Nunca É Bom Mexer Com O Tempo... escrita por CaahYoshida


Capítulo 8
Explicações


Notas iniciais do capítulo

Oieee! Desculpem a demora! É que está a maior correria aqui em casa :/
PRIMEIRO: a partir do proximo capitulo eu vou tentar escrever capitulos maiores.
SEGUNDO: FELIZ ANO NOVO PRA TODOS VCS!!! :D QUE 2013 SEJA MARAVILHOSO E MTO MELHOR QUE 2012!!!!
TERCEIRO: não sei quando eu vou postar o proximo capitulo, pq eu vou estar na casa da minha tia (por causa do ano novo) e la a net n pega direito :( mas eu vou tentar ser rapida!
Boa leitura!



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POV HARRY

Tomara que meus pais se entendam, pensei comigo mesmo depois que nós deixamos os dois sozinhos na Sala Precisa.

Eu, Remo e Marlene nos sentamos no chão e ficamos esperando.

- Só espero que Lily não mate o Jay – Remo murmurou e eu assenti. É bom que isso não aconteça, por que, apesar de todos os problemas que eu tinha, eu ainda gostaria de nascer.

- Onde será que está Sirius? – Lene perguntou levantando a cabeça.

- Deve estar se agarrando com qualquer uma por aí – Remo deu uma risadinha e vi de relance que Marlene parecia meio triste com o que ele havia acabado de dizer.

De repente ouvi passos e virei minha cabeça. No final do corredor estava Almofadinhas. Ele parecia ofegante, devia ter corrido para chegar até aqui e segurava alguma coisa nas mãos.

- HARRY! – ele berrou e foi se aproximando, correndo – O QUE É ISSO?

Eu não fazia ideia do que ele estava falando, franzi a testa e o olhei como se ele estivesse louco. Então ele levantou as mãos e eu pude entender o motivo de seu estresse: Sirius segurava com força um pedaço de jornal em suas mãos, O Profeta Diário... não, NÃO! Eu estou completamente ferrado!

- O-onde conseguiu isso? – gaguejei enquanto passava a mão pela testa.

- Não interessa! Que história é essa?!

Eu não fazia a mínima ideia do que eu podia fazer. Uma parte de mim queria muito contar tudo que havia acontecido e tirar todo aquele fardo das minhas costas. Eu queria chorar, berrar, fazer um escândalo! Mas pelo menos queria contar a verdade. Eu podia mudar tudo isso! Podia tentar fazer com que as coisas ficassem melhores!

Então, quando eu estava prestes a abrir a minha boca, a porta da Sala Precisa se abriu e meus pais saíram de lá dentro. Era impressão minha ou eles estavam de mãos dadas? Sim! Eles estavam de mãos dadas! Em qualquer outra ocasião eu teria pulado em cima dos dois e teria abraçados ambos, mas aquele maldito papel não me deixou fazer isso.

– O que está acontecendo? – meu pai perguntou confuso.

– Vocês se acertaram? – Lene perguntou abrindo um grande sorriso e vi que meus pais também sorriram, embora minha mãe estivesse um pouco corada.

– Olha, é muito bom que vocês estejam juntos, mas... HARRY, O QUE É ISSO? – Sirius gritou e me segurou pelos ombros.

- Eu... eu, eu não posso dizer!

- Como não? Acabei de ler um artigo que diz que você sobreviveu à Maldição da Morte e que é O Eleito! O que isso significa?!

Eu cerrei meus punhos e fechei os olhos fortemente.

- O QUÊ? – todos os meu redor gritaram.

- Olha, eu explico tudo pra vocês, mas não aqui!

- Vamos à Sala Precisa então! – Sirius abriu a porta e passou como um foguete por ela.

Em seguida todos nós já estávamos sentados nas pequenas poltronas que apareceram magicamente na Sala. O pequeno pedaço de jornal já havia sido passado de mão em mão e todos me encaravam confusos e talvez com um pouquinho de admiração.

- “Embora os porta-vozes oficiais continuem a se recusar sequer a confirmar a existência de tal sala, um número cada vez maior de pessoas na comunidade bruxa acredita que os Comensais da Morte, ora cumprindo pena em Azkaban por invasão e tentativa de roubo, tentaram se apoderar da profecia, cujo teor é desconhecido. Especula-se abertamente, no entanto, que deve dizer respeito a Harry Potter, a única pessoa que sabidamente sobreviveu à Maldição da Morte, e dizem estar no Ministério na noite em questão. Há quem se aventure a chamar Potter de “o Eleito”, acreditando que a profecia o nomeie como o único que poderá nos livrar de Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado.”. – Leu Sirius.

- Harry... o que é essa profecia?

Suspirei e abaixei os olhos. Eu sabia que isso podia causar sérios danos no futuro, mas eu precisava contar, porque uma parte de mim acreditava que quando eles voltassem para o tempo deles, eles iriam fazer com que tudo que eu contei tivesse valido a pena.

