Rise Again escrita por Fanie_Writer


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Preparadas para mais um capítulo?
Antes de irmos à história, gostaria de agradecer pelas recomendações da Lisa Mellark, MBGE e Tay_DS! Além disso, fica o meu agradecimento especial a todas as leitoras de todos os Teams que estão comentando aqui!!! Eu amoooooo ver a opinião de vocês sempre viu!!! Muuuuito obrigada pela participação!
Gostaria de agradecer também à equipe do Sweet Madness Design pela nova capa da fic que eles, tão gentil e agilmente, fizeram!!! Gostaram?!?!
Agora vamos ao que interessa!!
Boa leitura e nos vemos nas notas finais!



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Eu só percebi que havia caído no sono quando acordei assustado com meu próprio grito. Lentamente as imagens do pesadelo que tive com os quadros de Peeta foram dando espaço para a realidade.

Me sentei na cama e passei os dedos na testa, limpando um pouco do suor. Olhei ao redor para ter certeza de que eu estava mesmo no quarto da pousada e não na arena dos Jogos, conforme eu havia sonhado. E então gelei.

Me estiquei para olhar melhor a posição do sol pela janela. Como o tempo estava nublado, então conferi o horário exato no relógio digital da cabeceira da cama.

– Merda! – chutei os cobertores para longe, saltando a distância que havia entre o quarto e o banheiro em três longos passos.

Depois de tomar um rápido banho, vesti uma calça jeans qualquer, uma camisa marrom, uma jaqueta e minhas velhas botas de caça.

Puxei uma mochila que estava no fundo da mala e coloquei dentro algumas facas, além daquela que eu sempre mantinha na bota, um rolo de arame e alicate para armar armadilhas e as frutas, queijos e pães de meu frigobar – gentilmente abastecido pelas funcionárias da pousada –, além de uma garrafa grande de água. Joguei a bainha de flechas no ombro oposto ao da mochila e peguei meu arco.

Tudo isso em menos de 15 minutos e sempre debaixo de xingamentos e palavrões.

Passei pela recepção da pousada, conferindo mais uma vez no relógio da parede o quanto eu havia dormido.

Desci a rua, seguindo em direção à parte mais afastada da cidade, onde localizava-se o Seam e cruzei a área de plantio de cereais. Mesmo quando alcancei o Meadow, não diminuí o ritmo apressado até que vi Katniss deitada na relva.

Faltando pouco mais que 30 metros até onde ela estava, eu desacelerei e respirei fundo.

Eu ainda não tinha conseguido parar para colocar em ordem meus pensamentos e emoções sobre tudo o que aconteceu nessa madrugada. Mas respirar um pouco do ar fresco da floresta e estar ali no Meadow contemplando a serenidade com que Katniss observava o céu, já estava ajudando um pouco.

Quando fiquei ao seu lado, ela se apoiou nos cotovelos.

– Pensei que não viria mais...

Me acomodei ao seu lado, me livrando de meus pesos.

– Me desculpe pelo atraso. Eu estava mais cansado do que esperava...

– Sabe, deveria fazer isso mais vezes... Dormir não é tão mal assim.

Arqueei a sobrancelha.

– Devo considerar isso um sinal de melhora no seu quadro de insônia?

Ela riu de lado e voltou a se deitar.

– Não tive tantos pesadelos essa noite. Mas eles ainda estiveram por lá... Então sim. Acho que isso seria uma melhora...

Ela voltou a observar o céu, seguindo atentamente uma das poucas nuvens brancas que emergiam do mar cinzento que estava na atmosfera aquele dia.

– Greasy Sae ficou com as crianças? – puxei assunto antes que ela percebesse o quanto eu a observava.

– Sim. Eles queriam vir junto, mas Greasy Sae se ofereceu a levá-las na casa de Francis. O marido dela é ferreiro e construiu uma ferrovia em miniatura para entreter os filhos. Parece que esse é o assunto da semana entre as crianças do distrito.

– Você tomou café?! – perguntei reparando na sutil palidez de Katniss. Já estávamos quase na hora do almoço.

