~Paty

ela perdeu cerca 20 quilos para fazer esse cosplay

e depois n parou mais de fazer cosplay tanto de animes como jogos 

Para Miya as horas pareciam não estar ao seu lado, pelo menos em sua cabeça, passaram tão rapidamente quanto o normal se estivesse com Ino. Horas sem ter que se preocupar em ouvir discursos chatos sobre beleza, francamente, por que se preocupar com o tipo de maquiagem que se deve usar para o dia e outra para noite, quando tem apenas sete anos de idade e seu pai diz que você não pode usar maquiagem!

Desvio o olhar da TV direto para porta ao ouvir o som baixo mais audível da maçaneta da porta sendo girada e logo empurrada adentrando Ino pela porta cantando a mesma musica que ouvira no carro enquanto viam que julgo ser horrível. Angh.

Olho para Sakura de relance que parecia não se importar com os constantes erros cometidos pela loira, praticamente destruindo a letra da musica, que já não é das mais bonitas e ainda isso.

– Que bom que o cantor não pode ouvir isso – comento Miya voltando à atenção novamente para TV.

 – Ele certamente se apaixonaria loucamente por mim – contesto Ino se aproximando das duas.

– Ou infantaria de raiva – retruco arrancando um riso baixo de Sakura que parecia achar graça da situação.

– Você nem deve saber o que é infarto – rebateu Ino se irritando.

– Eu sei muito bem o que significa!

– Então diz: o que significa infarto?

– Eu disse que sei o que significa não que iria te dizer – retruco exibindo um sorriso vitorioso e ao mesmo tempo desafiador.

– Ainda por cima é mal-educada.

– Menos Ino – se pronuncio Sakura pela primeira vez ainda assistindo ao programa.

– Qual é testuda ela começou. Deveria falar alguma coisa pra ela não pra mim – questiono Ino.

 – Eu?! – exclamo Miya levando uma das mãos a poucos centímetros acima do peito fingindo estar ofendida.

– Você mesma!

– Chega vocês duas, essa briguinha não tem o menor sentido – intrometeu Sakura novamente se ajeitando no sofá olhando de uma para a outra.

– Não mesmo – concordo Miya.

– Puxa-saco.

– Aff. Vai começar de novo – disse Sakura frustrada.

– Não dá tempo. Tenho que legar a moçinha pra casa dela e partir pra minha, pra começar a me arrumar pra sair com meu ruivo – disse Ino soltando um suspiro apaixonado.

– Grande coisa – murmuro Miya de modo tedioso recebendo um olhar mortal da loira.

– Vamos, antes que eu comece a me irritar com você, e acredite isso é muito fácil.

– Ok.

– Eu as acompanho ate a porta – disse Sakura.

  

O percurso ate a mansão Uchiha acabo por se em um completo silencio que nem Ino quebrara muito menos Miya que parecia ver mais interesse nas ruas que passaram do que poderia vir a ouvir da loira sobre sabe se La o que poderiam dialogar sem o risco de uma discussão.

Ao chegarem ate a residência Uchiha Ino estaciono o carro pouco a frente saindo primeiro em seguida abrindo a porta para Miya que saiu logo olhando diretamente para frente da garagem onde se encontrava o carro do pai confirmando que este já avia chegado.

– Eu sei que você não gosta de ficar comigo, prefere a Sakura e tudo mais, mas... – Começou Ino quebrando o silencio pela primeira, mas hesitando um pouco a fazendo estranhar – Queria que não contasse sobre hoje pro seu pai, deixe que eu mesma faça isso, ok?

– Ok, você ta meio estranha – murmuro franzindo o cenho.

– Posso contar com você ou não?

– Pode, só não sei pra que disso – disse por fim seguindo em frente abrindo o portão – Vamos?

– Vamos.

Abriu a porta da frente adentrando olhando para todos os lados em busca do pai passou pela sala de jantar indo ate a cozinha o encontrando sentado em um dos banquinhos mexendo no notebook sobre o balcão com uma xícara branca na mão direita, como sempre.

– Chegamos – anuncio para fazer com que pelo menos visse o pai tirar os olhos da tela do objeto por breves segundos.

– Espero que tenha se divertido – disse Sasuke fechando o notebook se levantando em seguida deixando a xícara do lado andando ate as duas.

 – Não faz idéia do quanto – comento Miya sorrindo.

