As Herdeiras De Sirius Black escrita por Nynha Weasley
Notas iniciais do capítulo
Olá amores, desculpa mesmo pela demora, eu sei que querem me matar! o/ Fiz um bem grandinho para me desculpar! Aproveitem! :)
POV MELODY
Dor. Por todo o meu corpo. Maldito seja o Grayback. Tentei abrir os olhos, e até esse simples movimento me causou dor, o que me fez soltar um pequeno gemido.
— Mel? – disse uma voz conhecida. – Você tá me ouvindo? – e então senti essa pessoa pegar minha mão. Com muito esforço, consegui segurar essa mão de volta.
— Jorge... – eu sussurrei.
— Ah Mel, que bom que acordou! – ele disse e eu finalmente consegui abrir os olhos e olhá-lo. – Fiquei tão preocupado com você.
— E a...a... Nynha? – eu perguntei.
— Ela tá bem, mas ainda ta desacordada. – Jorge disse
— A qu...quan...quanto tempo es...estamos assim?
— Dois dias. – ele disse. – Vocês ficaram pouco tempo lá em casa, mas a mamãe achou melhor trazer vocês para a enfermaria de Hogwarts, onde vocês seriam bem mais cuidadas.
— Eu quero sair daqui. – eu disse fazendo careta e ele riu.
— Vou falar com a Madame Pomfrey para vim aqui. – Ele disse sorrindo, me beijou e saiu.
— Me... Mel? – ouvi Nynha me chamando.
— Oi, to aqui do seu lado. – eu disse olhando para ela com um pouco de dificuldade.
— Tá doen...endo Mel. – ela disse choramingando.
— Eu sei, também estou sentindo dor. – eu disse fazendo careta.
— A quan..anto tem..po estou desa...cordada? – ela perguntou.
— A um mês. – eu disse brincando com ela.
— UM MÊS!? – ela falou arregalando os olhos, eu não aguentei e comecei a rir, o que durou pouco, pois meu corpo todo doeu.
— Tô brincando, Nynha. – eu disse sorrindo. –Eestamos desacordadas a dois dias.
— Sua idiota! – ela disse e me mostrou a língua. – Se eu não estivesse nessa cama eu batia em você!
— Te amo nanica! – eu disse sorrindo e mandei beijo para ela.
— Também te amo sua vaca! – ela disse e riu.
— Nossa, quanto amor! – alguém disse e nos viramos para ver quem era.
— Fred! – Nynha disse sorrindo. – Jorge! – ela disse quando o viu atrás de Fred.
— Oi meu amor! – disse Fred indo para perto de Nynha, enquanto Jorge se aproximava de mim. – Que bom que acordou. – ele disse e a beijou. – Como você tá?
— Dolorida. – ela respondeu. – Meu corpo todo dói. – ela choramingou.
— Vai passar Nynha. – disse Fred fazendo carinho na cabeça dela. – Eu prometo.
— Muito bem senhores Weasley, está na hora de vocês irem embora. – disse a Madame Pomfrey aparecendo com uma bandeja nas mãos.
— Mas já?- reclamou Jorge.
— Vocês já passaram da hora! – ela disse fazendo cara feia.
— Tá bom!- disseram eles juntos revirando os olhos.
— Voltamos à noite tá amor? – disse Jorge com a mão em minha bochecha.
— Tá certo. – eu disse sorrindo para ele. Então ele se inclinou e selou nossos lábios com um beijo.
— Te amo. – ele disse e se afastou. Nynha e Fred se despediram, então Fred e Jorge saíram da ala hospitalar.
— Como estão se sentindo meninas? – perguntou a Madame Pomfrey. Nynha e eu nos entreolhamos e dissemos:
— Doloridas!
— Entendo. – ela disse. – Deixe-me ver... – ela disse procurando alguma coisa na bandeja que ela trouxe. – Ah, aqui está. Esta poção fará essa dor passar.
Então ela se levantou, foi até o armarinho atrás da escrivaninha e tirou de lá dois copos. Ela colocou a poção lá e as trouxe para Nynha e para mim.
— Bebam tudinho. – ela disse sorrindo. Eu cheirei aquele troço verde, e por Merlin, como aquilo fedia! Olhei para Nynha que fazia careta enquanto cheirava o seu copo. Nós nos olhamos, respiramos fundo e tomamos aquele troço. Se o cheiro já era ruim imagine o gosto daquela coisa! Pois é, nem queiram imaginar...
— Ai que negócio ruim!! Eca, eca, eca, eca, eca!- Nynha disse com a mão na boca como se fosse vomitar. – Acho que vou vomitar!
— Se você vomitar vai ter que tomar de novo. – disse a Madame Pomfrey.
