Call Me escrita por Charlie


Capítulo 3
O nome do filhinho do papai.


Notas iniciais do capítulo

Heey, Babies!
Como estão?
Eu postei mais cedo do que o normal, não se acostumem, HAHAHA
Enfim, espero que curtam esse cap, ok? Eu até que gostei, masok.
AAAAAAAH, eu terminei a minha lista do cast de marauders q eu costumo usar, está lá no http://charlie-fics.tumblr.com.
Talvez eu ainda faça a outra parte do cast e tal, mas deem uma olhada e me diga o que acharam, ok?
xx



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Você já acordou se sentindo uma imbecil? Acontece, é, acontece. Eu me levantei, fui pro meu serviço de salário miserável, almocei miseravelmente e ainda estava com o iPhone da Lene quando recebi uma mensagem dela mesma.

“Minha princesa, pode ficar com ele, ok? Eu peguei um que meu irmão pentelho cismou que não quer mais. Fica com ele, esquece seu celular pedra. Bom dia, acordei agora, xx”

Eu não quero esse celular! Eu quero o meu, é questão de honra agora! Enquanto eu comia meu lanche da subway, enorme, com 30 cm e cheio de gordura pra me manter pra mais serviço e só poder comer antes da faculdade agora, a droga do celular tocou, mas dessa vez, era o contato que eu tinha adicionado: “Ladrão Punheteiro e Maluco”.

-Bom dia! – ouvi uma voz rouca e, estranhamente, muito gostosa de ouvir. Mas ele é um ladrão desgraçado e tarado.

-O que você quer?

-Calma, linda ruiva... Olha, eu só quero te pedir pra perdoar Remus. Ele só comentou que tinha conhecido uma menina legal, que você parecia ser divertida e falou de te chamar pra sair com a gente. Eu que fui atrás, ok?

-Grande coisa. Se não fosse ele, você jamais viria atrás ou roubaria meu celular. Aliás, por favor, devolve!

-Argh, calma! Olha, ele tá bem mal mesmo. Por favor, não faz isso com ele... E ele está abismado de como a sua amiguinha loira é linda.

-Ah, claro! Ele só quer a Dorcas!

-É Dorcas o nome dela? Bom saber – maldito e imbecil! – Por favor, ruivinha, perdoa esse menino! Ele está virado comigo por sua causa, sabia?

-Só se você começar a me chamar de Evans, seu imbecil. E devolver meu celular!

-Eu devolvo – ALELUIA! – Mas só se você topar um café comigo naquele Starbucks. Pode até ir de pijama, você parece uma criancinha com ele. Fica lindo!

-Argh, que idiota! Eu não sua uma prostituta não, tá bom?

-É só um café, meu Deus, menina! Olha, do jeito que você age, eu nem sei se vai dar em alguma coisa. Só um café! Ele disse que você era legal, eu quero ver se é mesmo.

-Você é um idiota, sabia?

-Por favor, vai!

-Meu horário de almoço vai acabar, que legal! Okay, a gente toma café da manhã amanhã, pode ser?

-Que horas?

-Antes das oito, claro!

-Credo, isso é madrugada pra mim!

-Então, filhinho do papai, acorde mais cedo! E eu vou de pijama sim, porque me recuso a me arrumar pra você. Tchau!

Encostei-me ao banco e bufei de ódio. A minha já estava ruim o suficiente sem esse garoto mimado vir com esse papo. Eu vou ser só mais uma na listinha dele. E a graça de correr atrás da Lily, é que ela é difícil. Aí fica mais legal, né? Foda-se o trabalho dela, a faculdade, a falta de dinheiro, a família que mora em outro continente, as amigas ricas que arrastam ela pra lugares que ela não pode pagar... É mais fácil só pegar ela por uma noite e largá-la, encantada por uma voz dessas que deve sussurrar coisas pra deixá-la louca e... Opa, para.

“Aliás, é James e não filhinho do papai :)” foi a mensagem que chegou minutos depois, quando eu já estava no ônibus. E, é, James é um nome bonito. Mesmo pra um ladrão, é bem bonito.

O dia passou muito rápido. E isso me irritou, porque eram minutos e horas que chegavam mais perto de encontrar com o tal do James e eu não queria. Eu ia chegar lá, distraí-lo e pegar o meu celular. Rápido e fácil. E nunca mais o veria, ou ele me veria, ou qualquer coisa do gênero. Porque ele só sabia o número da Lene porque estava salvo nos contatos, e essa era a conexão que tínhamos, apenas isso. E eu estava farta!

-Você vai se encontrar com ele? – Doe perguntou mais uma vez, antes de eu entrar pra aula.

-Vou! Cansei disso, vou lá, pego meu celular e caio fora!

-Se ele for gostoso, apresenta? – Lene disse, erguendo a sobrancelha.

-Lene, por favor!

-Ok, fica pra você. Mas eu quero um amigo!

-Lily, pode dar meu telefone, tá? Quem sabe ele passa pro seu amigo loirinho? – Doe disse, sorrindo, e eu fechei a cara.

-Não! Eu não quero mais ver a cara dele, sem comunicação, sem conexão,  sem malditos telefones!

-Você tá chatinha hoje, Lil... Vai logo pra aula. Você também, Dorcas. Depois perde o conteúdo e fica correndo atrás, né?

-Eu corro atrás daquele nerd hipster lindo! Não de conteúdo! Quem se importa com isso?

-Eu! – falei e elas riram – Agora vão logo que eu ainda tenho longas aulas e uma longa madrugada de trabalhos!

E, mentalmente, tive que acrescentar: “e um longo café da manhã com uma besta”. Por quê? Eu não merecia isso! Eu tinha visto Amos hoje, ele estava lindo e todo amoroso, veio me dizer que ficou chateado de não em ver mais na festa e eu inventei qualquer coisa. Pagou uma coca pra mim, perguntou sobre o meu dia e foi aquele amor de pessoa que ele sempre é. Mas não, eu não quero e não posso ter um relacionamento sério agora e ele sabe. Tenho que focar, droga! Vamos continuar com o relacionamento aberto, e está maravilhoso assim.

Aliás, eu poderia dizer que tenho um namorado. Como ele vai lutar contra isso? Falo que Amos é meu namorado! É capaz de ele dizer que a mensagem da Lene não parecia se referir a um namorado... Que maldição de burrice essa menina! E a aula começou e eu aqui, tomada em pensamentos por essa anta. Eu vou é prestar atenção nisso, ou adeus emprego, deus dinheiro, adeus apartamento, olá ponte!

(...)

Apenas não creio que vou sair nesse frio pra encontrar um ladrão tarado. Se ele queria me ver linda, perdeu a aposta. Porque eu sou tão desleixada que só coloquei uma calça jeans e meus óculos. Prendi meus cabelos, mas a minha franja ainda estava pequena pra se incluir nisso, então ficou de fora. Estava com o moletom da faculdade, que é duas vezes maior que o meu tamanho, propositalmente. E pantufas. Sim, pantufas. Que são as patas do Scooby-Doo. Problemas? Não vejo.

Desci, entrei na Starbucks e não fazia ideia se ele já estava lá. Fui até o balcão e pedi o de sempre, chocolate quente com canela, além de um muffin de chocolate. Esperei sentada numa mesa pra duas pessoas, quando ouvi falarem “Li...” e diminuírem o volume. Estava tão entretida jogando Angry Birds no celular da Lene que só percebi que ele  tinha pego meu pedido, quando senti alguém sentando na cadeira.

-Bom dia, ruiva de pijamas. 


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Notas finais do capítulo

E aí??
Amo vocês!!
xx



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