Lobos Do Norte escrita por Raquelzinha


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Confiança precisa ser conquistada, precisa ser o ponto forte entre num casal, mas é dificil quando esse casal tem o pé atras, não importa se vc se sente atraído por aquela pessoa, nao importa que ela seja bonita ou feia, se vc naõ confiar nela naõ terá uma relação saudável...
Um agradecimento especial ao meu amigo KLEBER FARIAS pela recomendação da fic, posso dizer q o capítulo d hoje é dedicado a todas e todos q já recomendaram esta história!!! Obrigada d coração



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/307898/chapter/9

A penumbra do quarto mostrava que a manhã ainda estava adormecida, abrindo os olhos ele tentou não fazer movimentos bruscos, entre seus braços, de frente para si, Isabella dormia com a cabeça apoiada em seu peito, um dos braços circulava sua cintura numa posição que poderia ser incomoda mas que lhe pareceu prazerosa.

Ainda era cedo, tão cedo quanto nos dias em que ele pulava da cama e corria para a sala de armas na época de solteiro, entretanto, poderia permanecer deitado por mais algum tempo, já que a situação agora era outra.

Desviou a atenção dos pensamentos voltando a fechar os olhos, aproveitando a presença e o aroma feminino junto de si, recostada em seu peito, respirando lentamente, Isabella não representava o perigo que o perturbava insistentemente.

Enquanto estavam assim as duvidas quanto ao futuro do casamento não existiam, quando a beijava não lembrava que a união fora imposta por seus pais, que estavam casados para dar fim a uma guerra, e principalmente que ela não pertencia ao seu mundo.

Quando se amavam tudo parecia certo e as dúvidas e medos que o atormentavam desde que a carta do conde Swan chegara com a confirmação do pacto, já não mais existiam.

Ela se moveu afastando-se, mostrando que voltaria a consciência logo, aproveitando o gesto involuntário, ele levantou da cama e como nas manhãs anteriores buscou por roupas, foi quando Isabella despertou.

Sentindo frio, aconchegando-se mais ao lençol e a colcha de lã a garota percebeu que estava sozinha, decepcionada abriu os olhos acreditando que seu marido se fora e que encontraria o quarto vazio como nas duas manhãs anteriores. Mas surpreendeu-se ao vê-lo parado junto ao leito lhe mostrando um olhar tranquilo.

– Bom dia...

A voz rouca soou atraindo-a finalmente para a realidade.

– Bom dia... – respondeu acomodando o corpo entre as cobertas macias.

– Vou chamar sua ama, ela a ajudará. - avisou ele enquanto terminava de vestir a túnica. Mostrando cortesia na voz Jacob sorriu de forma educada antes de finalmente se retirar do cômodo, deixando-a silenciosamente perturbada.

Poucos minutos depois, Suellen atravessou a mesma porta, aproximou-se da cama estendendo uma toalha macia.

– O senhor pediu que vá ao encontro dele depois do café...

– Quem pediu?

A pergunta fora realizada no intuito na busca pela certeza de que a pessoa que a chamava era a mesma que saíra daquele cômodo há pouco tempo.

– O senhor Jacob, seu marido.

Sem observar o rosto de sua senhora Suellen continuava a ajeitar a roupa, separando cada peça para ser vestida após o banho.

Controlando a ansiedade que ameaçava tomar conta de suas emoções Isabella voltou a perguntar:

– Jacob lhe disse aonde devo ir?

– Vai esperá-la no estábulo, na saída leste, disse que uma ama virá buscá-la quando estiver pronta.

Um sorriso distraído surgiu nos lábios rosados, o que seu marido pretendia com esse convite? Seu coração bateu apressado, ainda levaria algum tempo até que descobrisse o que esse pedido significava.

– Esse vestido não! – falou ao ver a peça que Suellen retirara do baú – Pegue o outro, aquele que Miriam trouxe de sua terra natal em meu último aniversário.

Surpresa com o pedido Suellen não fez comentários, apenas atendeu a ordem, separando o vestido o colocou sobre a cama a espera de que a jovem saísse do banho.