— Acho que já estou me sentindo melhor! – Nynha disse fazendo “joinha” com as duas mãos e sorrindo, o que me fez soltar uma gargalhada.
— Que bom senhorita! – disse a Madame Pomfrey. Quando ela se virou, Nynha me olhou e fez como se fosse vomitar e sussurrou: Que troço nojento! , e eu balancei a cabeça concordando. – Bom, essa poção dá um pouco de sono, mas com certeza mais tarde vocês estarão melhor das dores.
— Obrigada Madame Pomfrey! – nó dissemos juntas.
— Agora descansem senhoritas. – ela disse e foi para sua escrivaninha.
— Espero que essa coisa que a gente tomou funcione mesmo, porque eu não tomei isso a toa não! – Nynha disse cruzando os braços.
— Faço das suas palavras as minhas gêmea! – eu disse concordando. De repente me bateu um soninho.
— To ficando com sono gêmea. – Nynha disse esfregando os olhos.
— Também to. – eu disse bocejando. – Vamos dormir.
— Vamos. – Nynha disse puxando o cobertor. – Boa noite. Espera, tá de dia, de tarde ou de noite? – ela perguntou confusa?
— Isso realmente importa? – eu perguntei já sentindo a sonolência me tomando.
— Acho que não. – ela respondeu e rapidamente dormiu, assim como eu.
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— Como vamos contar isso a elas? – acordei com alguém falando.
— Elas já sofreram demais!- disse outra pessoa.
— Mas elas precisam saber!- disse outra pessoa.
— Mas Harry...
— Mas nada Mione, elas precisam saber! – Harry disse um pouco transtornado. – Ele é pai delas!
— O que aconteceu com o meu pai? – eu perguntei e vi seis pares de olhos me encarando.
— Mel... o Sirius.. ele... – tentou dizer Hermione.
— O que aconteceu com o meu pai?- eu perguntei um pouco mais alto, já entrando m pânico.
— Mel, fica calma. – disse Jorge vindo para o meu lado.
— Mel, er... Você-Sabe-Quem pegou o Sirius. – disse Harry me olhando.
— O QUÊ? – eu gritei. – Não, por favor. Digam que isso é uma brincadeira sem graça. Não, isso não é verdade.
— O que está acontecendo? – Nynha, que tinha acordado com a gritaria, estava nos olhando confusa.
— Eles estão dizendo que Você-Sabe-Quem pegou nosso pai! – eu disse em pânico.
— O QUÊ? – Nynha arregalou os olhos e vi que lágrimas já se formavam em seus olhos. Fred rapidamente foi para seu lado e a abraçou, assim como Jorge me abraçava.
— Como vocês sabem disso? – eu perguntei com o coração apertado.
— O Harry, de algum modo, tem uma ligação com Você-Sabe-Quem, e ás vezes, tem visões do que ele está fazendo. – disse Hermione. – E agora a pouco ele viu Sirius no Departamento de Mistérios.
— Temos que salvá-lo! – eu e Nynha dissemos no mesmo instante.
— Eu sei, mas não tem como chegar lá. Todas as lareiras estão sendo vigiadas. – disse Rony.
— Vigiadas? – eu perguntei confusa.
— É. Nesses dois dias que vocês ficaram desacordadas, a Umbridge descobriu a Armada de Dumbledore. O diretor conseguiu fugir, mas a Umbridge nos puniu com aquelas penas de sangue. – disse Harry. – E agora ela colocou seus ajudantes para vigiar as lareiras para o caso de querermos no encontrar com Dumbledore.
— Aquela sapa velha! – eu disse com raiva.
— Esperem! – Nynha disse nos interrompendo. - Acho que nem todas a lareiras estão sendo vigiadas.
— Como assim? – Fred perguntou.
— Na sala da Umbridge tem uma lareira. – ela disse sorrindo. – Tenho certeza que não tem ninguém lá. Quem seria louco de entrar na sala dela?
— Nynha, você é um gênio! – eu disse feliz.
— Vamos para lá agora! – eu disse me levantando da cama e senti uma leve tontura, o que me fez desequilibrar e quase cair, mas Jorge me segurou.
— Aonde vocês duas pensam que vão? – Jorge perguntou.
— Nós vamos com vocês! – Nynha respondeu saindo da cama.
— Nem pensar!- disse Fred
— Por que não? – eu falei estreitando os olhos.
— Vocês ainda estão se recuperando do ataque! – disse Harry. – E não quero que vocês corram perigo.
— Não! – eu disse. – Nós vamos sim!
— Ele é nosso pai Harry. – Nynha disse se aproximando dele. – E não vamos deixar que ninguém o machuque.
