Call Me escrita por Charlie


Capítulo 4
Um dia bom, mas estranho.


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOI!! EU TENHO COISAS IMPORTANTES, POR FAVOR LEIAM!
Gente, eu amo muito vocês, sabia? Eu amo essa fanfic e tudo mais! Então, por amar vocês, deixe-me agradecer duas coisinhas, dedicar esse capítulo e falar como escrever essa capítulo foi a melhor coisa do meu dia ¬¬
Olha, eu quero agradecer todos os reviews, foram coisas lindas ♥ Eu adoro vocês me mandando reviews, porque me mostra que eu estou no caminho certo.
Agradecer à linda Linee Evans pela primeira recomendação da fic!! o/ Estou muito feliz, amore, esse capítulo é dedicado a você!! :'D
Então, eu passei mal o dia todo e bláblá, porque a minha mãe me fez menina, mas eu estou melhor e eu resolvi escrever esse cap pra me animar, porque eu chorei demais por conta de uma besteira.
Aaah, antes que eu me esqueça. Tem alguma directioner aqui? Gente, é aniversário do Zayn, 20 aninhos *-* Amo esse mino demais, ele nem sabe...
Eeeeenfim, aqui está o capítulo, depois da minha faladeira!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Leiam as finais, tem um link que quero mostrar pra vocês ;)



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Seria loucura se eu falasse, a essa altura do campeonato, que o ladrão “James” era bonito. Ele não era bonito. Ele era a perfeição encarnada! Meu Deus, por que um garoto tão lindo por fora tem que ser um esgoto por dentro? Ele é a definição de NYC, por favor!

O cabelo dele era um tom de preto que eu nunca tinha visto, era realmente preto! E todo bagunçado, como se ele não soubesse ou não quisesse arrumar, mas ficava bonito daquele jeito; os olhos dele eram castanhos, quase amendoados; o sorriso dele era perfeito, alinhado, branquinho e puxado pro lado esquerdo, como quem te desafia ou te faz uma cantada idiota. Além disso, ele estava com uma dessas regatas muito largas de futebol americano, era qualquer um desses times imbecis, e dava pra ver que ele era muito forte, além de ser mais alto do que eu. Resumindo: um deus grego roubou meu celular. Apolo, pra ser mais exata. Por que, oh Deus, ele é quente!

Mas isso não diminui a minha raiva. Só aumenta.

-E você deve ser o ladrão punheteiro e maluco? – falei, pegando meu muffin da mão dele, enquanto ele soltava uma sonora gargalhada.

-É James, já falei!

-A culpa não é minha se você me inferniza toda hora e o celular fica piscando com esse apelido! – disse, dando um gole no chocolate quente.

-Nossa, você é bem mais marrentinha ao vivo – ele constatou, passando o braço pela nuca e balançando/bagunçando o cabelo – E bem mais bonita também.

-Cala a boca, Ladrão. – falei entre dentes, mesmo que tivesse gostado de ouvir.

-É James, ruivinha... James Potter.

-Okay, Potter – frisei o sobrenome e ele sorriu de canto – Então, pra você é Evans. Nada de ruivinha!

-Okay, Evans – ele falou no mesmo tom e eu reprimi um sorriso – Eu sei que você deve amar andar de metrô, mas eu posso te dar uma carona, sabia?

Parei o muffin do meio, boquiaberta e levantei o olhar. Eu estava no mínimo hilária, mas ele só deu um risinho, ergueu a sobrancelha e depois mordeu o lábio inferior. Não era bom andar e metrô, todo aquele povo te dando cotoveladas, você chega ao trabalho e a faculdade já suada e exausta, sem contar que eu gasto uma nota no transporte público!

-E então? Qual é, uma carona não vai te matar! – engoli o pedaço de chocolate, bebi um pouco e olhei desconfiada.

-Não, não vai. Só vai fazer você descobrir onde eu trabalho! E aí, mesmo sem o número da droga do celular, você vai saber onde eu passo as minhas manhãs, tardes e onde pode me achar pra fazer da minha vida um inferno!

-Ah, rui... Evans! Eu paro um pouco antes, ou te deixo na avenida, sei lá! Você  vai de metrô mesmo, qual é!

-Olha aqui – terminei meu desjejum e não tinha mais nada que o ligasse a mim – Pode ser que pra você e para os filhinhos de papai da sua classe não seja comum, mas pra gente que trabalha e sua muito pra ter dinheiro, como eu, ir de metrô pro serviço não é vergonha nenhuma, ok?

Ele revirou os olhos e eu me levantei, mas o “Potter” continuou bem sentado, só me olhando.

-Meu celular pra eu poder ir embora, por favor! – ele puxou o sorriso de canto de novo.

-Tá no meu bolso. – falou simplesmente, e apontou pro bolso da frente, onde eu vi o volume do celular perto de... Outro volume.

-Você só pode estar brincando comigo!

-Pode pegar, Evans – ele sorria de canto – Ou pode me dar a honra de te dar uma carona, e eu te dou de bom grado.

