Aurora Boreal escrita por Mr Ferazza


Capítulo 15
XII. JUSTIÇA


Notas iniciais do capítulo

Talvez não tenha ficado claro no texto, mas quando Bella "aperfeiçoa" algum dom, alguns deles podem se tornar verdadeiro dons que atuam na esfera física, e não só na mente; outra das defesas que o escudo cria. Para impedir que o ataque/defesa seja bloqueado.



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XII. JUSTIÇA

Eu nunca pensara nisso. Conseguir os dons de todos os imortais imagináveis.

Mas agora era por uma causa muito forte: Alice. Eu não iria perdê-la. Nossa família também não. Não por causa de seu dom. Mas sim por que todos nós a amávamos.

Era uma questão de justiça. Aro não podia e não deveria ter mais do que ele já tinha. E eu me encarregaria disso pessoalmente.

Reuniríamos-nos novamente se isso fosse preciso. – Os que não se importariam em lutar contra os Volturi, e possivelmente, morrer - Os romenos – Vladimir e Stefan – finalmente teriam a vingança que tanto desejavam. E eu faria questão de devolver Benjamin a seu Clã.

– Eles se apressaram. Vai acontecer amanhã. – Disse Alice com os olhos fixos no nada.

Houve um suspiro e alguns instantes de silêncio.

Eu fitava Renesmee dormindo nos braços de Jacob. Teríamos que protegê-la de novo? Eu não a deixaria assistir àquilo. Isso seria arriscado para ela.

Eu deveria aprender a controlar os choques e a minha invisibilidade – Principalmente esta última. Desde que eu a adquirira eu só a usara uma vez, para testar. Mas não sabia qual era a parte “melhorada”.

John teria que me dizer o que ele podia fazer para que eu soubesse o que era novo ou não.

Quanto aos choques, eu somente o utilizara, também para testá-los. Mas já sabia sobre a parte “melhorada”.

Eu treinaria com a corrente elétrica até saber sobre absolutamente tudo o que eu podia fazer. Então partiria para invisibilidade. Um passo de cada vez.

O que me preocupava era como conseguir os dons de Alec, Jane, Renata e Chelsea. Mas eu pensaria nisso depois. Deveria me concentrarnos que eu já possuía.


– Muito bem Bella. Agora tente atingir todas as árvores de uma só vez. Voltagem baixa, sim?! – Edward me ajudava muito com o treinamento de meus novos dons. Enquanto Emmett me ensinava a lutar.

Eu treinava a corrente elétrica com as árvores como cobaias. Era arriscado demais treinar com cobaias vivas. Por isso as árvores. Isso – felizmente – não as danificava. – quando a voltagem era baixa - Estava me saindo muito bem. Eu controlava a voltagem e a distancia perfeitamente. Não era um treinamento cansativo. Eu podia direcionar a corrente para quem - Neste caso “para o que” - quisesse e para quantos quisesse.

Como a corrente estava em meu corpo, eu devia direcioná-la com a ponta dos dedos. Essa parte não era muito boa, pois eu sempre me lembrava das bruxas más dos contos de fadas e de filmes infantis.

– Agora, de novo Bella. Mas quero que você coloque voltagem máxima. – instruiu Edward. – Ah, três árvores, por favor. – Complementou.

– Mas isso não vai incendiá-las?! – Ou reduzi-las a pó, caso a voltagem fosse maior do que eu esperava.

– Jacob e Seth estão lá. Se algo acontecer eles apagarão o fogo. Não se preocupe. E vamos plantar árvores novas, caso você as danifique. – O que era certo e previsível. – Edward me tranquilizou.

Agora eu só esperava que Esme não tivesse um apego por nenhuma das três árvores que eu escolhera. Elas estavam próximas ao rio, só para garantir. Caso Jake e Seth não agissem com rapidez suficiente

Eu apontei o indicador da mão esquerda para a mais afastada das três, e o polegar e indicador direitos para as que estavam mais próximas. Depois me concentrei na máxima voltagem que eu pude. E as correntes dispararam.

Um quarto de segundo depois, elas atingiram as três árvores, reduzindo-as a pó. Eu fiquei contente por não haver incêndio algum.

– Muito bem, amor. É surpreendente. – Disse Edward me beijando.

– Você está se saindo perfeitamente bem. Isso é ótimo. – Disse Jasper que até então assistia meu treinamento em silêncio ao lado de Rose, Alice e Emmett

E eu não estava cansada, apesar de ter usado voltagem máxima.

Mas aquilo era madeira. Eu devia treinar em algo mais consistente.

De repente meus olhos fitaram as quatro enormes pedras que havia na margem norte do rio. Elas eram monstruosas.

