Querido Caderno Pessoal escrita por Dente de Leão, Gii


Capítulo 4
Cueca: Ameaça Ambiental!


Notas iniciais do capítulo

HELLOOOO SWEETIES!
Desculpem a demora, eu a Coautora somos culpadas por preguiça/esquecimento/festas de fim de ano.
Anyway, chega de enrolação, Boa leitura, feliz ano Novo(Atrasado), e que você coma muito pudim em 2013!
See yaaa!



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Cueca: Ameaça ambiental!


Olá de novo caderno!

Desculpe ficar ontem sem escrever em você, mas certos Trasgos Montanheses (Leia-se Marotos) resolveram tentar ler você e eu tive que, por um motivo de força maior, te esconder.

É claro que eles ainda estão tentando te achar, mas eu sei te esconder bem.

E quer saber como descobriram sua existência?? Bom, tudo começou com uma ida na casa do Remo. Eu não queria ir desde que a brilhante ideia apareceu na cabeça da Marlene, mas como ninguém liga pra minha opinião eu fui arrastada junto... Chega a ser revoltante o quanto minha opinião não vale nada nesse trio. Bem, continuando, depois do episodio anterior de "bundinha do Remo", Dorcas havia desenvolvido um novo vicio: Comentar o quanto ela gostava de ver a bunda do Remo.

Depois de quase três horas ouvindo como ela achava "movimento sexy", Marlene teve uma crise de stress e decidiu terminar com o sofrimento da amiga: Ela levaria Dorcas para ver a bunda do Remo, mesmo que tivesse que ir até a casa dele, bater na porta e pedir para ele dar uma voltinha para que a garota desse uma boa olhada nas tão faladas "almofadas do Remitcho"

A casa dele é um pouco longe da casa da Dorcas, Dorcas numa ponta do quarteirão e Lupin na outra, mas dá pra ir andando. E estávamos lá caminhando e cantando e seguindo a canção, quando Dorcas simplesmente fez a proeza de conseguir tropeçar no NADA e cair em uma poça... Que de longe poderia se passar de inocente de tão rasa, mas a Dorcas conseguiu provar que as aparências enganam e quase se afogou na "poça".


Lembrete para mim mesma: Escrever uma carta para a o prefeito, criticando o estado deplorável das ruas

E sabe... Dorcas, depois que conheceu Marlene, começou a andar com umas roupas mais... Ousadas (como diria Marlene: Ela precisava mostrar o que ela tinha de bom para o mundo). De qualquer forma, a camiseta "ousada" da Dorcas era branca e depois de encharcada virou simplesmente transparente, deixando o sutiã de oncinha à mostra.

Humilhante, é eu sei.

Depois de uma breve discussão, onde Marlene dizia para voltar para casa e Dorcas estava tão vermelha quanto um pimentão (e eu juro que quase podia ver a fumaça saindo dos seus ouvidos de tanta raiva), onde acabou quando Dorcas berrou que continuaríamos com o plano inicial (mesmo que ir a casa do Remo só para ver a bunda dele não seja lá um plano), porque se ela voltasse atrás nunca mais sairia de casa de tanta vergonha.

Dramática, eu sei.

Continuamos andando e quando chegamos lá, nós nos deparamos um probleminha; Uma coisinha que não pensamos antes de sair de casa (Deixando claro, novamente, que eu não queria vir porque sabia que daria merda): A chance de não ter ninguém em casa.

Chamamos, gritamos, batemos na porta, e finalmente nos tocamos que não tinha realmente ninguém em casa. Pessoas normais simplesmente iriam embora e tentariam voltar outro dia, mas a Dorcas estava fula da vida (Para não falar outra coisa) e então fez a única coisa que eu não esperava que a antiga "garota certinha" faria: Simplesmente pulou a janela!

Marlene e eu, sem saber o que fazer - E com medo de pensarem que estávamos “cobrindo” um assalto à casa do Remo - pulamos atrás.

E pra nossa sorte, ou meu azar, caímos no quarto do Remo.

Uma palavra? Decepcionante.

Quem olha o Lupin andando na rua, com aquele seu jeito todo certinho, o livro debaixo do braço, com aquele símbolo de monitor chefe brilhando como a estrela mais linda do céu pregada no uniforme, que apesar de as vezes ser maltrapilho, ele ainda não perde nunca aquele seu ar digno.

Então, a primeira coisa que você pensar é como deve ser a casa dele. Aquelas casas dos sonhos, sempre imaculadamente limpa e tudo sempre organizado e lindo... Sério Lupin, você me decepcionou, cara!

