Good Girls Go Bad escrita por BrunaBarenco


Capítulo 14
Drunk on Love


Notas iniciais do capítulo

Oh meu Deus, que demora! Eu realmente tenho que me desculpar. Para falar a verdade, ando tendo um enorme bloqueio para escrever essa fanfic, e odiaria postar só capítulos lixos para vocês.
E yeah, feliz 2014 para vocês! Conversamos nas notas finais (leiam, por favor). ENJOY IT!



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Rose Weasley teria matado qualquer um que a acordasse aquela hora, se não fosse importante. Ou se não fosse ele. Mesmo tendo passado a noite conversando com Scorpius Malfoy, não tinha sido suficiente para ela. Droga. O amor era mesmo uma merda- ainda mais quando o ser amado era seu antigo inimigo mortal.

Na noite anterior, os dois tinham fugido para fora do salão lotado de adultos com assuntos chatos de negócios que eles ainda não entendiam completamente, levando um energético contrabandeado para dentro que Scorpius conseguira na festinha particular dos jovens no luxuoso banheiro. Ficaram até tarde jogando conversa fora, como se nunca tivessem gritado um com o outro. Ela conhecera um outro lado do Malfoy, ainda mais apaixonante, com um sorriso ainda mais bonito. E aqueles olhos cinzas a encarando enquanto ela ia embora... Rose sentira que algo a mais tinha acontecido aquela noite. Que o quase selinho não fora acidental. O que quase a fazia pensar que talvez, só talvez, não precisasse tirar Dominique do caminho.

Então, ali estava, sentada num cafezinho fofo perto da escola, mesmo que estivessem de férias. Scorpius tinha acabado de passar pela porta, com uma camisa polo típica do verão em NY City.

–Já pediu?- ele perguntou se jogando no banco a frente de Rose.

–Estava esperando você, mas já sei exatamente o que eu quero.

–Um capputino de canela e croissant- ele piscou, adivinhando o pedido de Rose e parecendo sem graça depois- Eu hum lembro a nossa conversa de ontem.

Rose riu também.

–Então você não estava mesmo bêbado.

Scorpius balançou a cabeça.

–Lembro de cada detalhe.

Aquela frase fez Rose se arrepiar, mas ela não demonstrou.

–Por que me ligou tão cedo?

Scorpius fez os pedidos para uma garçonete e depois deu o segundo sorriso sem graça do dia.

–Eu não sei. Alvo deve estar dormindo até as três da tarde. James nem dormiu em casa. Dominique não atende e... Eu não sei Rose. Acho que no fundo não queria nenhum deles. Queria conversar. Com você.- ele se encostou na cadeira, parecendo um pouco constrangido.- Hum, você devia falar alguma coisa agora, sabe como é.

Rose balançou a cabeça. Não era sua culpa se o seu cérebro ainda resistia em processar o que tinha ouvido, mesmo que as palavras continuassem girando na sua mente como num caleidoscópio.

–Sendo assim, pode ligar sempre que quiser.- respondeu, bebericando seu cappuccino.

Scorpius sorriu de verdade, daquele jeitinho torto que ela adorava.

–Oh, não ofereça isso! Eu com certeza vou abusar!

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INIMIGOS?

Vamos ao que todos estão conversando incessantemente (e até mesmo pedindo o pronunciamento da garota mais bem informada de NY, ou seja, moi). Sim, seus olhinhos cobertos de sombra MAC viram direito: S. e R. tomando um café bem juntinhos. Inimigos até que algo os junte, babies. E eu me pergunto o que D. e J. estão fazendo para não dar a damn thing about it.

É esperar para ver!

Vocês sabem que me amam

–GG

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Dominique acordou com o barulho incessante do celular. Aquele toquezinho irritante. Ela desligou e encarou o relógio. Nove e meia da manhã. Cedo para a hora que tinham ido dormir ontem. Se é que me entendem.

O sol começava a passar as frechas da cortina, então a loira rapidamente recolocou suas roupas, ou melhor, a camisa que tinha pego emprestada com James ontem. James. Ele continuava adormecido, mesmo depois do barulho e mesmo com o sol incidindo diretamente em seu rosto. Parecia tão diferente sem aquela pose de bad boy, que Dominique sabia, era só fachada. Ela respirou fundo, inalando o ar frio pela ação do ar condicionado. Não. Não de novo. Ela tinha enterrado aqueles sentimentos nas profundezas do seu coração, e não iria retoma-los agora.

–Nicki?- James chamou, a voz rouca de sono, sentindo falta do corpo leve e pequeno da garota que há pouco tempo atrás estava usando seu peitoral como travesseiro.

–Ainda estou aqui. - ela disse, parando de encarar a janela. James se sentou no sofá, olhando para Dominique, que estava sentada no chão perto da janela. Ela parecia um anjo com aquela luz matinal sobre ela.

–Pensei que talvez, você sabe, pudesse ter ido embora.

–Eu não faria isso com você- ela deu um sorriso triste, provavelmente se lembrando da mesma coisa que ele.