Apontei meus quatro dedos – deixando de fora o polegar - da mão esquerda para elas e, de novo, disparei as correntes contra as pedras. Desta vez a voltagem foi multiplicada umas trinta vezes. – eu não sei como podia multiplicar uma voltagem máxima. Mas aconteceu. Dois segundos depois, as pedras também estavam reduzidas a pó. Essa voltagem havia sido cansativa e mais alta, por isso demorara mais para atingir o “alvo”. Eu deveria descansar um pouco. – Parecia tolice me sentir cansada, mas esse treinamento – Principalmente a última parte fora cansativa. Uma voltagem, sem dúvida fora do comum. Se é que aquilo era comum, de alguma forma.

Quando me voltei para os demais, – que assistiam ao treinamento – eles me fitavam boquiabertos.

Edward disparou para mim com uma expressão de espanto e, ao mesmo tempo, de felicidade.

– Como fez aquilo? – Ele me perguntou espantado e com seu meio sorriso. – Quero dizer: você reduziu a pó quatro pedras enormes, amor.

– Eu não sei como, mas apliquei uma voltagem de umas trinta vezes maior. As árvores eram... Bom... Meio que... Frágeis – enfatizei a última palavra, para demonstrar uma subjetividade que, sem dúvida era a opinião dele também -, então presumi que deveria tentar em algo um pouco mais “consistente”. – Expliquei a ele.

Era surpreendente. Kate levara anos para que conseguisse projetar a corrente por seu corpo. – Ela mesmo me dissera isso. Bom, dissera a todos, naquele dia em que soubemos que Nessie era irresistível - Entretanto, eu já a projetava para fora dele. – A metros de distância.

Quando eu já havia “descansado”, voltei a treinar. Desta vez o alvo era muito mais distante; Duas árvores à beira do penhasco em que eu vira Irina naquela tarde. As árvores ficavam a - mais ou menos – uns três quilômetros de distância.

– Tente a sua voltagem máxima, querida. – dissera Edward – Ou a que você achar necessária para reduzi-las a cinzas.

Era uma distância relativamente grande. Eu devia usar uma voltagem bem grande. Devido à distância e à situação em que Edward pedira que elas ficassem.

Apontei meus dedos para elas. As correntes dispararam. Desta vez levou oito segundos e meio para que as correntes alcançassem o alvo. Quando o fizeram, as árvores foram completamente destruídas.

Renesmee, que estava com sentada no gramado, ao lado de Rose, explodira em palmas. Jake, automaticamente, também. Reflexo do imprinting.

– Bella, acredito que você não precise mais treinar. Você controla perfeitamente.

Assenti para ele. Fora muito fácil esse treinamento. Eu descobrira tudo – Ou quase - o que eu era capaz de fazer com a corrente. Isso era ótimo. Era muito bom e satisfatório que eu conhecesse muito bem esse dom. Talvez eu não precisasse dos dons de Alec, Jane ou Renata. A corrente elétrica seria suficiente. Eu acreditava nisso. Mas não podia ter certeza. Os Volturi deveriam ter se preparado muito bem para o confronto futuro - próximo e inevitável.

Chelsea. Seu dom de desfazer e fazer com que alguém se sinta ligado a alguém, então, era o dom de que eu precisava. Seria o mais útil para que os Volturi fossem reduzidos drasticamente. Ou pelo menos para que eles, ou melhor, Caius e Aro, perdessem a esperança da vitória.

Eu sabia o que pretendia fazer, se conseguisse.

Era estranho pensar em como eu iria consegui-lo. Seria, é óbvio, muito complicado. Eu não poderia ir até Volterra e dizer: “Aro, poderia deixar que Chelsea usasse seu dom contra mim para que eu também o tenha?” Não. Eu devia pensar em algo que não fosse arriscado – nem óbvio - demais.

Eu ainda teria de aprender a como usar o dom da invisibilidade. À primeira vista, pelo menos, não me parecia complicado. A mim já era subentendido que, como seria previsto, não tivesse melhorias. Como poderia ser melhorada a invisibilidade? Eu não acreditava em algo mais alem disso.

Entretanto, se tratando de minha mente esquisita e espessa, eu não duvidava que pudesse haver mais. Improvável, sim. Mas não impossível.


– É incrível. - Dissera Edward na nossa tarde de treinamento com a invisibilidade. – Quando você fica invisível é como se seu cheiro desaparecesse. Eu não sinto seu cheiro em parte alguma. Nem nos lugares em que você esteve recentemente.

– Eu também não consigo ver seu futuro. – Interveio Alice. – É como se você desaparecesse. – sua voz agora era aflita. – Bella, por favor, volte. – Disse Alice com uma urgência em sua voz.

Fiquei visível imediatamente.

– O que há Alice? – perguntei a ela.

– Não há nada de errado, Bella. Só é desconfortável essa cegueira. Entenda.