Eu até gostaria de dizer que o quarto do Remo é bonito, que tem um carpete azul maravilhosamente macio... Para falar a verdade, até tem, só que você precisava desenterra-lo daquele monte de roupa suja.

Não era nada organizado, mal se consegue ver o chão naquilo! Fiquei de queixo caído quando finalmente pude olhar melhor.

Na hora, eu pensei que devia repensar nos meus adjetivos sobre o Remo pelo simples fato de ter uma revista indecente em baixo da sua cama e pela enorme montanha de roupas pelo chão.

Marlene observou o quarto com as sobrancelhas erguidas e falou um "Quarto legal" antes de voltar com sua atenção para Dorcas pra ver o porque de ela estar tendo um ataque.

Ali no chão, onde Dorcas estava apontando, estava uma coisa que mais repugnante, nojenta, asquerosa, abominável, inimigo mortal de qualquer mãe que lave as roupas dos seus filhos e eu ainda vou me arrepender muito de escrever aqui:

Uma cueca suja.

Não. Suja é apelido carinhoso! Aquilo fedia mais do um queijo gorgonzola embrulhado em uma meia do James depois de um jogo de quadribol contra a Sonserina que durou uma hora, sendo carregada por um velho de duzentos e setenta anos que nunca tomou banho e é professor de ginastica. Agora vamos imaginar que o cara gostava tanto de essência de trasgo que usava ele como perfume.

É, acho que deu para imaginar o fedor. Talvez aquela cueca fosse um crime contra o meio ambiente.

E essa não é a pior parte. Aquela cueca não era do Remo. No avesso da cueca havia uma etiqueta vermelha com os dizeres "Propriedade de James Potter"

Como eu sei disso? Porque a Marlene resolveu pegar aquele troco na mão.

EEEEEEEEEEEEEW!

Eu tive que tomar uns quatro banhos depois disso, só pra parar de sentir cinquenta por cento limpa. Aquilo é traumatizante! Sério! Eu estava com medo só de olhar para aquele troço e pegar uma doença, imagine tocar.

Marlene tinha coragem. Ou uma imunidade muito boa.

E ainda, quando cheguei mais perto para confirmar o que estava escrito, eu juro que meus olhos começaram a arder, tamanho o cheiro. E o pior é que Marlene ainda pegou na mão a cueca e cheirou ela. Pertinho do nariz.

Ela. Cheirou. A. Cueca. Do. Potter.

EEEEEEEEEEEEEW²!

Óbvio que ela teve uma crise depois falando que aquilo estava mais fedido que o quarto do irmão dela e depois começou a falar em uma teoria de como ele havia usado a cueca um mês seguido sem lavar para chegar naquele nível – Eu não precisei nem chegar perto daquele troço para sentir o futum que saía daquilo, não sei como o nariz de Marlene não derreteu ao chegar tão perto assim. Talvez ela também tenha algum problema no nariz também, porque qualquer pessoa, a no mínimo cinco quilometro, sentiu aquele futum com certeza.

Ah, já ia esquecendo:

Problemas estranhos 3, Marlene e família 0

Agora ignorando a cueca suja do Potter no chão, a revista indecente em baixo da cama (que descobrimos ser um presente de Sirius) e a bagunça, esta até que tudo normal até aquele momento.

O mais estranho foi quando Dorcas abriu o guarda-roupas e ele estava imaculadamente arrumado... O que me leva a acreditar que o que fez essa bagunça no resto do quarto não foi realmente o Remo...

Então ficamos lá, fusando nas coisas do remos, revirando gavetas, encontrando coisas que eu gostaria que Marlene não tivesse encontrado na bolça do Black, até que Dorcas teve um treco e deu um grito do tipo “PUTAQUEOPARIUNAOACREDITO”. No final, era só uma camiseta personalizada de algum desenho trouxa. E dali em diante uma coisa só levou a outra. Dorcas com a camisa molhada... Uma camisa “muito legal” do Remo... E quando eu vi ela já havia colocado a camiseta dele.

É eu sei, ela foi idiota de fazer isso, mas não vamos esquecer que ela foi corrompida pela Marlene então...

E é claro que logo após ela ter colocado a camiseta, alguém chegou na casa. Obvio que isso aconteceria uma hora – Eu vinha avisando aquilo desde o momento que colocamos os pés dentro do quarto.

