Lobos Do Norte escrita por Raquelzinha


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, outro capítulo... não sei se será muito esclarecedor, mas, ele se completará com o próximo...
ahhhh um MUITO OBRIGADA A MINHA AMIGA NADIA BLACK CULLEN PELA LINDA RECOMENDAÇÃO, agradeço d coração suas palavras q muito me incentivaram...obrigada!!!



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Os olhos apagados de Isabella encararam a janela estreita por onde se via o movimento de nuvens cinza no céu invernal, buscando naquela imagem um resquício de esperança que a atitude final de Jacob lhe roubara.  Doloridamente, agora só lhe restava esperar que seu marido meditasse em suas palavras e fosse coerente ao perceber que não havia maldade em seu ato, apenas a  falta de confiança que também estava presente nele.

A resposta, positiva ou negativa, talvez demorasse a chegar dado o temperamento arredio e pouco receptivo de Jacob, mesmo assim Isabella estava disposta a esperar pacientemente por ela evitando demonstrar a ansiedade em saber o resultado.

Uma serviçal jovem apareceu pedindo que lhe fosse entregue as roupas sujas de Jacob bem como a caixa com as infusões,  distraidamente Isabella lhe entregou tudo o que lhe foi pedido, voltando a sentar perto do bastidor. Pretendia aliviar a mente e o coração bordando, desviar-se da sensação ruim e decepcionante provocada pelo silêncio de seu marido. Mas, ao observar o desenho, não acreditou que assim seria.

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Atravessando a entrada Jacob cruzou pelo pátio tomando a direção dos estábulos, queria evitar o sermão que provavelmente o amigo lhe passaria ou as perguntas que faria, mas foi impossível, Samuel o seguiu assim que vislumbrou a figura do jovem a passos rápidos tomar a direção do portão lateral.

Numa tentativa vã de fugir, os passos foram acelerados, mesmo assim, o encontro pouco desejado se deu.

- Estás bem? – Samuel perguntou ao finalmente aproximar-se o suficiente para ser ouvido.

- Está tudo bem... – a voz de Jacob era irritada e logo após pronunciar essas poucas palavras percebeu que Sam poderia interpretá-las erroneamente já que não tinha conhecimento do acontecido em seus aposentos.

- Não se culpe, estou bem... está tudo bem...

Samuel parou diante do amigo mostrando insegurança nos olhos escuros, Jacob fez um arremedo de sorriso antes de tocar-lhe o ombro fraternalmente.

- Está tudo bem meu amigo...

- Não, não está, podes não estar irritado com o que aconteceu durante nossos exercícios, mas estás incomodado com alguma coisa... ainda não te resolveste? Esse é o motivo da distração que poderia ter causado um acidente grave do qual jamais me desculparia?

Desviando-se do olhar sempre penetrante de Samuel, Jacob explicou:

- Sim, já. Ela e eu conversamos e podes ficar tranquilo, tudo o que havia para ser dito, o foi, de forma bastante clara... segredos deixaram de existir entre nós.

O cavalariço se aproximou carregando um cavalo pelo cabresto e o entregou nas mãos de seu senhor.

- Obrigado!

Jacob agradeceu antes de montar.

Percebendo a pouca receptividade por parte do amigo, Samuel decidiu dar-lhe tempo e espaço para colocar os pensamentos em ordem, algo que Jacob costumava fazer quando saía assim para um passeio a cavalo.

- Preciso de algum tempo com meus pensamentos. – explicou mesmo sem necessidade – Se necessitar de um conselheiro sabes a quem recorrerei. – concluiu percebendo finalmente um leve movimento compreensivo por parte do jovem guerreiro parado ao lado do cavalo.

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O dia transformou-se em longas horas, horas que se arrastaram para o casal que evitava encontrar-se por diferentes motivos. Jacob, por não saber exatamente como expressar o que sentia quanto a revelação feita pela esposa. Isabella na tentativa de não ser considerada como invasiva já que seu marido muitas vezes demonstrara ser um homem reservado.

