Kat escrita por ilikehotboys


Capítulo 10
Parede


Notas iniciais do capítulo

DESCULPA A DEMORA GENTEEE
MAS É SÉRIO, ESSE CAPITULO VALE A PENA ALSKAHKL
VOCES VAO AMAR O FINAL KK #spoiler
e agora eu ganhei um computador novo, isso significa que eu não vou demorar mais tanto pra postar :))
nao me abandonemm, lindas ♥
bjuus s22



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Não sei quanto tempo fiquei olhando para as costas da minha antiga melhor amiga querendo voltar no tempo, só sei que quando me dei conta a aula tinha acabado. Voltei correndo para o meu quarto pensando no que eu devia fazer da minha vida e a única resposta plausivel foi: nada. Minha vida não valia nada, ninguem se importa comigo, nem mesmo meu próprio pai.

– Kat, eu preciso da sua ajuda. - o Alan entrou correndo no quarto sem notar o estado deploravel que eu me encontrava agora, e eu acho que disfarcei muito bem porque ele nem sequer me perguntou porque meus olhos estavam vermelhos - Pode ir em uma festa hoje comigo?

– Não. - falei levantando e indo até o banheiro, ele segurou o meu braço e me virou para ficar de frente a ele.

– Por favor. - ele disse olhando no fundo dos meus olhos, como se pudesse enxergar a minha alma, mas eu sabia que ele não via nem o que havia por cima deles, já que nem por um segundo notou o quão destruída eu estava agora.

– Por que precisa ir tanto a esta festa? - arqueei as sobrancelhas.

– A Nicole vai estar lá. - ele deu de ombros e eu revirei os olhos. - Nem preciso dizer que preciso que voce finja ser a minha namorada, não é? - revirei os olhos de novo.

– Eu quero acabar com o acordo.

– O que?!

– Não quero mais que brinque com os sentimentos da Anna. Cansei de guardar rancor.

– Kat, por favor, vai nessa festa comigo, por favor... - parecia que ele nem tinha ouvido o que eu tinha acabado de dizer, será que tudo o que ele pensa é essa festa?!

Um motivo para beber e esquecer dos problemas. Que nem eu sempre faço.

– Tudo bem. - dei de ombros.


(...)


– Eu não vou usar isso. - gritei para a humilhação que se encontrava na minha frente.

– Por favor Kat, a Nicole tem que ver como gostosa a minha namorada é. - segurei a vontade de bater nele.

– Não.

– Sim.

– Não.

– Sim.

– Não.

– Por favor! - ele gritou e eu sabia que nesse momento ele estava engolindo todo aquele orgulho que ele tem para me pedir isso. E eu estava amando cada segundo.

– Tudo bem. - falei e antes que ele pudesse gritar de alegria coloquei a mão em sua boca - Com três condições.

– Quais? - ele perguntou assustado.

– Só vamos ficar juntos na festa quando a Nicole estiver por perto.

– Ok. - ele deu de ombros.

– Não quero nenhum comentario ou olhar pervertido teu vindo pra cima de mim. - ele riu.

– Quem disse que eu tenho algum pensamento pervertido sobre voce?

– Seus olhos. - pisquei pra ele. - E por ultimo, NADA de beijo ou qualquer outro tipo de contato fisico.

– Hm... Ok. - ele disse.


(...)


Coloquei o "vestido" que estava mais para cinto que o Alan me deu, segurei a vontade de vomitar quando me olhei no espelho, ele era preto com alguns detalhes de rendas transparente nas laterais, o vesti junto com um salto vermelho que ele havia me dado também. Como eu vou andar naquilo? Eis a questão.

Deixei o meu cabelo liso solto e fiz minha maquiagem, diferentemente dos outros dias a única coisa preta que eu coloquei nela foi um deliniador, junto com um batom rosa.

Suspirei mais uma vez com o reflexo do espelho, eu só queria ficar bebada logo.

Quando pisei fora do banheiro o Alan estava sentado na cama esperando ansiosamente mexendo na bainha da blusa, quando seus olhos encontraram os meus só faltavam pular fora, eles percorreram toda a extensão do meu corpo e eu sabia que a regra numero dois já havia sido quebrada.

– Uou. - ele disse.

– Sem comentarios pervetidos.

– Mas isso não foi pervertido.

– Querido, seus olhos já dizem tudo. - revirei os olhos. E peguei minha bolsa com dinheiro e meu celular do lado dele.