–Dominique eu não queria...

–Shhh. Não fala disso não, James. Senta aqui. - ela apontou para o chão do lado dela, virando a cabeça para olhar para ele.

Ele sentou, sem entender direito. Mas ninguém nunca entendia Dominique mesmo. Não a verdadeira Dominique.

–Você tem um dom de estragar momentos James. Não faça isso agora. - Dominique disse, encostando sua cabeça no ombro de James. - Finja que estamos apenas nós dois. É nossa pequena parada no tempo até Lily acordar. Profiter du moment, mon amour.

Eles não falaram nada por um tempo. James brincava com o cabelo dela, fazendo tranças mal feitas, e Dominique sorria. Depois, começaram a conversar sobre qualquer coisa, e se beijaram um pouquinho (para não perder o hábito). Pediram café da manhã e assistiram TV até um grito interromper.

–Eu acho- Dominique começou, erguendo um último brioche- Que a Lily acordou.

Viraram bem a tempo de ver Lily Luna aparecer na porta.

–O que eu fiz?- ela perguntou, as mãos na cabeça. - Céus, que dor. Parece que um trator e um avião brincaram de corrida em cima da minha cabeça.

–Bem- começou Dominique- Você não fez nada de mais, não porque não quisesse, mas porque eu não deixei.

James riu da ressaca estampada no rosto da irmã.

–Você ficou tremendamente bêbada, Lily.

Lily sentia sua cabeça rodar, e não só por causa das bebidas. Aquele encontro indesejável que ela tentou esquecer, enterrar debaixo de quantidades abissais de álcool, não saia da sua mente de jeito nenhum. Por que todos os momentos com ele, por piores que fossem, eram como se tatuados nos seus pensamentos? Por que ela tinha que ter sido burra e caído nas cantadas horríveis dele naquele fatídico 22 de agosto, quase um ano atrás? Burra, burra, burra. Como tinha desperdiçado sua primeira vez com um babaca?

–Lily? Você está bem?- James perguntou, de repente ao lado dela, segurando-a. Ela riu internamente pensando em como ele era um irmão protetor e preocupado, mesmo que a maioria das pessoas não acreditasse nisso. Ou em como ele ficaria bravo quando soubesse o que tinha acontecido. James e Nate nunca se deram bem.

–Hum, eu to. É, só, você sabe, ressaca. - Lily respondeu, saindo da sua bolha de pensamento.

–Tem certeza, Lily?- Dominique perguntou. Ela estava meio descabelada, com o mesmo vestido de ontem a noite. Será que tinha dormido ali? Fazia e não fazia sentido. Lily olhou de Dominique para James e tentou pensar que aquilo não tinha acontecido.

–Estou bem. Dentro do possível, é claro. Só quero descansar e tomar um bom café.- a ruiva respondeu novamente, se jogando no sofá.- Oh, fechem as cortinas.

–Vou pedir um café- James se adiantou, pegando o telefone.

–Peça um táxi também- Dominique pediu, alisando o cabelo. James a encarou, como se perguntasse se ela já ia embora. - Só peça um táxi, James.

–Você não via entrar num táxi assim.

–Assim como?

–Com esse vestido, Dominique!

–Peça um táxi, James.- Dominique exigiu, elevando um pouco a voz.

–Já disse que você não vai entrar num táxi assim!

Dominique levantou, cruzando os braços.

–Qual o problema?

Lily levantou a cabeça vagarosamente.

–Sem DR logo de manhã, casal.

James respirou fundo. Ele não queria continuar a discussão, porque era sempre assim. Ele que saia magoado. Dominique sabia usar as palavras cruelmente, mesmo que para ele fosse óbvio que fosse mentira, o que transparecia pelos olhos azuis indecifráveis para a maioria das pessoas. E mesmo que talvez doesse tanto nela quanto nele, James não queria ouvi-la dizer nada possivelmente doloroso.

–Eu te levo em casa. No meu carro. - completou a frase antes que ela protestasse por não querer andar de moto.

Lily se pronunciou antes mesmo de Dominique.

–Traga um café forte para mim. Ou melhor, uns quatro. E você, Dominique, nem pense em recusar a oferta de carona. Não é sempre que James deixa alguém entrar no amado carro dele.

A ruiva observou enquanto o irmão e a amiga saíam, com James parecendo feliz e Dominique fingindo estar relutante. Se Lily os conhecia bem, e ela conhecia, não voltariam tão cedo. E ela tinha os próprios problemas para pensar.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Vamos lá gente, um review não mata ninguém.
Eu queria aproveitar e avisar que não, não tenho nenhum prazo de quando vou postar de novo aqui. Como já disse, tenho tido um bloqueio enorme para escrever GGGB, e How To Be a Heartbreaker está entrando na reta final. E eu já tenho outra fanfic em mente. Então podemos dizer que essa aqui está em um hiatus, okay? Sinto muito por fazer isso com vocês, mas espero que entendam meus motivos.
xoxo
—Bruna



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