Entretanto quando a noite chegou, foi impossível evitar a proximidade que o corredor tão conhecido provocava. O silêncio de Jacob durou apenas período suficiente para que se achegassem aos aposentos íntimos e, apesar desse silêncio parecer assustador para Isabella, os movimentos do homem; a mão tranquila segurando a sua, os passos suaves no piso de pedra, o respirar ameno, lhe indicavam que as meditações quanto ao assunto haviam chegado ao fim.

- Gostaria de terminar a conversa que tivemos pela manhã.

Ele começou sem mostrar qualquer traço de irritação e sem fazer rodeios.

Com um gesto de cabeça Isabella deu-lhe a autorização pela qual esperava antes de sentar perto da lareira.

Os olhos escuros de Jacob detiveram-se sobre os da mulher por alguns segundos, segundos nos quais Isabella segurou a respiração.

- Quando, pela manhã, falaste sobre confiança, aquela que não possuímos, percebi que em momento algum durante estas semanas cheguei a imaginar a profundidade do segredo que guardavas. Já que, mesmo trazendo comigo a desconfiança da qual fui acusado, não mantive segredos para contigo.

Os lábios delicados abriram-se na tentativa de uma réplica que logo foi sufocada pela voz rouca e fria do marido.

- Este fato muito esclarece quando da aceitação deste trato tive pela primeira vez a incerteza quanto aos motivos que a levaram à aceitá-lo.

- Sabes bem que eu...

- Fizeste isso pelo mesmo motivo que o fiz, por meus pais, minha família, meu povo... é algo claro em minha mente e em meu coração agora... – movendo-se de um lado para o outro do quarto, Jacob falava como se fosse consigo - Isabella, meus irmãos morreram nesta interminável guerra... há tantos anos que quase não consigo lembrar com é ter um irmão. – seu rosto apertou-se contraído por alguma lembrança antes de continuar: - Sarah não mais poderá dar herdeiros a Billy, meu pai é o único homem de sua linhagem, sendo assim, sou o representante que resta para continuá-la. Nossa união deverá frutificar ou de nada adiantará, se algo acontecer comigo e não tivermos um herdeiro, este casamento se acabará e a guerra voltará colocando nossos esforços por terra.

Após soltar um suspiro longo ele continuou:

- Dito isto, devo perguntar: Qual o principal motivo de não desejares um herdeiro?

Finalmente parando diante dela a figura grande pareceu apoderar-se do ambiente mais quando falava serenamente do que quando gesticulava irritado na tentativa de mostrar poder.

- O fato de não conhecê-lo foi aquele que mais povoou meus medos antes de nos casarmos... – a voz feminina soou vacilante -  Um homem honrado era tudo o que ansiava por encontrar, alguém com os mesmos valores que eu.

- Então, ainda não provei a você que sou digno?

A pergunta a pegou desprevenida.

- Sua falta de confiança em mim dificultou nossa aproximação. – falou sinceramente.

O rosto bronzeado pareceu se fechar diante desta resposta.

- Sua posição é cômoda... falas de minha desconfiança para justificar seu ato, entretanto, aquele de nós que se armou foi você... minha única arma foi não confiar e, no final estava correto...

Diante deste último comentário feito por Jacob Isabella resolveu revidar:

- Ainda não confias, ainda esperas de mim um momento de fraqueza no qual passarei de sua esposa a alguém capaz de traí-lo.

- Não te enganes, me traíste antes mesmo de ser minha esposa...

Argumento algum faria com que seu marido retrocedesse em seus critérios, nada o faria perceber que se comportavam motivados pelo mesmo sentimento, apenas usando subterfúgios diferentes como armas.

- Não haverá entendimento entre nós!?

Ela sentenciou.

Os olhos de Jacob modificaram a expressão, movendo-se pelo quarto em silêncio, parecia meditar e, quando voltou a falar trazia na voz a tranquilidade de uma proposta bem embasada em provavelmente muitas horas de estudo:

- Neste momento não vejo como possa haver qualquer tipo de entendimento, mas, estranhamente não mais me sinto ameaçado por ti... e, diante de nossas últimas conversas, de posse de sua visão até certo ponto compreensível, gostaria de lhe propor uma trégua em nossas desconfianças. Se você necessita confiar tanto quanto eu, respeitarei sua necessidade pois ela é imperativa. Darei a você, e a mim, algum tempo para que consigamos extirpar qualquer medo que possa se sobrepor a segurança que uma futura vida juntos necessitará.