***********************

Samuel ergueu o arco acima da cabeça observando-o detidamente, um dos soldados parado atrás dele lhe entregava uma flecha.

– Veja isto Jacob! – seu tom era incomodado – Quem as está fazendo? Já é a segunda que pego que não está como deveria...

Distraído, organizando suas armas, Jacob sequer observou a flecha que Sam lhe mostrava, apenas resignou-se a responder:

– Vá até a fundição e fale com o responsável, sei que ele aceitou dois ajudantes novos, enquanto esses garotos não aprenderem o serviço direito é melhor que ele mesmo continue fazendo as flechas que nossos soldados usam... O fim da guerra não quer dizer que estamos livres de ataques.

Desviando a atenção do que fazia olhou novamente em direção ao longo corredor em busca da visão esperada.

– Ela virá logo, pare de olhar e caminhar, está me deixando nervoso.

– Essa mulher leva horas para arrumar-se, se tivéssemos um problema qualquer ela seria a última a escapar.

– Aonde pretende levá-la?

– Ela se diz interessada pelo nosso povo, quer conhecer a região, vou dar-lhe uma visão mais clara de como nós realmente somos.

O olhar desconfiado de Samuel passou da flecha que tinha nas mãos para o amigo parado a seu lado.

– O que você pretende com isso?

– Conhecê-la um pouco mais... não foi essa a sua sugestão?

– Sim, foi, mas a forma como você fala em nada parece com a de alguém que deseja conhecer sua esposa, parece-me que você quer é confirmar a opinião que formulou sobre ela.

Jacob bateu colocou uma espada no apoio antes de contestar o que seu amigo dizia:
– Pois estás enganado, meu interesse é aproximá-la do povo, mantê-la perto para tomar conhecimento de sua real personalidade.

Gesticulando a cabeça de forma negativa Samuel não furtou-se a opinar mais uma vez:

– Não creio que essa seja sua real intenção, mas veremos como será este passeio, e depois conversamos... – após alguns segundos de silêncio Samuel anunciou: - Os preparativos para o meu casamento estão quase prontos.

Sorrindo pela primeira vez naquele dia, Jacob segurou o braço do amigo antes de perguntar:

– Ansioso para a cerimônia meu amigo?

Os pares de olhos escuros se encontraram e sorriram silenciosamente antes que Samuel tornasse a falar:

– Sua prima tem temperamento forte, precisarei de toda a habilidade possível para domá-la.

A risada automática ecoou pelo corredor longo chamando a atenção dos jovens soldados que estavam perto.

– Está aí algo que gostaria muito de ver meu caro. – Jacob conseguiu dizer assim que o acesso de riso passou.

Samuel não se deu ao trabalho de responder, ele e sua futura esposa se conheciam há muito tempo, apesar de saber do temperamento determinadamente irônico de Leah, ele também sabia como chegar até ela e aliviá-la dele.

Diferentemente de Jacob, Samuel não pretendia entrar em atrito com sua esposa, na verdade estava preparado para fazê-la ceder da forma mais suave possível.

Passos de pessoas se aproximando acabaram com a conversa entre os amigos, Isabella se achegava seguida de sua ama e da serviçal que Jacob mandara para buscá-la. Usando um vestido verde praticamente todo escondido por uma longa capa de lã com capuz, a jovem sorria delicadamente enquanto caminhava em direção ao marido.

– Ela é mesmo bonita... – Samuel cochichou no ouvido do amigo antes que o trio chegasse mais perto.

– Bom dia.

A voz delicada soou num cumprimento assim que cruzou a entrada e se deparou com uma grande quantidade de jovens soldados que deveriam ter no máximo 18 anos.

De forma cortês os garotos se moveram mostrando uma reverência e logo continuaram a fazer suas tarefas como se não houvessem sido interrompidos.

– Você pediu que eu viesse... – começou insegura dirigindo-se a Jacob.

– O que acha de darmos um passeio a cavalo? – ele convidou sem fazer rodeios.

