Arquivos Perdidos Os Legados Do Número 8 escrita por Well Number 8


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capitulo 21 fresquinho para vocês, espero que gostem pois Oito ficara mais forte nesse capitulo.



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Meu corpo está imóvel. Não sinto meus braços e pernas. Mal consigo respirar. Sei que preciso me levantar, mas meu corpo não responde. Parece que o teletransporte me afetou mais do que as outras vezes. Coloco minha cabeça no chão e penso no beijo que dei em Aurora. Tomara que ela esteja bem e tenha conseguido sair do museu. Tento me levantar e com muita dificuldade fico de joelhos, estou próximo de uma estrada e vejo uma placa que diz:

BIEN VENIDOS AL PARQUE NACIONAL HANGA ROA, ISLA DE PASCUA, CHILE.

(Bem vindos ao Parque Nacional Hanga Roa, Ilha de Pascoa, Chile).

– Ilha de Pascoa? Quando voltarei pra Índia? – digo frustrado.

Consigo ficar de pé olhos para os lados e não vejo ninguém. Escuto um barulho não muito longe dali e vou conferir. Tento me teleportar mas sinto uma dor muito grande que caio outra vez. Tenho que ir caminhando. Me levanto outra vez e caminho pelo grama baixa. Não muito longe vejo varias pedras uma ao lado das outras e um grupo de pessoas tirando fotos. Aproximo-me mais e vejo que as pedras têm formas humanas vejo um torso humano masculino de orelhas longas e sem pernas, media de quatro a cinco metros. Todas as estátuas estavam viradas de costas para mar. A visão era deslumbrante. A Loralite só poderia estar lá. Caminho até lá sem chamar a atenção do grupo que observava as estátuas. Fico atrás delas e começo a buscar a Loralite. Tento levantar uma pedra qualquer com telecinese para ver se meus Legados já haviam voltado e consigo levantar alguns centímetros, mas uma forte dor em meu estomago a faz cair. O barulho da pedra caindo chama atenção de um fotógrafo que estava próximo. Ele era alto e tinha cabelos loiros e vestia uma camisa branca e calça jeans, tinha uma câmera profissional em seu pescoço, ele me parecia bem familiar.

–Tudo bem? – disse ele um pouco assustado.

–Sim estava apreciando mais de perto as estátuas.

–Os Moais são muitos lindos, não é?

–São mesmo.

–Você esta bem? – pergunta o fotógrafo.

–Sim porque?

–Você está sangrando. – disse apontando para o corte feito pela adaga na minha ultima luta.

–Ah isso. Eu escorreguei e acabei me cortando. – disfarço.

–Tenho um kit de primeiros socorros no carro, se quiser posso fazer um curativo.

–Ok. – digo.

Caminhamos até o carro e ele tira de lá o kit de primeiros socorros. Me sento perto carro e ele começa a fazer o curativo.

–Nossa! Foi um corte e tanto. – disse ele surpreso.

–Foi mesmo, quando caí, bati numa pedra pontuda.

–Você precisa ir ao hospital para isso não infeccionar.

–Quando chegar a casa é o primeiro lugar que vou.

–Prontinho! Não é nada profissional, mas dá pro gasto. – disse o fotógrafo sorrindo.

–Muito obrigado.

–Não por isso.

–Já tenho que ir meu grupo já está indo embora. – disse ele se levantando e estendendo a mão pra mim. – Prazer em te conhecer meu nome é Andres Pítaco.

Tenho um mini ataque cardíaco e estendo a mão para ele. – O-o-o-o prazer é meu, meu nome é Ma-Ma-Manuel Ramos.

–Ok,  Manuel, hasta luego e muito cuidado ficar aqui sozinho pode ser perigoso.

–Ok, tchau.

Pítaco? Lembra muito Pittacus. Mas deve ser só uma coincidência, nunca Pittacus Lore apareceria na minha frente para fazer um simples curativo. Reynolds disse que ele poderia estar morto. Com certeza é uma coincidência.