As palavras ponderadas com cuidado saíram exatamente como Jacob esperava, seus medos haviam se esvaído. Constatar que Isabella não possuía motivos para confiar no filho de um inimigo obrigou-o a ver-se através dela e compreender seus receios, os quais na verdade partilhava, mesmo assim sua esposa fora capaz de entregar-se e oferecer-lhe mais do que o jovem guerreiro esperava.  Tomar ciência desse fato abriu seus olhos para a capacidade dela em tentar uma aproximação desde o primeiro momento, mesmo quando ele não se mostrava receptivo.

Entretanto para Isabella, que pouco compreendia dos motivos do marido para oferecer tal acordo, creditou esta atitude a necessidade do jovem Lobo em conceber um herdeiro, talvez tivesse se consultado com Billy antes de lhe falar. Aquela não parecia uma postura típica do homem sisudo e não dado à clemência ou a compreensão. Mesmo assim aceitaria o que ele lhe propunha, concederia mais uma vez a Jacob o benefício da tentativa, mesmo porque seu coração se recusava a aceitar uma derrota tão facilmente.

- O que me dizes?

A voz rouca e profunda a retirou de seus pensamentos.

- Quais os termos?

Assim que a pergunta foi feita os lábios de Jacob abriram-se num sorriso decidido que obrigou Isabella a desviar-se para evita-lo, incrivelmente, desde o primeiro dia, aquele simples movimento tinha o poder de amansar seu mais ferrenho argumento contrário.

- Nossas diferenças culturais nos afastam. – ele começou – Porém, nossas crenças na honra e no amor àqueles que dependem de nós nos aproximam...  é sobre isso, sobre nossas semelhanças e diferenças que pouco conhecemos, que estão firmados os medos e as desconfianças, não haverá modo de dar fim a eles se não nos conhecermos...

- Compreendo seu intento...

- Quando te considerares suficientemente confiante poderemos retomar nossa vida juntos como casal, mas neste especial período não voltarei a tocar-te como marido, estaremos próximos... porém, não dividirei o leito contigo enquanto não estiveres pronta.

A proposta não era exatamente como Isabella previra.

Jacob se afastaria? Eles não mais estariam juntos como casal? Como esse afastamento poderia ajudar?  Foram perguntas que invadiram sua mente instantaneamente.

Mas, pouco depois, a confusão lentamente se dissipou quando as palavras dele tomaram sentido na mente feminina, era exatamente uma forma de confiança o que ele lhe propunha. E concedia a ela a chance de mostrar-se a ele além das formas como Jacob a vira até o momento.  Seus pensamentos foram surpreendidos por tal conclusão, entretanto, Jacob ainda não encerrara:

- Nosso acordo pertence a este cômodo, ninguém fora dele deverá tomar conhecimento do que tratamos. Estás de acordo?

Ainda surpresa pela proposta tão clara e firme feita por um homem que pouco lembrava o desconfiado Lobo com quem se casara, Isabella ergueu-se do local onde permanecera sentada antes de dar a resposta final:

- Sim!

A firmeza e decisão que Jacob esperava foram colocadas e ouvidas com satisfação, talvez pela primeira vez o jovem se apercebia da possibilidade de haver real entendimento entre eles.

Horas antes, enquanto cruzava pelos campos vazios, brancos e gelados Jacob chegara a conclusão que a visão da mulher sem o véu lhe fora tão atrativa, que refrear seus desejos esteve fora de seu alcance até aquele momento. Nem mesmo sua desconfiança conseguiu sujeitar a necessidade que sentia de estar com ela e, o afastamento voluntário, seria agora o preço que deveria pagar por não ter controlado seus impulsos anteriormente.   

Naquela noite, quando finalmente dividiram o leito não voltaram a se tocar como nas noites anteriores. Acomodaram os corpos afastados, lentamente Isabella deu-lhe as costas na tentativa de conciliar o sono, as emoções e aos desejos que lhe invadiam sem piedade.

Jacob permaneceu acordado por várias horas meditando ainda, dando a si mesmo a chance de confiar, assim como Isabella fizera ao lhe relatar a verdade.