– Hoje vai ser demais! - ele gritou e se levantou animado da cama - Faz tempo que não tem uma festa aqui! - revirei os olhos e segui reto.

(...)

– Nicole... Oi. - Alan disse visivelmente nervoso com uma mão na minha cintura que não parava de tremer.

– Oi Alan. E... Kat. - ela sorriu pra mim. Não um sorriso falso como daquelas vilãs de novela, um sorriso verdadeiro e amigavel.

– Oi. - disse e forcei um sorriso. Já havia tomado alguns copos de vodka por isso eu já estava um pouco alterada.

– Puxa, Alan. Finalmente conseguiu uma namorada que dura mais de uma semana. - ela riu e eu arqueei as sobrancelhas... Quem namoraria o Alan?

– Pois é, Nicole. - olhei pro Alan, ele parecia irritado, eu ainda não entedia porque, na verdade, as coisas estavam parando de fazer sentido pra mim e eu acho que esta na hora de eu parar de beber - Eu amo a Kat. - olhei pra ele, ele realmente disse... o que eu acho que ele disse?

– O que? - eu disse. Ele segurou a minha mão e olhou nos fundo dos meus olhos e repetiu "eu te amo, Kat"

Lá estava ele quase tirando a roupa daquela outra garota, depois de mais alguns copos de vodka já não era mais eu, e todas as coisas que eu fizesse seria culpa da "Kitty" meu codinome de bebada ou quando eu estou muito irritada. Na verdade, eu culpo a "Kitty" por todas as merdas que eu faço.

E agora eu com certeza estava prestes a fazer uma.

Eu odeio brigar com as pessoas, apesar de voce já ter notado, isso acontecer muito frequentemente. É que eu não tenho paciencia pra nada.

Por isso vi Kitty caminhando em direção a um grupo de garotos que estavam bebendo e conversando no canto do bar, eles pareciam ser amigáveis bem, todo mundo parecia ser amigavel na minha cabeça quando estou bêbada.

– Hm... Oi. - um deles levantou e veio em minha direção, me olhou de cima a baixo e deu um sorriso malicioso.

– Oi. - fui dar um passo pra frente e tropecei em alguma coisa, ou talvez estivesse caindo só porque estava bebada mesmo. Acabei me segurando no garoto que estava ao meu lado e estando tão perto dele pude dar uma olhada melhor na sua aparencia e devo dizer... Nossa. Eu tenho bom gosto bebada.

– Nossa, já caindo aos meus pés, gata? - ele riu e seus amigos o acompanharam. Revirei os olhos. Notei que eles eram o tipo de garotos que se acham a ultima coca cola do deserto. Mas tudo bem, só quero pegar ele logo, não precisar ouvir nenhuma besteira que saia da sua boca.

– Podemos sair daqui? - sussurrei em seu ouvido de uma maneira que eu esperava ser sensual, mas talvez tenha saido só com um toque de desespero.

– Com certeza, linda. - ele colocou sua mão envolta da minha cintura e me guiou para fora. As coisas estavam borradas agora, eu não conseguia mais decifrar quem estava do meu lado, só sei que se ele não estivesse me segurando eu já teria caido.

Fui prensada contra a parede e na minha frente com um pouco de dificuldade consegui ver o rosto da pessoa na minha frente, mas isso durou poucos segundos pois ele logo atacou minha boca com ferocidade, e apertou minha cintura com força me prendendo no lugar. E por alguns segundos voltei a consciencia e a lembrança que tive não foi nada boa.

Suas mãos apertavam minha cintura me preendendo no lugar, seus olhos obscuros me olhavam como eu nunca tinha sido olhada antes, ele deu um sorriso e atacou minha boca.

Meu primeiro beijo. Ele roubou meu primeiro beijo.

Senti um gosto azedo quando sua lingua encostou na minha, o mesmo gosto de quando eu tomei a cerveja do meu pai achando que era guaraná, aquele gosto como na primeira vez, fez eu sentir uma leve ansiâ de vomito. Tentei empurrar ele de perto de mim, mas isso só fez com que ele me prensasse com mais força contra a parede "fica parada, boneca" ele falou em meu ouvido um pouco antes de começar a tocar meus seios que ainda nem haviam crescido.

Um pouco mais sóbria tentei empurrar ele, e como na primeira vez, isso só fez com que ele me prensasse com mais força contra a parede. Mas a diferença é: agora eu não sou mais uma criança.

