Querido Caderno Pessoal escrita por Dente de Leão, Gii


Capítulo 5
Titica de Coruja


Notas iniciais do capítulo

depois de 1 ano de Hiatos, aqui esta ela novamente! a amada, adorada e ruivissima como sempre LILY EVAAANS! YAAAAAAAAAAAAY



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Hey Caderno!

Sei que abandonei você por algum tempo, mas não tinha como escrever depois de toda aquela confusão na casa do Remo e ainda mais com o Black e o Potter na minha cola procurando o “bendito esconderijo”.

Você não perdeu nada demais, apenas mais alguns planos bizarros da parte da Marlene, uma procura hilária por uma capa da invisibilidade na sala de estar de Dorcas, um pudim explosivo (POTTER ME PAGA POR ESSE DESPERDICIO!), e uma noite das garotas que a acabou virando, segundo Dorcas, um filme de terror a lá Drácula. Mas na minha opinião, Drácula não dá tanto medo assim - principalmente se for o Potter vestido de vampiro e tentando “sugar meu sangue”.

Mas isso tudo é só historinha pra filhote de trasgo dormir, o que aconteceu hoje foi pior. Humilhantemente bizarro, se você for pensar melhor. Tão humilhante que faria qualquer um pensar em se jogar da torre de astronomia, ou até mesmo tentar escalar o salgueiro lutador.

Tudo começou com uma manhã animada de 1 setembro, naquela confusão toda, onde eu, Marlene e Dorcas checávamos se estava tudo O.K. nas nossas malas. Até Marlene perguntar onde raios estava a cobra dela, e mostrar a gaiola vazia.

E Dorcas ter um ataque de pânico.

Depois de 20 minutos tentando achar a cobra, que descobrimos estar embaixo da pia da cozinha, e mais 5 pra acalmar Dorcas, resolvemos que era hora de ir

“PELAS CUECAS DE MERLIN! CORRE!”

Tudo estava às mil maravilhas. Eu tinha acabado de comer um dos 3 pudins que preparei para a viagem e estava lendo alguns dos meus livros de romance favoritos, enquanto Dorcas e Marlene cantavam uma música bizarra sobre jiló e passarinhos. Tudo como sempre foi. Nada de novidade... Até que no meio da viagem, Potter e seu “capachos”, incluindo Peter, aparecerem na porta de nossa cabine.

Caderno, eu sei que você já sabe disso, mas eu vou falar do mesmo jeito: A partir daí que as coisas só pioraram.

Tudo bem que não aconteceu nada nos primeiros 3 minutos, mas Potter e Black não paravam de implicar, achando que eu estava escrevendo no “diário” naquele momento e dizendo que aquele livro que eu estava lendo era um disfarce.

Um recado que provavelmente nenhum deles lerá: Por favor, não tentem dar uma de Sherlock Holmes, vocês não tem o dom.

Depois de ter que provar - pelo menos 2 vezes - que o livro não era você, caderno, mais um “bandinho” entrou na cabine. Sem pedir licença, bater na porta, nem nada. Já estava prestes a gritar e mandar todo mundo aproveitar que estávamos passando perto de um campo e mandar todos irem pastar por lá, quando em dei conta de quem eles eram.

Agora você estar pensando óbvio. Não, não era Snape, muito menos sonserinos. Eram alguns garotos da lufa-lufa ofegantes e suados.

Por que eles estavam ali?

Bom, como monitora, eu devia estar monitorando (dãaa) o vagão dos secundistas. Mas eu estava no meu, como dizem os meus pais, “Horário de almoço”, então outro monitor ficou no meu lugar. Mas parece que os caros lufanos não sabiam o significado de tal palavra;

“Mas você ainda não disse o principal! Por Merlin, o que eles foram fazer ai?”

Calma, eu já vou explicar.

Depois de tomarem um pouco de água, e se acalmarem, pedi que se sentassem (“POTTER LEVANTA ESSA BUNDA GORDA DAI!” “Como você sabe que é gorda? Andou observando, ruiva?”) e me explicassem o motivo da bagunça.

Eles disseram que depois que eu saí alguns sonserinos começaram a mexer com eles e um dos secundistas teve a brilhante ideia de querer revidar. (“Os Sonserinos são uns trasgos, essa é a verdade!” “E mesmo sabendo disso ele fez a burrice de enfrentar um trasgo??”) Porque se algum dia você for do segundo ano, e conseguir vencer um sonserino do sexto ano, considere-se uma pessoa sortuda pra caramba.

E os sonserinos, não gostando muito disso, o carregaram para o fundo do trem e prenderam ele no vagão das bagagens.

Então porque raios os lufos secundistas não tiraram ele de lá?”

Por quê? Para ir para o vagão das bagagens, você tem que passar pelo vagão da sonserina. E isso não é nada agradável quando não se é da Sonserina.

