Encrenca Em Dobro escrita por Ikuno Emiru


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

A caixa de texto do Nyah mudou, como eu escrevo no word, pode ser que a formatação fique diferente em algumas partes. :c
Primeira vez que escrevo algo assim, e ó, ficou bem extenso *le blush*
Aproveitem a leitura! :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/307673/chapter/17

Visão de Merui

            Fiquei um pouquinho envergonhada por estar me trocando na presença de Nathaniel, mas, se nós realmente fossemos morarmos juntos, eu teria que me acostumar, então por que não começar por hoje? Vesti minhas roupas íntimas e um vestido rodado, na cor bege com estampa florida, calcei umas sapatilhas pretas, penteei o cabelo e eu estava pronta! Cutuquei o ombro de Nathaniel.

            – Tão rápido assim? – Ele se virou e se levantou. – Está linda.

            – E você também, está um gatinho. – Brinquei. Ele estava usando uma das suas camisas sociais na cor branca, ele acrescentou um terno preto mais casual por cima e uma calça jeans escura. – Eu não queria te fazer esperar, desculpe.

            – Você disse que não estava muito bem antes... você vai me dizer o que houve? – Ele tomou minha mão – Me conte no caminho.

            – Ok. – Estávamos saindo do quarto, então Derek se pôs em minha frente.

            – Não se esqueça do papo que batemos. – Ele cruzou os braços e olhou para Nathaniel. Oi? O que eu perdi?

            – Seja lá o que for, a Merui está em boas mãos. – Minha mãe falou enquanto passava perto de nós. Derek saiu e nós também.

            Nathaniel não me disse onde estava me levando, ele geralmente nunca diz. Ele simplesmente gosta de me preparar surpresas.

            – Eu não quero que você se assuste com o que eu vou te falar... – Eu não sabia muito bem como contar aquilo – é provavelmente uma grande besteira, mas eu não pude deixar de notar... Eu estava voltando da escola hoje com Derek e ele disse que não havia gostado de você, eu o disse que ele apenas estava sendo super protetor, eu disse que você protegia a Ambre demais, e que isso tornava vocês dois semelhantes. Eu havia me colocado na frente dele – imitei o que eu havia feito de manhã – e Derek me puxou pra perto – peguei os braços de Nathaniel e coloquei em volta de minha cintura, ele me puxou para o seu corpo. Imaginei se ele já havia assemelhado a ideia. – E beijou o topo da minha cabeça, como você sempre faz. – E ele o fez, mas desta vez, ele manteve sua cabeça encostada na minha.

            – E foi aí que eu falei “O Nathaniel costuma fazer a mesma coisa”, então passou pela minha cabeça uma ideia boba... de que eu estaria com você porque você me lembra ao meu irmão e porque eu sinto saudades dele... ou que... ou que eu talvez o amasse mais do que eu deveria. Mas agora eu estou pensando como isso é ridículo, o tempo inteiro em que estive com você, eu não assemelhei você ao meu irmão, e eu amo você porque você é o Nathaniel.

            – Eu já me senti assim. – Ele revelou – Mas eu cheguei a mesma conclusão que você. – Ele olhou em meus olhos – Não se sinta boba, como você disse, nós dois somos super protetores e é normal que gostamos de ter você por perto. – Ele me abraçou mais forte antes de voltarmos a andar. Eu não queria falar mais nada no momento, então fizemos o trajeto em silêncio.

            Nós havíamos chegado a um parque.

            – Meus pais costumavam me trazer aqui com Ambre. – O parque estava bem iluminado, haviam poucas pessoas, pois a noite já estava caindo. Haviam muitas árvores e flores bonitas. – Um dia, Ambre estava brincando com sua boneca favorita aqui. – Ele se posicionou na frente de um escorregador – Eu era meio tirânico com ela, então acabei quebrando a boneca. Ela chorou bastante, até que Castiel apareceu e consertou a boneca. Desde então, ela ficou apaixonada por ele.

            – Nunca imaginei que você fosse um menino mau quando pequeno. – Brinquei e me sentei em um balanço, ele fez o mesmo. – Eu sempre gostei muito de Aishe, fazia de tudo para agrada-la e para ficar ao redor dela, mas ela sempre me maltratou. Eu não duvido muito que ela tenha tentado me enforcar com o cordão umbilical antes de nós nascermos! – Ele riu comigo – Eu sempre achei ela mais bonita, mais legal, queria ser popular com os garotos como ela era, até o dia em que ela começou a me maltratar mais do que o costume, então fiquei desiludida, digamos.

            – E eu nunca imaginei que você gostasse de Aishe. – Ele se levantou e foi até um arco meio, nele, haviam várias barras para que você escalasse. – Eu sempre gostei desse brinquedo, mas eu tinha medo de cair dele. – Ele segurou em uma das barras, segundos depois, ele estava pendurado de cabeça para baixo, usando a dobra dos joelhos e as mãos para se segurar. – Não é que eu ainda levo jeito para isso? – Ele ficava lindo até de cabeça para baixo, era incrível.