Virando-se viu o corpo pequeno coberto pelo cobertor de lã, os olhos escuros permaneceram observando os longos cabelos castanhos trançados caídos perto do corpo feminino; com a ponta do dedo ele acariciou os fios soltos na extremidade da trança desejando puxar a dona dela para perto, aconchegá-la em seu peito, dormir sentindo seu aroma.

Aquelas não seriam como as outras noites quando a mulher se enroscava em seus braços e dormia apoiada em seu corpo. E talvez muitas semanas se passassem até que isso voltasse a acontecer.

****************************************************

A manhã do dia do casamento de Samuel e Leah surgiu mais fria que de costume mesmo com a pronta chegada da primavera. Os preparativos renderam várias semanas e seriam muitas horas de comemorações.

Isabella fizera um vestido novo sob a supervisão de Sarah, a cor escolhida era um tom aproximado ao verde musgo, era inteiro, sem corpete, as mangas mais largas iam até o punho, nas mãos dois anéis que a sogra lhe dera. Os cabelos foram amarrados em três tranças separadas enfeitadas com um delicado fio de ouro, que depois se uniram em uma única.  Uma delicada rede ornada com linhas douradas recobria a parte de cima da cabeça segurando os cabelos perfeitamente.

Quando sua mãe lhe entregou a esposa Jacob sentiu-se exatamente como no dia do casamento e como vinha se sentindo desde então, totalmente encantado pela presença da jovem.  Sua mulher lhe sorriu carinhosamente, aceitou a mão que ele lhe estendeu  e permaneceu em silêncio durante todo o tempo em que a cerimônia durou.

Parecia atenta ao que acontecia, ouvia com atenção as palavras do sacerdote e como fazia com tudo o que dizia respeito a cultura dos Lobos, agia com reverência diante de cada novidade.

Deixara de cuidar constantemente da estufa, suas mudas agora já não necessitavam de tanta atenção, por isso passava muitas horas conversando com Sarah, ou dentro dos seus aposentos, lendo, bordando, a espera de Jacob para que pudessem manter algumas horas de conversa ou debate. .

- Seja gentil. – Jacob ouviu sua mãe falar baixo passando por ele.

Encarou diretamente  os olhos escuros de Sarah que pareciam querer dizer-lhe alguma coisa, sorriu levemente imaginando o que se passava pela mente da mulher. Talvez sua mãe jamais compreendesse o que ele estava tentando fazer se algum dia tivesse a coragem de lhe contar. Será que o consideraria correto?

Os olhos de Isabella observaram o marido num momento em que ele parecia distraído, Jacob estava muito bonito, talvez mais bonito do que no dia casamento, os cabelos totalmente soltos não traziam contas, apenas as tranças características, uma capa escura e a túnica bem cortada que realçava o corpo forte.

Ela agora achava que compreendia como se sentia a respeito dele, apesar de nunca ter falado sobre esse assunto com ninguém, a jovem lera em muitos livros, sabia como as heroínas das histórias se sentiam quando amavam, compreendia que sentia-se de igual forma.

Seus desejos de partilhar uma vida completa com o Lobo eram constantes, mas ao mesmo tempo temia que ao colocar aquele acordo Jacob estivesse agindo meramente pelo dever de gerar um herdeiro, por isso, e somente por isso ainda não cedera. Estava a espera de um sinal.

A bela cerimônia de casamento lembrou-lhe a sua, e foi com dificuldade que a jovem controlou as lágrimas quando Samuel ofereceu a Leah sua espada, sem querer apertou a mão de Jacob que a observou rapidamente na espera de que aquele gesto simbolizasse algo, intimamente ele ansiava por uma palavra, um sinal de que sua esposa tomara a decisão final.

Durante a longa festa pode divertir-se ouvindo contos, músicas, aprendeu alguns passos de uma dança feminina, assistiu com prazer a alegria de sua amiga ao lado do marido.

Sarah, sentada junto a família dos noivos, avaliava cada movimento e sorriso liberado pela nora há alguns dias e percebera que a jovem estava diferente, parecia mais segura e confiante. Jacob também lhe parecia diferente, havia serenidade em seu olhar, um que de decisão na voz rouca, na verdade há muito tempo não via seu filho em paz como agora.