Ainda mais para um Lufano. Não se ofendam, Lufos.

Todos ficamos em silêncio, com dó do garoto preso naquele lugar com cheiro de titica de coruja, até que o Potter se levantou num pulo e praticamente gritou que tínhamos que ajudar o garoto. E todos olharam pra ele, com os rostos claramente perguntando se alguém tinha jogado um “confudus” nele.

Todos os alunos de Hogwarts (exceto os da Sonserina, obviamente) pensam no vagão da sonserina como o covil daqueles vilões que geralmente aparecem em filmes de ficção. Ou até num covil do próprio Você-sabe-quem (o que era, em parte, verdade, já que a maioria lá eram comensais da morte e isso não era nenhum segredo), então nenhum não-sonserino entra lá.

Isso é ridículo, eu sei, mas eles podem ser bem irritantes quando se trata do vagão deles.

Depois de um discurso bem estranho da parte de Potter, dizendo que não poderíamos deixar o garoto lá sozinho com aquele monte de bichos e bagagens (“Eles podem comer ele vivo! Fazer cocô nele! As bagagens são pesadas!”) e outros motivos idiotas, eu percebi que ele obviamente não queria ir lá só pra salvar o garoto.

Porque eu acho isso?

Potter é bem previsível quando se trata dessas coisas. Tenho até uma lista multiuso que serve pra tudo que ele faz.

Tentar (miseravelmente) me impressionar

Irritar, de algum modo, Snape

Fazer algo só pelo prazer (?) da detenção que ele ia tomar se algum professor descobrisse.

Por algum motivo sem noção; Idiota: Incoerente; desnecessário e/ou burro, no qual sua mente masculina (estupida) tenha pensado.

O Black, que depois de algum tempo, pareceu entender muito bem o motivo de ele fazer tudo aquilo e, por final, ele e o Potter trocaram O olhar.

Uma dica:

Se um dia você os encontrar, e eles trocarem aquele olhar...Corra. Corra como se não houvesse amanhã (e possivelmente não haverá se você resolver seguir eles). Fuja para um lugar bem longe e desabitado, tendo como único amigo, uma aranha de estimação gigante. Ou não. Tanto faz.

Então Black se levantou dizendo que titica de coruja não e nada bom para a pele, e que ele podia ficar fedido por dias. – E todo mundo desconfio, é claro. Remo aceitou ir tranquilamente, mas eu desconfiava que ele apenas iria para tentar tirar eles de qualquer problema que se metessem. Peter já tinha sumido do vagão, provavelmente ficou entediado e foi procurar algo pra comer.

E eu não faço a mínima ideia de como, mas no final acabamos todos indo. Quero dizer, tudo bem eu e o Remo ir, já que somos monitores e tudo mais, mas e a Dorcas, Marlene e Potter? O que eles estavam fazendo? Se quer saber, eu nem pensei na hora. Apenas fomos salvar o pobre coitado.

No caminho encontramos alguns monitores e eles não paravam de olhar para nós, com aquela cara de “Meu cérebro realmente derreteu ou Evans está mesmo andando com o Potter?”, enquanto todos esperavam que eu fizesse algo para os monitores pararem com aquilo.

Não podia fazer nada se era uma surpresa para todo mundo eu andando por ai com “Potter e sua turma”. Apenas lancei um olhar de “O quê? Vai encarar? Sou monitora, olha que eu dou uma detenção em vocês!” e seguimos em frente.

Quando chegamos na porta do vagão da sonserina, Potter tirou a capa de dentro do bolso (Sim, ele tem uma capa e sim, ela te deixa invisível. Causa um grande problema se você esquecer onde a deixou) e teve a brilhante ideia de o Potter dar carona para cada um com a capa.

“Isso aqui é uma capa, não um toldo da invisibilidade! Um de cada vez, e nós chegamos todos lá!”

E adivinhe só caderno! Eu fui a última. Eu devia ter desconfiado daquele Olhar. O Potter fez questão de não ter pressa enquanto passávamos pelo corredor e foi na velocidade de uma lesma com Parkinson – E com Parkinson eu não me refiro ao garoto da Sonserina (Kevin Parkinson), mas á doença propriamente dita.

Tirando a parte de que tive que ficar grudada no Potter (E a parte de eu vagamente ter sentido uma mão boba em alguma parte do caminho) pelo tamanho da capa, ocorreu tudo bem.

Entramos no último vagão, achamos o secundista, procuramos por machucados, titica de coruja (Black estava cheirando ele) e por fim, para surpresa geral, ele estava bem.

O secundista estava a salvo, tudo estava bem! YAAY! FIM DA HISTÓRIA! E o dia foi mais uma vez salvo, graças ao Potter e seus amigos e a Evans e suas discípulas...

Errado.

Potter levou o secundista para fora do vagão da sonserina – Usando a sua habilidosa técnica de se esconder sobre a coberta (Leia-se-capa-da-invisibilidade) e quando voltou, ele perguntou onde raios estava o Black.