Não acreditando imediatamente na súbita mudança de seu marido ela o observou desconfiada, esse pequeno gesto foi o motivo suficientemente forte para que Jacob retrocedesse no pedido:

– Se você tiver algo mais importante para fazer poderemos deixar para...

– Não, já avisei a Leah e Benjamim que não poderia encontrá-los hoje.

Silenciosamente o casal encarou-se detidamente, como se se avaliassem através do olhar.

– Está um belo dia para cavalgar. – a voz de Samuel soou distraída aos ouvidos da mulher, mas para Jacob aquele comentário, como sempre tinha sentido dúbio.

– Sim, logo a neve recobrirá os campos e sair destes muros será uma tarefa totalmente impossível, por isso gostaria de fazer esse passeio agora. Você me falou na vontade de conhecer o lugar, o povo, acho que poderemos fazer isto hoje.

Enquanto falava, Jacob tentava dar as palavras o tom mais natural possível, seus movimentos distraídos recolocando as flechas dentro dos estojos de couro não passavam de subterfúgios para escapar dos olhos cor de chocolate que o encaravam detidamente.

– Adoraria!

Anunciou Isabella sem preocupar-se em se mostrar demasiadamente alegre com o convite.

Parecendo satisfeito com a confirmação tão entusiasta para seu pedido, avisando que mandaria o cavalariço arrear dois cavalos, Jacob afastou-se do grupo por alguns momentos, quando retornou dispensou as amas, sugerindo a elas que retornassem antes do almoço.


******************************


Sir Charles ingressou na pequena sala de bordados e sentou-se calado perto do filho mais velho que brincava com algumas peças de madeira em formato de animais.

– O que o preocupa meu querido?

Miriam perguntou percebendo o semblante fechado do marido.

– A visita de Esme a esta casa.

Respondeu ele claramente, sem usar de artifícios.

– O que ela realmente veio fazer aqui Míriam?

Aquela pergunta já era esperada, a preocupação que afligira o conde depois da saída de Esme Cullen era a mesma que provocara vários pontos errados na tapeçaria de sua esposa.

– Bisbilhotar Charles. Não vejo outro motivo para aquela visita...

O olhar do homem mostrava que ele ainda não compreendia, não havia motivos para bisbilhotices. O que poderia ser?

– Não consegui descobrir ainda o motivo meu querido, mas soube através de Rosalie, que a ama de Esme, uma mulher geralmente silenciosa e retraída, não parou de falar durante o tempo em que cá estiveram... algo as atraiu até nossa casa e precisamos descobrir o que é.

Após ouvir os esclarecimentos de sua mulher, que muito mais o afligiram do que tranquilizaram, sir Charles silenciou por alguns minutos observando o filho empilhar pequenos pedaços de madeira crua em formato de cubo, como se montasse uma construção.

– Acredito que se relaciona a união de Isabella com o jovem filho do líder dos Lobos... Sir Carlisle e Edward tentaram por mais de uma vez dissuadir-me de levar adiante o trato feito com Billy Black.

– Não vejo o que possam fazer contra essa união que foi mais do que concretizada em duas cerimônias. A esta altura Isabella é realmente a esposa de Jacob.

Sir Charles não mostrava a mesma segurança, estava indômito diante da visita, ele conhecia muito bem os nobres, sua capacidade astuciosa de convencimento quando poderiam ganhar algo com isso.

– Mande um mensageiro ao território dos Lobos levando uma carta para Isabella contando sobre a visita. Precisamos mantê-la informada do que se passa aqui.

Depois de todo o sacrifício, de ter dado sua filha em casamento a um membro de um clã que era considerado como inimigo, ver esse mesmo sacrifício deixar de ter valia porque alguns estúpidos inconsequentes não conseguiam aceitar o fato, era-lhe uma ideia por demais difícil de aceitar.

Estava disposto a fazer qualquer coisa para que a boa vontade de sua filha em aliviar as dores de seu povo, não fosse em vão.


***************************************


Os cavalos seguiam lado a lado num passo lento pela estrada úmida e gelada. O som vindo das árvores e o produzido pelas selas rangendo sob o corpo do casal era o único que quebrava aquela incursão pelo território dos Lobos.

