As Herdeiras De Sirius Black escrita por Nynha Weasley


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Oiee só pra avisar, nesse cap eu tirei algumas coisas do livro Harry Potter e a Ordem da Fênix! :) Boa leitura babys!



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POV MELODY

— Não! Não mesmo! Eu não vou conseguir andar nisso! Eu tenho medo de voar! – Nynha disse agarrada numa árvore quando viu o testrálio. Sim, nós podemos ver, pois vimos a morte de perto quando a Vovó morreu.

— Qual é Nynha, papai precisa de nós! – eu disse tentando tirá-la da árvore.

— Eu sei, mas eu não consigo! Você sabe que eu tenho medo. – ela disse se agarrando com mais força na árvore.

— Vamos amor, você vem comigo. – disse Fred estendendo a mão para ela. – Prometo que não vai acontecer nada.

— Promete? – ela falou insegura.

— Prometo. – ele sorriu e ela finalmente cedeu e segurou a mão dele.

Nós montamos nos testrálios e partimos. Assim que saímos do chão, Nynha berrou e se agarrou mais a Fred que tentava inutilmente acalma-la. Eu ia no mesmo testrálio que Jorge, eu admito, não gosto muito de voar também.

Depois de muitos minutos voando, finalmente chegamos ao Ministério da Magia. Desmontamos rapidamente dos testrálio e quando olhei para Nynha ela estava meio pálida.

— Tá tudo bem, Nynha? – perguntei tentando não rir.

— Nunca mais me façam voar! Por favor! – ela disse com a mão no estômago.

— Rápido pessoal! – Harry falou passando por nós e indo na frente nos mostrando o caminho. Entramos no elevador e quando as portas se abriram novamente uma voz disse “Departamento de Mistérios”.

— É por aqui! Vamos! – Harry disse abrindo uma porta.

Eu estava assustada, com medo, não por mim, mas pelo meu pai. Fomos correndo até o local que Harry disse que tinha os visto. Mas quando chegamos lá não tinha ninguém.

— Tem certeza que era aqui Harry? – perguntou Rony.

— Tenho sim! Era aqui mesmo! – ele disse preocupado.

— Harry tem o seu nome nesse globo. – disse Rony olhando para um globo que brilhava na estante.

— Meu nome? – perguntou Harry andando até a estante onde o globo se encontrava.

— Harry, acho que você não deveria tocar isso! - disse Hermione bruscamente quando ele esticou a mão para tocar o globo.

— Por que não?! Tem algo haver comigo, não tem?- disse ele olhando para ela.

Harry levantou a bola de vidro e a tirou da prateleira. Ficou olhando para ela. Nada aconteceu. Nós nos aproximamos mais para ver o que iria acontecer quando de repente...

— Muito bem, Potter. Agora vire-se, devagar e dê isso pra mim. – disse uma voz atrás de nós.

Escuras figuras surgiam do fino ar que nos cercava, bloqueando nossos caminhos, olhos brilhavam através das fendas de seus capuzes, tinha luzes saindo da ponta das varinhas diretamente para nossos corações.

— Para mim, Potter. - repetiu lentamente a voz de Lúcio Malfoy enquanto estendia sua mão com a palma para cima.

Estávamos encurralados e numa visível desvantagem.

— Onde está Sirius? - disse Harry. Vários dos comensais da morte riram.

— Onde está Sirius? – eu repeti a pergunta com ódio na voz.

— Vejam só! – disse Malfoy olhando para mim. – Se não é a pequena McKinnon!

— Onde está o nosso pai! – Nynha disse com raiva.

— Eu sei que ele está aqui! – gritou Harry.

— Está na hora de você aprender a diferença entre sonhos e realidade, Potter - disse Malfoy. - Agora me dê a profecia ou começaremos a usar varinhas.

— Vão em frente - disse Harry, levantando sua varinha, enquanto todos nós fazíamos o mesmo. Mas os comensais da morte não atacaram.

— Solte a profecia e ninguém precisa ficar ferido. - disse Malfoy friamente.

— Claro! Eu te dou essa... Profecia, é isso não é? E vocês vão simplesmente nos deixar escapar para casa, não vão? – disse Harry rindo.

— Você precisa de mais persuasão? – disse Bellatrix saindo do meio dos comensais. - Muito bem, pegue a menor – disse se referindo a Nynha. - Deixe-o assistir enquanto torturamos a pequena garota. Eu vou fazer isso.

Nynha arregalou os olhos e segurou mais forte na mão de Fred enquanto Harry se posicionava na frente dela levantando a profecia.

— Vocês vão ter que quebrar isso se quiserem atacar qualquer um de nós - disse para Bellatrix. - Eu não acho que seu chefe vai ficar muito satisfeito se você voltar sem isso, não é? – ele a olhou. - O que faz Voldemort querer isso?

— Você ousa falar o nome dele? - murmurou Bellatrix.

— Sim - disse Harry, apertando a bola de vidro com força. - Sim, não vejo problema nenhum em dizer Vol...

— Cale a boca! - Bellatrix berrou. - Você ousa falar o nome dele com sua desonrosa boca, você ousa manchá-lo com essa sua língua de sangue-ruim, você ousa...

— Já chega! – disse Malfoy interrompendo a discussão.

