Acaso Ou Destino escrita por Tricia


Capítulo 15
Significativo


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura a todos



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Sakura saiu do banheiro amarrando o robe rosa claro enquanto seguia as pressas para sala de onde ouvia o som do telefone que tocava há alguns minutos sem parar.

Adentro o cômodo pegando o objeto atendendo imediatamente, podendo se arrepender de aproximar o objeto tão rapidamente do ouvido sem antes ver de quem se tratava.

– Por que você sempre tem que demorar pra atender em testuda? Já ia desligar e tentar o celular – era sem duvidas incrível, como a amiga adorava começar um dialogo com uma reclamação.      

– Eu estava tomando banho, Ino.

– Hum, sei. Têm planos pra hoje?

– Eu acho que vou... – parou abruptamente quando teve sua atenção direcionada para o corredor de onde vinha a musica que escolhera há pouco tempo como toque do celular começara tocar – Espera um pouco – disse podendo ouvir a amiga reclamar alguma coisa do outro lado da linha, mas não dera importância.

Deixo o telefone sobre o sofá e indo para quarto onde o celular estava dentro da bolsa, o tirou, dessa vez verificando quem era, numero desconhecido. Estranhou.   

– Alo.

– Alo Sakura – arregalo levemente os olhos em surpresa ao constatar de quem seria aquela voz – Sakura?

– Sim. Aconteceu alguma coisa com a Miya?

– Não, ela esta bem. Certamente deve estar brincando no quarto. Mas não é bem sobre ela que eu queria falar.

– Não. Então sobre o que? – perguntou tentando não demonstrar a curiosidade que acabara de lhe tomar.

– é que eu queria agradecer pelo que fez hoje mais cedo, sabe, e queria também saber se você tem planos pra hoje, que eu pensei se poderíamos ir a algum lugar... Eu você e a Miya. Ela iria adorar. Se você não tiver nada marcado, é claro.

Sentou na cama enquanto digeria o que acabara de ouvir imaginando se aquilo poderia ser verdade, afinal, nunca dera sorte no amor. Embora o convite não lhe parecesse soar como algo relacionado a um possível futuro relacionamento desastroso para ser adicionado em sua pequena listinha mental de relacionamentos fracassados. Tsc.

– Você ta ai? – ele perguntou fazendo com que saísse imediatamente de seus devaneios.

– Estou sim – respondeu prontamente.

– Então o que você me diz? – era impressão ou estava sentindo um pouco de receio vinda por parte do moreno, como se temesse uma resposta negativa. Sorriu.

Desligou o celular após alguns minutos que passou combinando tudo com Sasuke, ate mesmo as que julgava ser desnecessárias, mas talvez tivesse importância para ele.

 Olhou pra tela do celular verificando à hora: Teria pouco mais de trinta minutos para se arrumar, o que poderia, ou melhor, ser considerado pouco tempo na opinião de algumas mulheres inclusive a da amiga loira e...

Correu de volta para sala onde deixara o telefone punindo a si mesma por ter se esquecido.

– Ino! – chamou.

– Quer dizer que agora lembro que eu existo?! – ela perguntou visivelmente irritada. Dessa vez não poderia culpá-la.

– Não precisa ficar tão irritada. Eu estava resolvendo uma coisinha – disse enquanto voltava para o quarto.

Coloco o celular no viva voz deixando-o sobre a penteadeira enquanto ia em direção ao guarda roupa abrindo uma das gavetas tirando uma lingerie para vestir. Precisava se arrumar rapidamente.

– O que esta ta fazendo, testuda?

– Me vestindo.

– Já ate imagino o que vem depois: Comida congelada e filme chato reservado a mais de dois dias de antecedência. Aff.

– Um dia apenas, mas essa era mesmo a idéia inicial – admitiu enquanto vestia uma calça preta – Mas infelizmente não vou poder assistir.

– Por...

– Um amigo me convidou para sair, nada de mais – disse calmamente, mesmo sabendo o que viria depois.

– Pode ser considerado um encontro pelo menos né? – pergunto Ino demonstrando mais interesse.

