Lobos Do Norte escrita por Raquelzinha


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Mais um...
Queridas, muitas desconfianças estão no ar, não é fácil confiar em quem nunca t tratou como amigo, esse é o caso, uma resolução foi tomada, o trato sugerido, aceito e cumprido, mas não quer dizer q com isso tudo está totalmente bem... a desconfiança sempre existe.
Um agradecimento todo especial as minhas queridas amigas NatyCB e Aloenne pelas lindas palavras na recomendação desta fic!!! Gurias, amei e espero fazer justiça a cada palavra de vcs!!! bjs e obrigada



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Naquela tarde, após um almoço de carnes, pães e frutas onde o casal apenas trocou pequenas gentilezas tímidas, Jacob dirigiu-se para a sala de conferências com seu pai, Samuel e alguns membros do conselho dos Lobos. Era o hábito dos homens se reunirem e conversarem sobre questões políticas.

O debate daquela ocasião se referia ao bem sucedido casamento do filho do Alfa com Isabella. Espalhados em torno de uma mesa ovalada, os homens projetavam o futuro do território dos Lobos e de seu povo diante do fim da guerra.

- Creio que a partir deste momento nosso povo poderá seguir com seus afazeres regulares apesar da proximidade dos dias mais frios. As famílias não mais perderão seus filhos e maridos para a guerra e terão apoio. – anunciou um dos comandantes do exército –  Entretanto, não penso que deveremos reduzir nossa atenção para as áreas fronteiriças.

O comentário esperançoso e previdente não foi surpresa para a maioria dos componentes do grupo, e logo teve eco na voz forte de Quil Ateara:

- Como você Joshua, acredito que está é a hora em que deveríamos reforçar as regiões onde poderemos sofrer algum ataque.  – o jovem comandante do grupo de lanceiros não acreditava na tão propagada paz – Esse povo já nos mostrou que é capaz de atos pouco honrados no que tange ao cumprimento de tratos.

Diante da frase tão clara e firme mostrando a pouca confiança do jovem na alteração dos acontecimentos que se seguiram por dez longos anos, muitos tomaram coragem e apoiaram o pensamento exposto  com firmeza diante do líder.

Billy Black, sério, apenas ouvia os comentários variados que surgiam de todos os lados, seus olhos astutos percebiam a animosidade ainda existente em seus guerreiros pouco confiantes na conduta dos nobres.

Detendo-se por alguns segundos sobre o rosto pensativo e fechado de seu filho compreendeu o que Sarah lhe dissera durante o almoço, Jacob ainda estava reticente quanto ao casamento e aceitação da noiva. Não seria surpresa tomar conhecimento de que o jovem pensava e reforçava o que acreditavam os outros, mas sua postura diante da esposa colocaria os Lobos em vantagem no momento em que ela gerasse um herdeiro, portanto era seu dever levar o tratado até o fim.

- Nada há que possamos fazer, exceto vigiar e confiar que seremos respeitados, que nosso trato terá valor. – anunciou Billy em tom determinado na tentativa de acabar com a insegurança geral.

- Como poderemos crer nisto Billy se há dez anos vivemos em guerra exatamente pela falta de palavra destes que agora se uniram a nós? – contrapôs Joshua visivelmente preocupado.

- O conde Swan tem se mantido a parte de muitas batalhas desnecessárias. Assim como vocês, estou no campo de combate e vejo neste homem um oponente bravo e de conduta correta. Sua filha é uma bela jovem que em amor a seu povo aceitou este casamento, assim como meu Jacob. Eles, apesar de jovens, pensam naqueles que vivem sob sua proteção e são capazes de doar-se em favor deles. – observando cada rosto, Billy concluiu serenamente: - Não farei nada além de resguardar nossas fronteiras. Darei a este homem e sua filha um voto de confiança. - dirigindo-se para o filho pediu uma opinião - O que pensas Jacob?