Começo a caminhar e vejo longe uma montanha não muito alta e lembrava um vulcão. Sinto que minha força está voltando e tento-me teleportar até lá. Precisei que dois teletransporte para chegar até o pé da montanha e outro para chegar até o cume. Lá de cima posso ver muito bem a ilha, vejo os Moais em quase toda a extensão montanha e no resto da ilha, sempre todos de costas para o mar, era uma visão deslumbrante. Tenho uma sensação de que estou perto da Loralite. Olho para a cratera do vulcão e vejo um lindo lago no centro e cavalos selvagens correndo na margem dele. Sinto que estou sendo observado e imediatamente me transformo em uma mosca para observar melhor o lugar e averiguar se era seguro. Voo até o lago e observo atentamente a tudo. Com exceção dos cavalos eu era o único que estava ali. Volto a minha forma normal e os cavalos me olham assustados. Alguns se afastam outros me encaram. Ao ver o lago tenho uma forte vontade de nadar já fazia muito tempo que não dava meu mergulho matinal. Vou andando até o borde do lago, tiro a camisa, entro na agua fria e começo a nadar. A agua fria me faz lembrar de Reynolds, meu Cepan, até hoje me castigo por não ter conseguido salva-lo. Reynolds era meu amigo, minha família, meu professor. A saudade é imensa, pensamentos como “Se ele estivesse vivo onde estaríamos agora? Se ele estivesse vivo será que nos encontraríamos com Devdan? Se ele estivesse vivo será que eu teria mais Legados?”  passaram a ser constante na minha mente. “Se” uma pequena palavra que é capaz de mudar tudo. Infelizmente Reynolds se foi, Devdan se foi, Lorien se foi e preciso ser forte para que eu também não seja um “se”. A Garde precisa de mim e eu preciso deles, juntos somos mais fortes é o que dizia Reynolds. Graças a Lorien o numero Quatro está fazendo um bom papel se mantendo vivo, mas agora que o encanto foi quebrado todos precisaram estar atentos. Lembro da minha imagem naquela caverna na Índia sendo morto por uma espada. É quase impossível se esquecer disso. Mas se vou morrer, morrerei com honra e por Lorien. Mergulho algumas vezes na agua fria, era muito bom estar ali. Sinto outra vez a sensação de que estou sendo observado e isso me incomoda bastante. De repente sou puxado para dentro da agua com muita força. Olho assustado para todas as direções e não consigo ver nada. Estava ficando sem ar e me transformo em um peixe. Vejo um Piken enorme nadando em minha direção, fico primeiramente assustado, mas logo me transformo em um tubarão branco de sete metros e nado na direção do Piken, ele abre sua boca enorme para me morder, mas acabo desviando e consigo morder sua pata e a arranco. Logo a agua é inundada por um sangue negro e a pata que arranquei se transforma em cinzas. O Piken geme de dor e sobe para pegar ar, mas eu não o deixo mordo seu pescoço e não demora muito ele se transforma em um monte de cinzas. Volto à superfície do lago e sou alvejado pelos canhões mogadorianos.  Volto a minha forma normal e com telecinese bloqueio alguns tiros. São muitos tiros pelo que contei tem cerca de oito mogs atirando e outros quatro no topo da montanha, sem contar os dois Pikens que estão entrando na agua. Preciso de um plano e rápido. O primeiro Piken se aproxima rapidamente de mim e tenta arrancar minha cabeça, mas fui mais rápido e desviei, mas o outro Piken me acerta com sua pata e vou rodopiando quase inconsciente sobre a superfície da agua. Estava tão nervoso que nem percebi que não tinha afundado, rolei sobre a agua como se ela fosse terra. E só então percebo que não estava afundando, olho com surpresa para minhas mãos e pés que não afundam na agua, bato algumas vezes a mão na agua e era como se fosse terra firme. Um novo Legado finalmente. Os Pikens vem nadando em minha direção. Olho fixamente para os Pikens observando cada detalhe de corpo e me transformo. Meus ombros ficam largos, meus olhos vermelhos,  crescem chifre grandes em minha cabeça, e meus dentes crescem tanto e se afiam que não cabe em minha boca. Sou um Piken. Uso minha imaginação e agrego mais duas asas em minhas costas para ter uma vantagem sobre os Pikens originais. Com o meu Legado recém-descoberto corro rapidamente sobre as aguas e os Pikens que estão nadando são bem mais lentos do que eu correndo. Com minhas garras corto a cabeça do primeiro Piken que se transforma em cinzas, o segundo tenta mergulhar, mas eu o levanto com telecinese e o parto em dois. Os Mogadorianos que estavam na margem me olham assustados e começam a atirar.  Corro na direção deles e com telecinese desvio os tiros, bato minha assas e voo por cima deles e quando estava exatamente em cima de todos me transformo em uma Baleia-Azul de trinta metros e simplesmente caio encima deles os esmagando. Um monte de cinzas se levanta do chão, os Mogs que estavam no alto do monte atiram em minha direção, volto a minha forma normal e me teleporto até onde eles estavam. O primeiro Mog tenta me acertar com uma adaga, mas com o treinamento que recebi de Devdan, o derrubo usando sua própria força e enterro a adaga em seu peito, o segundo tenta atirar, mas com telecinese desvio o tiro para outro mog que estava ali e se transforma em cinzas. Os dois Mogs que sobraram correm em minha direção, mas os paro com minha telecinese e os levanto.