– Você não ouviu quando eu disse ‘amigo’.

– Sem segundas intenções?

– Nenhuma.

– Assim perde toda a graça. Daqui a pouco o cara vai levar o irmão mais novo pra ficar de vela – disse Ino em um misto de frustração e ironia, se que é possível uni-los.

– Na verdade a filha dele vai – informo

– Hmm... Não sabia que tinha queda por homens casados – comento com um ar de malicia.

– Ele é viúvo.

– Se era pra ir atrás de caras viúvos e com filhos podia ter investido no Sasuke.

– Ele é o que você chama de ‘bom partido’.

– Ótimo partido! Bonito, charmoso, misterioso, atraente, rico, sedutor entre outras coisas.

– Às vezes da pra duvidar que você seja mesmo casada.

Olhou para janela avistando um carro ao longe se aproximar, sabia muito bem de quem era.                                                                         Arrumou a blusinha pegando a sandália de salto preta que estava próxima a cama á colocando. Passou uma das mãos pelos cabelos rosados notando que nem se quer uma escovada avia dado ainda. Correu pra penteadeira pegando a escova os dando uma rápida ajeitada.

– Ino eu vou ter que desligar que ele chegou – avisou pegando o celular.

– Ok.

Despediu da amiga desligando e guardando objeto em um dos bolsos do casaco vermelho o vestindo abandonando o quarto.

O carro acabara de estacionar quando saiu da casa. Suspiro aliviada começando a andar em direção ao veiculo recém estacionado em frente à casa.

Sasuke destrancou a porta por dentro para que Sakura abrisse. Ao entrar no veiculo pode notar o olhar da menina sentada no banco de trás fitando o pai de modo interrogativo.

– Fico feliz que tenha aceitado meu convite – disse Sasuke calmamente sem se importa com o olhar da filha.

– E tirado ele do escritório também – comento Miya – Com um pequeno incentivo do Sai, é claro.

– Miya.

– Mas não deixa de ser verdade – Ela parecia não se importa em falar que o pai trabalhava de mais.

Sem retrucar Sasuke apenas se viro para frente dando a partida. Aparentemente ele já deveria estar acostumado com aquilo.

Puxo assunto usando a primeira coisa que surgira na cabeça com a menina enquanto seguiam caminho. Sasuke parecia bastante concentrado sem se meter na conversa, como gostaria que fizesse.

Todos saíram do carro após Sasuke o estacionar pouco a frente de onde iriam jantar. Não era um lugar luxuoso, mas também não parecia ser dos mais simples, na medida certa talvez por assim disser. Embora ele lhe parecesse meio familiar.

– Espero que goste de pizza – comento Sasuke enquanto se dirigia para entrada do local.

Boa parte das mesas estava sendo ocupados por famílias, amigos e alguns casais. Um garçom se aproximou trocando algumas poucas palavras com Sasuke, pareciam se conhecer em seguida lançando um rápido olhar sobre si e Miya dizendo para que o seguisse ate uma mesa bem localizada por sinal com uma plaquinha de reservado que o mesmo tirou começando a se afastar. Sentou-se em uma cadeira do lado de Miya ficando conseqüentemente de frente para Sasuke.

– Então é mesmo como dizem: ”Quem é vivo sempre aparece” – disse um homem aparecendo do nada atrás de si.

– É bom te ver também Leo – disse Sasuke se levantando apertando a mão do homem mais velho.

– Você mudou ainda me lembro do tempo que vinha aqui e ficava cantando quando estava entediado – disse o homem soltando uma risada – E sua filha cresceu bastante, há ultima vez que a vi mal andava.

– Hm – murmuro Miya revirando os olhos.

– E quem é essa linda moça que os acompanha, não me lembro de conhecê-la.

– É uma amiga, Haruno Sakura.

– Um nome bonito para fazer jus à dona – disse sorrindo – Mas enfim o que iram querer.

Cada um fez seu pedido após receberem o cardápio dado por Leo, que fazia alguns comentários sobre cada prato em uma tentativa de ajudar Miya a escolher o que iria queria.

