As Herdeiras De Sirius Black escrita por Nynha Weasley


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem o capítulo, espero que gostem! :)



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POV NYNHA

— Estamos aqui reunidos, nesse momento triste, para nos despedirmos de Felipa McKinnon. – disse o Sr. Weasley. – Nynha e Mel querem num breve relato, relembrar um pouco de sua trajetória.

— A Vó Lipa, como costumávamos chamá-la, ficou viúva muito cedo e teve que criar nossa sozinha nossa mãe, Marlene, enfrentando muitas dificuldades. Porém, encontrou força e, apoiada no amor, na bondade e na dignidade, soube superar as barreiras encontradas. – disse Mel tentando não chorar.

— Viveu aqui em Paris por 30 anos, e ao longo de sua vida, fez muitas amizades e ajudou a todos que precisaram da sua atenção. Deixou duas netas de sangue, e tenho certeza que há aqui presente, filhos, netos e bisnetos do coração. – eu disse com lágrimas nos olhos e de mãos dadas com Mel.

— Até um dia Vó Lipa. – dissemos juntas.

— Belas palavras meninas. – disse o Sr. Weasley. – Bem agora acho que já podemos encerrar o funeral.

O Sr. Weasley junto com Lupim, Kingsley e Olho-Tonto, fecharam o caixão e o colocaram na cova. Eu abracei Mel com força e chorei com a cabeça escondida em seu pescoço. Senti uma lágrima caindo em meu ombro, e soube que ela também chorava.

Tudo aconteceu muito rápido. Ouvi alguém gritando um feitiço, e no segundo seguinte, Mel e eu estávamos sendo lançadas no ar e senti uma dor muito forte assim que caí no chão.

Mel e eu estávamos muito atordoadas com o que tinha acontecido, e só alguns segundos depois foi que percebemos que todos que estavam no funeral estavam duelando contra comensais da morte.

— Nynha... temos.. que ...levantar!- Mel disse tentando se levantar e eu comei a fazer o mesmo.

— Aonde as garotinhas pensam que vão? – disse uma voz que parecia mais um grunhido. E essa voz eu conhecia bem.

— Grayback. – Mel disse com ódio na voz.

— Surpresa! – ele disse mostrando os dentes afiados. – Eu disse que voltaria, não disse?

— Não deveria ter voltado! – Mel disse agora já de pé. – Você vai se arrepender de tudo o que fez seu desgraçado!

— Se eu fosse você ficaria quietinha aí!- ele disse com um sorriso maligno.

— Ou o que?- ela o desafiou.

— Ou isso. – ele disse e apontou a varinha para mim. - CRUCIO!

— AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – eu gritei sentido a pior das dores do mundo. Eu não sei se eu estava sento eletrocutada, dilacerada, rasgada, mas era uma mistura de tudo isso e mais alguma coisa. Meu corpo todo doía. Eu me debatia no chão, tentando fazer essa dor passar. Meus ouvido chiavam, mas mesmo assim, consegui ouvir os gritos da minha irmã para que Grayback parasse de me torturar.

— Vai ficar quieta agora garota? – ele disse parando finalmente com a tortura.

— Nynha, você tá bem?- Mel perguntou se ajoelhando rápido do meu lado. Eu me sentia um lixo. Todo o meu corpo estava dolorido, eu mal consegui focar em alguma coisa. Quando finalmente consegui, vi que Mel estava chorando.

— E-eu...to...b-bem. Não.. s-se... pre-o-o-cu-p-pe. – eu consegui falar.

— Grayback seu filho da mãe! – Mel disse com raiva. – Deixe minha irmã em paz.

— Eu posso fazer em você também! – ele disse. – CRUCIO!

E agora Mel estava no chão gritando em agonia. Eu tentei me levantar para poder ajudá-la, mas eu estava fraca demais.

— SAIA DE PERTO DELAS GRAYBACK!- gritou alguém que estava vindo em nossa direção.

— Ah! Você, Alastor Moody?- Grayback deu sua risada ou sei lá o que era aquilo.

— Se. Afaste. Agora!- disse Moody com raiva.

— Eu acho que não. – Grayback disse. Ele lançou um feitiço, e depois senti alguém me levantando a força do chão, no momento seguinte, eu e Mel, estávamos nos braços de dois comensais da morte, que apontavam suas varinhas para nossas cabeças.

— Sinto lhes informar, mas elas duas vão dar uma voltinha com a gente. Algum dia nós a devolvemos. – disse Grayback ironicamente. – Ou não.

Vi Fred olhando para mim. Ele estava apavorado, não sabia o que fazer. Dava para ver em seus olhos o medo de tentar nos salvar e acabar piorando as coisas. Olhei para Jorge e vi a mesma expressão em seu rosto.

— Solte-as! – disse nosso pai saindo de sua forma de animago.

— Black! – disse Grayback. – A quanto tempo não é mesmo?

— Solte minhas filha agora!- papai disse alterado.

— Calminha aí Black. – Grayback disse soltando uma risadinha no final. – Se bem me lembro, nosso último encontro foi no dia que matei sua linda esposinha não é mesmo? Como era mesmo o nome dela? Ah sim, Marlene.

— Agora chega! – papai disse e pegou sua varinha e partiu pra cima de Grayback.

— Se eu fosse você não faria isso! – disse Grayback e ele olhou para os comensais que nos seguravam. No instante seguinte, eu e Mel estávamos caídas no chão sendo torturadas pela maldição crucio!

— PARE! – gritou papai desesperado. Mel e eu urrávamos de dor, enquanto Grayback se divertia a nossas custas.

— Vamos embora, já pegamos o que queríamos! – disse Grayback vindo até nós. Os comensais nos levantaram pelo cabelo, fazendo eu e Mel gritar.

Nesse momento, papai lançou um feitiço em Grayback, fazendo-o parar longe. Os comensais que nos seguravam se distraíram, e aproveitando esse momento de distração deles, Lupim e Moody, conseguiram atingi-los também, mandando-os para longe, nos deixando livres.

Fred e Jorge vieram correndo em nossa direção e nos pegaram nos braços.

— Ah Nynha, me desculpe.- disse Fred angustiado. – Me desculpe por não te proteger deles.

— N-não d-di-ga is-isso Fre-ed. – eu ainda consegui dizer, pois minha consciência estava me levando para longe. Todo o meu corpo estava dolorido e machucado.

— Venham meninos! – gritou a Sra. Weasley. – Tragam-nas rápido, temos que sair logo daqui!

Senti Fred acelerando os passos e depois parando de andar. Eu estava num estado meio acordada meio inconsciente. Eu olhei para o lado, e vi Mel desmaiada nos braços de Jorge, que a olhava angustiado, que assim como Fred, achou que fracassou em nos proteger.

— Não fiquem assim. – eu disse baixinho e eles me olharam. – Não foi culpa de vocês. Ninguém esperava por isso.

— Mas devíamos ter feito alguma coisa!- disse Jorge.

— Mas ficamos completamente parados, como dois idiotas!- disse Fred

— Parem com isso seus bobocas. – eu disse um pouco irritada. – Não me façam ficar estressada!

— Desculpa, Nynha. – disseram os dois.

— Certo. – eu disse sentindo a consciência ir me deixando. – Agora me deixem dormir um pouco.

— Pode ficar tranquila Nynha, vou cuidar de você. Prometo. – disse Fred e me deu um beijo na testa.

Senti meus olhos pesando, e assim, me deixei levar pela sonolência.


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Notas finais do capítulo

E então??



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