Harry Potter Por Olhos Negros escrita por CY


Capítulo 43
Relíquias da Morte - 08


Notas iniciais do capítulo

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Harry Potter e as Relíquias da Morte - (Parte 08)



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Assim que Rony melhorou do braço, eles puderam aparatar mais uma vez. Os cinco partiram pra uma cidade pequena e se alojaram em um monte que dava vista pras luzes da cidade lá em baixo, onde dentro das casas, os habitantes já deviam se proteger do inverno que estava para chegar. Estava um formigueiro de luzes acesas naquela noite, e decidindo que ali era um lugar seguro, a barraca foi novamente armada com os feitiços de proteção. A situação de Draco já estava melhor com o trio, já que ele tratava a eles com menos arrogância, e os três também o tratavam assim. Harry era quem usava o medalhão naquela noite, mas ficara isolado tentando descobrir sobre a próxima Horcrux, o que lhe tirava o sono. Lá fora na grama, fazendo vigia, Hermione conversava com Rony, enquanto Ellie estava na mesa de madeira cumprida com Draco dentro da barraca, próximos a Harry.

– As vezes que entrei na cozinha e peguei você falando sozinha... - Draco franzia - Você estava com ele?

– Com meu pai? - Ellie sorriu - Ele me visitava às vezes. Nos Natais principalmente.

– Deus Ellie, não acredito que escondeu isso todo esse tempo... - Draco ainda deixava a ficha cair de quem Ellie era de verdade.

– Com o tempo você se acostuma... - Ellie sorriu e segurou a mão de Draco na sua frente.

– Potter... - Draco o chamou e Harry que já escutava a conversa, olhou do canto. - Eu achei que Ellie estava chorando por sua causa...não pela morte de Sirius... – Draco ficou sem jeito.

– Tudo bem... - Harry deu um quase sorriso - Um dia eu me vingo de você. Só não me deixe esquecer.

– Ok... - Draco sorriu de volta e Ellie sentiu uma sensação ótima ao ver os dois conversando sem a velha implicância..

– Harry, - Ellie se levantou e foi ao lado dele - Porque Dumbledore deixou esse pomo pra você?

– É o que estou tentando descobrir... Ele deixou algo pra você?

– Não... - Ellie não parecia chateada - O que ele me deu foi muito mais que algo que eu pudesse guardar... - Ellie sorriu e fez um silêncio que Draco cortou tentando participar.

– Li que o pomo tem magia ao toque.

– Eu já tentei de tudo. - Harry olhou para o pomo

– Mas quando você o ganhou de mim no primeiro ano, você quase o engoliu... – Draco ergueu a sobrancelha – Tente usar a boca. - Harry acendeu uma luz com as palavras de Draco e lentamente levou o pomo na boca. O pomo fez surgir uma frase ao toque dos lábios de Harry, que arregalou os olhos para o objeto.

“Abro no Fecho”

Harry sorriu para o pomo e depois para Draco, agradecendo a ideia.

– O que quer dizer, Harry? - Ellie franziu para o pomo.

– Não faço ideia... - Harry e Ellie olharam para Draco.

– Eu não sei tudo... – Draco mirou a saída de barraca - Pergunte a sua amiga sabe-tudo lá fora...

Ellie riu e quase como coincidência ouviu a voz de Hermione lá fora cortando a conversa.

Harry! Ellie! - Hermione gritava - Venham aqui! Rápido!

Os três se entreolharam assutados e saíram apressados. Fora da barraca, deram de cara com Rony e Hermione fora da proteção. Rony estava deitado no chão e um Dementador o sugava, com um beijo que lhe sugava a alma lentamente. Ron não conseguira se defender por causa do braço ferido e o ataque dos Dementadores fora rápido demais. Hermione gritava ao lado, tentando levantar a varinha, mas não conseguia conjurar o patrono. Um segundo Dementador chegara e começava a atacar Hermione também. Ellie e Harry saíram correndo da proteção, e erguendo a varinha, falaram em uníssono.

Expecto Patronum!