– Obrigado Ino, nem sei como te agradecer por ter sacrificado um pouco do seu tempo para ficar com ela – disse pousando uma das mãos sobre o ombro da filha.

– Não tem de que – disse a loira sorrindo, ou pelo menos forçando – É bom passar um tempo com crianças, me ajuda a me preparar pra quando tiver a minha.

– Entendo.

– É melhor eu ir indo, que o Gaara ta me esperando – deu um breve abraço em Sasuke e se abaixando abraçando a menina sussurrando em seu ouvido – Obrigada.

– Me deve uma, e mais cedo ou méis tarde eu vou cobrar – sussurro Miya também se desfazendo do abraço aumentando o tom para o pai ouvir – Hoje foi um dia incrível.

– “Pestinha” – penso Ino sorrindo – Também achei.

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[Segunda à tarde]

Sakura parou o carro em frente à mansão Uchiha desligando o rádio se virando minimamente podendo fitar Miya que pareceu não aprovar a musica parar.

– Pronto. Entregue – disse sorrindo.

– Que tal entrar comigo, sabe, me fazendo companhia como naquele dia ate meu pai ou o Sai chegar – propôs Miya.

– Quem é Sai?

– Um primo distante, que não aparece a tipo anos, que quando aparece é do nada – respondeu juntando as mãos em seguida – Vamos, por favor, diz que sim? – pediu fazendo uma carinha que poderia facilmente denominar como: fofa e adorável.

– Você não me da alternativa fazendo essa carinha.

– É bom saber que funciona com você, ao contrario do senhor Uchiha Sasuke ¬¬

– Então foi por isso que mentiu para ele no sábado? – pergunto de modo divertido prosseguindo sem esperar resposta – Dizendo que avia prometido uma coisa, na qual eu duvido muito que tenha feito.

 – Não vai contar a ele, vai?

– Não, mas deveria.

Ignoro a pequena comemoração da menina abrindo a porta do carro saindo e abrindo a outra porta para mesma.

 Atravessou pelo portão pouco atrás de Miya em direção a ‘casa’ ou melhor dizendo mansão. Reparando o jardim bem cuidado aumentando ainda mais a beleza da propriedade, que não reparara na primeira vez que estivera talvez por estar irritada de mais.

– Vou levar minha bolsa pro meu quarto, já volto – aviso Miya assim que passaram pela porta.

Assentiu vendo a menina lhe dar as costas subindo os degraus da escada desaparecendo de sua vista por completo as poucos.                                                                                                                                                         Tudo estava tão silencioso que lhe soava ate um tanto familiar. Chegando a ser irritante decerta forma.                                                                                                                                                                                     Sento no sofá de dois lugares olhando com mais atenção a decoração da casa, esperando.

– Uau. Não sabia que Sasuke tinha arranjado uma namorada – virou o rosto na direção da porta que a pouco entrara dando de encontro com o olhar do moreno que parecia analisá-la minuciosamente – É um pouco diferente do gosto que ele mantinha antigamente. Mas ate que é bonitinha.

Levantou-se o fitando tentando parecer o mais calma possível ignorando o comentário que não sabia dizer se poderia levar como um elogio ou ofensa.

– Não sou namorada do Sasuke.

– Não! Então o que esta fazendo aqui afinal?

– Esta comigo – disse Miya aparecendo na sala se pondo ao lado da rosada.

– Uma babá.

– Não exatamente.

– Já vi que é como meu amigo Shicamaru sempre diz “é complicado”, certo? – pergunto

– Basicamente – concordo Sakura.

– Isso certamente não vai me colocar no meio então to de boa – disse estendendo a mão – Prazer Sai.

– Sakura – respondeu apertando a mão de Sai.

– Esse nome me é familiar, assim como seu rosto, eu acho. Já nos conhecemos?

– Não que eu me lembre – respondeu pensativa.

– com certeza não foi aqui – se intrometeu Miya que a pouco apenas ouvia – Você não vem a essa cidade já faz um bom tempo.

– Creio que isso não venha ao caso.

– Tecnicamente sim.

– Tecnicamente, ta com um dicionário amplificado pra uma menina de seis anos em – comento Sai cruzando os braços.

– Sete – corrigiu Sakura.

– Um ano a mais um ano a menos não faz diferença – disse dando de ombros – Vou pro meu quarto ver se finalmente consegui o que preciso pro meu próximo trabalho.