— Mas eu não quero que vocês corram perigo. – disse Harry. – Vocês e Sirius são minha única família, não posso perdê-los.
— E nós duas só temos você e ele. – eu disse me aproximando dele também. – Por favor, entenda isso Harry.
— Tudo bem. – disse ele depois de uns minutos pensando. – Mas vocês vão ter que fazer tudo o que eu mandar, sem reclamar. Não importa o que seja. Prometem?
— Prometemos!- dissemos juntas e o abraçamos.
— Nós também vamos. – disseram Fred e Jorge.
— Nós ficaremos de olho em vocês duas. – disse Jorge.
— Tudo bem, agora vamos! – disse Hermione. – Antes que algo ruim aconteça.
Nynha e eu fomos para o dormitório trocar de roupa. Em menos de 10 minutos já estávamos prontas. Harry, Rony, Hermione, Gina, Fred, Jorge, Luna e Neville nos esperavam na sala do salão comunal assim que déssemos as escadas.
— Todos prontos? – perguntou Harry.
— Sim!- respondemos juntos.
— Muito bem, agora vamos para a sala da Umbridge onde provavelmente não terá ninguém vigiando a lareira. Vamos usá-la para chegar no Ministério da Magia.
Nós fomos o mais rápido possível que conseguíamos sem chamarmos atenção. Quando finalmente chegamos a sala da Umbridge, como Nynha havia dito, não tinha ninguém vigiando a lareira.
— Perfeito! – disse Harry ascendendo a lareira. – Agora em duplas, vamos entrar na lareira e....
— Aonde pensam que vão, senhor Potter?
Sim. Era ela. A Sapa Velha da Dolores Umbridge. Estamos muito ferrados.
— Nós estávamos indo...
— Ver Dumbledore não é? – disse ela interrompendo Harry
— Não! Nós...
— Calada Senhorita McKinnon! – disse ela me interrompendo. – Meninos! – gritou ela.
E então entraram na sala Draco, Goyle, Crabbe, Pancy, Emília Bulstrode, Montaque, e uma garota do sexto ano, que eram membros da Brigada Inquisitorial formada pela Sapa Velha.
— Vamos senhor Potter, me diga onde está Dumbledore! – disse Umbridge o pegando pelo braço e o jogando sentado numa cadeira.
— Mas eu não sei onde ele está! – disse Harry se irritando.
— Não minta Potter! – ela disse já alterada e o bateu no rosto.
— Ele não está mentindo! – gritou Nynha indo para perto de Harry.
— Não se intrometa garota! – gritou Umbridge apertando o braço de Nynha.
— Solta ela! – eu gritei tirando as mãos dela de Nynha.
— Já chega! – gritou a Sapa completamente doida. – Draco, cuide deles!
— Sim Senhora! – disse Draco se aproximando de nós e agarrando Nynha pelos braços, enquanto Pancy me segurava, Emilia segurava Hermione, Crabbe segurava Fred, Goyle segurava Jorge, e por aí vai. Eles apontavam suas varinhas para nossos pescoços enquanto pegavam as nossas.
— Queria me ver senhora? – perguntou Snape chegando e observando a cena com o cenho franzido.
— Sim professor Snape, vamos precisar do soro da verdade. – ela disse virando o rosto e olhando para ele. – O senhor Potter não está querendo colaborar.
— Sinto muito, mas usamos o último vidrinho na senhorita Chang. – disse Snape.
— Eu gostaria de interrogá-lo! - disse Umbridge, irritada, e Snape passou a olhar seu rosto furioso. - Eu quero que você providencie uma poção que o force me falar a verdade!
— Eu já lhe disse - disse Snape tranquilamente - que eu não tenho um Veritasserum no meu estoque. Mesmo que você queira enfeitiçar Potter, e eu lhe asseguro que ficarei contente se o fizer, eu não posso lhe ajudar. O único problema é que a maioria da ação da poção é temporária, a vítima não tem muito tempo para dizer a verdade.
— Ele pegou Almofadinhas! - Harry gritou. - Ele pegou Almofadinhas no lugar em que estava escondido!
— Almofadinhas? – perguntou Umbridge, olhando para Harry e Snape. - O que é Almofadinhas? Onde estava escondido? O que significa, Snape?
— Eu não faço ideia - disse Snape secamente e saiu da sala.
— Então terei que tomar medidas drásticas! – disse Umbridge pegando sua varinha.
— O que vai fazer com ele? – perguntou Hermione nervosa.
— Ah Srta. Granger, acho que terei que usar a Maldição Cruciatus no Sr. Potter .
— Não! - gritou Hermione. - Professora Umbridge, é ilegal.
— O que Cornélio não vê, Cornélio não sente! – disse Umbridge. – Cru...