– Não estava com fome quando saí de casa.

Ela deu de ombros se fazendo de durona, mas seu estômago roncou, contradizendo-a.

Peguei minha mochila, puxando duas maçãs e o pedaço de queijo de dentro dela. Katniss havia se sentado e fez menção em rejeitar, mas estendi um pedaço de queijo antes que ela dissesse qualquer coisa.

Ela sorriu em agradecimento e pegou o queijo estendido. Parti um pedaço para mim também enquanto observava o horizonte.

– Sou eu, ou tudo isso parece tão estranhamente familiar? – ela comentou quebrando o silêncio.

– Só agora que estou aqui... com você... é que percebi o quanto senti falta disso tudo. Quase me esqueci da parte boa em se viver no Doze.

Olhei para ela, e ela sustentou meu olhar.

– Você voltaria para cá?

Fiquei pensando em sua pergunta por um segundo, analisando cada centímetro de seu rosto, buscando algum traço de confusão mental. Como não encontrei, disse:

– Isso é um pedido?

Ela abaixou seu olhar na direção do queijo e eu, percebendo sua hesitação em responder, lhe cortei mais um pedaço. Enquanto ela mastigava, acrescentei:

– Se fosse um pedido, eu poderia pensar em uma maneira de deixar tudo para trás e voltar para cá.

Ela olhou para o horizonte também, mas na direção oposta da que eu olhava, de uma maneira que escondesse seu rosto de mim. Seus dedos apertavam e deslizavam o pingente de pérolas e o medalhão em seu pescoço.

Depois de terminar o queijo, ela começou a comer a maçã.

– Prim demorou a dormir depois daquela hora... – ela disse de repente, numa voz baixa – Fiquei no quarto com ela, contei histórias e então, quando pensei que ela havia pegado no sono, ela me perguntou uma coisa.

Fiquei esperando ela continuar. Como a resposta não veio, perguntei.

– Era sobre nós dois?

Katniss voltou a olhar para mim.

– Ela perguntou o que havia entre nós.

– E o que você...

– Eu não sei. – ela me cortou. Não foi de um jeito grosseiro, foi até bastante carregado de sentimento. Tão carregado ao ponto de ela deixar os ombros caírem com o peso daquelas palavras. – Eu nunca soube definir o que eu sinto por você.

Eu queria ser carinhoso com ela e dizer que não me importava. Mas isso seria mentira. Era simplesmente impossível conter tudo o que Katniss despertava em mim, inclusive a raiva.

– Não me olhe assim Gale. Eu não gosto de mentir para você e também odeio te ver assim. Tem ideia do quanto me fere por dentro te ver com essa carranca?

– Você queria que eu fizesse que tipo de cara? Não estou feliz em saber o que você pensa sobre nós. Mesmo depois de tudo o que aconteceu, tive esperanças que você, pelo menos, ainda me considerasse seu melhor amigo. Essa não seria a resposta ideal, mas seria aceitável.

– Não sei se posso te classificar como amigo... – aquilo me rasgou por dentro, em duas partes, porque eu não sabia se ela dizia no sentido positivo ou negativo. Eu devo ter expressado minha dualidade, porque ela logo acrescentou – Mas não posso dizer que você seja algo a mais também. Eu amo Peeta... Ainda.

– Por que você tem sempre que complicar algo que poderia ser tão simples?

– Não é tão simples assim... Nunca foi.

– Sim, já foi.

Ela respirou fundo e desviou o olhar para o horizonte de novo.

– Sim... Já foi. Mas as coisas mudaram no dia que fui para a arena no lugar de Prim. E também, naquele tempo, eu te via apenas como meu amigo.

Enfiei o que sobrou do queijo dentro da bolsa, joguei ela no ombro junto com a baia de flechas e peguei meu arco. Katniss havia me dado sua sinceridade, mas eu não estava conseguindo lidar com aquilo.

– Vou caçar. – anunciei, não me importando muito se ela viria comigo ou não.

