Arquivos Perdidos Os Legados Do Número 8 escrita por Well Number 8


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Olá mais um capitulo para vcs, nesse capitulo veremos o próximo destino do Numero Oito espero que gostem XD



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/307467/chapter/19

Acordo completamente imóvel. Sinto a grama molhada em volta do meu corpo. Olho para os lados tentando encontrar a Loralite, mas não a encontro. Acho que quando me teleporto não posso levar a pedra. Seguindo a lógica do que aconteceu na Somália por aqui deve ter outra Loralite. Pensar que a pedra que estava na Somália agora deve estar no fundo do Golfo de Áden me deixa mais calmo em saber que aqueles guerrilheiros não poderão pega-la.  Tento levantar, mas meus braços e pernas não respondem. Pelo menos a dor é bem menor do que a primeira vez que me teleportei. Estava cansado, não fazia ideia de onde estava. O céu estava escuro e tudo parecia calmo, então me encosto em umas pedras cochilo e começo a sonhar. 

***

Vejo um Piken enorme destruindo uma escola, um garoto alto e de cabelos loiros luta com alguns mogadorianos. Vejo também uma garota de cabelos pretos e tenho certeza que foi a garota que vi uns anos atrás quando foi presa pelos mogadorianos. Ainda bem que ela escapou. Ela levanta seus braços para o céu e começa uma grande tempestade, chuva, vento, raios e trovoes, mas ela parece ter dificuldade em controlar a tempestade. Também vejo um homem e segurando uma arma ajudando o garoto loiro, o jeito que ele cuida do garoto ele só pode ser um Cepan. Imediatamente que vejo essa cena me lembro de Reynolds e acordo.

***

Está quase amanhecendo, meu colar brilha. Esse cochilo me fez recuperar um pouco minhas forças. Estava preocupado com o garoto que vi lutando com os Mogs, mas uma terrível lembrança vem a minha cabeça. Eu seria o próximo a morrer. Eu seria morto por uma espada cravada em meu peito. Olhando a minha volta vejo uma paisagem verde e exuberante. Olho para a direita e vejo uma estrutura de pedras em forma de circulo, que chegam a quase cinco metros de altura. Isso me parece familiar. Busco em minha mente e me lembro de um dia estudando com Reynolds ele me mostrou fotos desse lugar. Stonehenge. Lembro também que ele me disse que aqui era um cemitério para os Lorienos que morreram na Terra.

Onde será que a Loralite está? Olho para os lados e só vejo um grande campo verde e as pedras que formam o Stonehenge. Tenho duas opções ou a pedra está enterrada no campo ou deve estar nas pedras. Tomo uma decisão e escolho a mais fácil buscar nas pedras. Passo a mão sobre a superfície lisa das pedras e com telecinese vou levantando uma por uma olhando embaixo delas. Acharia mais fácil derrubar tudo, mas como aqui é um patrimônio histórico, isso iria chamar muita atenção indesejada. Já havia levantado quase todas as pedras que devem pesar toneladas. Quando finalmente depois de levantar uma das poucas pedras que faltavam vejo um brilho azul sair debaixo dela. Antes de tocá-la, tento algo diferente, penso em voltar pra Índia e me teletransporto.

***

Caio no meio de arvores e arbustos. Sinto mais dor pelo impacto do que pelo teletransporte. Acho que meu corpo está se acostumando. Me levanto e vejo um prédio de três andares.

– Droga! E agora onde estou? – digo bravo.

Caminho mancando em direção do prédio para pedir alguma informação de onde estava e escuto uma voz feminina:

– Que haces acá? Usted no puede estar aqui. – disse uma garota que se aproxima preocupada. – Vete de aqui mendigo.

– Mendigo? – Digo olhando para minhas roupas estavam sujas e rasgadas por causa das viagens.

– Voy llamar a la policía. Vete. – falou tentando me intimidar. E só agora reparo que ela aparentava ser um pouco mais nova que eu. Seus cabelos eram castanhos escuros, sua pele era morena só um pouco mais clara que a minha, a cor de seus olhos era castanho escuro, ela vestia uma roupa social, parecia um uniforme de trabalho e tinha uma prancheta nas mãos, talvez ela trabalhasse ali. Era a garota mais linda que já tinha visto. Atualizo minhas ideias e tento buscar tudo que aprendi sobre o espanhol.

–No soy mendigo... estoy perdido. – digo.

–Como entrou aqui? – disse a garota preocupada.

Olho para os lados tentando identificar o lugar, mas só vejo arvores e alguns arbustos e o prédio de três andares, a alguns metros vejo uma grande caixa d’água e reparo tem um muro alto com arames em volta de todo o local para evitar que qualquer pessoa indesejada entre.

– Desculpa, não sabia que não poderia estar aqui. – respondo.

– Vou chamar a segurança. – disse pela segunda vez a garota tentando me intimidar.

– Fique calma não quero problemas. Onde é que estamos?

A garota me olha estranho e responde: – Aqui é o Museo Arqueologico Antonini.

Museu Arqueológico? A pedra só poderia estar aqui. – Em que cidade e país exatamente?

Ela faz outra cara estranha e disse: – Cidade de Nazca... Peru. Esta tudo bem com você? – falou a garota com um ar de preocupação.

– Sim. – respondo frustrado por cada vez estava mais longe da Índia.

