The Search For Gold. escrita por Lilian Smith


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oii! Eu sei, eu sei, eu sei. Mo cara de pau aparecer depois de oito dias e depois dizer apenas "oii". Mas eu tenho motivos pela demora, primeiro : Meu avó( unico que ainda ta vivo, por que meu outro avó morreu quando eu era um bebe) ficou internado, com problema no coração e alem da geral preocupação minha mãe ainda tava muito estressada, e meu irmão tava doente. Segundo : Com o ano-novo chegando o tempo andava corrido, compras, visitas, e faxina para todo lado.. Terceiro: Eu tava sofrendo de crise de criatividade! Serio, eu nunca mais vou criticar um autor por demorar a escrever a fic( a não ser tipo... se ele demorar um mes inteiro. Serio, já vi alguns autores que fazem isso, e eu acho um desrespeito com os leitores, pelo menos era bom avisar, se ouve algum problema é so avisar dizendo que vai demorar e tals, e não deixar sem explicação e depois surgir como se nada tivesse ocorrido.) Bom, mas aqui estou eu. Por que quem é vivo sempre aparece! Espero que gostem! E sim, como foi o ano novo de vocês? Como ta sendo 2013?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/306374/chapter/5

As vezes eu me perguntou se a minha sorte um dia vai parar de me surpreender. Acho que não. Luke se levantou completamente confuso. Os capangas dele ergueram as armas e eu não tive outra coisa a dizer senão mandar as garotas correrem. Não íamos conseguir liquidar todos eles ao mesmo tempo, mesmo que minha mão estivesse coçando para dar uma facada em Luke. Afinal ele fora o culpado pelo que acontecerá com Thalia. A culpa era dele.

Eu não sabia exatamente para onde diabos estava correndo, apenas estava seguindo Zoe e Clarisse e torcia para elas estarem indo para um local seguro. Annabeth vinha logo atrás, mas seus olhos pareciam ligeiramente fora de foco. Entramos em uma sala que eu logo reconheci como o banheiro das meninas, porque estava limpo demais para ser o de meninos.

- Quando você arranjou um navio repleto de inimigos? – Zoe grunhiu me fuzilando com o olhar. – Não poderia ter avisado para nós, que ia nos levar para uma armadilha?

- Eu lá ia ter como saber que aqui era um quartel general de inimigos? – retorqui.

- Deveria. – grunhiu.

- Pois saiba que o oraculo aqui é aquela múmia. – falei já ficando enfurecido. Então segundo ela a culpa era minha? Pensei. Zoe já ia retrucar, mas Clarisse a interrompeu.

- Hora, calem a boca você dois, querem que eles nos achem? – rosnou. – São nossos inimigos, e vocês ai denunciando nossa localização. Hora e aquele vagabundo do Luke, eu não acredito que ele já foi meu amigo, se eu soubesse como ele era naquela época eu teria...

- Não fale assim dele! – Annabeth rosnou de repente. Ela estava calada desde o nosso pequeno encontro com Luke. Seus olhos representavam fúria. – Não é culpa dele, se você tivesse passado metade da vida esperando uma reclamação de seu pai também teria...

- Está mesmo dizendo isso? – Clarisse rosnou, parecia completamente surpresa, e também raivosa. – Hora, eu passei minha vida inteira sem saber quem é meu pai e nem por isso quando descobri sai por ai tentando trazer um titã de volta a vida. Olhe ele – ela apontou para mim – Desde o sete anos estava no acampamento e só agora veio descobrir quem era seu pai. E pior, o pai dele é um dos três grandes, e nem por isso ele saiu por ai tentando explodir o mundo, ou vai me dizer que ele faz planos malignos escondidos de nós? Francamente, Annabeth. Você já foi mais inteligente, não é hora de defender o traidor só porque tem uma quedinha por ele.

- Calem a boca! – Zoe rosnou. – Não é hora para discutir! Nos temos de sair daqui.

- Você realmente acha que eu quero ficar no banheiro das meninas? *– grunhi.

- Do navio, garoto. Do navio.

Revirei os olhos, e tentei de alguma forma pensar. Eu estava no mar, na agua. Podia sentir ela ali comigo. Podia sentir o cheiro, os barulhos, mas não tinha certeza de como traze-la a mim. Ou ir até ela. Talvez se eu apenas chamasse o mar...

- Então vocês estão aqui? – alguém sibilou friamente atrás de nós. Tínhamos relaxado. Luke tinha nos encontrado. Não tínhamos como lutar, mas...- Peguem eles. – sibilou. Os capangas avançaram e tomaram nossas armas, depois nos prenderam por trás e começaram a nos arrastar para fora. Clarisse se debatia. Zoe parecia completamente emburrada, e se concentrava em analisar quem estava lá fora. Annabeth lembrava uma estatua.

Estavam nos conduzindo para o mesmo refeitório, chegando lá, me coloquei a analisar o local. Tinha uma portinhola no chão que provavelmente dava para a prisão, e de repente eu já tinha um plano. Mas como ia avisar elas sem que os guardas ou Luke percebessem? Ia ter que arriscar. A medida que nos aproximávamos de uma das salas, a porta também ficava mais próxima. Estava na hora de colocar o plano em pratica. Chutei o cara por trás, e ele pego de surpresa afrouxou o aperto no meu braço o que deu tempo de me desvencilhar. Os outros( que não estavam carregando ninguém) ergueram suas espadas, e minha mão voou ao meu bolso onde eu sabia que contracorrente estaria, e a ergui também. Feri um dos primeiros caras que estavam na linha de tiro, e comecei a correr em direção a porta. Só esperava que as garotas começam a reagir.

