Acaso Ou Destino escrita por Tricia


Capítulo 8
Opinião


Notas iniciais do capítulo

To de volta com mais um capitulo
torcendo para q gostem ne rsrs

boa leitura a todos



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Sakura despediu-se das poucas pessoas que encontrou pelo caminho enquanto ia para o estacionamento da escola, que como esperado estava quase que vazio.

Paro no sinal que a pouco acabara de fechar, aproveitando para ligar o radio. Impressionante como um dia odiara tanto isso, mas com o tempo e as habituais manias do pai que parecia não saber viver sem um radio ligado no carro enquanto dirigia, até mesmo quando estava a ensinando a dirigir. O que podia dizer ser irritante, mas hoje...

Balanço levemente a cabeça de um lado a outro para afastar algumas das lembranças que lhe vieram à cabeça. Mesmo sendo boas, seria melhor deixá-las para o lado.

Deu a partida no carro ao notar o sinal que já estava aberto há alguns minutos. Sorte que estava sozinha, se não já estaria ouvindo buzinas atrás de si ou ate mesmo coisa pior.

Sakura chego em casa em exatos quatorzes minutos desde que passara pelo sinal. Desligo o radio pegando a bolsa do banco do passageiro saindo do carro andando em direção a caixa de correio retirando a correspondência que avia, em seguida retomando o caminho, mas dessa vez para a porta da casa.

Adentro a casa indo direto para o quarto. Entro no cômodo levando o olhar diretamente para a cama. As atividades que deveria ter entregado hoje se não as tivesse esquecido, é claro.

Coloco a correspondência sobre o criado mudo se sentando na cama deixando à bolsa do lado tirando os sapatos em seguida pegando a primeira folha começando a ler novamente.

Miya Uchiha  n:26

Eu acho que as meninas da minha idade normalmente estariam escrevendo sobre como seria legal ganhar aquela linda boneca cara ou ter um quarto todo decorado com a cor favorita com todos os brinquedos que o dinheiro pode pagar, ou qualquer outra coisa que vissem na TV, em alguma loja ou simplesmente nas mãos de algum amigo ou amiga, sei La. Embora isso sempre tenha acontecido comigo. Se bem que na cabeça de alguns adultos quanto mais brinquedos dão aos seus filhos mais eles vão querer brincar e conseqüentemente não irão notar a Pelo menos é assim que meu pai pensa, ou melhor, faz!

Solto uma baixa risada. É sempre interessante ver nas redações as crianças escrevendo um pouco de sua vida.

As coisas eram tão simples quando minha mãe ainda estava conosco. Ela sempre sabia o que fazer quando meu pai ficava trabalhando muito ou quanto eu tinha algum problema com a lição de casa, era como se ela soubesse de tudo, mas hoje... Ela não esta mais aqui. Não temos mais ela conosco pra resolver as coisas... Eu não a tenho mais comigo.

Eu sei que é impossível de acontecer, mas se fosse para eu desejar alguma coisa no mundo: seria tela de volta.

Era a quinta vez que lia a mesma folha, assimilava o final a pequenas partes que pode encontrar no começo.

“Ausência dos pais”

“seria tela de volta”

“Eu sei que é impossível”

Era triste ver o que se podia deduzir disso. As coisas nunca deveriam ser assim pra ninguém.

A falta de uma presença feminina na família Uchihas ou ate a falta de fotos de família da residência Uchiha. Como pudera ser tão insinua ou tão distraída para não perceber que sempre quem via era apenas o Uchiha arrogante e insensível. Que poderia apostar que este não gostava nada de vela.


Levanto o olhar do papel pairando na penteadeira de frente á cama. Especificamente no porta-retrato contendo uma foto de quanto tinha quinze anos junto dos pais. Uma época memorável de sua vida.

Levantou-se da cama deixando a folha junto às outras novamente andando ate a penteadeira pegando o pequeno porta-retrato nas mãos com cuidado.

Por breves segundos se permitiu desfrutar das boas lembranças do dia que fora tirada a foto. Saudade sim, mas a questão seria do que...