Cada membro guerreiro ali presente calou-se diante da exposição firme feita por seu líder e na espera da colocação do jovem. Jacob sentado a direita do alfa, não se atrevia a colocar sob as vistas de todos seus receios quanto ao casamento, não pretendia expor seu pai a uma situação constrangedora desafiando sua liderança infantilmente. Mesmo assim não furtou-se em apoiar os outros comandantes quando respondeu a inquisição de Billy:

- Diante de sua fala meu pai, posso afirmar que compreendo e aceito sua postura, a confirmação está no fato de que casei-me com a filha do conde Swan. Me coloquei nesta posição quando aceitei aquilo que o senhor e o conselho dos Lobos decidiu como sendo o melhor para o nosso povo. Mas também aceito como correta a sugestão de Quil e de Joshua, devemos sim manter nossos vigias atentos e os batedores sempre em alerta como temos feito por tantos anos.

Os guerreiros citados sentiram-se aliviados por receberem apoio na figura do filho do líder, Jacob tinha grande prestígio entre o grupo de combatentes, todos viam nele a postura de um grande soldado, leal e honrado. Billy sabia disso e congratulou-se ao perceber a forma diplomática usada pelo jovem para mostrar sua posição.

- Se meu filho assim deseja, assim será! – anunciou o alfa, encerrando o assunto.

Isabella, Leah e o pequeno Benjamim, alheios aos acontecimentos na sala do conselho, assim que se viram livres das obrigações para com os membros do clã, foram até o pátio inferior observar o espaço sugerido por Sarah, a iluminação e as possibilidades de irrigação do local. O ambiente era totalmente propício, havia muita claridade, bancos de pedra que circundavam o lugar, espaços de terra nua e água abundante que provinha de uma bica em formato de leão.

O tempo passou satisfatoriamente animado para o pequeno grupo de futuros jardineiros; muitos planos tiveram inicio e a conversa alegre rendeu boas risadas e distração para a jovem noiva e seus novos amigos.

Os três permaneceram sentados num banco de pedras por boa parte da tarde a organizar planejamentos para aquele que era o lugar mais esquecido de toda a construção.

- Poderíamos fazer um jardim aqui para o verão.

Leah sugeriu animada com a efusão de ideias.

- Sim, poderíamos usar flores típicas apenas desta região.  Pensas que seria possível?

Isabella perguntou sentindo-se feliz com o interesse da garota em auxiliar.

- Creio que é uma ótima sugestão! Há espaços muito bons que dariam canteiros perfeitos!

Na mente de Isabella a imagem da estufa e do jardim estava formada mesmo tendo consciência de que  seria um trabalho árduo e de que precisaria de muitos ajudantes.

- Aqui você dispõe de dois. – Leah disse sorrindo passando o braço sobre os ombros de Benjamim assim que  ouviu a outra comentar a necessidade de muita ajuda.

- Então, poderemos começar em breve, tão logo a estufa esteja pronta, pois o inverno acabaria com qualquer muda que plantássemos nesta época.

Dois andares acima do lugar onde o trio se encontrava, de uma sacada, Jacob observava a movimentação alegre lá embaixo; aquela proximidade deveria provocar-lhe  alegria e satisfação, afinal sua esposa estava demonstrando ser capaz de cativar pessoas com facilidade, mas inusitadamente a emoção que aquela amizade despertara nele fora bem diferente e muito se assemelhava a sua velha desconfiança.

Havia dentro dele dois sentimentos contraditórios, o primeiro ordenava que se aproximasse e tomasse conhecimento de tudo o que ainda não sabia, desvendasse cada mínimo detalhe e colocasse por terra todas as dúvidas.  O segundo ordenava que se mantivesse onde estava, que não exigisse de si mais do que deveria oferecer e esperasse pelo momento certo de desvendar a pessoa com quem se casara. Imediatamente lembrou-se do conselho de Samuel, eles agora teriam tempo para se conhecerem, então, a segunda opção seria a mais acertada a ser tomada, não havia pressa, como quem estuda um campo de batalha ele iria estudar Isabella.

Virando-se repentinamente, afastou-se pelo corredor, havia muito trabalho a fazer para ficar absorto no que sua esposa resolvia realizar enquanto estava longe dele, sem falar que prometera levar o irmão de Leah a uma caçada mais tarde.