– Você não pode ficar aqui. Tem que sair daqui agora, já vamos abrir.

– Desculpa mas onde é a saída? – falo tentando parecer o menos esquisito possível.

– Você está bêbado? Ou bateu a cabeça? – disse com um pouco preocupada.

Olha desculpa, é que estou realmente perdido. – Que horas o museu abre?

– As 8:00am.

– E por acaso aqui tem alguma pedra antiga e azul, mais ou menos do tamanho de uma bola de basquete?

A garota pensa e responde. – Sim, temos sim.

– Posso vê-la? – digo entusiasmado.

– Claro que não. Você não pode entrar no museu vestido assim, sem contar que tem tarifa para entrar.

– Eu preciso muito ver essa pedra. Será que você me pode ajudar? – tentando parecer simpático.

– Porque você quer vê-la?

– Essa pedra é muito importante pra mim, viajei muito para encontrara-la.

A garota revira os olhos e disse: – Você é um daqueles caras que gostam de coisas do espaço? Aqueles que acham que essa pedra é alienígena? – concluiu rindo.

Não me resta duvidas que essa pedra era a Loralite que eu precisava pra ir embora.

– Por que eles acham que essa pedra é alienígena? – pergunto curioso.

– Porque ela foi encontrada no deserto e perto das Linhas de Nazca.

Quando ela terminou de falar imediatamente sinto um frio na barriga, o mesmo que senti quando encontrei aquele Mog em Mumbai e quando apertei a mão de Lola e sabia que isso não era boa coisa. Só então me lembro que Reynolds havia me mostrado essas linhas que foram entalhadas nas pedras e que formam imagens de vários animais e outras figuras. Reynolds me disse que isso era um aeroporto para naves Mogadorianas. Pensar nisso me faz temer porque posso estar bem perto de alguma base Mogadoriana.

– Quanto custa para entrar? – pergunto.

– Dez Nuevos Soles (Moeda Peruana). – disse a garota que faz um sinal para um segurança que rapidamente vem em minha direção. – Desculpa, mas você precisa se retirar.

O segurança era um homem alto com ombros largos, parecia ser bem forte. Ele pega o meu braço e me puxa, no momento que ele puxa travo meu corpo e ele volta alguns passos para trás. Olho nos olhos da garota e pergunto:

– Qual é o seu nome?

– Aurora e o seu?

– Nav... Jaime. Jaime Espinoza. – É o primeiro nome em espanhol que me vem à cabeça.

O segurança me leva para fora, mas antes eu passo por dentro do museu e posso ver que eles têm um bom sistema segurança e vejo varias câmeras o que me faz ter quase certeza que os Mogs devem estar vigiando esse lugar. Mas porque eles não levaram a Loralite? Eles devem saber pra que ela serve e talvez eles a deixaram aqui para atrair algum Garde. Deve ser uma armadilha. Preciso ser cauteloso. O segurança me joga pra fora do museu. Vejo vários garotos uniformizados esperando do lado de fora, parecia uma excursão escolar. Eles parecem ansiosos e alguns têm cadernos nas mãos para tomar nota de algo. Vou para trás de uma arvore e me transformo em uma mosca e entro voando no museu quando os estudantes entram. Lá dentro vejo varias pedras e alguns esqueletos numa exposição. Vou até a próxima sala e quando entro vejo Aurora conversando com um senhor de jaleco branco, parecia um cientista .

– Sr. Juan um garoto me fez umas perguntas sobre aquela pedra azul hoje. – disse Aurora.

– Sobre a pedra? Como ele era? – disse o Sr. Juan e parecia bem curioso.

– Hum... Ele era moreno, cabelo cacheado até os ombros, olhos verdes, ele era até bonitinho apesar de estar um pouco sujo. – disse Aurora rindo.

– Você reparou se ele tinha algum colar azul no pescoço ou alguma marca na perna?

Aquela pergunta me assustou tanto que quase volto a minha forma normal. Como ele sabia disso tudo? Será que ele trabalha com os Mogs? Ou ele é um Mog? Ele parecia ser uma pessoa comum, mas me lembro de que o Mog que encontrei em Mumbai também parecia um humano.

– Por que a pergunta? O senhor o conhece? – pergunta Aurora.

Ele se aproxima de Aurora e diz: – Esse garoto é perigoso se ele se aproximar de você de novo me avise.

Ela olha para o Sr. Juan muito assustada e assente com a cabeça.

– Onde você o encontrou?

– Perto da caixa d’água, fui tirar o lixo e o encontrei lá fora.

– Ele te perguntou alguma coisa?

O senhor está me deixando preocupada.

– Responda logo. – disse o Sr. Juan bravo segurando a garota pelos ombros.

– E-e-e-ele perguntou onde estava, parece que ele nem sabia que estava no Peru. E depois perguntou sobre a pedra. – respondeu Aurora com os olhos cheios de lagrimas.

O Sr. Juan abre um sorriso e pega seu celular, ele disca um numero e diz: – O peixe mordeu a isca venham rápido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

vixe D: agora a coisa ficou seria, pra quem sera que o sr Juan ligou? Mogs? FBI? Pra mãe dele? hahahahaha zuei, bem no próximo capitulo descobriremos quem é comentem bastante e favoritem a historia XD



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Arquivos Perdidos Os Legados Do Número 8" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.