Pequenas casas surgiam escondidas pela folhagem, pessoas simples que trabalhavam no campo e buscavam seu sustento através de pequenas hortas e criações de animais, apareciam de quando em vez entre árvores ou resguardadas por cercas rústicas. Quando percebiam a presença de Jacob acenavam calorosamente, alguns mais afoitos chamavam por seu nome antes de cumprimenta-lo.

– Estas pessoas vivem com simplicidade, praticamente da mesma maneira que meu povo viveu há séculos. Constroem pequenas choupanas no meio da mata e mudam de lugar constantemente de acordo com a estação, procurando por água, proteção para o frio ou terra fértil para a plantação de leguminosas do período. - esclareceu ele sem observar o rosto de sua esposa.

Sem fazer comentários, Isabella apenas ouvia as explicações detalhadas de seu marido e observava com atenção os rostos alegres das pessoas, seus olhares firmes diante dela, e algumas vezes, poucas vezes um aceno ou gesto dirigido a si, que era retribuído imediatamente juntamente com um sorriso amplo.

Por alguns momentos seus olhos assumiam a já construída admiração que sentia por seu marido. Admiração pelo modo como ele se dirigia as pessoas, pela forma que falava com eles, se Jacob se mostrasse receptivo assim consigo ela não teria dúvidas em dar a ele o tão esperado filho. Mas este homem parecia-lhe possuir dupla personalidade, e enquanto não fosse capaz de decifrar esse multifacetado caráter, nada se modificaria.

Daquele lugar, o casal retornou para as partes mais próximas dos muros de entrada da construção fortificada onde muitas barracas estavam dispostas com todo o tipo de alimento. Peças ornamentais, objetos feitos de madeira, caixas, bancos, artesanatos dos mais simples aos mais complicados se espalhavam diante das bancas.

Largando os cavalos a serviço do cavalariço que os acompanhava, seguiram a pé, entre um aglomerado de gente que ia e vinha, transitando distraidamente, falando e rindo.

Um homem sentado num tronco de árvore tocava um alaúde e cantava uma canção num idioma que Isabella não entendia. Crianças passavam correndo por eles brincando e fazendo algazarra.

Jacob parou em uma barraca onde um homem já idoso fazia pequenos lobos entalhados em madeira, segurando o braço de sua esposa a atraiu para perto no intuito de fazê-la admirar aquela pequena obra.

– Eles são lindos!

Isabella comentou antes que seu marido tivesse tempo de dizer algo em favor do artesão.

– Meus irmão adorariam ter um... quanto custam?

Perguntou inocentemente, e o homem a olhou como se não a compreendesse.

Jacob traduziu o pedido sob o olhar atento de sua esposa, o artesão respondeu de maneira firme e rápida para seu marido e pouco depois, gentilmente segurou dois pequenos lobos entalhados com perfeição e os estendeu a jovem sorrindo cordialmente.

Sem saber o que fazer Isabella encarou Jacob por alguns segundos antes que este explicasse:

– Ele os oferece a você, seus filhos estarão em casa neste inverno para ajudá-lo, e ele acredita que deve isso a mim e a você. É um presente...

Perdida entre a mão estendida do homem e a voz forte e rouca de seu marido, presa pelo ato surpreendente do artesão Isabella finalmente pediu:

– Diga-me como agradecer...

– Eu já disse a ele que você agradece pelo presente.

Jacob afirmou sem desviar o olhar do rosto de sua esposa.

– Você não compreende, eu quero agradecer, diga-me como!

Por tempo indeterminado Jacob nada disse, apenas avaliou a firmeza dada por sua esposa ao pedido. Finalmente, quando falou foi com calma e clareza:

– Diga: Pilamaya aloh.

O artesão encarou Jacob sem que este percebesse, Isabella tentou repetir as palavras, mas não conseguiu na primeira tentativa, só na terceira viu um sinal de sorriso aprovativo esboçar-se nos lábios carnudos de seu marido. Mais segura quanto a pronúncia, virou-se determinada para o artesão agradecendo enquanto pegava os mimos, falando as sílabas calmamente para não equivocar-se.