Mas ela se levantou também, bateu rapidamente os pedaços de mato e folhas outonais da roupa e me seguiu em direção à floresta. Alcançamos a cobertura das árvores e eu desacelerei, embora minhas pisadas ainda estivessem firmes por causa da raiva que eu sentia. Sim, eu estava sendo pirracento. Mas isso era culpa da sinceridade dela e da ferida que latejava dentro de mim.

Depois que Katniss pegou um arco e uma bolsa de flechas escondidos num tronco de árvore – um dos muitos que eu tinha certeza que ela mantinha escondidos na floresta, como sempre fizera -, montei algumas armadilhas para pegar coelhos e outras para pegar possíveis animais de porte médio como porcos ou perus selvagens.

O tempo todo permanecemos em silêncio um com o outro.

Katniss atirou em três esquilos e eu consegui pegar uma doninha, embora não fosse um tiro limpo. Até nisso a raiva que eu sentia estava atrapalhando.

Quando chegamos ao rio, saciamos a sede e então deixamos o que havíamos conseguido de lado para pegar alguns peixes.

Por causa da chuva da noite anterior, a correnteza estava forte. Cada um de nós pegou apenas um peixe.

Um relâmpago rasgou o céu, anunciando que em breve teríamos mais uma tempestade e então, ainda em silêncio, decidimos voltar.

Apesar de não ser das melhores, minhas armadilhas pegaram três coelhos e um peru. Nos sentamos abrigados por um pinheiro alto e começamos a limpar as caças, antes de irmos embora.

Eu queria quebrar aquele clima que havia entre nós, eu queria me reconciliar, dizer para ela que não iria pressioná-la, que iria dar o espaço que ela precisava para me perdoar definitivamente pela morte de Prim e superar esse desconforto entre nós, mas eu estava magoado demais. Eu poderia até esperar o tempo que fosse preciso para ouvi-la dizer que me amava, mas não esperava ouvir que ela sequer tinha qualquer consideração pelo que tivemos um dia.

Mesmo sabendo que corria o risco de ir embora amanhã sem trocar mais nenhuma palavra com Katniss, permaneci em silêncio.

Só que eu não esperava a reação dela.

Me assustei quando ela cravou a faca que usava para limpar um dos coelhos no chão e ficou em pé, na minha frente, pronta para mais uma discussão.

– Eu odeio isso tanto quanto você ok?! – acho que minha cara diante da explosão dela não era das melhores, porque ela acrescentou – Não vê que eu odeio o que estamos fazendo um com o outro?!

– Eu definitivamente não te entendo... Que diferença faz você estar com raiva? Não é a sua raiva que eu quero Katniss.

– Esse é o problema. Eu não tenho nada de bom para te oferecer Gale. Então porque você fica se iludindo tanto?

– Eu nunca me iludi. Sempre soube o que eu sentia por você e sempre soube quais eram seus sentimentos tanto por mim quanto por Peeta.

– Então quem não entende mais nada agora sou eu! – ela lançou os braços para o ar e deu dois passos para um lado e dois passos para o outro.

Só quando ela parou na minha frente é que eu percebi que eu também havia me levantado para enfrentá-la.

– Já que você diz entender isso tudo melhor do que eu, porque não me explica? Me explica essa maneira como estamos nos agredindo, me explica por que tudo o que aconteceu desde que você voltou me deixa com tanta raiva de você e de mim mesma... – ela prendeu seus dedos na minha camisa, enrugando-a e me surpreendendo – Me explica por que, ao longo desses anos todos, eu fiquei pensando em você muito mais do que eu deveria ter pensado... ou muito mais do que você merecia que eu pensasse.

Dizendo isso, ela soltou minha camisa e fez menção em ir embora. Mas eu estava possesso demais para deixá-la ir depois de jogar tudo isso em cima de mim.

Ela juntou sua parte na caça de qualquer jeito e então caminhou a passos rápidos em direção ao Seam. Mas antes que ela chegasse à orla da floresta e alcançasse o descampado, a segurei pelo cotovelo.

