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Quem não gosta de uma boa festa? Mas não se preocupe se não foi convidado e está aí, com a bunda sentada numa cadeira desconfortável e pensando em como é um desperdício de espaço. Sou uma alma bondosa o suficiente para narrar em detalhes que nossa querida M. está na maior fossa. E, oh, aquele não é o namorado (talvez agora ex) dela se agarrando com outra vadia? M., nós avisamos querida. Agora cubra os chifres, e parta para o ataque.

J. se dedica a delicada arte de quebrar corações, enquanto nossa Queen D. aproveita para flertar com S... O que R. está achando dessa? Há uma linha ténue entre amor e ódio. Não digam que eu não avisei que a noite promete.

#rapidinhas

@gossipgirl você viu como a M. está parecendo uma vadia hoje? mesmo com um lindo e novo par de chifres. acha que ela tem algum interesse em N. ainda?

R.: eu queria descobrir quando M. não parece uma vadia. Talvez N. tenha feito um mau negócio, embora eu ache que M. seja orgulhosa demais para aceita-lo de volta.

Cheguei na festa de S. e estou tentando achar a @gossipgirl! Podíamos ir juntas ao karaokê, que está bombando mesmo sendo brega.

R.: boa sorte tentando me achar, querinho. hihihi. Aposto que você pode me ver, mas não sabe quem eu sou. E, qual é, tudo que S. toca vira ouro. Até mesmo karaokê.

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Tinha gente que simplesmente não havia nascido para o karaokê, na não tão humilde opinião de Dominique. Agora estavam sentadas no bar, com Makayla que bebia um atrás do outro.

–Ainda não acredito que ele terminou com ela!- cochichou Rose, enquanto Lily tentava a todo custo impedir a amiga de pedir outro drinque.

As duas olharam na direção de Nate Brown, que praticamente engolia uma garota mais ou menos na pista de dança:

–Acredite Rose, não existe alucinação comunitária. - respondeu uma Makayla bêbada. Seguraram o riso em solidariedade à amiga.

–Ah, ele é um filho da mãe, MAC- interrompeu Dominique, cansada daquela mesma conversa- Você devia é levantar daí e sei lá, se divertir. Vai cantar.

–Cantar? Você não achava karaokê ridículo?- perguntou Lily.

Dominique sorriu, pedindo um drink:

–O que um copo não faz.

A ruiva a encarou como se fosse maluca, e estranhamente foi Rose que a ajudou:

–Acho uma boa ideia, Makayla. Eles devem ter Take a Bow.

Como se tivesse sido ligada na tomada de repente, Makayla se levanta:

–Vocês vão lá comigo?

Ela revirou os olhos:

–Claro que vamos- e depois olhou na direção das duas ruivas, fazendo sinal para que a seguissem. - Eles têm Cher Lloyd!

Makayla fungou:

–Eu vou cantar Want U Back.

Lily a segurou, enquanto Dominique se irritava:

–Não, não vai! Como assim, vai pedir para o cara voltar com você? Cadê o seu poder, hein? Qualquer garoto dessa festa trocaria todas as ficantes da sua vida por você, MAC!

Rose concordou com a cabeça:

–Take a Bow é uma boa.

–Estou a fim de xinga-lo, meninas.

A música começou. Uma garota do primeiro ano subiu e se preparou para cantar, mas Makayla a empurrou.

–Essa é para Nate Brown. Oh, How about a round of applause. A standing ovation. Yeah, yeah, yeah. You look SO dumb right now...

Nate Brown e a garota pararam de se agarrar no meio da pista. Ele olhava ora para Makayla, que fazia uma performance e tanto no palco, e ora para as amigas que também subiram no palco para fazer um backing vocal. Dominique sentiu-se vingada pela amiga. Nate sempre fora um idiota, e agora só tinha provado isso.

–Melhor mentira, Nate. - Makayla completou no final da música- E você aí- apontou para a garota- Esse vestido era exclusivo para meu aniversário do ano passado. Eu sei que comprou num brechó.

O que se seguiu foram palmas e assovios. Makayla se jogou num pufe:

–Estou tão melhor!

–Tão melhor existe, Rose?- perguntou Lily, fazendo todas a encararem- É gente, eu tenho alma de loira.

–E olha que a única loira aqui sou eu. - riu Dominique, sentando ao lado de Makayla- Não é por nada não, mas... arrasamos.

–Claro que arrasaram- James disse, se aproximando.