O patrono de Harry não funcionou. Ele percebeu que era porque usava o medalhão, pois a Horcrux lhe tirava qualquer sensação boa. Uma luz azulada saiu da varinha de Ellie, e só então Harry e os outros perceberam que o patrono era uma luz em forma de uma Fênix, que bicava os Dementadores lhes fazendo ir embora. A ave de luz atacou primeiro o que sugava Ron, e depois espantou o que atacava Hermione. Harry nunca presenciara o patrono de Ellie, mas estava mais que certo que a infância de Ellie ao lado de Dumbledore era o que fazia seu patrono ser igual ao do diretor. A lembrança boa para conjurar o patrono também devia ser sobre seu passado com Dumbledore. Os Dementadores fugiram e Hermione se levantou cansada e ajoelhou no corpo de Rony.

– Ele está bem? - Ellie se agachou também e Harry chegou com Draco.

– Eu não sei... Nós estávamos conversando e eu disse que tinha achado aquela flor bonita... - Hermione estava desesperada enquanto Rony não acordava - Ele foi pegar para mim, quando os Dementadores apareceram...eu...eu...fiquei tão preocupada que não consegui conjurar nada.

– Eu também não... - Harry mostrou para eles o medalhão que lhe atacava a alma.

– Hermione pegue minha bolsinha - Ellie se agachou e Draco fez o mesmo analisando Rony - Tem alguns chocolates lá. - Rony abria o olho bem devagar e Mione saiu atrás da bolsa.

– Porque trouxe chocolate? - Draco via o pulso de Rony.

– Dobby me enche deles. Tinha um monte do ano passado no meu quarto.

Hermione voltou e tentou dar um bombom a Rony que ainda acordava. Draco se levantou com Ellie e os dois deixaram que Hermione cuidasse dele.

– Porque não fez nada Potter? - Draco o fitou.

– Um patrono só funciona com uma lembrança boa... - Harry ainda estava nervoso por não ajudar a salvar Ron. - Esse medalhão atrapalhou tudo!

– Está melhor? - Hermione perguntou a Ron deitado, que respondeu quieto com a cabeça.

– Vamos levar ele para dentro, devem ter mais por aqui. Não é seguro... - Ellie se recuperava do patrono - E por favor, não saiam de novo!

Harry e Draco seguram os braços de Rony, um de cada lado, deixando o garoto se apoiar enquanto andava fraco. Na barraca, Rony se sentou na cama, mas já havia se recuperado. Hermione sentou ao seu lado e o olhava com os olhos preocupados. Do outro lado, Ellie se juntou a Draco, que percebeu o olhar desesperado de Hermione.

– Sério mesmo? - Draco sorriu.

– O que? – Ellie olhou de Rony para Draco.

– A Granger com o Weasley...?

– Fale baixo! – Ellie sussurrou – Rony não sabe...Ou sabe...Não sei. O caso ali é complicado.

– Mas ele são amigos há tanto tempo. É só falar...

– Aé? – Ellie sorriu maliciosa – E você demorou quanto tempo mesmo...?

Draco sorriu. Sabia o quanto fora difícil aceitar o que sentia por Ellie há tanto tempo. Talvez a aproximação só dificultasse as coisas. Não era diferente de Hermione e Rony. A conversa dos dois silenciou quando Hermione se aproximou e abraçou Ellie do nada.

– Porque isso? – Ellie deu um riso.

– Por me salvar pela segunda vez com chocolate...

Hermione sorriu e Ellie se lembrou de quando deu chocolate a Hermione depois do Baile de Inverno. Agora que o bombom salvara Rony, era a mesma coisa para o coração de Hermione.

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No dia seguinte, o grupo aparatou mais uma vez para longe da cidade pequena e desconhecida. Mesmo que a cidade parecesse ótima, o importante era se ver livre dos Dementadores. Os cinco aparataram próximo a um lago e por ali ficaram por quase um mês, ainda sem descobrir nada sobre as outras Horcruxs. O que os alunos estavam fazendo em Hogwarts à essa hora? Eles não sabiam. A rádio Potterwatch informava só o necessário e nada a mais. Do lago, eles aparataram para um campo aberto, onde montaram acampamento e conjuraram as proteções. As relações pareciam ter se acalmado. Harry começava a se acostumar vendo Ellie com Draco e Hermione parecia mais próxima de Ron, mesmo que ele ficasse bem instável quando usava o medalhão. Os cinco tinham esquecido certas diferenças em favor da busca das Horcruxs. Já era noite quando a vez do medalhão passou para o próprio Rony.