Satisfeito com a expressão contente no rosto enrugado do homem, o casal afastou-se, silenciosamente pensativo, mas antes que tivessem se aproximado de outra barraca Jacob comentou:

– Este lugar muito se assemelha aquilo que vi nas terras de seu pai.

– As pessoas não são tão diferentes quanto pensam que são. – filosofou ela observando de leve o rosto bronzeado que parecia estudá-la.

– Não... – concordou ele - creio que somos bem parecidos, quando se está no campo de batalha vê-se os ferimentos e o sangue são os mesmos independente do lado que se está. O que nos torna diferentes são as crenças e a honra.

– Posso compreender o que dizes... Quando meu pai falava sobre honra sempre salientava que um homem deve seguir seu coração desde que ele não fira sua honra, pois esta lhe garante o respeito e a confiança não só de seus aliados quanto de seus inimigos.

Um sorriso rápido cruzou pelos lábios carnudos antes que Jacob voltasse a falar:

– Seu pai me parece um homem inteligente...

Oh sim, sir Charles Swan era um homem inteligente, porém tudo aquilo que ele acreditava provinha dos ensinamentos de seu pai, que aprendeu com seu avô. Isabella tinha muito orgulho de saber que sua linhagem descendia de homens nobres e dignos que sempre levaram a honra acima de seus interesses pessoais. Da mesma forma que ela tentava fazer quando se casou com um membro dos Lobos.

– Meu pai me ensinou tudo o que sei, ele me incentivou a ler e a aprender sobre coisas consideradas inúteis a uma mulher ... ainda não sei como é na sua cultura, mas entre os nobres, a maioria das mulheres não é incentiva ao conhecimento.

Jacob a observou curiosamente satisfeito com o comentário.

– Nossas mulheres devem ter o conhecimento necessário para que se tornem boas mães e companheiras idôneas, a leitura e o conhecimento são muito importantes, mas também é importante que ela saiba como passar isso adiante.

O casal parou de frente encarando-se como dois estranhos que eram.

– O que seu povo espera de mim? – ela perguntou de repente pegando-o desprevenido.

Sem mostrar-se retraído diante do comentário ele foi sincero:

– Que você mostre honra e determinação como a esposa de um líder, que seja exemplo para os mais jovens, que seja uma mãe boa, carinhosa e firme, e que seja justa nas decisões.

– Sarah cumpre suas funções com louvor. – elogiou a garota lembrando da postura de sua sogra bem como de suas palavras sempre tão coerentes.

– Minha mãe é o apoio de Billy, eles tomam as decisões em conjunto... nosso conselho tem muita valia, mas a mulher de um Lobo é a base na qual seu marido se apoia.

– Eles devem confiar um no outro para que isso se estabeleça...

O comentário de Isabella foi feito sem a intenção de mostrar a Jacob que não havia confiança entre eles, era apenas a constatação de um fato.

– Sem confiança não há relações Isabella...

Ele completou estendendo o braço para que ela se apoiasse, os olhos castanhos da mulher observaram a manga da túnica antes que sua mão a tocasse. Aquele simples gesto de aproximação parecia mostrar o desejo de seu marido em finalmente quebrar a falta de intimidade que havia entre eles e para ela, essa tentativa tinha um significado muito especial.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Saiu uma boa conversa? Ou esse papo teve um q d provocação? Acho q nossa Bella se saiu bem, acho q ela será um desafio para o nosso amado Lobo guerreiro, ele não está acostumado ao desafio apesar d esperar isso de sua mulher... ela não faz isso diretamente, mas...
ah, a palavra usada é cheyenne e significa muito obrigada ou algo do tipo...
OBRIGADA A TODOS VCS Q LEEM, UM OBRIGADA ESPECIAL A TODAS Q COMENTAM, FAZEM UMA ESCRITORA MUITO FELIZ E TAMBÉM AJUDAM, SIM, VCS ME AJUDAM A SABER SE ESTOU TOMANDO O RUMO CERTO
BJS OBRIGADA D CORAÇÃO MEUS AMORES!!!