A noite chegou, e com ela a apreensão dos recém-casados em ficarem a sós novamente, após o jantar, a família se reuniu na mesma saleta em que Sarah estivera toda a manhã, os homens se aproximaram e conversaram sobre assuntos relacionados ao povo, debatendo e discutindo decisões que deveriam ser tomadas.

Sentada perto da lareira, entre as mulheres, Isabella escutava os variados assuntos femininos, constatando a pouca diferença existente entre as necessidades destas e daquelas com quem estava habituada a conviver.

Enquanto respeitosamente ouvia as conversas, tentava memorizar cada rosto e cada nome. Leah mais próxima e íntima da nova amiga sentara- se a seu lado e a ajudava na difícil tarefa de reconhecimento.

Quando os grupos lentamente se desfizeram, Isabella soube que era a hora de tomar a direção de seus aposentos, porém logo percebeu que as mulheres não saiam antes nem depois de seus maridos, elas os esperavam e iam com eles. O que significava que ela deveria esperar pelo seu, observou o outro lado da peça percebendo que Jacob ainda conversava animadamente com Samuel, noivo de Leah.

Sua nova amiga se retirara para seus aposentos acompanhando os pais e o irmão já há algum tempo, por isso ela esperava sozinha sob os olhares atentos e astutos de outras mulheres; a maioria delas velhas, que apenas permaneciam ao seu lado, mas que não lhe dirigiam a palavra.

Jacob virou-se distraidamente olhando em volta e surpreso viu que a sala estava praticamente vazia, perto da lareira Isabella ainda estava sentada sozinha.

Será que ela sabia que deveria esperar? Ele se perguntou.

Com certeza sua mãe lhe informara que era costume as mulheres esperarem por seus maridos, e por isso sua esposa permanecia ali.

Voltando a atenção para Samuel Jacob despediu-se do amigo e após receber um sorriso cúmplice que fez questão de ignorar, tomou a direção da esposa, mas foi interceptado por Sarah, a mulher enlaçou o braço do filho conduzindo-o para o outro lado.

- Como estás? - a pergunta feita em tom discreto soou invasiva aos ouvidos de Jacob.

- O que a senhora espera que lhe diga?

- Observando você percebi que esteve distante de sua esposa a noite toda. Qual o motivo para isso Jacob?

- Estou cumprindo as obrigações para as quais fui designado da mesma forma que faria se ela não fosse quem é. O que mais esperam de mim? – num momento íntimo com sua mãe não havia a necessidade de esconder seus reais sentimentos.

A mulher percebeu a determinada teimosia característica de seu filho impregnando cada palavra proferida num tom azedo.

- Este é um ambiente novo para ela, seja gentil e torne sua convivência conosco agradável, ou correremos o risco de ver esse casamento definhar e o trato desaparecer.

Jacob soltou o braço da mãe, ela o convencera a aceitar esta situação recorrendo a sua honra e também ao sentimento de dever que o jovem nutria com relação ao povo, mas ele jamais acreditara que seria tão difícil levar esse plano adiante.

- Leah e a senhora já foram cordatas o suficiente com minha esposa. Acho que meu pai e você esqueceram que o conde Swan nos atacou insistentemente no último ano e que Jared morreu durante uma dessas batalhas.

- Você está culpando uma única pessoa pela intransigência de um grupo.

- Estou farto deste assunto! Foi sobre isso que discutimos durante horas na reunião depois do almoço.

- Qual foi sua posição diante do grupo? – a preocupação de Sarah era evidente em seu olhar tanto quanto na fala.

- Não se preocupe, jamais desafiarei a liderança de Billy diante do conselho. Sei que meu pai espera o melhor deste trato e o admiro por isso, mas não consigo ter a mesma fé que ele.

- Billy crê na integridade dos Swan.

Os olhos de Jacob transitaram pela peça quase vazia parando sobre o rosto delicado de Isabella.

- Por que ela aceitou esta união minha mãe? Não duvido que exista algum motivo escuso por trás deste ato.