Com um chute bem dado naquele lugar, ele me soltou e se jogou no chão gemendo, esperei ele se levantar de novo e fechei meu punho para socar ele caso ele tentasse alguma coisa.

– FICOU LOUCA?! - ele gritou e se aproximou de mim e antes que ele pudesse tocar em mim, soquei ele, mas quando fui dar o segundo soco ele segurou meu punho e sorriu pra mim. - Calma, princesa. - ele piscou pra mim.

– Me. Solta.

– Ou o que? - ele riu. E antes que pudesse retrucar, Alan apareceu (não sei de onde) e bateu no garoto.

– Sai de perto dela! - ele gritou e foi bater de novo quando o cara que eu não sei o nome avançou nele, e é claro teve vantagem porque digamos que o Alan não é o garoto mais forte do mundo. E lá estava meu sonho realizado: o Alan apanhando pra cacete. Mas por que eu não me sentia bem com isso? Talvez seja porque ele tenha me "salvado" antes. Ah, sentimentos não servem pra nada.

Revirei os olhos e chutei o garoto pra longe do Alan e dessa vez pulei em cima dele e soquei seu rosto, agora estava em vantagem pois ele já estava mais cansado, a cada soco meu ele sangrava mais e ficava cada vez menos consciente. Eu queria mata-lo. Eu vou mata-lo.

– KAT! - Alan gritou atrás de mim. - PARA!

Ele já estava de olhos fechados e nem gemia mais a cada soco meu, não demonstrava reação e seu rosto já estava vermelho de tanto sangue, eu só queria acabar com ele, terminar o que não tive a chance na primeira vez, só uns socos a mais...

– ME SOLTA ALAN! - me debatia enquanto o Alan me afastava do garoto.

– VOCE VAI MATAR ELE!

– EU SEI! - gritei de volta.

O Alan colocou uma mão por baixo das minhas pernas e a outra nas minhas costas e me levou até o... Banheiro?

– O que estamos fazendo aqui?

– Vou limpar o seus machucados. - ele deu de ombros e me sentou na pia. Pegou um pedaço de papel, molhou e como se eu fosse feita de porcelana passou ele em cima do machucado que eu tinha em cima do meu lábio. Não pude deixar de notar o jeito que ele olhava para os meus lábios enquanto fazia isso.

– Pode me beijar se quiser. - dei de ombros.

– Ah? - ele falou e me ohou como se eu tivesse acabado de dizer que havia assaltado um bando na França e depois doado o dinheiro para uma impresa de ração pra cachorro.

– Eu gosto de beijar garotos... Por mais irritantes e chatos que eles sejam. - ele riu e passou mais uma vez aquele pano idiota na minha boca. - É sério. - ele me olhou e por um segundo entendi o que as pessoas querem dizer quando "era como se ele estivesse vendo a minha alma pelo olhar" mas eu sei que eu não tenho alma... Então foda-se. Sua mão que estava encostada na pia foi para a minha cintura e ele se aproximou de mim, seu olhar desceu de meus olhos e foram para meus lábios, ele demorou tanto para me beijar que eu mesma peguei seu rosto e juntei ao meu.

Beijar o Alan. Foi exatamente como a primeira vez. Muito bom. Ele pode ser muito bom em ser irritante, chato, insuportavel, mas se tem uma coisa que ele é bom é beijar. Cara, ele beija muito bem. Enquanto minhas mãos intercavalam entre suas costas e seu cabelo, a sua passeava na minha cintura, até que as coisas foram ficando mais "sérias" e ele desceu sua mão para as minhas coxas e me pegou no colo enquanto eu enroscava minhas pernas ao seu redor e pela segunda vez nessa noite era prensada contra a parede, a unica diferença é que dessa vez eu não me importava.

Eu sabia que na manha seguinte tudo voltaria ao normal. Eu sabia que isso não significaria nada. Eu sabia que eu continuaria odiando o Alan.


Mas todos esses pensamentos me levavam a mesma conclusão: foda-se.


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Notas finais do capítulo

oq acharam?? quanto mais reviewss mais rapido eu posto o proximo :))
kk
sou má akshalk
mas é sério, nao vai demorar tanto o proximo
desculpaa
minha vida ta uma bagunça :s kk
oq voces querem q aconteça agora? :))
aah, e ja sabem oq aconteceu no passado da Kat?
bjuussss até o proximo :))