–Onde está a pedra? – pergunto.

–Você jamais vai sair daqui vivo. – Responde um dos Mogs.

–Acho que você está enganado. É você que não vai sair daqui vivo. – digo fazendo um movimento com minha mão e quebrando o pescoço do Mog. – Quer acabar como ele? – pergunto para o outro.

Ele abre um sorriso podre e diz: – Pode me matar se quiser, mas nunca revelaria uma informação dessas pra uma raça como a sua Lorieno maldito.

–Uma raça como a minha? Foram vocês que invadiram meu planeta e o destruíram e agora querem fazer o mesmo com a Terra. O único desgraçado aqui é você. – Pego um canhao que estava jogado no chão e atiro bem na cabeça daquele Mog.

Olho em volta e vejo não muito longe dali um pequeno buraco, parecia ser uma caverna e me teleporto para lá. Me transformo em uma mosca e entro com cuidado. Ao entrar vejo que a caverna é muito semelhante a caverna que estava na Índia, tinha muito desenhos mas não tive tempo para vê-los melhor. No centro estava a pedra de Loralite. Volto a minha forma normal e com telecinese começo a derrubar as colunas e tudo começa e desmoronar. Me teleporto até a pedra e a seguro em meus braços e me teleporto.

                                                ***

         Mais uma vez meu corpo não responde minhas ordens. Olho para os lados e vejo varias colunas sustentando um teto curvo, vejo um conjunto de pedras e no meio delas vejo a pedra de Loralite do tamanho de uma bola de basquete. Suspiro e digo:

         –Finalmente estou de volta à Índia.


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Notas finais do capítulo

Novo Legado *---* para aqueles que queriam ver Oito andando sobre as Águas ai está.
Está é a lista dos Legados do Numero Oito (Alguém me pediu só não lembro quem D:)
Telecinese - Mover coisas com a mente.
Precognitacao - Ver eventos do passado, presente e futuro.
Teletransporte
Mudar de forma - Oito pode alterar sua forma física podendo se transformar em o que ele quiser
Sexto Sentido - Oito pode pressentir algumas coisas
Andar Sobre as Águas

Espero que vocês tenham gostado desse capitulo e POR FAVOR quem tem conta aqui no Nyah e puder RECOMENDAR a fic eu ficaria muito agradecido. Ah e não se esqueçam de comentar aqui no Nyah e no facebook o que vcs acharam do capitulo. XD



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