Depois que este se fora alegando ter que voltar ao trabalho na cozinha foi à vez de Miya iniciar um dialogo perguntando algumas coisas sobre assuntos relacionados a um trabalho de artes que odiara fazer e mudando para coisas do dia-a-dia que envolviam o pai fazia Sasuke reclamar por ser colocado no meio quando não queria. Já avia se imaginado fazendo algo assim um dia, mas certamente seria com seu marido e filhos, que no momento estavam em falta.

Virou o rosto para o lado fitando o garoto que tocava um violão e cantava concentrado como se visse alguém para quem estava cantando aquela musica em especial.

– Ele canta bem, não acha? – comento Sasuke notando a atenção que dava atenção a apresentação do rapas.

– Sim.

– É a forma como ele desabafa normalmente – disse Leo colocando a pizza no meio da mesa.

– Desabafa... – repetiu Miya sem entender.

– Ele terminou com a namoradinha mais ainda não supero. Uma pessoa normal enxeria a cara sem pensar duas vezes, mas parece que o censo preferiu o mandar cantar. Pelo menos não encara a ressaca.

– Mas beber não faz mal? – pergunto Miya com o ceio franzido.

– Bem... – começou Leo meio desconsertado.

– Com certeza sim – afirmo Sakura interrompendo o homem – Beber não é considerado bom, querida.

– É bem o que sua mãe disse – confirmo.

– Viu... Ah, pêra ai – Nem pode terminar de falar, o homem já avia ido atender outra mesa.

Sasuke serviu Miya em primeiro depois Sakura e por ultimo ele mesmo.

Cada momento parecia estar perfeitamente, a comida que era incrível em seu ponto de vista, a companhia de Miya e Sasuke lhe transmitindo a sensação de um jantar em família tradicional que nunca tivera com seus pais e prometera que teria um dia com sua futura família. Que no momento estava em falta.

Mas também, prometera tanta coisa a si mesma que faria em um futuro distante que se tentasse escrever daria bem mais que uma folha.

Após todos terminarem Sasuke pagou a conta para irem embora, mas não antes de se despedir de Leo que lhes fizeram prometer que voltariam logo.

Após alguns minutos desde a partida da pizzaria, reparou o silencio que estava dentro do veiculo por parte da menina que acabara dormindo no bando de trás.

– Ela dormiu – disse fitando o rosto sereno da menina encostado a janela do veiculo.

– Já passou da hora dela dormir, eu acho – disse Sasuke desinteressado.

– Você não me parece ser o tipo de pai que repara na hora em que a filha vai dormir.

– Porque eu realmente não reparo, se fosse começar a reparar isso ia achar varias coisas erradas. A começar pelo tanto de doces que ela come. Tsc.

– Mas deveria – retruco categoricamente – É muito importante estar atento as coisas, nem que elas sejam insignificantes, tem que estar.

Sasuke se manteve em silencio por alguns instantes ate estacionar o carro para finalmente encará-la para responder:

– Você fala como se fosse fácil cuidar de filhos, como se já tivesse dois ou três filhos que já ate passaram da adolescência e estão prestes a casar – começou em um tom um tanto duro – Mas não tem. Não deve ter nem idéia do que é cuidar de uma criança sozinha.

Fico em silencio por alguns instantes soltando um suspiro voltando a encarar Sasuke.  

– Então me deixa ter – disse docemente pegando uma das mãos de Sasuke o surpreendendo – Eu quero muito ajudar.

– Por que isso significa tanto pra você?

– Eu sinceramente não sei, mas significa.


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Notas finais do capítulo

como sempre eu demorei, mas ultimamente eu n estava tendo o tempo bom pra escrever. Sempre tinha ideia, n tinha tempo pra escrever. E quando poderia escrever elas já aviam ido embora da minha cabeça oca.
Só peso q n abandonem a fic pelos constantes períodos d tempo q eu levo pra escrever os capítulos, eu n quero e nem vou abandonar a fic.
Mas emfim, espero q tenham gostado do capítulo.
E q seja merecedor d reviews, talvez uma recomendação...