The Search For Gold. escrita por Lilian Smith


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hello! Como você estão? Já to sentindo falta das ferias, minhas aulas começam daqui a duas semanas, eu vou ter que voltar a acordar cedo. Só por que eu amo dormi. Mas bem, vamos lá, tá aqui um capitulo novinho para vocês. E eu fiz o parte Annabeth( vai ter dizendo ai no cap quando mudar para ela) Mas eu não garanto que ficou bom, sabe, mesmo a Annabeth sendo muito parecida comigo e tals, eu não sou muito boa de entrar na mente dela. Mas enfim, espero que gostem, e me desculpem pelos erros de ortografia, eu estava sem tempo para corrigir.



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Parte Percy

O vento cortava meu rosto, e aumentava mais ainda a ardência nos cortes provocados por Luke, mas apesar disso a sensação era boa. Se eu não tivesse em pânico eu possivelmente teria aproveitado a sensação de voar.

Nos temos de voltar – berrei, para Clarisse que se agarrava a minha cintura como se fosse a ultima oportunidade que ela tinha de se manter viva. – Nos temos de salvar elas.

– Você ficou maluco? – ela berrou no meu ouvido. – Se voltarmos vamos morrer.

– Se não voltarmos elas vão morrer. – gritei sobre o ombro.

– Elas deviam ter um plano, na boa Annabeth nunca faria uma loucura como se jogar de um navio enorme sem um plano. – ela gritou de volta. – E temos de achar abrigo e rápido, o que foi isso? – ela gritou apesar de eu ouvir plenamente agora, e apontou para o meu ombro, que por sinal estava empapado de sangue e tinha acabado de sujar Clarisse do mesmo liquido.

Corte de espada. – gritei, apesar de aquilo doer mais que um simples corte de espada para mim.

Não, não é não. – ela retrucou emburrada, pelo menos assim me pareceu. – Você nunca estudou ferimentos antes? Isso é veneno. Veneno de dragão.

Veneno? – gritei – Eu vou morrer?

– Não se formos rápidos. Precisamos pousar depressa.

Detesto acabar com seu plano, mas não temos nada alem de mar a vista. – falei.

Então sim, você vai morrer.

Que ótimo. – grunhi, e fixei os olhos em BlackJakc.- Ei, BlackJack você pode ver se tem algum lugar para pousarmos? Sabe, depressa ou eu vou acabar morrendo.

“Tem uma ilha mais a frente chefe” ele respondeu na minha mente.

–Tem uma ilha. – traduzi em voz alta para Clarisse.

– É segura? – ela perguntou.

– Não temos tempo para preferência agora. – responde. – Vai para essa ilha BlackJack.

Como responda ele aumentou a velocidade no ar, e o resto da viagem se seguiu em silencio, e em eu tentando controlar meus pensamentos para não ficar paranoico pensando no que ouve com Annabeth e Zoe.

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Parte Annabeth

Em toda a minha vida em nunca imaginei que fosse tão insana a ponto de me jogar do alto de um navio em direção á imensidão do mar. Mas era exatamente isso que eu estava fazendo agora. Zoe despencava em algum lugar do meu lado. Nos tínhamos um plano no inicio mas agora, caindo em queda livre em não tinha mais certeza se ia funcionar. Até ouvir Zoe gritar algo parecido com “São eles” .

Abri os olhos, e dei de cara com dois falcões enormes e marrons, com olhos amarelos brilhantes pairando debaixo de mim. Virei o rosto em direção a Zoe, e ela apenas fez um gesto afirmativo com a cabeça. Então o falcão avançou na minha direção, e eu me agarrei em seu pescoço. Ele soltou um guincho de reprovação mas levantou voo enquanto eu me ajeitava em suas costas. Olhei para o lado, e vi Zoe montada no outro.

Para a terra! – ela gritou. – Para a terra mais próxima.

Eu não sabia se eles tinham ou não entendido mas preferi confiar que sim, enquanto eles voavam para a direita e avançavam sobre o céu.

– E eles? – gritei, para Zoe. – Clarisse e Percy?

Eles vão ficar bem. Estavam em um pegaso lembra?

– E como nos vamos chegar até lá? – perguntei – Os falcões vão nos levar?

– Não. – ela gritou. – Eles vão voar toda essa distancia, precisamos de um novo plano.

– Para onde eles estão nos levando? – perguntei, no exato momento em que me abaixava de um galho de arvore que quase acertou o meu rosto.

– Não sei. – ela gritou. E o resto da viagem se seguiu assim. Duas ou três vezes eu tive quase certeza de ver um corcel preto sobrevoando as nuvens a distancia mas tinha plena certeza de que era apenas minha imaginação. Outras vezes eu via uns pedaços de terra, mas os falcões passavam longe, e continuavam seguindo em frente. Pareciam que não iam parar tão cedo. Só pareciam mas meia hora depois ou foi isso que me pareceu, eles começaram a desacelerar, e abaixar. Alguns minutos mais tarde eu avistei a margem de uma cidade, que reconheci imediatamente como São Francisco. O que eles iam fazer lá para mim era desconhecido. Olhei para Zoe e ela tão pouco parecia entender.

As aves pararam na costa da praia, e eu quase desmoronei no chão, voar não era um dos meu passatempos prediletos. Zoe também desmontou,mas diferente de mim ela não parecia estar cansada. E antes que tivéssemos tempo de impedir, os falcões pagaram voo novamente e nos abandonaram na areia da cidade.

– Ei! – Zoe gritou. – Voltem, temos uma missão.

Mas as aves não deram ouvidos.

– Que droga. – Zoe exclamou e se sentou na areia. – E agora? O que vamos fazer? Você tem algum plano?