– O que está lendo Granger? – Hermione estava sentada no sofá quando Draco parou ao lado dela com uma caneca em sua mão.

– Os Contos de Beedle, o Bardo.

– Minha mãe lia esse livro pra mim... – Ele se sentou ao lado dela – São bons. Já leu todos?

– Ainda não... Você já leu algum Ellie? – Mione olhou para trás onde Ellie cortava porcamente o cabelo de Harry.

– Não... Dumbledore só lia artigos científicos de Magia para mim...

Ellie deu risada da própria frase e os três acompanharam. Que criança lia aquilo?

– Porque Dumbledore deixou isso pra você? – Draco tomou um gole da caneca.

– Não faço ideia... Ele deixou coisas estranhas pra nós... Como a espada de Gryffindor, mas parece que não entregaram a Harry por ser um artefato histórico. – Hermione revirou os olhos.

– Eu queria que a Sonserina tivesse uma espada... – Draco riu de lado e Ellie e Harry ouviam logo atrás – Mas acho que os alunos de lá não fariam bom uso... – Draco gargalhou – Ainda bem que ela é da Grifinória, acho que nem eu faria bom uso...

Hermione sorriu com a confissão de Draco, reconhecendo que ele não era inteiramente bom. Harry sorriu mas logo parou quando viu o sorriso de Hermione desaparecer.

– O que foi? – Ellie também parou de cortar o cabelo de Harry e viu Hermione se levantar depressa e correr até o livro em cima da mesa de jantar. Draco, Ellie e Harry seguiram a menina e a viram abrir o livro desesperada.

– É óbvio! Como não pensei nisso antes?! – Hermione sorria para ela mesma e os três franziam.

– O que é óbvio? – Ellie chegou perto e viu espadas desenhadas no livro.

– A espada! Ela só absorve o que lhe fortalece!

– E...? – Harry esperava mais.

– Quando você salvou Gina do Basilisco você o matou com a espada!

– E o veneno do Basilisco é muito poderoso... – Draco sorriu para Hermione entendendo, mas Ellie e Harry pediam mais com o olhar.

– Você destruiu o Diário de Tom Ridlle com o dente infestado de veneno e sangue... – Hermione raciocinava – E a espada está impregnada de sangue também, o mesmo sangue que destruiu o Diário, a Horcrux!

– Por isso Dumbledore a deixou pra você Harry... – Ellie arregalava os olhos e Harry abriu um sorriso enorme. – Hermione está certa, a espada pode destruir as Horcruxs!

– Brilhante Granger. – Draco lhe fitou e Hermione sorriu satisfeita.

– Na verdade...Eu só enxergo detalhes lógicos, que ninguém mais vê.

– Só tem um problema... – Ellie se apoiou os braços na mesa pensando, quando Rony lhe interrompeu.

– A espada... – O Deluminator foi aberto roubando a luz da barraca – Foi roubada...

Rony deixou a barraca sem luz o que deixava seu rosto mais assombroso. Os quatro lhe fitaram tendo o raciocínio interrompido. O Deluminator se abriu de novo e a luz voltou, deixando Rony aparecer com olheiras e uma cara nada boa.

– É... – Rony sorriu malvado – Eu ainda estou aqui... – Hermione franziu com a aparência dele – Mas podem continuar...Eu não quero ser um estraga prazeres.

– Qual o problema Ron? – Harry o fitou sem sorrir.

– Nenhum problema...Não pra você eu suponho.

– Se tem alguma coisa a dizer, diga logo. – Harry se aproximou de Ron que elevou a voz.

– Não espere que eu fique agradecido porque agora tem mais uma droga dessas para achar!

– Pensei que soubesse no que se meteu! – Harry também já estava nervoso, mas o medalhão atacara Rony de uma forma que o deixava irreconhecível.

Hermione percebeu o tom de voz dos dois, e quase chorosa, se aproximou do pescoço de Rony puxando a Horcrux.

– Tire isso Rony...Você usou o dia inteiro... – Rony afastou as mãos dela e Ellie a tirou dali devagar. Harry explodiu enquanto Draco, Ellie e Mione viam a cena.

– Me desculpe, Rony, mas não estou entendo! O que não esta correspondendo a suas expectativas? - Harry se soltou em raiva - Achou que íamos ficar em um hotel cinco estrelas? Achar uma Horcrux por dia? Voltar para passar o Natal com a sua mãe?