Ninguém tinha realmente notado quando ele sumira, o que era um fato estranho, pois quando se tem uma Marlene na mesma sala, Black parece ser o alvo principal das atenções! Sem falar no cheiro forte do perfume dele misturado com cheiro-de-cachorro-molhado. Impossivel não nota-lo.

Mas acontece que depois que o Lufo e Potter sairam, Marlene se envolveu em uma briga muito séria comigo, onde discutíamos avidamente sobre o sabor do gosto de cocô de coruja, enquanto Dorcas e Remus pareciam ter um momento “in Love” no segundo plano.

Eu devo relembrar que Marlene as vezes consegue ser realmente irritante? Devido á um pequeno acidente no corujal, no primeiro ano, eu havia, sem querer, experimentado o terrível gosto de titica de coruja. Um acidente envolvendo titica, uma carta, o Potter e um pomo de ouro. Nada que devemos nos recordar no momento e que eu fiz jurar Potter nunca contar á ninguém – Naquela época eu não o odiava tão fortemente como agora.

Mas o ponto principal é que Marlene disse que sua vó fazia chá de melequinha de coruja quando ela estava com dor de garganta e que era realmente muito bom e “curável”.

...

Sério que preciso mesmo comentar?

Problemas Estranhos 3, Marlene, família e parentes 0

Mas enfim. O Black havia sumido e o Potter nos fez sair para procurar por ele.

Ficamos um bom tempo chamando, Potter estava assoviando como se chamasse um cachorro (quanto amor), e por um bom tempo achamos que talvez ele tivesse caído do trem ou saído voando pela janela... Afinal, o vento estava potencialmente forte aquele dia... Mas então percebemos que ele tinha nos deixado para trás e resolvemos sair dali de uma vez. Finalmente abandonar aquele monte de titica e as malas fedidas e voltar para nosso confortável vagão cheiroso... Certo?

Errado de novo.

Quando ouvimos o “BOOOM” vindo da parte de frente do vagão, mas especificamente da porta, o vagão todo chacoalhou e ficamos que nem trasgos bêbados tentando nos segurar em algo.

De primeira, pensei fosse só alguma coisa nos trilhos, mas logo descartei essa hipótese.

Dorcas, que percebeu o mesmo que eu, arregalou os olhos que nem ela faz quando o professor de DCAT diz que vai ter uma pesquisa surpresa e saiu correndo, nem se importando se os sonserinos iriam ver ela ou não. Simplesmente abriu a porta com tudo.

E por incrível que pareça, isso não chamou a atenção do sonserinos.

Até porque não tinha sonserinos.

Nem vagão

Nem trem.

A não ser aquela lagarta vermelha soltando fumaça lá na frente, virando a esquina.

É, agora estávamos ferrados. (Palavras de Marlene)

Sem comida, sem água, com Black perdido por aí e a noite que nos saudava como uma criança chata e ranheta.

Ótimo.

Só tínhamos duas opções. Ou esperávamos ali, com aquele bando de corujas, titica por todo o lugar e aquele cheiro horrível que começava a grudar no meu cabelo, ou iriamos andando, já que de acordo com Dorcas, estávamos bem perto de Hogsmeade.

Então nós brigamos... E tudo o que você precisa saber é que o cheiro do meu cabelo é muito importante... E que o Potter pode, às vezes, ser muito conveniente em alguma coisa com aquele negócio chato de querer sair comigo.

Decidimos ir andando.

Quando chegamos em Hogsmeade descobrimos que metade dos professores estavam nos procurando e que a outra metade estava tentando falar com nossos pais. Okay, não exatamente nos procurando (eu, Dorcas e Marlene), mas procurando “Potter e seu bando”. Eles ficaram surpresos de nos verem juntos (Nossa, que novidade, surpresos! Oh!)

É incrível a grande habilidade que Potter tem para arranjar encrenca. Parecia que tinha um alvo bem grande em sua testa que dizia “Encrencas, enrascadas e problemas, é por aqui”. Se for de família, tenho dó dos futuros filhos dele.

A professora deu a Potter (juntamente com Black) uma detenção por “colocar um secundista em perigo e explodir o vagão da sonserina”.

Isso mesmo caderno, ele fez o secundista enfrentar um sonserino só para explodir o vagão da sonserina, o que causou no motivo de termos ficado sozinhos, junto com o ultimo vagão, para trás;

Mas até que foi engraçado ver os sonserinos com as roupas e cabelos chamuscados no salão principal.

...

...

Eu... Acabei de dizer que uma coisa que o Potter fez foi engraçada?

Tudo bem, hora de dormir.

Com amor e muita dor nos pés,

Lily Evans.


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Notas finais do capítulo

só eu achei esse cap. pequeno? u.u
SEE YOU NEXT TIME!
~Dente de Leão



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