eu fui tirada da cama às quatro e meia da manha pra te tirar da cadeia mais uma vez.

_Não é o que parece mãe, tudo não passou de um mal entendido.

_Ah! Um mal entendido? De novo? – ela me olhou cética – Sei que você é criativa o suficiente para inventar uma desculpa plausível pra 500 gramas de cocaína, mas eu sinceramente não estou disposta á ouvir. Eu já resolvi o que vou fazer com você. E acredite querida você um dia ainda irá me agradecer.

_Mas o que.. Mae você não ta achando que eu sou usuária de drogas neh?

_Não precisa negar meu bem, Agora sim eu pude entender porque você não foi capaz de ser educada e responsável como sua irmã, mas tudo bem vamos resolver isso, quando você ficar livre e limpa disso tudo meu amor você vai poder ser um anjo como a Emily.

PDV EMILY

Musica : 

http://www.youtube.com/watch?v=-XDw7yvz8z8

O som alto ecoava ao meu redor meus olhos não se desviavam do meu alvo- alguns metros á frente Jacob Black bebia distraidamente com alguns amigos, apesar de estar rodeada pelos gatos mais desejados do campus, eu queria ele.

Virei meu gim com tônica analisando seus movimentos.

_Essa festa ta demais – gritou Jenny sentando ao meu lado no bar – A irmandade alfa se superou dessa vez.

_ As festas deles são lendárias, sempre – afirmou Mandy remexendo sua vodca.

_E recheada de gatinhos, talvez hoje Mandy você consiga pegar alguém – Jenny sorriu empolgada.

_ Aham muito engraçado. Toda venenosa agora que conseguiu fisgar o gostoso do Ethan hein queridinha. 

-Não falei por mal ôh sua paranoica.

Suspirei entediada com a discursão das duas, Jacob continuava conversando e não parecia ter notado minha presença.

_Já você Emy, ainda não acredito que dispensou o Nahuel ele é simplesmente perfeito – emendou Mandy.

Dei de ombros – Cansei dele

 Dei outro gole em minha bebida quando Jacob encontrou meu olhar em meio á multidão Cruzei minhas enormes pernas revelando minhas colchas, ele retorceu o rosto em desprezo e desvio seu olhar.

Bufei indignada, quem aquele idiota pensava que era?

_Eu to muito afim do Ethan sim, acho ate que estou apaixonada – Jenny confessou.

_O que?!- Mandy riu descrente

vi Jacob seguir rumo ao banheiro masculino.

Levantei da bancada indo na mesma direção

_Emy? Emily?!

Ignorei os protestos de Jenny e interceptei Jacob antes que ele chegasse ao banheiro, puxei seu punho chamando sua atenção.

_O que você..

_Sua ultima chance – disparei mordendo levemente meu lábio inferior – isso sempre funcionava.

Como eu previ seus olhos desviaram-se para meus lábios, que já estavam mais que sedentos por ele.

Ele franziu o cenho, me olhando serio.

_Eu passo- virou-se para entrar no banheiro e o impedir novamente

_Pode parar de fingir – disse meu rosto á centímetros do dele – Eu sei que você quer! Então porque não esquece tudo e aproveita a oportunidade que estou te oferecendo?

Seus olhos castanhos me avaliaram hesitantes,

Sem esperar sua reação, toquei sua pele dourada olhando seus lábios carnudos, sorri satisfeita ao vê-lo se aproximar mais de mim prestes á me beijar.

Fechei os olhos em expectativa e então

Ele segurou forte em meus braços, de repente me afastando de seu corpo.

Olhei em choque

_Nem nos seus sonhos!- declarou, ergui meu rosto encontrando seus olhos repletos de nojo e repulsa.

Engoli em seco, profundamente ofendida.

O que ele achava que eu era? Eu era Emily Cullen! Fui eleita à garota mais bonita do campus, e ele tinha nojo de mim?

_Fique longe de mim, entendeu – repetiu me soltando.

Olhei confusa

_Achou mesmo que eu fosse te beijar?- riu

Engoli em seco, ele estava caçoando de mim!

_Filho da mãe desgraçado! Você ainda vai me pagar por isso-sai apressada meus olhos nublados pela fúria e pelo orgulho ferido

Ninguém dizia não á Emily Cullen, eu sempre tinha tudo que eu queria Ninguém caçoava de mim e se Jacob Black insistia em zombar de mim, ele ia ter as consequências...

***

_A humanidade como centro do processo sociológico deve ser analisada por aspectos que influenciem sua autoconstrução nada é mais.

_então já pensou o que vai fazer?- inquiriu Mandy enquanto estávamos na aula de construção sociológica

O professor continuava explicando, meus olhos desviaram-se á Jacob sentado á algumas carteiras à frente fazendo anotações de tudo que o professor dizia.

_Sinceramente acho que você devia relevar provavelmente ele estava bêbado ate você havia bebido um pouco- Jenny murmurou com sua voz irritante

_Ele vai me pagar! – afirmei analisando-o

_Emy que exagero só porque ele não se rendeu ao seu charme? Cada um tem seu tipo, vai ver ele gosta de morenas ou sei lá, talvez seja gay – continuou ela rabiscando em seu caderno.

A fuzilei com o olhar

_Não viaja – advertiu Mandy lendo meus pensamentos -todos em Harvard já viu ele ficando com varias garotas, ele não namora á serio, mas a masculinidade exala de cada poro, de cada músculo – suspirou fundo desejando-o.

A acompanhei Era obvio que sua cisma era comigo.