– Achei que já teríamos algo! - Rony gritava mais – Achei que Dumbledore tivesse dito alguma coisa útil a você!

– Eu disse a vocês tudo o que ele disse a mim! E pelo menos nós estamos pensando ao invés de ouvir essa rádio idiota que você ouve enlouquecendo todos nós!

– Sabe porque escuto a rádio toda noite, Harry? - Rony engolira seco - Eu ouço esperando que não falem o nome da Gina, ou Fred...Ou Jorge, ou da minha mãe...

– Acha que não sei como se sente?! – Harry gritara e Rony gritou mais forte.

– Você não sabe como eu me sinto! Seus pais estão mortos!

Harry voou no pescoço de Rony, mas Draco foi mais rápido e segurou Harry pelos ombros, Ellie e Hermione fizeram o mesmo com Rony tirando o dali, mas ele se soltou num impulso. Ainda fitando Harry com ódio, Rony pegou sua mochila em um canto e Hermione se desesperou atrás dele.

– Rony... – Ela pedia chorosa – Não...Onde você vai?

– Você fica ou vem comigo? – Rony já estava na saída da barraca.

Hermione olhou de Harry para Rony. E Ellie ainda se assustava com a reação de Ron.

– Já entendi – Rony ainda tinha os olhos sombrios – Eu vi vocês outra noite...Não vou atrapalhar a reunião dos casais... – Ele arrancou a Horcrux e jogou no chão dando de costas e saindo nervoso da barraca.

– Rony! – Hermione saiu atrás dele correndo, mas um crack fora ouvido e Rony já havia aparatado.

– Eu vou falar com ela... – Ellie olhou para Harry e Draco, e saiu da barraca também para consolar a amiga.

Assim que Ellie saiu, Harry surtou e revirou a mesa e chutou uma das cadeiras que estavam ali. A raiva lhe dera força o suficiente para deixar tudo cair. Draco o parou, mas Harry ainda tinha vontade de destruir tudo. Draco o segurou mais uma vez.

– Você tem que se acalmar Potter!

– Você ouviu o que ele falou?!

– Ouvi, e não é coisa que se diga, mas eu também já tive meus motivos pra te pertubar. – Draco viu Harry respirando rápido – Você tem que entender... Ele é seu amigo...

– O que você sabe sobre isso?

– Nada...Por isso que você não pode ficar assim. – Draco acalmou Harry por um segundo – Se eu tivesse um amizade assim, eu não deixaria isso ser abalado.

– Viu o que ele fez com Hermione? – Harry queria gritar, mas se conteve.

– Vi... – Draco o fitou mais forte – Mas ele vai voltar, você vai ver...

– Como sabe?

Draco olhou para o medalhão no chão apontando o para Harry, que entendeu que era questão de tempo até Rony ver a besteira que fizera enquanto estava quase possuído pela Horcrux. Harry deu olhar de agradecimento a Draco e se afastou quando viu Hermione entrar com Ellie. Quem tinha os olhos vermelhos agora era ela. Ellie acenou com o olhar para Harry assentindo que cuidaria da amiga. Talvez mais chocolates seriam necessários.

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A neve ainda estava longe de começar a cair, mas o frio invadia a barraca passando pela proteção que a rondava. O vento gelado já cortava os rostos de que se propunha a andar ao ar livre. O inverno chegara. Draco, Ellie, Harry e Hermione ainda aparataram mais uma vez pra um lugar que lhe esquentasse mais. A lenha que Hermione pegara com Draco durante o outono já estava em uso a noite, quando a temperatura caía ainda mais. Ellie fazia vigia com Harry do lado de fora, enquanto dentro da barraca, Hermione via Draco por a lenha na lareira para a noite que se aproximava.

– Mais alguma coisa? – Draco colocou o último tronco no fogo e fitou Hermione sentada no sofá com o livro na mão.

– Não...acho que não... – A voz fraca de Hermione fez Draco se sentar ao lado dela. Só então ele viu o livro de ponta cabeça.

– Qual é Granger... – Draco viu o olhar distante dela pensando em Rony – Briga comigo... Me xinga... me manda fazer algo humilhante... Agora você manda em mim, lembra? – Hermione sorriu de lado, mas o olhar era triste.