–Por isso estamos aqui- completou Fred.

–Temos uma proposta- começou Scorpius, com Alvo do lado. James voltou a falar.

–Uma pequena competição de duetos.

Lily riu histericamente:

–Vocês não cantam! Como é que é, James? “Isso é coisa de mulherzinha...”

O irmão também riu:

–É uma situação diferente, Lils.

–Não sei... - comentou Rose.

James se aproximou de Dominique, que agora estava de pé. Ela estava realmente linda com aquele vestido. Como se a Europa conseguisse faze-la ainda mais bonita. A única que agia como se ele não tivesse chance. E a única que ele não cansava de olhar. Mas o calendário de festas estava só começando. Agora ela precisava ter cuidado.

–Está com medo?- sussurrou na sua orelha, e ela se virou, ficando a centímetros dele. Por um momento, achou que fosse ser obrigado a beija-la.

–De você? Nunca. - ela sussurrou também, sorrindo- Meninas, eu aceito. Tem gente que precisa aprender a nunca me desafiar.

–Uuuh, James. Isso foi algum tipo de fora?

–Claro que não, Al!

–Claro que sim, Al!- respondeu, fazendo o primo rir- O que foi, Jay? Está com medinho?

–De você?- ele repetiu- Nunca.

–Antes de qualquer coisa, aprenda a ter criatividade- ela respondeu, olhando para as amigas- E aí? Vocês estão dentro ou não?

Lily foi a primeira a aceitar. Se não tivesse bebido tanto, talvez tivesse notado o que acontecia entre o irmão e a amiga. Mas adorava cantar, e seria bem divertido.

Rose estava com um pé atrás. Ela teria que cantar com o Malfoy (!!!) e ele escolheria a música. Só esperava que não fosse nada demais.

Dominique, que fizera as amigas aceitarem o “desafio”, achava aquilo meio ridículo. Mas agora já era. Ela iria cantar com James Potter, que estava mais perigoso que nunca. Não tinha problema. Ela também estava mais perigosa que nunca.

–Quem vai primeiro?

–Quem teve a ideia, Lily- disse Rose, apontando para Dominique que revirou os olhos. Às vezes, ou quase sempre, Rose era irritante.

–Nenhum problema. Qual a música, James?

James sorriu, puxando-a:

–Good Girls Go Bad, baby.

–E eu sou uma boa garota, James Potter?- ela perguntou mordendo o lábio, sabia que era a única que jogava com James do mesmo jeito que ele fazia.

Ele deu o seu típico sorrisinho maroto e subiu no palco.

–I make them good girls go bad. I make them good girls go (good girls go). I know your type. Yeah, daddy's little girl. Just take a bite (one bite). Let me shake up your world. Cuz just one night. couldn't be so wrong. I'm gonna make you lose control. She was so shy 'til i drove her wild.- ele apontou para ela, sorrindo como se tivesse ganho.- I make them good girls go bad
I make them good girls go bad. You were hangin in the corner with your five best friends- agora apontou para os amigos que gritavam num canto- you heard that i was trouble but you couldn't resist.-fez uma dancinha, e sabia que já havia a irritado- I make them good girls go bad. I make them good girls go (good girls go).

Dominique subiu no palco e alguém lhe jogou um microfone, começando a dançar. Os tempos de tédio estudando em casa na França a fizeram entrar para três tipos de aula de dança diferentes, mas nunca tinha se apresentado para mais do que seus pais e seu irmão, além dos desconhecidos que iam às apresentações das academias de dança.

–I know your type. Boy you're dangerous- se aproximou e colocou a mão no seu ombro, o empurrando para quase fora do palco e virando para a plateia, ainda dançando- Yeah you're that guy (that guy) I'd be stupid to trust. But just one night couldn't be so wrong… You make me wanna lose control.- balançou a cabeça até que o coque se desfizesse- I was so shy, ‘til you drove me wild.

Recuperado de quase cair do palco, James recomeçou a cantar. Não podia negar que ela dançava muito melhor que ele, e que ficava muito melhor agindo assim do que a Dominique controlada de sempre.

–I make them good girls go bad. I make them good girls go bad.

–I was hanging in the corner with my five best friends- ela mandou um beijinho para os amigos no canto, voltando a dançar e se aproximar de James- I heard that you were trouble but i couldn't resist.

–I make them good girls go bad. I make them good girls go (good girls go)

Observando tudo, Rose tinha certeza que os dois nunca fariam aquilo se estivessem completamente sóbrios. Fred disse que todas as performances do karaokê estavam sendo gravadas em HD. Que divertido.