Dos tempos de adolescente, dos encontros aos fins de semana na casa das amigas, ou dos pais. A mulher persuasiva que odiava quando as coisas saiam de seu controle, e amava comprar. O homem que sempre via o lado bom da vida, que não sabia viver longe do hospital que trabalhava.

Uma fina lagrima saiu de uma das orbes esmeralda deslizado pelo rosto caindo no porta-retrato sobre a imagem do pai que mantinha um lindo sorriso, como sempre.

O som do telefone da sala começo a tocar chegando aos seus ouvidos, desvio a atenção do porta-retrato o colocando de volta no lugar. Saindo do quarto indo para sala pegando o telefone do gancho vendo o nome “Ino” o atendeu deixando a uma pequena distancia da orelha.

– Alo?

– Você não sabe mais o que é atender celular? – a voz indignada da loira do outro lado da linha fez com que revirasse os olhos aproximando o telefone do ouvido antes de responder.

– Esqueci de tirar do vibra dor, e da bolsa – constato dando de ombros.

– De novo – bufo ela prosseguindo – Você nem deve fazer idéia do tempo que eu perdi ligando, eu poderia ter pintado minhas unhas, feito as sobrancelhas, penteado meu cabelo, me depilado...

– Já entendi – interrompeu Sakura elevando um pouco o tom da voz. Realmente não tem nem idéia do tempo que ela perdeu, mas pra que ter?

– Que bom, mas claro que não liguei pra isso. Espero que não tenha nada marcado pra essa noite – solto um suspiro cansado antes de responder

– E o que esta armando dessa vez Ino?

– Armando! Não, eu diria mais planejando – corrigiu fingindo estar ofendida

– A ultima vez que ouvi essa palavra saindo da sua boca acabamos em uma boate com você totalmente bêbada no palco se pendurando em uma corda ao lado de um gogo boy vestido de policial, lembra?

– Você queria o que? Era a minha despedida de solteira. Eu tinha que aproveitar até não poder mais – respondeu ela convicta de si. Típico de Yamanaka Ino.

– Se divertiu tanto a noite que no dia do casamento não parava de reclamar de dor de cabeça, isso quando não tava vomitando – retruco tentando conter a risada do incidente

– Ta,ta eu sei que exagerei um pouquinho no martini de maça

– No martini, vodca, tequila, champanhe

– tsc, isso não importa. A questão é: vamos sair hoje, sabe encontro de amigas, você vai NE?

– Eu acho que não, mas agradeço o convite

– Você tem que ir! Já foi uma peleja convencer a Hinata e agora você, tenha dó!

– Eu acabei de chegar em casa, tudo que eu quero é tomar um bom banho, comer alguma coisa e cair na cama cedo.

– Pois eu acho melhor você deixar de querer isso, se você não estiver naquela cafeteria que nós sempre vamos daqui uma hora, eu vou ai e te busco. Eu e a Temari – tai uma coisa que podia apostar que a loira teria coragem de fazer ainda mais a ajuda da cunhada que sabia ser pior.

– Pelo visto você não vai mesmo me deixar em paz enquanto não disser que vou certo?

– Certo – concordo prontamente – Te vejo mais tarde.

E sem dizer mais nada desligo sem esperar um possível protesto que poderia vir a seguir por parte de Sakura ou um “tchau”.

Coloco o telefone de volta no gancho se sentando no sofá.

Por que as pessoas tinham contra ficar em casa depois de um longo dia de trabalho. Um pouco de paz obtida apenas com um refrescante banho, uma comida que se duvidar ate poderia ser daquelas congelas, pra poupar tempo, e cair na amada cama confortável enrolada em um edredom. Seria pedir de mais?



~~*~~*~~*~~*~~*~~*~~*~~*~~*



Sakura dirigia pelas ruas da cidade calmamente.

As inúmeras pessoas passando, algumas sozinhas outras acompanhadas. As vitrines das lojas expondo seus produtos para quem quisesse comprar. Tantas luzes.

Talvez não tenha sido mesmo uma má idéia sair de casa. A cidade de Konoha sempre fora muito bonita à noite, e movimentada por sinal.