- Como, está sua estufa? – Sarah perguntou intencionalmente ao aproximar-se da nora que ouvia um menestrel contar uma fábula.

- Não tive a oportunidade de ir até lá nos últimos dias, mas mudas novas devem estar nascendo.

- Gostaria de ver seu trabalho e talvez ajudar.

- Quando a senhora desejar. – foi a resposta solícita, Sarah estava sempre pronta a ajudar e fora de grande auxilio nas maiores dúvidas que possuía, era um prazer tê-la por perto  – Será muito bom contar com sua ajuda.

A mulher mostrou-se  alegre com a pronta aceitação e sorriu em resposta, antes que um convidado atraísse sua atenção com um comentário qualquer.

Mais alguns dias se passaram, a neve lentamente começou a derreter, as feiras voltaram a funcionar,  Isabella e Leah passeavam juntas com menos frequência do que costume, mesmo assim continuavam muito próximas. Sua jovem amiga estava feliz e pela primeira vez Bella como a outra chamava, teve coragem para fazer uma pergunta que ainda a inquietava:

- Os casamentos entre vocês são sempre arranjados?

Sem parecer importunar-se com o comentário, Leah respondeu com serenidade:

- Algumas vezes, muito poucas, aconteceram casamentos sem que os pais precisassem impor noivos às noivas.

Aquela resposta não era esclarecedora, mas dava brecha para a próxima:

- Leah, sabes se Jacob pretendia se casar com alguém antes do trato de nosso casamento ser firmado?

Leah a observou detidamente, aquela não era uma pergunta real, Jacob era um homem de pouca conversa, mas nunca soubera que o primo tivesse um amor escondido e, depois do casamento era claro para quem quisesse ver que ele amava a esposa.

- Por que me perguntas isso?

- É apenas curiosidade.

- Já perguntaste a ele?

- Não. – respondeu sinceramente.

- Não creio que tenha acontecido. – Leah disse com firmeza afastando-se da terra para observar o rosto da outra. – E mesmo que assim fosse, agora tudo se modificou, ele está unido a você.

- Essa garantia não é sinônimo de que existam sentimentos entre nós. - Isabella falou baixo ao ouvir o comentário da amiga.

Aquela frase não condizia com a visão que Leah formara da situação, ela sabia e via que o primo e sua esposa se amavam. Por que eles não conseguiam ver da mesma forma?

- Meu primo ama você Bella!

Isabella resolveu não retrucar, ainda estava a espera de um sinal qualquer vindo da parte do marido, um sinal que indicasse o sentimento no qual Leah parecia acreditar sem titubear.

- Estou com saudades de casa. – falou baixo sentindo o coração se apertar - Gostaria de poder visitar meu pai, rever Mìriam, Albert e o pequeno Ethan.

- Você já pediu a Jacob para levá-la?

- Ainda não. – respondeu timidamente. – Você acha que ele se oporia?

Talvez, diante do trato deles um pedido assim atraísse novamente a desconfiança de seu marido, pensou receosa.

- Acho que meu primo fará o que você pedir!

Leah concluiu com tranquilidade oferecendo a amiga um olhar acolhedor, confortador e acima de tudo incentivador.


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Notas finais do capítulo

O q acharam da reação dele?
Será q agora vai?
Acho q vcs gostarão do próximo, se eu conseguir adiantar um pouco mais a fic, postarei o proximo antes de sexta feira...
OBRIGADA A TODAS Q COMENTAM, RECOMENDAM, É UMA IMENSA ALEGRIA CONTAR COM CADA UMA D VCS AQUI, E UM INCENTIVO O CARINHO D TODAS VCS!!! E OBRIGADA A QUEM LÊ A PRESENÇA SILENCIOSA D VCS É SENTIDA PODEM TER CERTEZA... UM PEDIDO D DESCULPAS SE FAZ NECESSÁRIO QUANDO AINDA NÃO CONSEGUI RESPONDER A TODOS OS COMENTÁRIOS, ESTES PRIMEIROS DIAS D ANO LETIVO ESTÃO TOMANDO TODO O MEU TEMPO, MAS LOGO COLOCAREI AS RESPOSTAS EM DIA, SAIBAM Q OS LEIO E ADORO!!!