–Oh, she gotta way with the boys in the place treat 'em like they dont stand a chance- cantou James, olhando para Malfoy. Ele já sabia que o amigo estava dando em cima de Dominique, e não gostava nada disso. Só ele podia levar os foras dela.

–And he gotta way with the girls in the back actin' like they're too hot to dance- ela cantou, ainda dançando e depois acrescentou olhando para James enquanto ele repetia sua parte- Am I too hot to dance?

James sorriu, e recomeçou a cantar dando ênfase no “yeah” e o transformando numa resposta:

–Yeah, she gotta way with the boys in the place treat 'em like they dont stand a chance.

–And he gotta way with the girls in the back actin' like they're too hot to dance.

–I make them good girls go bad. I make them good girls go, good girls go bad.

Dominique mandou outro beijo para os amigos:

–I was hangin in the corner with my five best friends. I heard that you were trouble but I couldn't resist.

–I make them good girls go bad. I make them good girls go bad. I make them good girls go (good girls go).

A música parou, e mais aplausos. E gritos de “bis”. Eles se encaravam com intensidade, como na música inteira. James queria, precisava fazer isso e não importava se ela o iria matar depois. Puxou-a pela cintura e a beijou.

A primeira reação de Dominique teria sido xingar todas as gerações da família de James, e principalmente seu avô que diziam ser igualzinho. Mas... ela não podia negar. No fundo, também queria. E isso simplesmente devia ser efeito da bebida. Os dois se detestavam. Mas, de novo, nenhum deles podia negar que aquele estava sendo o melhor beijo de suas vidas.

Ela se soltou quando por acaso as mãos de James saíram da zona permitida, que não era permitida para ele.

–Idiota.

–É o melhor xingamento que consegue pensar?

–Não, é que tenho respeito a todas as pessoas dessa festa. Os microfones ainda estão ligados. - ela riu, virando-se para a plateia- Muito obrigada pela atenção!

–UHU, É ISSO AÍ, DOMI!-alguém gritou. Ela sorriu ainda mais.

–Kiss, kiss, see ya later.

James desceu logo atrás, quando o DJ começou uma batida eletrônica qualquer. Foram recebidos pelos gritos dos amigos.

–Cara... - começou Fred- Não achei que fossem levar isso tão a sério.

Dominique se jogou no sofá:

–Achei que fosse sério- deu de ombros- Rose, Scorp, vocês são os próximos?

Rose cruzou os braços:

–Por que o chamou de “Scorp”?

–Scorpius é muito grande, Rose- explicou Lily, rindo- Ei, Alvo, nós vamos cantar depois deles, mas você não pode me beijar no fim da música.

Todos riram.

–Isso quer dizer que eu posso beijar a Rose se quiser?

–Fique a vontade- respondeu James, e todos riram mais ainda.

Rose controlou o impulso de matar James sufocado e seguiu Malfoy até o palco. Ele mexeu no controle e sorriu de um jeito que ela definitivamente odiou.

–Tem um violão por aqui?

Um dos carinhas que ajudavam na organização assentiu e entrou, voltando com um lindo violão preto e um banquinho.

–O que você vai fazer?

Lily deu um gritinho e subiu no palco, puxando Rose enquanto Scorpius afinava o violão:

–Rose! Você vão cantar “Lucky”- ela apontou para TV gigante onde estava o karaokê e Rose quase desmaiou- Tipo aquela cena do Glee, quando o Sam- Lily deu um suspiro- e a Quinn cantam na competição de duetos...

–Aquele que eles têm um encontro depois?

Lily assentiu:

–Vai ser lindo, Rose. Aaawn.

Rose estava congelada. Aquilo não ia dar certo, de jeito nenhum. Ela e Scorpius Malfoy. Cantando uma música romântica. Era como se todos os seus pesadelos estivessem se realizando ao mesmo tempo.

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Flagrados!

Queen D. e J. se revelando no karaokê. Quem diria? Só posso classificar aquilo como muito, muito quente. Façam suas apostas. Cuidado para não se queimar, R. e S., porque agora é a vez de vocês.

#rapidinhas

@gossipgirl acha que essa história de D. e S. vai para frente depois dessa? J. e D. tem muita química, deviam arrumar um quarto.

R.: o amor pode vencer essas barreiras, não é o que o senso popular diz? Interprete isso como quiser.