“... É como se eu deixasse de existir” dissera John, que agora havia retornado à Austrália, naquela tarde de surpresas.

Tudo se encaixou perfeitamente quando me lembrei disso. Eu tinha algo em mente. Seria improvável que funcionasse, mas não custava nada tentar.

– Tudo bem Alice. – Eu a tranquilizei. – Vou tentar algo.

Fiquei invisível e concentrei-me em minhas decisões, para que – como era improvável – ela conseguisse ver meu futuro.

– Bella... – Começou Alice com a voz mais tranquila. E, então, eu sabia que ela podia me ver. Eu também podia ler a mente das pessoas enquanto estava invisível. – Bella, eu consigo vê-la agora. O que você... – ela não terminou.

– Eu só me concentrei mais em minhas decisões. – Disse a ela.

Alice olhou para os lados, procurando-me. Tentando ligar minha voz ao corpo. Não encontrou nada.

Era incrível que isso pudesse acontecer. Mas eu não duvidava que Alice também pudesse ver John enquanto ele estivesse invisível. Ele também teria de se concentrar mais em suas decisões antes de agir. Entretanto, ele não sabia disso. Nem Alice.

Fiquei visível de novo.

– Bella... – Começou Edward. – Quando você ficar invisível, por favor, liberte-se do escudo, sim?! Vou tentar ler seus pensamentos.

Eu duvidava que ele conseguisse, mesmo que eu fizesse o mesmo que fizera com Alice, isso não seria possível. Mas tentei

Fiquei invisível novamente e – agora, sem esforço algum, libertei-me do escudo. Era impressionante saber como era simples, agora, afastá-lo de minha mente. Eu usava uma fração bem pequena de minha concentração para isso.

– O.K Bella – começou Edward. – Agora quero que você se concentre muito bem em seus pensamentos.

Houve um pouco de silêncio.

– Nada. – informou ele.

Eu sabia que isso seria uma tentativa frustrada. Ele não poderia me ouvir mesmo que eu estivesse sem o escudo. O simples fato de eu estar invisível já o impediu de ler meus pensamentos. Isso seria algo que só aconteceria com o dom de Edward? Eu não sabia a resposta, mas duvidava que não fosse obra do acaso... Quem, em algum momento da hitória, fora poderoso o bastante para  desafiar a lógica vampiresca? Eu só conseguia pensar em mim.

Talvez Benjamin também fosse, mas seus dons eram evidentes e compreensíveis demais para representar algum desafio.

Percebi que todos fitavam Alice. Seus olhos eram inexpressivos agora. Outra visão.

Decidi vasculhar o futuro com ela. – As imagens de suas visões eram mais definidas do que eu imaginara. Pensava que as imagens de suas visões eram algo como as lembranças humanas. – indefinidas e sem nitidez alguma.

Eu estava errada. Era com uma TV em High Definition. – Pelo menos essa era. Alice dissera – uma vez – que sempre que as decisões eram dadas como certas, as visões eram em “HD”. E que as decisões que podiam mudar – Para um rumo que poderia resultar em um futuro “parecido” –, davam um futuro, mais ou menos, como um filme antigo – Em “preto e branco”. As decisões instáveis resultavam em imagens sempre confusas e em “preto e branco”, mas, ainda assim, fáceis de interpretar.

Em minha mente – Na de Alice e de Edward – Benjamin já estava com os Volturi. Isso significava que ele decidira ir com eles. – Decidira pelo caminho mais fácil. Ele não queria que o restante de seu clã fosse destruído. – Uma decisão subjetivamente sensata da parte dele.

Fiquei visível de novo, enquanto via o futuro. Surpreendi-me. Isso não tirou minha concentração, como eu esperava que tivesse feito.

Alice ainda fitava o nada – Os olhos fixos no futuro.

Quando ela recuperou a consciência, Edward e ela arfaram, eu também.

– O que há Alice? – perguntou Jasper a ela, a voz urgente.

– Não há nada, Jazz. Só uma confirmação do que já esperávamos. – Ela o tranqüilizou, preocupada demais para que isso fosse convincente.

– Aro conseguiu. De novo – Murmurou ele, alto o bastante para que todos ouvissem. Sua expressão era desolada. Jasper era um vampiro que respeitava os Volturi e que jamais duvidara de sua justiça. Eu pude sentir isso quando Edward achava que eles estivessem por trás da carnificina em Seattle. Jasper se recusava a acreditar nisso. Ele acreditava nos Volturi. – Quando eles eram dignos de confiança ou de algum tipo de crédito.

Os Volturi já manipularam sua própria lei para conseguirem o que queriam – Ou pelo menos tentar – Mas, desta vez eles não iriam fazê-lo. Eles não iriam inventar desculpas. Alice era tudo o que eles queriam. Se conseguissem, não se importariam com o que os outros imortais pensariam depois daquilo. A reputação deles seria quebrada, dizimada. Não que ela já não estivesse um pouco fragilizada – Pelo menos no conceito dos Cullen - , mas ainda assim sempre haveria alguém que acreditaria nos Volturi – Até que eles começassem a agir contra nós.