- Não seja desconfiado Jacob! Você também aceitou o pacto, e não há motivos escusos para que tenha feito isso. Isabella me parece uma jovem sensível, de boa índole. Ela foi muito carinhosa com as crianças esta manhã. Dê uma chance a ela... para a boa convivência tão necessária.

Sem nada dizer ele voltou a observar sua esposa do outro lado.

- Farei o melhor que puder.

- Sei que és capaz de ser um bom marido.

Desviando-se da mãe o jovem guerreiro se aproximou serenamente silencioso de Isabella, estendeu a mão, num convite mudo, que ela aceitou imediatamente e saíram juntos da sala.

Aquele fora o primeiro momento constrangedor pelo qual a jovem esposa passou naquela casa; ficar só entre aquelas pessoas que insistiram em ignorá-la usando sua língua materna durante as conversas no claro intuito de mantê-la fora do assunto a desagradara, e o ato de Jacob aparentemente não ter dado importância a esse fato a magoou.

Enquanto caminhavam de mãos dadas pelos corredores silenciosos, Jacob relembrou as palavras de sua mãe, entendendo o silêncio e a expressão de sua esposa como uma mostra de que cometera um erro permitindo que permanecesse só entre aquelas velhas matronas; velhas que adoravam criticar os mais jovens e que claramente não apoiaram sua decisão de aceitar o casamento com alguém não pertencente a linhagem dos Lobos.

Controlando as variadas emoções que o invadiam diante da imagem reclusa da esposa, antes de abrir a porta do quarto para que ela passasse, falou:

- Sinto muito.

Os olhos magoados encararam os do marido, ouvi-lo pedir desculpas sinceramente era tudo o que ela não esperava. 

- Me distrai conversando com Samuel, deixei você sozinha com aquelas mulheres...

- Estou tentando me adaptar aos costumes de vocês e confesso que em determinados momentos não é muito fácil compreender todos os hábitos... agradeço por seu pedido de desculpas...

Jacob não falou de imediato apenas gesticulou com a cabeça uma confirmação ao agradecimento dela. Quando voltou a falar, tentou mostrar-se ameno e satisfeito com  a proximidade entre a esposa e sua prima.

- Sinto-me contente em saber que você e Leah estão se dando bem. Minha prima será uma boa amiga e a auxiliará corretamente. 

Isabella sorriu compreensiva, antes do casamento ela chegou a acreditar que seu marido seria a pessoa que a ajudaria a adaptar-se. Mas também entendia que como filho do chefe e futuro alfa, Jacob tinha muitas responsabilidades, entretanto não conseguia controlar o desejo de tê-lo mais tempo ao seu lado e finalmente conhecê-lo melhor.

- Nós estamos nos conhecendo, nesta tarde passamos bons momentos no pátio inferior planejando a estufa.

Sem confessar que os observara Jacob assentiu com a cabeça mostrando um sorriso curto.

Constrangidos diante da falta de intimidade, eles se calaram, Jacob aliviou-se da túnica e da camisa, acomodando-as sobre a cadeira no canto do aposento, virando-se para a mulher viu que ela retirava uma escova de dentro de uma pequena caixa de madeira.

Naturalmente, mãos delicadas soltaram a fita que prendia as duas tranças liberando os fios longos que foram metodicamente escovados sob a observação de seu marido.

Quando o trabalho terminou, os fios foram reunidos numa única trança comprida que pendia sobre o ombro direito, silencioso ele se ergueu da cadeira onde se encontrava e repetiu o ritual da noite anterior, apagando as velas, provocando em Isabella uma estranha emoção a espera do que aconteceria depois.

Assim que o quarto encontrou-se imerso na penumbra, ele parou, escondido pela parca iluminação do ambiente permitiu-se observar algo além do que já observara nela, Isabella parecia esperar por uma ação sua, com um olhar límpido e direto parecia chama-lo para perto.

Como se estivesse sendo irremediavelmente atraído por aquela figura serena sentada no canto da cama, ele caminhou até ela, ajoelhou-se diante da mulher observando-a direta e intensamente, mostrando sem pudor o desejo estampado nos olhos escuros.