Quando estava quase chegando Luke pulou de os deuses sabem da onde, e me atacou provocando um ferimento no meu ombro que ardeu como acido. Ergui contracorrente, e o ataquei também, quase acertando seu rosto. Ele me olhou com sarcasmo. E riu.

- Continua o mesmo patético de sempre. Mesmo depois de enfrentar o que enfrentou verão passado. Não me surpreenda que Thalia esteja do jeito que está. – rosnou, e um calor de fúria percorreu todo o meu corpo.

- Não fale o nome dela. – rosnei – Você não tem o direito de dizer o nome dela.

- Acha mesmo que tem condição de falar assim comigo agora?- ele disse, puxando a espada e colocando ela no meu pescoço, mas não tardei e fiz o mesmo. – Porque não aceita logo que foi um patético covarde que chegou atrasado para salvar a princesinha indefesa? – ele riu – Você faz o leão covarde do mágico de oz parecer um herói do universo.

- Covarde? – rosnei- Eu? Não vou nem responder a isso. Posso não ser o melhor guerreiro do mundo. Mas eu sou leal aos meus amigos, uma coisa que você não é.Traidor! Você acabou com a vida dela. Você condenou ela aquele coma, a culpa de ela estar daquele jeito é toda sua!

- Cala a boca! Cala a boca.

- Eu não sigo as suas ordens Luke! Nunca segui. – falei, e desferi a espada pelo seu braço, ele gemeu e se afastou, mas a tempo suficiente para provocar um ferimento no meu abdômen, que assim como tinha ocorrido com meu braço, o ferimento ardeu como acido. Antes que ele se reergue-se eu o empurrei em direção ao chão, e abri um rasgo em seu joelho.

- Isso ainda não acabou! – Luke gritou.

- Tem razão. Eu ainda vou matar você. Mas infelizmente não será agora! – rosnei, e me coloquei a correr novamente para o alçapão. Assim que cheguei a porta, e pisei no degrau da escada, a cena que vi vez meu coração disparar. Annabeth e Zoe estavam encurraladas. Clarisse estava chegando aonde eu me localiza, mas não tinha como ajudar as duas.

- Annabeth! – gritei, e ela olhou na minha direção.

- Vão! – ela gritou de volta. – Nos encontramos vocês depois!

Eu ia começar a contestar, mas nesse momento Clarisse me empurrou para dentro me fazendo cair, e fechou a tampa do alçapão acima de si,aquilo não ia deter os homens para sempre, apenas por alguns minutos. Obervei a prisão em que nos localizávamos procurando o que eu tanto queria achar. Até que visualizei o que eu queria. Uma abertura para o mar, mais precisamente a saída de cano do navio.

- Pode me dizer o motivo de ter entrado justamente para onde eles queriam que nos fossemos? – Clarisse falou. Mas eu não responde apenas mandei que ela me seguisse, e corremos para a entrada do cano de escoamento. Era bastante estreito e tínhamos que pular com os membros colados no corpo para entrar, e ainda sim sairíamos arranhados, mas que outra forma de fuga tínhamos? A entrada ficava do lado de uma cela, mas eu não reparei de imediato no que tinha ali, até o momento em que os homens quebraram a entrada. Não ia dar para pular, não com eles na nossa cola. Então numa atitude bastante insana eu puxei Clarisse para dentro da cela que por algum motivo estava aberta.

- Mas o que...?- ela começou, mas eu mandei ela calar a boca. Era a ultima cela do corredor, eles iam nos achar claro,mas dava para formar uma armadilha barata antes. Até o momento em que uma voz falou na minha cabeça.

Você tem cheiro de mar! a voz falou, e eu me virei para o som, e me deparei com um pégaso, preto,de olhos negros, e alguns machucados no corpo, tinha as assas presas em correntes, e uma coleira de ferro em volta do pescoço.

- Como eu posso te ouvir?- falei completamente estupefado, esquecendo completamente de fazer silencio.

- Ali,eles estão naquela ultima. – um dos homens do lado de fora gritou para os outros. Clarisse me fulminou e ergueu a espada que tinha em mãos. Mas de repente eu já tinha um plano.

- Eu liberto você, tiro você daqui, em troca quero uma carona. Nos ajudamos um ao outro está bem? – perguntei, e acho que nunca vi um pegaso mais feliz em toda a vida. Ele relinxou fazendo as corrente tintilarem.

Obrigado, chefe. Sou blackjack. Mas você pode me chamar de qualquer outro nome, não tenho preferência. – falou.

- Certo – murmurei,apenas querendo sair logo dali. Cortei as correntes que o prendiam e ele abriu as longas assas negras, sentindo a liberdade de abri-las. Depois libertei seu pescoço, e subi em seu torço.

- Vem Clarisse. – falei, e puxei ela para cima também. Ela não parecia muito segura, mas se apoiou no pegaso.

- Vamos BlackJack. –gritei, e no exato momento em que os homens surgiram BlackJacks saiu da cela, ele cavalgou pelos corredores de celas, e quando chegou na saída da prisão quebrou o teto de madeira gasta, e abriu espaço para o cais do navio. Zoe e Annabeth estavam na borda do navio, e pareciam que iam pular.

- Annabeth! Zoe! – gritei, Annabeth sorriu ao me ver, e Zoe continuou impasivél.

- Venham! – Clarisse gritou, mas Zoe negou com a cabeça.

- Nos vamos no encontrar! – gritou, e depois puxou Annabeth e as duas caíram em direção ao mar.

- Não! – gritei, mas BlackJack já tinha aberto as assas negras, e abriu caminho para o céu aberto, deixando o princesa Andrômeda, Zoe e Annabeth para trás. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? A partir dos proximos eu vou iniciar os PVS, por que eu não vou deixar a aventura da zoe e da Annie para lá. Espero que tenham gostado, por favor. Não sejam fantasmas!