Ele se levantou e se aproximou, ainda com aquele sorriso sacana. Acontece que eu estava já muito farta dessa situação. Eu não vou me prostituir por esse celular! Por favor! Eu sou a Lily Evans, que chutuva o saco dos meninos na escola, que nunca abaixou a cabeça pra nenhum imbecil, que nunca deixou quebrarem seu coração, que roubava a moto do vizinho no sábado pra sair com os amigos. Eu sou a Lily Foda Evans! Então, eu enfiei a mão no bolso, o mais longe que pude, agarrei o celular enquanto ele erguia as sobrancelhas e mantia o sorriso. Olhei pro aparelho na minha mão, sorri pra ele e, só pra deixá-lo mais um pouco com aquela expressão, dei-lhe um beijo na bochecha antes de sair porta afora.

E é assim, Potter, que Lily Evans faz!

Saí sorrindo e cantando, mexendo no meu celular e apagando todas as mensagens, feliz da vida, até bater em alguém. Olhei pra pessoa, preparada pra me desculpar, quando vi que era Remus, com um sorriso tímido de canto e um garoto moreno de cabelo na nuca e com um Ray Ban colocado no rosto, notavelmente com sono.

-REMUS?! O que você faz aqui? – perguntei, ainda brava com ele, mas curiosa!

-Viemos com o James, Lily. Esse é o Sirius – o garoto sorriu de canto e fez um aceno com dois dedos, enquanto eu dava um sorriso fechado pra ele – Eu insisti em vir, se ele fizesse qualquer coisa idiota com você, sabe... Desculpa, Lily.

Suspirei. Remus era um cara legal, eu não tinha muitos amigos, precisamos concordar. Tinha Doe, Lene, Alice do meu curso e o seu namorado Frank, que mal via porque não estava na nossa faculdade, e também havia Amos... Que não era exatamente um amigo.

-Potter é um idiota, Remus – falei por fim e ele fez cara de quem sabe – Mas obrigada. E desculpa por ter exagerado, eu te adoro, loirinho! – abracei-o e ele me apertou forte. – Mas agora vou subir e me arrumar, você sabe a minha rotina acelerada!

Despedi-me e dei um aceno ao tal Sirius. Parecia os tipinhos que Lene fica falando: barba rala, sorriso de canto, casaco de couro, grande e alto... E rico, ela costuma levar em conta também. E ele parecia aqueles tarados de uma das bandas dos amigos dela mesma. E isso me assustava, como assustava!

Entrei no prédio sorrindo, dei bom dia ao porteiro e peguei a minha correspondência, vendo que meus pais haviam mandado um pacote. O dia havia começado bem! Eu fiz as pazes com um amigo, peguei meu celular de volta e me livrei de um chato! Subi pelo elevador, cantando One Direction toda animada. Eles eram fofos, e tocavam em disparada na rádio, a culpa não é minha!

Cheguei no apartamento, tomei banho, coloquei uma roupa confortável o suficiente, prendi o cabelo ainda molhado, peguei minha bolsa transversal e fui de bicicleta até o metrô. Paguei a entrada e eu estava de bom humor no transporte público! Entrei no primeiro trem que passou. Acho que meu dia começou tão bem, que eu estava com corte! Havia um lugar disponível ao lado de uma senhora. Sentei ao lado dela, tirei minha prancheta da bolsa junto de um lápis e comecei a fazer os exercícios da minha pior aula.

Eu estava esperando, por um lado, que o Potter aparecesse no metrô, só pra me irritar. Depois, esperei que ele tivesse no prédio do meu serviço, que tivesse me seguido ou alguma coisa do tipo. Foi estranho, porque eu esperei encontrá-lo na lanchonete, no caminho de volta pra casa e depois quando a Lene foi me buscar pra faculdade, porque ela me proibia de voltar pra casa à noite de metrô e bicicleta.

Eu odeio tanto aquele garoto, ele me infernizou tanto que foi estranho ter um dia sem uma mensagem idiota, ou qualquer coisa do tipo. E, totalmente contra a minha vontade, eu acabei indo dormir pensando naquele sorriso puxado pro lado esquerdo.


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Notas finais do capítulo

E aí, hen?? Lily in love, seráááá?
HAHHAHA
Olha, eu acompanho uma fanfic linda chamada "Como Não Amar James Potter", recomendei ela recentemente, e a autora Nina, que é um amor de pessoa, mandou aos leitores esses dois vídeos:
1- http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=kdbvJBG2y4w
2- http://youtu.be/NoDHtk3HpjA
Eu amei mais o primeiro, mas os dois são lindos, eu adorei e estão nos favoritos do meu youtube *-*
AAAAAAAAAAAAH, ANTES QUE EU ME ESQUEÇA!!
Eu comecei uma coisa muito importante pra mim e iria adorar se vocês me apoiassem. Daqui a uma ou duas semanas, eu vou começar a postar os meus contos num blog que eu criei. Só os meus pais têm acesso a eles e ainda não leram todos, mas, enfim, é super importante pra mim.
Então, se vocês quiserem me fazer mais feliiz, aqui o link:
http://agarotadotelhado.blogspot.com/
Me digam se acessarem, acompanharem, salvarem no navegador ou algo do tipo, haha, eu adoraria saber!
Amo vocês, tenham um sim de semana demaaaaaaais!
XX