Em poucos minutos já podia avistar o pequeno estabelecimento localizado no centro da cidade. Poderia não ser o local mais sofisticado, mas também não era de tudo ruim, tamanho mediano, uma decoração simples, com funcionários educados e hospitaleiros. Resumindo: agradável


Estaciono o carro um pouco a frente saindo do mesmo se dirigindo a entrada da cafeteria.

Avia poucas pessoas no local, o que facilito na hora de encontrar as amigas que estavam em uma mesa perto da parede conversando. Dirigiu-se a mesa sem se importa com o olhar de um dos clientes sentado em uma mesa perto da entrado acompanhado por uma moça que parecia ser mais jovem, talvez filha.


Se próximo da mesa das amigas sendo avistada primeiramente por Ino que sorriu, aquele sorriso que lhe servia como “fico feliz que veio, poupo meu tempo de ter que ir te arrastar”.


– Atrasada – ralho à loira cruzando os braços


– Quer que eu comece a fazer a conta de quantas vezes você já me deixo plantada em algum lugar esperando a senhorita que não sabe sair de casa sem maquiagem e esmalte? – pergunto levando os braços na cintura fingindo estar irritada


– Senhora – corrigiu a outra loira se levantando da cadeira indo para o outro lado da mesa pegando a mão de Ino – lembrasse que ela ta casada, e como uma boa mulher casada agora é “senhora” – disse a mulher dando ênfase à senhora irritando Ino enquanto mostrava a bela aliança de casamento.


– Que eu quero com “senhora”, sou nova demais pra ser chamada dessa forma – defendeu se Ino.


– Não foi nova pra casar, mas é nova pra ser chamada de senhora.


– Eu tentei fugir, mas sabe seu querido irmãozinho não gosta muito de aceitar não como resposta.


– E ele não é o único NE Temari – disse Sakura se sentando em uma cadeira ao lado da que Temari estava.


– Ta, é de família – concordo dando de ombros voltando a se sentar ao lado da rosada.


As coisas pareciam que nunca mudaria mesmo entre elas. As pequenas briguinhas das loiras, que aos poucos estavam menores, os escândalos estavam menores. E agora mais uma junto.


– Aconteceu alguma coisa... Hinata NE? – pergunto reparando o silencio da morena que a todo instante verificava o celular, como se tivesse acabado de enviar uma mensagem e esta esperando uma resposta, que parecia não vir.


– É só uma pequena preocupação – respondeu voltando o celular ao bolso do casaco fino.


– Preocupação – repetiu sem entender.


– Preocupação em ainda ter uma casa inteira quando voltar? – pergunto Temari divertida.


– Não é pra tanto Temari. Naruto sabe ser responsável quando preciso – defendeu Hinata.


– Desculpe Hinata, mas se soubesse tanto você não estaria ai toda preocupada olhando pra esse celular constantemente – disse Ino


– Eu só to preocupada com meu filho, vai que acontece alguma coisa enquanto ele e o Naruto estejam brincando, sem falar que ele estava com dor de garganta.


– Tente confiar mais no seu marido, afinal é o filho dele, se acontecer alguma coisa ele resolve – incentivo Sakura fazendo a morena soltar um longo suspiro antes de responder.


– Tem razão – concordo Hinata


– Sem falar que ele adora criança, ate se comporta como uma –comento Ino – Enquanto tem muitos pais que nem ligam muito...


– Um deles começa com “Sasuke” e acaba com “Uchiha” – completo Sakura com desdém se encostado melhor na cadeira.


– Já teve a infelicidade de conhecê-lo? – pergunto Temari


– Graças á... –respondeu apontando para Ino


– Ele não é tão ruim assim – defendeu Hinata ponderadamente


– É nada. O único problema é a pequena falta de noção de horário, seguido por arrogância, insensibilidade e... Eu to me esquecendo de alguma coisa... – disse colocando uma mão no queixo.


– Ai. Pensei que tivesse gostado lede, vocês se deram bem no sábado – comento Hinata


– Era o que eu pensava há alguns minutos atrás – concordo Ino pasma




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Notas finais do capítulo

então oq acharam da forma como a Sakura esta pensando sobre nosso querido Uchiha

digno de reviews?



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