- "Aquele com o poder de vencer o Lord das Trevas se aproxima… nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês… e o Lord das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lord das Trevas desconhece… e um dos dois deverá morrer na mão do outro, pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver…aquele com o poder de vencer o Lord das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar…" Essa é a profecia e ela diz respeito a mim – disse, minha garganta estava seca, parecia que eu não havia bebido água à um mês, mas o pior não era isso, o pior era ter que encarar os rostos das pessoas que estavam naquela Sala: Remo e Marlene estava de olhos arregalados, Sirius estava pálido e meus pais, também assustados, estavam com os olhos lacrimejando.

- Isso significa que... ?

- Que ou ele morre ou eu morro. Nenhum de nós pode sobreviver enquanto o outro também estiver vivo.

- Mas como isso foi acontecer, filho? – meu pai perguntou, sua voz estava falha e ele segurava a mão de minha mãe com força.

Então eu comecei a explicar toda a história: o casamento dos meus pais, Voldemort perseguindo eles e tentando matá-los, a traição de Rabicho, a morte dos meus pais, minha vida com os Dursley (que era um inferno), Sirius sendo preso em Azkaban e o jeito que ele conseguiu escapar, Remo professor, quando eu e Hermione salvamos Bicuço e Almofadinhas, quando Rabicho fugiu, à noite no Ministério e por último, a morte de Sirius.

Nenhum deles me interrompeu enquanto eu estava explicando, provavelmente estavam tentando digerir todas aquelas informações.

Minha mãe chorava nos ombros de meu pai, que tentava consolá-la; Marlene estava pálida e com os olhos lacrimejantes, Remo encarava o chão e Sirius estava pasmo.

- E-eu morri? E foi a Bellatrix que me matou? – ele perguntou gaguejando e eu assenti.

- E nós nem tivemos tempo de ficar com você Harry! Você... você nunca teve pais por perto para te ajudar! – minha mãe berrou chorando ainda mais e eu balancei a cabeça, tentando conter as lágrimas que estavam por vir.

- RATO TRAIDOR, DESGRAÇADO! – meu pai berrou assustando a todos – Se eu botar as mãos naquele filho da mãe, eu acabo com ele!

- E nós vamos te ajudar! – todos gritaram em resposta.

- EU VOU MATAR A PETÚNIA! COMO ELA PÔDE TRATAR O MEU FILHO TÃO MAL?! EU SEI QUE ELA ME ODEIA, MAS... MAS... – então meu pai a abraçou e eu, por impulso, fui correndo em direção aos dois e me juntei ao abraço.

- Vai ficar tudo bem, Lily – ouvi meu pai sussurrar.

- Eu... Harry, eu sinto muito! Você não merecia isso! – minha mãe olhou para mim com os olhos completamente inchados.

- Está tudo bem – não, não estava, mas eu não queria preocupá-la ainda mais.

- Lily, agora que nós sabemos a verdade nós vamos poder mudar isso – Lene colocou a mão no ombro da ruiva.

- E se não der certo?

- Deixa de ser tão pessimista – a morena riu nervosamente – vai dar tudo certo sim, vamos tentar pelo menos. E Harry, o que aconteceu comigo? – ela me perguntou e eu gelei, seria bom contar?

- Toda sua família foi assassinada, Lene – disse olhando para ela, que estava em choque. Pequenas lágrimas escorriam de suas bochechas agora e, como um raio, Sirius já estava do lado dela, abraçando-a e dizendo palavras de conforto.

- Gente, daqui a pouco é o almoço. Vocês preferem ficar aqui? – perguntei.

- Devido tudo que aconteceu acho que nós vamos ficar aqui sim, Harry – Remo disse calmamente.

- Tudo bem... eu... eu vou sair rapidinho então. Depois eu trago alguma coisa pra vocês comerem – falei enquanto me levantava. Eu nem sabia se iria almoçar, todos aqueles acontecimentos estavam dando um nó na minha cabeça, eu só precisava de um pouco de ar puro.

Decidi então andar pelos jardins. O céu estava claro e não tinha ninguém lá fora, todos deviam estar no Salão Principal, almoçando. Era muita ironia o tempo e o clima estarem tão perfeitos sendo que o que estava acontecendo não era nada maravilhoso, quer dizer, era ótimo ter os meus pais e meus amigos comigo, eu só queria que as coisas fossem um pouquinho diferente... por exemplo, eu achava que Rabicho podia estar aqui também, daí todos nós já acabaríamos com ele.

Sentei-me em baixo de uma árvore e fiquei observando o nada e pensando em tudo, de rependo uma pessoa apareceu.

- Harry, Harry! – era Colin Creevey correndo.

- O que foi? – tentei ser o mais educado possível, já que eu só queria ficar sozinho agora.

- É Dumbledore, ele quer falar com você.




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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Eu fiquei mto feliz com os reviews do outro capitulo, mto obrigada! :)
DEIXEM SUA OPINIÃO SOBRE COMO ESTÁ O CAPITULO E A HISTORIA, POR FAVOR.
Bjs, feliz ano novo, boas festas e até mais!!!