— Conta Harry! Conta! – gritou Hermione quase chorando. Contar o que? Harry a olhou sem saber do que ela falava. – Se você não contar, eu mesma contarei.
— Contar o quê, Grager? – perguntou Umbridge com um olhar enlouquecido.
— Onde está a arma secreta do professor Dumbledore! – disse Hermione blefando para salvar Harry de ser torturado.
— Então tem mesmo uma arma! – falou Umbridge com um sorriso assustador no rosto. – Diga onde esta arma está Granger.
— Eu não lembro muito bem o caminho, mas está na Floresta Negra. – disse Hermione olhando para Harry.
— Eu lembro! – disse Harry que entendeu o olhar de ajuda da Hermione.
— Então vamos! – Umbridge disse o pegando pelo braço. – E Malfoy, cuide para que esses alunos não fujam. – ela disso nos olhando.
— Sim, Senhora! – Malfoy disse com um sorrisinho presunçoso no rosto.
Umbridge saiu da sala levando Harry e Hermione sob a mira de sua varinha, nos deixando sob a vigilância de Draco e companhia.
— Olha só onde paramos! – disse Malfoy virando Nynha de frente para ele.
— Me solta Malfoy! – Nynha disse tentando se soltar.
— Calma aí baixinha! – disse ele sorrindo a segurando com mais força.
— Solta ela agora Malfoy! – disse Fred tentando sair do aperto de Crabbe.
— Ah, o namoradinho! – disse Malfoy e estalou a língua. – Sabe Enya, eu achava que você tinha um gosto melhor para escolher namorados. – disse ele segurando o rosto dela. – Você merece alguém melhor. Alguém como eu!
— Nem morta eu ficaria com você! – Nynha disse possessa de raiva.
— Vamos ver se você ainda vai pensar assim depois que eu fizer isso! – disse Malfoy e então, ele fez algo que eu nunca imaginei que faria. Sim, ele beijou a Nynha. Ela começou a bater nele, que segurou as mãos dela. Aí vocês se perguntam: WTF?! Pois é, todos nós estávamos assim.
— Seu desgraçado!- gritou Fred possesso de raiva, se debatendo no aperto firme de Crabbe. – Solta ela agora! – ele finalmente conseguiu se soltar e foi até os dois. Nynha ainda tentava se soltar mas era em vão, pois Malfoy era visivelmente mais forte que ela.
Fred arrancou Malfoy de cima da Nynha e deu um soco na cara dele, que caiu no chão com a mão no nariz que sangrava.
— Fique longe da minha namorada! – disse Fred abraçando Nynha. – Tudo bem amor?
— Acho que sim. – disse ela passando a mão na boca.
— Seu sangue ruim desgraçado! – gritou Maçfoy ainda no chão.
— Cala a boca! – disse Nynha olhando para ele com nojo. – Nunca mais toque em mim seu sujeitinho asqueroso! – e então Nynha o chutou bem naquele lugar. Sim, esse mesmo que vocês estão pensando, nos “países baixos”. E digo mais, foi um chute bem dado.
— É isso aí mana! - eu disse rindo muito.
— Isso merece uma bala!- disse Rony.
— O que? - falou Goyle. - Bala? Eu quero bala. Onde tem bala?
— Não, eu que vou comer as balas!- disse Rony conseguindo se soltar e indo em direção às balas.
— Me dê isso aqui Weasley! – falou Goyle pegando as balas que Rony segurava e começou a comer. Espera...isso não é bala... é... VOMITILHAS! O Rony é um gênio!
Os outros “guardas” também começaram a comer, e alguns minutos depois todos estavam vomitando. Foi muito nojento! Então rapidamente, pegamos nossas varinha e as de Harry e Hermione e saímos correndo. Fomos em direção à Floresta Negra, mas quando chegamos na ponte, vimos Harry e Hermione se aproximando.
— Como conseguiram fugir? – Hermione perguntou ofegante.
— Eu disse que queria balas, então eles comeram as vomitilhas pensando que eram balas. –disse Rony.
— Foi nojento!- disse Gina entregando a varinha deles.
— E o Malfoy beijou a Nynha!- disse Rony fazendo cara de nojo.
— O QUÊ?- os dois disseram com os olhos arregalados.
— É, mas vamos ao que interessa! – Nynha disse mudando de assunto. – Como chegaremos em Londres rápido? De vassoura não dá!
— Eu sei como! – disse Luna sorrindo.
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Sinto dizer que a fic tá quase acabando! :( Mas estou pensando em começar uma nova, não sei ainda sobre o que vou escrever mas se vcs tiverem alguma ideia podem deixar seus comentários aqui! :) Espero que tenham gostado do capítulo!