Sentiu uma das mãos sendo segurada fazendo com que sua atenção caísse por completo na menina que fez menção de puxa La levemente a guiando ate a cozinha da casa. Uma mulher estava no cômodo, a atenção direcionada a bolsa que esta estava arrumando enquanto cantava uma musica um pouco velha, mas bonita. E francamente cantava bem, muito melhor do certas pessoas que conhecia.

– Você já vai? – pergunto Miya chamando a atenção da mulher que paro de cantar subitamente.

– Me desculpem não avia as visto entrando – disse um pouco envergonhada – Eu avia falado com seu pai mais cedo sobre isso. E ele ligou a alguns minutos pedindo pra te avisar que poderia chegar um pouco mais tarde hoje.

– Milagre lembrar-se de avisar.

– Não seja tão dura com ele Miya – pediu Sakura calmamente.

– É namora do senhor Sasuke? – pergunto a mulher aparentemente curiosa.

– Não.

– Quem me dera se fosse – comento Miya rindo a fazendo corar levemente.

Abriu a boca para falar alguma coisa, mas a cabeça não formulara nada a fazendo optar por apenas sorrir minimamente, e claro, levar em brincadeira.                                                                           Em poucos minutos a mulher se despedira das duas indo embora pela porta da cozinha.

– Então o que quer fazer para passar o tempo hoje? – pergunto ao reparar a menina abrindo a porta da geladeira procurando alguma coisa, mas fechando logo sem tirar nada.

– Não sei, que tal alguma coisa pra comer que eu to com fome – respondeu Miya dando um sorriso amarelo.

– Eu sei fazer alguns bolinhos que aprendi com a minha avó – comento pensativa – É uma das minhas comidas favoritas. Quer experimentar?

– Por que não.

Levo as mãos aos cabelos contendo apenas algumas mechas presas para trás os soltando ajeitando-os em um coque um pouco alto jogando a franja para trás, mesmo sabendo que esta logo voltaria a cair sobre o rosto.

Ando ate o meio da cozinha pedindo pra menina pegar alguma bacia mediana e deixasse sobre o balcão enquanto abria a geladeira tirando alguns dos ingredientes que precisaria os pondo ao lado da bacia branca, perguntando sempre onde eram quadrados os outros.

 Mas como nem tudo sai como planejamos sempre alguma pode acaba saindo do controle, como por exemplo, a forma como quebrara o primeiro ovo na bacia usando um garfo, em seguida entregando outro na mão de Miya que estava sentada em um dos banquinhos para facilitar o alcance. Embora mesmo depois de todas as coisas que Sakura lhe dissera para ajudar, acabo por não dando o mesmo resultado que a rosada considerando que mais da metade cairá para fora da bacia sujando um pouco e grudando na mão da menina também.

Ou o jeito como Miya virara o pacote de farinha na massa voando um pouco nela mesma e mais ainda em Sakura se destacando na camiseta rosa da mesma provocando risos na menor sendo seguida por Sakura que mal estavam se importando com a bagunça, ate que...

– Mas o que... – viraram bruscamente para porta ode se encontrava Sai um pouco espantado.

– Ops – murmuraram juntas trocando um rápido olhar e voltando logo a encarar o moreno.

– O que exatamente estão fazendo? – pergunto se recompondo cruzando os braços analisando a situação.

– Bolinhos – respondeu Miya sorrindo inocente.

– Que eu saiba: bolinhos são feitos colocando os ingredientes dentro de uma vasinha e não nos cozinheiros.

– Mas esta – disse Sakura mostrando a bacia – Boa parte pelo menos.

– Hm. Já volto, continuem.

Entreolharam-se novamente, mas dessa vez confusas pela reação do moreno que saiu do cômodo as presas atrás de alguma coisa, sem nem ao menos dizer o que seria. Voltando em questão de minutos com uma câmara nas mãos.

– Pra que a câmera? – pergunto Sakura.

– Bem, eu sou fotografo, e fui contratado por uma revista para tirar algumas fotos contendo um pouco do cotidiano de famílias – respondeu ajeitando alguma coisa no objeto preso ao pescoço.

– Mas não somos uma família – questiono arqueando uma das sobrancelhas rosadas.

– Leva a mal não, mas na boa, se algum desconhecido entrasse aqui e visse essa cena certamente diria que você é mãe da Miya.

– Serio – perguntaram ambas recebendo um aceno positivo do moreno.

– Agora vamos começar. E lembrem: façam como estavam sem se importar com a minha presença, ok. Eu preciso muito disso.