O coração de Isabella disparou enquanto suas mãos involuntariamente acariciavam os cabelos sedosos e macios dele, a pele bronzeada parecia brilhar sob a iluminação fraca das velas ocultando uma parte da face bonita provocando o bater acelerado de seu coração.

Jacob sorriu levemente, mostrando novamente a faceta que tanto a atraíra na noite anterior, erguendo-se a trouxe consigo, colando-a em seu corpo e apoderando-se dos lábios macios. Mesmo que nada fosse dito entre eles, para Isabella aqueles momentos não poderiam ser mais perfeitos do que eram e pareciam prenuncio de dias muito felizes. Os braços finos ergueram-se enroscando o pescoço forte e pressionando o marido contra seu próprio corpo de uma forma que ela jamais se imaginara fazendo.

Jacob passou as mãos pelas costas da esposa abrindo a lateral do corpete soltando o vestido com cuidado, deitando-a sobre a cama acomodou-se ao seu lado enquanto a beijava. Pernas se enroscaram unindo ainda mais os dois corpos, puxando-o sobre si Isabella sentiu os lábios dele descerem por seu pescoço em direção a abertura da camisola que agora estava enrolada no abdômen.

As últimas peças de roupa lentamente foram dispensadas e largadas pelo chão, como na noite anterior, pensamentos preocupados, medos, desconfianças deixaram de existir. Eles deveriam partilhar o leito, sabiam disso, era um dever a mais a cumprir, mas aqueles momentos de intimidade física começavam inconscientemente a ser cada vez mais, partilhados de forma intensa, prazerosa e entregue.

Cansado e sentindo-se completamente satisfeito, Jacob adormeceu sentindo o aroma dos cabelos de Isabella perto de seu rosto enquanto sua esposa permanecia acordada observando o peito bronzeado subir e descer lentamente no ritmo da respiração dele.

Aquela era a primeira vez que o observava com tranquilidade, o sono profundo provocado pelas emoções do dia o prendiam no mundo dos sonhos e ela aproveitaria aquele momento para memorizar cada detalhe.

Havia muitas cicatrizes espalhadas pelo abdômen marcado, uma delas, bem grande, parecia antiga e ficava abaixo das costelas, no lado direito, deveria ter sido um ferimento grave acreditou ela.  Seus dedos passaram delicadamente sobre o tecido cicatrizado imaginado em quantas batalhas Jacob poderia ter lutado nesses dez anos. Quantos amigos perdidos? Quantos ferimentos sofridos?

Seu marido não era como os filhos dos condes que ela conhecia; nenhum deles entrava em luta direta, nenhum deles se arriscava a morrer em um campo de batalha por suas terras ou seu povo e teve medo, medo da coragem dele, medo que essa coragem um dia a privasse de sua presença indefinidamente antes de poder realmente conhecê-lo.

Aconchegou-se mais sem medo ou timidez, quando a amava, ou assim adormecido Jacob lhe parecia o marido perfeito, entretanto, percebia que a falta de confiança era mútua, assim como ela se precavia de uma gravidez, ele parecia arredio numa aproximação além da partilhada no leito.

Quando eles finalmente se liberariam de seus medos? Não havia uma previsão para isso, mas Isabella esperançosamente esperava que não demorasse muito.

Jacob moveu-se soltando um suspiro, apertando o braço que circulava sua cintura estreitando-a contra seu corpo, satisfeita ela sorriu e finalmente permitiu-se adormecer segura e aquecida.


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Notas finais do capítulo

Minhas amadas, muito obrigada a cada uma d vcs pelo carinho nos comentários, leio todos com muita alegria!!! Espero q este capítulo esteja bom, chegamos ao final do primeiro dia, a segunda noite, parece q dividir o leito é mais fácil do q conversar não é?
Espero q tenham gostado, estou escrevendo com muito carinho esta história!!! bjssssssssssssssssssss
OBRIGADA A TODAS ESTOU MUITO FELIZ COM A RECEPTIVIDADE DA FIC...BJSSSSSSSSSSS