As Herdeiras De Sirius Black escrita por Nynha Weasley


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Deliciem-se! :)



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POV MELODY

Grayback. Esse é o nome do canalha que eu vou matar da próxima vez que cruzar o meu caminho. A conta dele já está no vermelho comigo a muito tempo, e agora a morte da Vovó foi a gota d’água.

Saí do chuveiro e fui me vestir. Coloquei uma calça jeans justa, com uma bota sem salto marrom e um casaco verde. Dei uma arrumadinha no cabelo e saí do banheiro.

— Desculpa a demora meninas. – eu disse sorrindo de lado ao ver Gina e Hermione sentadas na cama esperando a vez delas.

— Relaxa Mel. – disse Gina.

— Como você ta? – perguntou Mione.

— Já estive melhor. – eu disse me sentando perto delas. – Mas tenho que ser forte. Por mim e pela Nynha.

— Você não precisa aguentar tudo sozinha. – disse Gina vindo para o meu lado.

— Nós podemos te ajudar. – disse Mione. – Você e a Nynha não vão ficar sozinhas.

— Obrigado meninas. – eu disse e elas me abraçaram. – Bom, vou descer e procurar o Jorge.

— Vai lá, eu e Gina vamos nos arrumar e já descemos.- disse Mione

— Certo. – eu disse saindo do quarto.

Assim que fechei a porta, Jorge estava saindo de seu quarto.

— Oi Mel, já estava indo te procurar.

— Oi, eu também ia te procurar. – eu disse sorrindo enquanto ele me abraçava.

— Quer dar uma volta amor? – ele perguntou me olhando.

— Claro. – eu disse. Ele pegou minha mão e descemos as escadas.

— Vou te levar ao meu lugar preferido daqui. – ele disse me levando para fora de casa, em direção a uma pequena campina com uma árvore que fazia uma boa sombra, e tinha várias flores ao redor.

— Nossa, é lindo aqui Jorge!- eu disse realmente encantada.

— Não mais que você! – ele disse e eu fiquei vermelha.

— Você está me deixando sem graça. – eu disse sorrindo de lado e abaixando a cabeça.

— Mas é verdade. Você é linda!- ele disse levantando minha cabeça e olhando nos meus olhos. – Eu te amo.

— Eu também te amo. – eu disse sorrindo.

Seu rosto começou a se aproximar do meu, eu já conseguia sentir sua respiração batendo em meu rosto e fechei meus olhos. Finalmente seus lábios tocaram os meus, iniciando o beijo. Sua língua pediu passagem, e logo foi concedida. Eu estava nas pontas dos pés, minhas mãos estavam em seus cabelos, enquanto as dele estava em volta da minha cintura, me puxando mais para ele. O efeito que Jorge tinha sobre mim era incrível. Quando estou com ele, parece que meus problemas somem, eu não consigo pensar, seu toque me causa arrepios, minhas pernas ficam fracas e meu coração acelera. Após alguns longos minutos nos beijando, tivemos que nos separar para recuperarmos o fôlego.

— Vem, vamos nos sentar. – ele disse me levando para sentarmos embaixo da árvore. Sentamos lado a lado e encostei minha cabeça em seu ombro.

— Obrigado. – eu disse pegando sua mão.

— Pelo o que?- ele perguntou confuso.

— Por me fazer esquecer os problemas e por me fazer feliz. – eu o olhei e ele entrelaçou nossos dedos.

— Eu sinto muito por tudo que está acontecendo com você e a Nynha. – ele disse me olhando. – Mas de uma coisa você pode ter certeza, eu sempre estarei ao seu lado te fazendo feliz.

— Obrigado, Jorge. – eu disse e lhe dei um beijo. – É tão difícil sabe, com a morte da vovó, o papai sem poder aparecer em público. E agora só resta a mim cuidar da Nynha.

— Mas Mel, ela já é bem grandinha para se cuidar você não acha? – ele disse levantando a sobrancelha.

— Você não entende Jorge, a Nynha pode ter a mesma idade que eu, mas por dentro ela é uma criança. Ela é muito sensível, chora por tudo, ela não sabe se virar sozinha. – eu disse. – Eu sei que falando desse jeito ela parece uma retardada ou sei lá. Mas é o jeito dela sabe, ela tem um bom coração e é ingênua e eu tenho medo que as pessoas se aproveitem dela, como o Jesse tentou. E eu não quero que ela passe por isso de novo.

— Eu entendo. – ele disse. – Mas se você ficar cuidando dela o tempo todo, como você quer que ela aprenda a se virar sozinha?

— Bom... eu ... ok, você ta certo!- eu disse revirando os olhos. – É só que... eu a amo, e tenho muito medo de perdê-la, assim como perdi a mamãe e a vovó.

— Você não vai perder a Nynha. – ele me abraçou forte. –Tente não se preocupar tanto tá? Isso não te faz bem.

— Vou tentar, mas não garanto nada. – eu disse sorrindo.

— Acho bom você tentar mesmo mocinha!- ele disse me fazendo cócegas, o que me fez rir muito e me levantar num pulo e sair correndo. – Volta aqui mocinha!