Não. Estou trabalhando nisso.

Ela olhou em volta. E fitou a cidade a nossas costas. Do nosso lado, turistas e moradores passeavam sem nem sequer prestar atenção em duas adolescentes que tinham cortes, e sinais de cansaço em seus rostos.

Por que eles nos trouxeram para cá? – ela indagou,mais para si mesma do que para mim, apesar de eu estar fazendo a mesma pergunta. – O que São Francisco tem de especial?

Eu não soube responder, estava me fazendo a mesma pergunta, e tentando a todo custo formular uma resposta mas as teorias eram ridículas demais para mim. Depois de dez minutos Zoe e eu resolvemos deixar aquele lugar, por que só nesse meio tempo, metade dos monstros que habitavam São Francisco sabiam que nos estávamos ali, e possivelmente estavam vindo atrás de alimento.

Começamos a andar na orla da praia, como se isso fosse nos mostrar a solução para o nosso problema, mas tudo que conseguimos foi fazer nosso estomago roncar, de tamanha fome que estávamos sentindo. Por fim, desistimos de ficar ali, e fomos para a cidade, passamos por ruas, e avenidas e inúmeros prédios,mas nenhum deles parecia obter a resposta para o motivo de estarmos ali. Eu sentia que estava perdendo alguma coisa. Alguma informação importante. E também sentia, uma relação estranha com São Francisco, alguma coisa especial parecia ter haver com aquela cidade, mas qual era essa especialidade eu não sabia.

Até o momento em que viramos em uma ruela, e demos em frente a uma escola. No inicio nada de especial parecia vir dela, até eu dar de encontro com um casal de gêmeos. Os dois se viraram para mim, e pareceram furiosos por um momento, até que meio segundo depois suas expressões mudaram de raiva para surpresa. A garota me fitou como se não pudesse acreditar que eu era real, e o menino parecia divertido. Zoe fitava os irmãos com uma expressão curiosa. Eu devia simplesmente pedir desculpas e sair,mas por alguma motivo eu fiquei presa ali. E simplesmente não sabia como quebrar o silencio. E nenhum dos outros parecia saber como quebrar também. Até que um adolescente apareceu vindo de dentro da escola, no inicio ele não nos notou, mas depois olhou para nos, surpresa passou por seu rosto antes de ele falar.

– Ei, nos conhecemos você. – O garoto disse. – É Annabeth Chase, estou certo?

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Parte Percy

Nos pousamos em uma ilha que aparentava ser bastante grande, mas era dividida por uma grande mata, que nenhum de nos estávamos dispostos a vasculhar. Assim que meus pés tocaram a areia, os cortes tiveram efeito, e eu desabei literalmente. Parecia que todo o meu corpo era feito de chumbo, eu não tinha mais nenhuma autoridade sobre ele. Clarisse me guiou para um penedo próximo, e eu me encostei na pedra.

– Vamos dar uma olhada nisso. – Clarisse suspirou, e começou a tirar o que restará da minha blusa, que por sinal estava se desgastando. E nada podia ter me preparado para aquilo. Parecia que um bando de espinhos tinham se alojado ali, e formavam uma fila fantasmagórica. O sangue que devia ser vermelho estava ficando roxo.

– O que está acontecendo? – gemi.

Vamos conseguir tirar, mas vai doer. – ela falou.

– Apenas tire isso tá legal? – suspirei.

Ela se levantou e pegou a mochila que tinha resgatado, procurando medicamento, tirou um pedaço de ambrosia, uma pinça e um pedaço de tala.

– Pega a ambrosia. – Falou e jogou a ambrosia em minhas mãos. – Feche os olhos, vai doer.

Gemi, e fiz o que ela pediu. E de fato, aquilo doeu. Eu quase não consegui segurar o grito, mordi minha língua com tamanha força que senti o sangue invadir minha pouca. Me recusei a abrir os olhos, pois ver ia ser pior. A dor era tanta que eu mal percebi quando finalmente todo os espinhos e veneno estavam fora do meu corpo. Só me dei conta disso, quando senti a tala sendo colocada.

–Caramba! – exclamei, mas continuei de olhos fechados. – Isso realmente dói.

Clarisse riu. – É claro. E só para você saber. Você ficou gemendo de dor durante todo o tempo, da próxima morde os lábios é mais fácil. Assim você não grita muita.

Eu ri também, e abri os olhos. Clarisse estava machucada também, mas nada grave demais.

Como é que você sabe? – perguntei.

Experiência propia. – exclamou.

Como por exemplo? – indaguei.

– Nada que você precise saber. – ela disse, revirando os olhos. E depois fez uma careta, e olhou para a propia mão. E segui seu olhar. Ali estava um ferimento que eu não havia notado. Um corte feito por alguma adaga, mas que atravessava a palma da mão de Clarisse. Estique o braço bom, e peguei a mão dela. Ela franziu a testa mas não recuou a mão. Peguei o resto de tala que sobrava, e as sobras da minha camiseta, e limpei e depois enfaxei a mão dela.

Obrigada. – ela disse sorrindo.

Não foi nada. – Responde. Ela ia se levantar, mas alguma fez cair em cima de mim, seu rosto a centímetros do meu. Então, num impulso completamente esquisito de ambos, nossos lábios se tocaram. E foi o primeiro, e mais fantástico beijo da minha vida. Clarisse, apesar de aparentar ser durona e briguenta, tinha os lábios macios e quentes. E tinha gosto de morango. Ela se afastou para respirar, e eu virei o rosto completamente corado, e envergonhado.

Bom. – Ela disse arfando. – Vou tentar entrar em contato com Zoe e Annabeth.





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Notas finais do capítulo

Gostaram?