De repente o silêncio foi quebrado. Alice arfou junto com Edward. Alice nos fitou. Alguma visão que ela tivera. Eu estava distraída com meus pensamentos para me preocupar em entrar na mente dela e ver o que ela via.

– O que há Alice? O que você viu agora? – Perguntou Carlisle a ela. Ele estava pensativo ao lado de Esme. Seu rosto era preocupado, mas sem vestígios de surpresa.

– Aro e Caius. Eles estão... Irão – ela pareceu querer escolher a palavra. – deliberar. – Disse ela.

– Eles, afinal, já estão em Volterra. – Disse Edward. Sua expressão era... Como se ele estivesse... Como se ele estivesse assistindo a uma novela de TV e já soubesse o final. Entretanto, sendo obrigado a assisti-la até o final. Seus olhos eram de um dourado escuro.

– Sobre o que estão deliberando? – Perguntou Jasper. Ele não estava na mente de Alice. Todavia, ele parecia saber sobre o que era a deliberação. Só perguntara para que os outros – Jacob que estava calado, ao lado de Seth com Nessie nos braços, já dormindo. Sua expressão era confusa. Como se estivéssemos falando francês, ou árabe – também soubessem o motivo e o assunto da deliberação.

– É sobre a sua vinda até aqui. – um nó irrompeu pela garganta de Alice. – Eles não têm certeza de quando. Embora estejam decididos a vir. Eles só não querem ser óbvios.

Eu me perguntava por que eles sentiam necessidade de cautela, com o auxílio de seus poderes arrasadores, uma vez que eles não sabiam dos meus.

Alice respondeu a meus pensamentos como se os estivesse ouvindo. – Ou talvez, subconscientemente, eu já tivesse tomado a decisão de perguntar a alguém.

– Eles, ou melhor, Aro não quer que isso acabe em violência. Ele acredita que eu vá decidir me juntar a eles.

Isso era meio hipócrita da parte de Aro, uma vez que seu maior motivo para que ele não hesitasse em escravizar Benjamin era a urgência que ele tinha por Alice.

– Doze anos – Disse Alice de repente.

– Como é? – Perguntou Esme, confusa.

– Eles decidiram esperar doze anos para vir, afinal. Mas eu não sei o motivo da espera, uma vez que Aro está impaciente.

– Talvez eles queiram ter alguma desculpa para vir. – Propôs Edward, como se tivesse falado algo extremamente óbvio. Só faltava o “Dãa”

E era. Até certo ponto. Manter a reputação intacta. – Ou quase.

– Mas qual? – Perguntou Rose, falando pela primeira vez.

– Talvez... Ver como Renesmee se desenvolveu. – Propôs Carlisle. – É o único motivo para que eles esperem tanto tempo.

– Isso faz mesmo sentido. – Disse Alice. - Não duvido que essa seja a sua desculpa.

– Aro sabe como Renesmee vai se desenvolver. Ele ouviu a história de Nahuel. Sabe perfeitamente que não há motivos para “preocupações”. – Interveio Edward. Conseguimos ouvir as aspas no seu tom de voz.

– Tem razão. Mas Aro está tentando com desculpas frágeis. Seus artifícios acabaram há muito tempo. – Disse Emmett, falando também pela primeira vez. Seu tom era descontraído, como sempre. Ele era inabalável. Seu humor também.

Eu, mesmo tendo alguns poderes a mais, não me sentia como Emmett. Eu estava agora preocupada com Nessie. Aro iria querê-la também? Haveria limites para sua sede de poder?

Queria que Alice pudesse ver o futuro dela.

Doze anos? Esse era o tempo que teríamos de esperar até que o teatro malfeito – Não que eu soubesse algo sobre atuações, mas me referia aos motivos. – de Aro acabasse? Era um tempo longo e curto. Longo sob o ponto de vista de que teríamos de esperar doze anos para saber as motivações reais de Aro e o desfecho. Curto sob o ponto de vista de que eu – e não era a única. - não queria uma luta. Ou os olhos gananciosos de Aro sobre Renesmee de novo. Nós a estaríamos expondo novamente. Mas não teria outra maneira. Não poderíamos fugir. Não se considerássemos o motivo real da vinda. Alice.

Era obvio que Aro tinha motivos para querer tanto Alice. O dom de ver o futuro é fascinante. Não tinha limitações – se considerássemos a mente das pessoas. Porque quanto à espécie sabíamos que ela só podia ver humanos e vampiros.

Renesmee pulou dos braços de Jacob para os meus e me tocou. Ela estava com sono.



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