Eu não sei o que estava acontecendo. Meus ouvidos zumbiam, eu não conseguia escutar mais nada. Não sei se era o medo por estar frente a frente com vários comensais da morte, se era por não saber onde estava meu pai, se era por Nynha quase ter sido torturada de novo. Eu não sei quanto tempo eu fiquei atordoada com esses pensamentos, mas só saí desse transe quando Jorge sussurrou no meu ouvido que Harry tinha um plano e nos mandou fazer o feitiço "REDUCTO” em direção as prateleiras quando ele desse o sinal.

— Muito bem Potter, me dê essa profecia e...

— AGORA! – Harry gritou e todos nó lançamos o feitiço nas prateleiras que explodiram quando foram atingidas. - CORRAM! - gritou Harry enquanto a prateleira perto de nós se inclinava e mais bolas de vidro caiam. Agarrou a mão de Hermione e a puxou para frente, mantendo o braço sobre a sua cabeça enquanto pedaços de prateleiras e cacos de vidro caiam sobre eles.

Jorge me puxou e começamos a correr. Prateleiras e mais prateleiras iam caindo, e cacos de vidro voavam para tudo quanto é direção, causando pequenos cortes em todos nós.

Harry achou um caminho limpo para frente e vi Rony, Gina e Luna correndo à sua frente, seus braços estavam sobre suas cabeças, uma mão agarrou no ombro de Harry, e escutei Hermione gritando: "Estupefaça" e a mão o soltou imediatamente.

Continuamos correndo fugindo dos comensais quando finalmente achamos uma porta, e entramos correndo nela, assim que passamos pela porta começamos a cair. Gritamos desesperados vendo uma superfície se aproximando cada vez mais rápido. Quando estávamos a centímetros de colidir com a superfície, nós paramos. Flutuamos alguns segundos e depois caímos no chão.

— Onde estamos? – perguntou Gina. Estávamos numa sala com várias portas ao redor. E no meio tinha um tipo de arco, com uma espécie de fumaça. Não sei o que era aquilo.

— Não sei onde estamos, mas verifiquem se as portas estão trancadas. Se não estiverem tranquem, pelo menos aqui estaremos seguros. – disse Harry.

Fomos checar as portas, algumas delas estavam destrancadas. Luna e Neville estavam trancando as portas da parede oposta, então, no momento seguinte, escutamos Luna gritar:

— Collo... Aaaaaaaaargh!

Só tive tempo para ver Luna voando pelo ar e logo em seguida vários Comensais estava entrando na sala através da porta que ela não teve tempo de fechar. Rapidamente os comensais nos seguraram, arrancando nossas varinhas e mirando a deles em nós.

— Fugir é inútil Potter! – disse Malfoy se aproximando de Harry. - Agora me dê a profecia como um bom garoto.

— Deixe... Deixe os outros irem e eu te dou a profecia! - disse Harry desesperadamente.

— Você não está em posição para negociar, Potter! – disse Malfoy.

— Não entregue a ele Harry! – gritou Neville.

— Ele é Longbottom, não é? - desprezou Lúcio Malfoy. - Bem, sua avó costuma perder parentes por nossa causa... Sua morte não vai ser um choque tão grande.

— Longbottom? - repetiu Bellatrix e um verdadeiro sorriso maldoso surgiu em seu rosto. - Eu tive o prazer de encontrar seus pais, garoto.

— EU SEI QUE VOCÊ TEVE! - rosnou Neville e ele lutou duramente contra sua captura até que algum comensal berrou:

— Alguém acabe com ele!

— Não, não, não - disse Bellatrix. - Não, vamos ver quanto Neville aguenta antes de enlouquecer como seus pais... A não ser que Harry nos dê a profecia.

— Tudo bem. – disse Harry derrotado. Então ele a soltou. Malfoy pulou para frente para pegá-la.

Então, do nada, duas portas abriram com um estrondo e mais cinco pessoas entraram na sala: Sirius, Lupin, Moody, Tonks e Kingsley.

Malfoy virou e levantou sua varinha mas Tonks já havia lançado um forte feitiço na direção dele. Harry não esperou para ver se tinha feito efeito, mergulhou para fora do caminho. Os Comensais da Morte estavam totalmente distraídos por causa da aparição dos membros da Ordem, que agora lançavam feitiços para cima deles.

Literalmente estávamos no meio de uma guerra. Feitiços voavam de um lado para o outro. Como os comensais haviam se distraído, a maioria de nós conseguiu escapar e atirá-los longe. Eu vi Nynha lutando para se soltar, quando já estava indo em sua direção, Tonks apareceu e a libertou. Nynha veio correndo em minha direção e me abraçou. Fred e Jorge se juntaram a nós no exato momento que três comensais vieram nos atacar.

Quando conseguimos derrotar os comensais, olhei em volta, e vi papai e Harry lutando juntos. E foi aí que eu percebi o que estava prestes a acontecer. Bellatrix olhava para o papai com aquele sorriso de louca que ela tem. E entendi o que ela queria fazer.

— AVADA KEDAVRA! – gritou Bellatrix.

— Não! – eu gritei. Quando estava levantando minha varinha para impedi-la, já vi Nynha correndo em direção ao nosso pai e o empurrando, tirando ele da mira de Bellatrix.

E a próxima coisa que vi, foi Nynha voando pela sala caindo imóvel no chão.


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Notas finais do capítulo

Oi gente! Sinto dizer mas a fic ta acabando ja! :( Espero que vcs tenham gostado dela! Reviwes?!