            – Fique onde está, Homem-Aranha. – A cabeça de Nathaniel estava mais baixa, pois ele era alto. Me ajoelhei na areia e então ficamos cara a cara. Eu não conseguia dizer para onde ele olhava, não conseguia ler a sua expressão, mas eu podia ver muito bem seus lábios entreabertos. Aproximei minha boca da dele e encaixei nossos lábios, começando um beijo lento. Nathaniel parou o beijo pouco tempo depois para descer dali. Ele me levou para uma casinha rosa de madeira bem pequena, ela estava bem desgastada pelo tempo. Dentro dela, havia uma mesa pequena de cimento, Nathaniel me sentou ali e depois me beijou num ritmo mais rápido que de costume. Suas mãos percorreram o meu corpo, me fazendo arrepiar com cada toque. Ele empurrou uma das mangas de meu vestido para baixo, deixando meu ombro nu. Seus lábios traçaram um caminho de beijos de meu pescoço até o meu ombro. Nath estava sendo bem delicado e atencioso, ele olhava para o meu rosto antes de fazer qualquer outro movimento para ter certeza de que eu aprovaria. Os olhar dele estava em meu busto, que estava coberto pelo vestido. Ele baixou a outra manga do meu vestido e a parte que cobria meu busto, deixando meu sutiã completamente visível. Eu toquei seu ombro e ele olhou para o meu rosto, olhei para todos os lados antes de voltar o meu olhar a Nathaniel, ele compreendeu a mensagem.

            – Não tem mais ninguém aqui a essa hora. – Ele falou, olhando fixamente para o meu rosto. – Eu afirmei com a cabeça e deixei que ele prosseguisse. Seus lábios encontraram meu pescoço, onde ele deixou beijos e mordidas, até mesmo um chupão, que com certeza deixaria marcas. Seus lábios caminhavam em direção ao meu colo e depois ao espaço entre meus seios. As mãos de Nathaniel alcançaram o fecho do meu sutiã.

            – Se você não quiser, por favor, não deixe de falar, Merui.

            – E-eu quero. – Falei envergonhada. Voltando àquele tópico... se eu quisesse morar com ele, eu teria que me acostumar a isso também. Qual é, seriamos um casal, morando sozinhos, esse tipo de intimidade aconteceria com mais frequência...! Ele abriu o fecho do meu sutiã, o que me fez voltar a realidade. As alças caíram de meus ombros e...

Visão de Nathaniel

            Retirei o sutiã de Merui vagarosamente, caso ela mudasse de ideia. Enlacei sua cintura com meus braços e a trouxe mais para perto do meu corpo, em seguida, beijei seus lábios novamente. As mãos de Merui alcançaram meus ombros, forçando meu terno para fora de meu corpo, ela o retirou enquanto ainda nos beijávamos. Suas mãos estavam de volta em meu corpo, suas unhas arranhavam minha nuca de leve, me causando arrepios. Ela parou o beijo e manteve seus lábios no meu, pude senti-la sugar meu lábio inferior e dar algumas mordidas nele em seguida. Ela estava tomando iniciativa, isso era bom, pois assim eu saberia que ela realmente quer estar aqui comigo. Selei seus lábios antes de afastar nossos. Acariciei todo o seu colo com a ponta de meus dedos antes de voltar a atenção aos seus seios. Merui nunca havia sido tocada dessa maneira, então, não tive pressa, ela deveria se acostumar com a sensação primeiro. Percorri um de seus seios com meu dedo indicador até chegar em seu mamilo, lentamente, fiz movimentos circulares no bico de seu seio, que enrijeceu com a continuidade das minhas carícias. Pressionei meus lábios contra seu colo e tracei um caminho de beijos até seu outro seio, desta vez, suguei o bico de seu peito com delicadeza, arrancando um gemido baixo de Merui. Continuei dando leves chupadas em seu seio, enquanto eu massageava seu outro seio. Merui deito a cabeça para trás, suas mãos desceram por minhas costas e voltaram me arranhando por cima da camisa.

             – Eu amo você. – Eu a abracei e sussurrei em seu ouvido, ela me abraçou com mais força.

            – Eu te amo. – Ela sussurrou de volta. Peguei o sutiã de Merui, que eu havia posto em seu colo, e o vesti nela de novo, ela vestiu as alças de deu vestido e eu a retirei da mesa de cimento. Ela parecia meio envergonhada, então permaneci em silêncio, apenas segurei sua mão e caminhamos de volta para a casa dela, apreciando a companhia um do outro em silêncio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Encrenca Em Dobro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.