Não Mais Invisivel escrita por Giovana Horan


Capítulo 2
Capítulo 2 - E a neve veio


Notas iniciais do capítulo

Nhaw Jaaaaaaaaaack



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Jack’s pov

“Começou o inverno. Hora de trabalhar!” acordei de um cochilo breve num galho de uma grande árvore, era cerca de duas da manhã e tinha começado a cair alguns flocos de neve.

-Hora de alegrar essa cidade – Peguei meu bastão mágico e deixei que o vento me levasse para cima. Vi o Sandman lá de cima, trabalhando nos sonhos das crianças – Cuidado Sand, pode ficar frio – Flutuei rápido passando por ele e gargalhando, fazendo que montes de nevem caíssem sobre ele. Acho que ele ficou irritado, não sei dizer, ele fez vários desenhos com seu pozinho – Esfria aí Sand! – voei pra longe do Sand, sobrevoando bem o meio da cidade – lá vamos nós – comecei a flutuar mais rápido, fazendo zigue-zagues, giros e mortais, deixando que a neve caísse por onde passava.

Já estava clareando quando finalmente pude sentar em um dos galhos de um parque, antes quase sem folhas, por causa do outono, e agora coberto por uma espessa camada de neve, e simplesmente admirar minha obra de arte. Ah, as crianças vão adorar... Eu vou adorar, quem não adora neve? Neve é perfeito! Quer dizer, EU sou perfeito. Me pus a ver o sol terminar de nascer enquanto ria.

Crystal’s pov

-Crystaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaal! Acordaaaaaaaaaaaaaa! Ta nevando! –acordei delicadamente com um primo pulando em cima de mim, mas que gracinha – Acorda sua bunda daí. Eu quero ir lá fora.

-Michael? O que raios você tá fazendo aqui? Na minha casa. No meu quarto. Na minha cama. EM MIM! – disse grossa. Ué, tava cedo e eu estava com sono. – Ok, desculpa meu bebê, eu fico irritada de manhã.

-Até quando o Jack Frost ta la fora? – Ele pulava em cima de mim com os olhos brilhandos.

-É, o Jack Frost. Lá fora.  – Rolei os olhos e o tirei de cima de mim – Ok rapazinho, se você já tá aqui, ok, eu vou com você. Deixa só eu me arrumar – tirei ele do meu quarto e fui até a janela que acumulava um pouco de neve. Abri ela e coloquei a cabeça pra fora, sentindo o vento frio batendo no meu rosto de deixando minhas bochechas vermelhas. Eu adoro essa sensação...

-SE ARRUMA CRYS! – ouvi o grito que provavelmente vinha do andar de baixo. Aiai que doce. Mas apesar de tudo, segui as ordens, fechei a janela e fui pro closet, coloquei uma roupa de frio e coturnos. Modéstia a parte, eu fico fofa de gorro.

-Pronto, pronto, sem estresse! – Eu dizia enquanto descia as escadas – Eu preciso comer alguma coisa! – Me dirigi a cozinha peguei uma torrada que minha mãe havia deixado sobre a mesa, e voltei pra sala comendo – E a Maia, vai também?

-Você pode chamá-la.... – Ele dizia meio envergonhado, muito fofo. – Ela é legal e vai querer ver o Jack Frost.

-Ok então, passamos na casa dela no caminho pro parque. -  terminei de engolir o resto do meu rápido café da manhã e segurei a mão dos meus primos, cada um de um lado, o falante Michael na mão direita e a Jullie, mais caladinha na esquerda. Assim que saímos de casa e colocamos os pés na neve fofinha depositada no jardim, os dois começaram a falar e falar sobre o Jack Frost. Esse carinha tem algum tipo de imã de crianças. – MAIAAAAAAAAAAAA! – gritamos juntos quando chegamos na frente da casa dela, no final da rua.

-Vocês são retardados? Eu tava dormindo – ela disse abrindo as cortinas do quarto com uma cara de bunda e os cabelos despenteados – O que tu quer Loira...? Pera...? NEVE? JACK FROOOOOOOOOOOOOST! – é parece que não é SÓ um imã de criança.

-É, nós vamos pro parque e viemos chamar você – Jullie disse sorrindo de orelha a orelha – vamos procurar o Jack Frost, dizem que ele aparece mais nos primeiros dias de neve!

-Já to lá! – Maia desapareceu no quarto e poucos instantes depois já estava fora de casa – Jack, já to aqui, já pode aparecer!

-Desencana Maia! – Eu dizia rindo enquanto continuávamos nosso caminho para o parque

-Ué, não é por que você não tem sonhos que eu não possa sonhar com aquela coisinha fofa dos olhos azuis – juízo tava em falta quando essa nasceu. Whatever, nós chegamos no parque do bairro, que estava coberto de neve e cheio de crianças aproveitando o inverno.

-Nos dividimos por quem toma conta das crianças. Já que você quer tanto ver o Jack Frost, você brinca primeiro enquanto eu sento no ombro daquela estatua e observo – segui pra estatua enquanto Maia declamava. Era uma estatua de uns 3 metros por aí, de um homem largo onde eu podia facilmente me sentar no topo. Fique observando o espaço enquanto as crianças brincavam e procuravam pelo Jack Frost.

Jack’s pov

Estava voando/correndo/jogando uma bola de neve em alguma criança que ficava confusa e começava uma guerrinha, num parque não muito grande de uma vizinhança de casas, me deixando ser visto de vez enquanto por uma criança sortuda enquanto passava rapidamente pelas árvores.

Fazia uma criança escorregar no gelo ou ir mais rápido no trenó, estava ótimo. Avistei uma menina loira, sentada numa estatua sem fazer nada, isso não é algo que se faça quando está nevando. Um caso a ser resolvido. Me agachei nas sombras projetadas pelas árvores e juntei uma boa quantidade de neve nas mãos e a soprei pra compactar uma bola de neve perfeita, uma obra de arte perfeita. Voei por trás dela soprando seus cabelo com um vento gélido e ela virou o rosto pra onde vinha o vento. Acelerei e me escondi nas árvores, não poderia ser visto por tanto tempo assim, mas ela apenas procurava de onde vinha o vento. Ela não havia me visto? Fiz uma trilha de gelo e escorreguei até perto dela de novo e atirei minha obra de arte bem na bochecha esquerda que ficou vermelha com o frio.

-Quem foi?!?! – ela gritava pras pessoas no chão – Ah, vai ter volta – ela pulou pro chão, caindo com os joelhos dobrados e já se agachando pra pegar mais neve e atirar uma bola com graciosidade em uma menina ruiva.

-Ela não me viu.. – murmurava pra mim enquanto uma guerra de neve começava. Passei pela guerra rápido e escutei um garoto de aproximadamente 8 anos gritar.

-JACK FROST! – muitas pessoas se viraram pra tentar me ver mas eu já havia voado para cima de uma árvore.

-Jack Frost não existe! – A menina loira falava rolando os olhos. Então ela realmente não havia me visto...


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Notas finais do capítulo

comentárioooooooos pls