— Tente me pegar!- eu gritei rindo enquanto ele corria atrás de mim.

— Então é assim né!? Tá bom então!- ele disse e acelerou o passo e num piscar de olhos ele me pegou e me girou no ar. – Te peguei. – ele sussurrou no meu ouvido.

— Não vale, sua perna é maior que a minha!- eu disse fazendo bico.

— E daí? – ele perguntou rindo.

— Seus passos são maiores e você corre mais rápido. – eu disse e ele começou a rir e eu lhe mostrei a língua.

— Crianças! Venham comer! – gritou a Sra. Weasley da porta de casa.

— Estamos indo mãe! – gritou Jorge de volta. – Crianças!- ele disse mais baixo e rimos.

— Corrida? – perguntei sorrindo.

— Vamos lá!- ele disse e saí correndo. No meio do caminho nós tropeçávamos e começávamos a rir e por isso parávamos de correr.

— Rápido vocês dois aí! – disse a Sra. Weasley enquanto nós dois passávamos pela porta da sala. – E Mel você ainda vai para a casa do Sírius, então se apresse querida.

— Tudo bem Sra. Weasley. – eu disse me sentando ao lado da Nynha.

— O Arthur mandou uma coruja dizendo que o funeral da Felipa será às 17h, vocês duas vão direto da casa do Sírius para lá, então estejam prontas antes disso, e alguém de nós vai buscá-las lá. – ela disse.

— Ok. – dissemos juntas.

Quando terminamos de comer, Nynha e eu subimos para pegar nossas roupas para o funeral da vovó. Colocamos tudo numa bolsa e descemos. Na sala, a Sra. Weasley nos aguardava com Fred e Jorge.

— Estamos prontas. – eu disse.

— Muito bem. Vou pegar o pó de flu. – ela disse saindo da sala, enquanto isso, aproveitamos para nos despedir dos meninos.

— Pronto meninas, hora de ir. – disse a Sra. Weasley chegando na sala com o pó de flu em mãos.

Nynha e eu entramos na lareira, pegamos um punhado do pó, olhamos para os meninos, sorrimos e jogamos o pó.

— Se cuidem! – eles disseram.

— Sempre! – dissemos juntas, e a próxima coisa que vimos foi o papai sentado no sofá nos esperando.

— PAPAI! – dissemos juntas e corremos para ele que nos esperava de braços abertos.

— Como vocês estão? Eu sinto muito pelo o que aconteceu. – ele disse e nos aconchegamos mais nele. Nynha já chorava, e eu não vou negar, eu também estava chorando.

— Foi horrível, papai! – Nynha disse com a cabeça escondida no pescoço dele. – Ver a vovó no chão, morta.

— Não pense mais nisso querida. – ele disse com uma voz tranquilizadora.

— E mais uma vez, foi tudo culpa daquele cretino do Grayback. – eu disse enxugando as lágrimas.

— Mas não fiquem assim. Felipa está num lugar melhor agora, junto de Marlene. – ele disse e beijou nossas cabeças. – E o que é do Grayback está guardado.

— Com certeza está!- eu disse.

— Mel, você tem que me prometer que não vai ter uma ideia maluca de ir atrás do Grayback, ok? – papai disse agora me olhando. – Eu mesmo vou cuidar dele. Tenho uns assuntinhos pendentes com ele.

— Mas pai...

— Mas nada, Melody. Não quero que você o enfrente. - ele disse sério.

— Por que não? – eu perguntei indignada. – Eu posso muito bem enfrentar ele!

— Eu sei que pode filha, mas meu medo é que ele te machuque, ou até mesmo algo pior. – ele disse me apertando mais em seu abraço. – Não quero perder mais ninguém, e vocês duas, junto com o Harry, são a única família que me resta.

Pensando por esse lado, papai até que tinha razão. Eu também não aguentaria perder mais ninguém.

— Tudo bem, pai. – eu disse e lhe abracei mais.

— Papai, você vai ao funeral da vovó? – Nynha perguntou.

— Eu queria muito ir, mas alguém do ministério pode estar lá, e eu não posso correr esse risco. – ele disse.

— Ah. – Nynha disse.

— Mas... nem todos sabem da minha forma de animago. – ele disse sorrindo travesso.

— Ah papai, você é demais! – Nynha disse sorrindo. – Mas tome cuidado viu!? – ela disse o olhando com os olhinhos de gato dela.

—Sempre tomo!- ele disse e a beijou na testa.

— Bobinho!- ela disse rindo e o beijou na bochecha.

— Minhas filhas, vocês não sabem o quanto eu amo vocês. – ele disse. – Vocês são tudo para mim. Tudo.

— Nós também te amamos papai. – nós duas dissemos juntas.

Depois disso, nós três passamos o resto da tarde assim, juntinhos e tendo nosso pequeno momento feliz, aproveitando a companhia um do outro, até a hora do funeral da vovó.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que to demorando a postar os capítulos, mas gente, no cap anterior, só duas pessoas comentaram. Eu realmente fiquei muito triste. :( Bom, espero que tenho gostado desse capítulo. Bjus :*



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