– Obrigada doninha... Mas acho que nem isso vai me fazer melhor.

Ellie entrou na barraca com Harry e os dois se aproximaram da lareira. Hermione fitou Ellie com pressa e se levantou ficando frente a frente com ela.

– Ellie...você não consegue? Mesmo?

– Não Mione, já disse... Eu cheguei aqui pelo colar. Eu farejei só quando estava perto. Não vou conseguir achar Rony só farejando. Ele deve estar longe agora... – Ellie tentou ser cuidadosa, mas o olhar dela ficou de triste para raiva.

– Você tem que fazer! Tem que achara aquele idiota! Ele nem tinha se recuperado totalmente! Ellie faça alguma coisa!

– Eu não posso...eu...

– Você tem que fazer! – Hermione gritou e seus olhos estavam vermelhos de raiva.

Ellie não se ofendeu, e simplesmente chegou lentamente perto da amiga e lhe tirou o medalhão. A Horcrux tomara conta de Hermione. Ellie pegou o objeto e deu para Harry segurar.

– Melhor? – Ellie sorriu para Hermione que lacrimejou e a abraçou.

– Me desculpe...eu...

– Não se preocupe. – Ellie era doce – Ele vai voltar...

Harry precisava quebrar o clima antes que Hermione voltasse a chorar.

– Porque não vamos lá pra fora?

– Harry...está um gelo lá fora... – Ellie o fitou mas quando Harry ergueu a sobrancelha ela entendeu que era pra ajudar Mione – Mas quem não gosta de frio, não é?

Os quatro montaram uma pequena fogueira e conversavam sobre o próximo passo que eles poderiam dar.

– Podíamos visitar Godric’s Hollow... – Harry fitou Ellie.

– É muito perigo Harry... – Ellie mexia com um graveto na fogueira que era a única coisa que iluminava a noite – Ele sabe que você morou lá...é praticamente certo que você poderia ir pra lá. Deve ter comensais rondando por todas as partes.

– Mas é importante pra ele também... A noite que ele se enfraqueceu foi ali... – Harry a olhou mais sério – É como o colar Ellie... eu sei que eu preciso ir para lá.

– Ellie tem razão Potter, - Draco se ajeitava em um casaco ao lado de Ellie – É se arriscar demais indo para lá.

– O que você acha Hermione? – Harry tentava atrair mais alguém.

– Acho perigoso também, mas se você acha que tem algo lá... Não temos mais opção.

– Mas primeiro seria bom achar a espada... – Ellie olhou para a Lua escondia na nuvem e lembrou de Lupin de relance – Sem ela não podemos destruir nada...

– Será que Rony está bem? – Hermione olhava distante para a fogueira.

A pergunta nada contextual de Hermione fez todos se olharem. Ellie olhou para Harry que também percebeu sua preocupação.

– Ellie, quer andar um pouco? – Draco fora mais rápido percebendo que Harry precisava falar com Hermione.

– Claro...vamos – Ellie sorriu para Harry enquanto Hermione continuava de cabeça baixa. Ela se levantou e dando a mão para Draco, deixou os dois a sós.

Ellie e Draco saíram da proteção e só andavam em círculos ali perto para que Harry conversasse com Hermione e tentasse melhorá-la. Enquanto isso, Draco segurava a mão de Ellie enquanto caminhavam na noite calma e fria. Ideal pra ficar com quem se gosta.

– Acha que ele vai voltar? – Ellie sentiu a mão de Draco esquentar.

– Weasley? – Draco sorriu – Com certeza...

– Como sabe?

– Eu voltaria... – Draco sorriu para Ellie que correspondeu.

– Estou feliz que tenha vindo comigo...

Perdidos no olhar um do outro, eles fecharam um mundo só deles. Do outro lado da proteção, sem poderem ser vistos, Harry consolava Hermione pela falta de Rony. Mesmo distantes nos olhares, Draco e Ellie conseguiram ouviu um barulho. De trás do arbusto alto e robusto, as folhas se mexeram e alguém apareceu sorrateiro. Os olhares de viraram para reconhecer quem era, mas a voz lenta e suave soou primeiro.

– Mas que bela...surpresa... - Era Scabior, um dos sequestradores.


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Notas finais do capítulo

Capítulo 44 em breve!