Respirei fundo tentando amenizar meu orgulho ferido

E será apenas esse trabalho para compor a nota do semestre, portanto quero que se esforcem bem, quero todas as etapas da evolução descritas e com fotos enumeradas, não receberei nenhum trabalho fora do horário e dia estimado, então estejam atentos – continuava o professor.

_Emy acho que devíamos ir fazer compras essa tarde! Nada alivia mais a depre do que isso, sempre dá certo pra mim. – Jenny segurou em meus braços chamando minha atenção

Que menina idiota!

Bufei impaciente

_Larga de ser lesada eu não preciso de outras roupas, eu preciso fazê-lo pagar na mesma moeda a humilhação que me fez passar.

_mas.. Vai se sentir melhor eu falo por experiência, vingança não nos levará a nada.

_Aposto mesmo que você tenha experiência em rejeição, mas eu não! Ninguém nunca me rejeitou antes, eu rejeito e somente eu!

_Ma..

_Cala a boca! Você não tem que aprovar nada.

_ vamos fazer o que você mandar – garantiu Mandy estreitando os olhos para Jenny

_É o mínimo que eu espero.

TRinnnnnnnnnnnnnn..

O sinal alertou o fim do horário , levantei e Jenny pegou minha bolsa e antes que saísse da sala Devan me interceptou , estava usando uma camisa verde limão extremamente brega com um lenço ridículo amarrado no pescoço, seus cabelos loiros armados em um topete mal feito.

_Aqui esta lindinha, não faltou nem uma vírgula – disse empolgado, entregando-me todas as anotações que havia feito da aula.

_Acho bom! – murmurei mal-humorada.

_Alguém já te disse que você esta surpreendemente divina! – abriu seus braços emoldurando meu corpo – Parece que o sol explodiu em você hoje

Expirei impaciente

Ele continuou indiferente ao meu humor

_É serio! Parece que o deus da Gucci reencarnou em você, se eu gostasse da fruta meu amor você não escaparia pode ter certeza acho um total borró o maldito gostoso do Black não querer você, vocês dois fariam um casal tão in.

_O que?- olhei chocada – Como disse?

_Ah não se constranja fofa eu ouvi sobre o que ocorreu na festa da Alpha ontem, mas relaxa diva isso acontece com todas nos.

Meus olhos se flamejaram de ódio.

_S.o.m.e – mencionei letra por letra- da minha frente! – sibilei elevando levemente minha voz, meu punho fechado em um nó à raiva se renovando. 

Ele me olhou pálido e balançou a cabeça fugindo como um cão com o rabo entre as pernas

_ Ãwh! Emy? – Mandy chamou-me insegura

A encarei ainda fervilhando de ódio

_E quanto ao trabalho?

Respirei fundo apertando minhas têmporas

_Espere – gritei pra bicha albina do inferno

Ele virou-se hesitante

_Quero que arranje aquela sua amiguinha cequeta pra fazer meu trabalho de construção sociologia , diga á ele que irei pagar

_Claro- assentiu frenético – O que você quiser

_Me entregue na terça- impus retirando sendo seguida por Jenny e Mandy

PDV DEVAN

_Sim.. terça claro! – ela se retirou ignorando-me

_Esta lindaah! Fabulosamente fabulosa não fica assim gata você vai superar – gritei vendo suas costas se afastarem

 Quando ela já estava longe o bastante respirei de alivio

_Cobra nojenta! Tomará que tropece nesses saltos Prada, que se enforque nos seus lenções Armani, que que... MORRA!

_Como estamos venenosos essa manhã?!

Vire-me assustada com as mãos sobre meus peitos sendo presenteado pelo sorriso mais brilhante e o corpo mais sarado e os lábios mais carnudos e a bunda mais durinha e o..

_Como esta Devan? – Jacob-tesudo-Black disse interrompendo minha linha de raciocínio

_Não como você, mas gostaria – pisquei incapaz de me conter.

Mas afinal pra que conter, tem mais é que se jogaaaaaaaaar!

Ele riu constrangido

_Não havíamos combinado de nada de piadinhas de baixo calão?

_baixo que baixo? Não tem nada de baixo aqui meu amor esta tudo muito alto inclusive meu..

_Opa! Devan eu não gosto disso – Repreendeu me olhando serio

Aaaai eu adorooo um homem serio

_Se não gosta das minhas piadas devia me fazer calar- mordo o lábio de forma provocante

Vai que cola?! Sonha nunca custou nada.

_Tudo bem! Desisto – disse se virando

_Espera desculpa, parei!

Ele expirou

_Então gatinho queria falar comigo? – falei piscando meus cílios inocentemente.

_Eu só queria pedir que convidasse a Ângela para ir á minha casa, vamos reunir um grupo para fazer o trabalho do Professor Johnson e eu não a vi na aula hoje.

_Ah!- fiz biquinho de frustração _ Só isso?

-Sim.

_Tudo bem! Mas e quanto á mim?

Ele me olhou confuso, as sobrancelhas unidas.

_Não quer que eu vá?- me fiz de ofendido – Ráh! Ninguém me ama ninguém me quer, não tenho amigos sou só uma bicha enrustida que não tem amor, vocês são um bando de homofobicos – coloquei as mãos em frente ao rosto.

_Aaaah! Ooh vida ...aaaaaihhh

_Não!- disse apressado – Quer dizer sim! Eu quero que venha

_Não quer não..- choraminguei

_Quero sim, eu quero! – continuou nervoso com meu desespero

_Esta falando isso só por pena

_Claro que não eu quero que venha

_Não minta pra mim, eu sei que não tenho valor eu ...

_Eu quero sim, quero muito, por favor venha

 Retirei as mãos de sobre meu rosto abrindo um sorriso enorme

_Bom! Já que insiste.

Continua!..


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