Acabou que nos desesperamos, nenhuma conseguiu pular pela janela e acabamos por nos esconder dentro do quarto mesmo. Quando alguém entrou, todo mundo prendeu a respiração... Não que eu não estava prendendo antes, porque aquela cueca fazia tudo feder.

E esse alguém, não era uma pessoa só. Eram três.

Tenho que dizer que eram eles? Não? Tudo bem.

Não demorou nem um segundo para perceberem que estávamos lá. Marlene teve um surto ao ver o Sirius entrando sem camisa e acabou revelando nossos esconderijos. Típico. Ela sempre faz isso.

Remo perguntou por que nós estávamos ali, e Marlene respondeu que estávamos fugindo. Porque é óbvio que se você estiver fugindo de alguma coisa você vai entrar na casa dos outros...

E Dorcas sendo inteligente do jeito que é, resolveu contar uma história muito estranha sobre um mendigo nos seguindo, e como estávamos em panico, pulamos a janela e fomos parar no quarto dele. E o motivo de ela estar o a camiseta dele, era porque ela estava em choque. E quando se está em choque, é recomendável se aquecer.

É claro que o Potter e Black soltaram o seu famoso "Ahaan, sei..." e Remo sendo o não-idiota que ele é, viu que a Dorcas estava molhada, e deduziu tudo sozinho. Não que ele tenha digo alguma coisa... Eu apenas deduzi pelo olhar que ele tinha.

E Potter perguntou se, como eu estava em choque, eu queria que ele me aquecesse também. Que idiota. Essa foi a cantada mais ridícula que ele já havia me dado. Por favor, você acha que eu vou deixar aquela cacatua me abraçar? Me poupe.

Mas tenho certeza que você quer saber por que os trasgos montanheses querem te roubar, e não sobre o Potter me cantando a tarde toda.

Depois de algum blá blá blá, entramos no meio de uma discussão (eu e o Potter) e Lene tentou apartar. O problema é que ela acabou deixando escapar sobre você e que “ela vai escrever de você de qualquer jeito. Aliás, de todos nós”.

Dai ficou tipo cena de filme. Todo mundo parou e ficou olhando um para mim. Eu posso até imaginar o que eles estavam pensando naquela hora.

Potter devia estar pensando um "Ela deve me chamar de gostosão, e escrever que me ama escondido". Argh, do que ele é metido, só pode ser. Black não devia tão diferente. Algo do tipo: "Ela escreve sobre os meus músculos malhados e meu olhar matador" Puff! Eu escrevo como você fica ridículo quando resolve fazer aquele topete para imitar o Elvis, idiota. E Remo... Remo... Eu não consegui deduzir ou pensar nada, porque ele é ótimo em esconder o que ele está pensando ou sentindo. Ele é praticamente um ninja da expressão facial. (?)

Então, tudo se resumiu em uma corrida contra o tempo para ver quem conseguia te pegar primeiro. E foi a primeira vez que eu vi o Black derrubar o Potter daquele jeito para chegar primeiro... Foi estilo futebol americano.

Aproveitando a distração deles eu sai correndo pra casa da Dorcas. O Potter trapaceou e usou a vassoura. Mas, como sabem, eu sou mais esperta. Joguei uma pedra na cabeça dele e a vassoura dele prendeu na arvore do lado da casa da Dorcas e eu consegui chegar a tempo para esconder você melhor.

Sirius começou a ficar estranho e cheirar tudo conter coisa quando chegou e encontrou rapidamente o meu diário. Ele até tentou abrir antes de eu perceber que ele achou (porque realmente achei que ele não ia achar (?) ), mas não conseguiu passar pelos feitiços de proteção.

Eu sou ótima com feitiços de proteção, já falei isso? Devia ter comentado alguma coisa sobre isso.

Agora tenho que te esconder de novo, porque Marlene está batendo na porta perguntando se eu estou com diarreia ou se eu podia “agilizar”, porque ela vai precisar de ajuda para enfiar Dorcas embaixo do chuveiro do outro banheiro e arrancar aquela camiseta dela para ela tomar banho.

Fala sério, acho que nunca mais ela vai querer arrancar aquela camiseta... Mas se isso acontecer, eu nunca mais fico perto dela. Vai que aquela camiseta tem o mesmo fim que a pobre cueca do Potter e vire uma ameaça ambiental. Eu em.


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Notas finais do capítulo

Hello! Aqui é a coautora postando mais um capitulo! Espero nao ter demorado muito! HAhaha! Prometemos não demorarmos taaando da próxima, mas as festas atrapalharam, vocês sabem...
Hahaha sz
Merecemos Reviews?
sz



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