Tudo o que eu queria era dar uma boa resposta para ela, jogar nela o mesmo peso das palavras que ela estava jogando em cima de mim desde que voltei a pisar no Doze, descarregar nela todos esses anos de sofrimento e então deixar que ela lidasse com a mesma sobrecarga de emoções que eu estava tendo que lidar. Mas minha voz simplesmente não saiu quando percebi que a pressionava com meu próprio corpo contra uma árvore.

A distância entre nós era quase inexistente e, mesmo com o olhar fixo em mim me dando a certeza de que estava tão consciente daquela proximidade quanto eu estava, Katniss lutou como só ela sabia lutar.

Seus punhos voavam livres contra mim, sem uma mira certa, apenas esmurrando o que ela conseguisse alcançar.

– Para! – gritei repetidas vezes com ela, detendo seu braço por cinco segundos antes de ela conseguir soltá-lo novamente.

– Me solta! Eu juro que vou continuar te batendo, não importa onde eu acerte!

Como que para confirmar sua ameaça, um de seus punhos alcançou meu olho direito. Por um momento soltei minhas mãos dela e me encurvei sentindo como se meu globo tivesse afundado em meu crânio. Aquilo com certeza ficaria roxo.

Mais uma vez me surpreendendo, e me deixando mais enlouquecido, Katniss se abrandou. Uma de suas mãos tocou minhas costas e eu acho que ela pediu desculpas, mas eu já não escutava mais nada. Tudo o que eu queria era revidar de uma maneira que a fizesse sentir a mesma dor que eu sentia. E não era pelo olho, porque essa dor eu sabia que passaria, embora eu não pudesse dizer o mesmo quanto ao turbilhão de emoções que ela plantou dentro de mim.

Aproveitando que ela baixou a guarda, puxei seu braço com força, passando minha perna por trás da sua, num perfeito golpe marcial, enquanto seu corpo se projetava para a frente. No instante em que ela caiu e eu me vi em cima dela, dei o golpe fatal.

A princípio ela relutou, alternando puxões de cabelo com empurrões. Mas conforme meus lábios se moviam sobre os dela, Katniss foi amolecendo até que a pressão que seus dedos exerciam contra mim vinha por reação e não por resistência.

Eu sabia que aquilo seria devastador para nós dois. Talvez mais em mim do que em Katniss, porque pela primeira vez eu armei uma armadilha, mas eu fui inconsequente ao ponto de ficar preso nela.

Mas já valia o sacrifício de ficar mais algumas noites sem dormir após esse beijo apenas para sentir de novo o calor dos lábios de Katniss, seu gosto natural levemente açucarado pela maçã que ela comeu e ter sua língua se enroscando na minha daquela maneira raivosa que só ela sabia fazer.

Mesmo ciente de que o clima estava mais frio, eu repentinamente me senti com um calor exorbitante. O calor da fricção de nossas peles, mesmo sob as camadas de tecido, estava me sufocando. Contudo, eu não sentia em mim qualquer vontade de ficar longe daquilo.

Ela afundou os dedos em meu cabelo, mas dessa vez para me manter preso a ela. Havia urgência na maneira como nos tocávamos, como se cada parte do corpo um do outro fosse essencial para provar que aquilo era realmente real.

Eu não queria retomar o controle sobre mim, eu queria me deixar levar, queria sentir mais do gosto da sua boca e mais do calor de seu corpo. Mas eu me lembrei que aquilo era uma tentativa de feri-la e não de satisfazer-me. Ou satisfazê-la.

Por mais que fosse cruel e contra a promessa que fiz a Peeta de protegê-la de si mesma, eu tinha uma insana necessidade de que ela sentisse a mesma dor que eu sentia. E eu sabia que nós dois nos arrependeríamos daquele beijo. Como eu sabia? Porque eu já estava arrependido.

No instante em que ela traçava delicadamente com os dedos o contorno de minha cicatriz no pescoço, me afastei bruscamente, fazendo com que ela emitisse um som de desgosto com a garganta. Mesmo cego de raiva e dolorido de culpa, foi impossível não sorrir satisfeito ao ouvir aquilo. Eu sabia que era o meu orgulho ferido que estava sorrindo feliz, mas não tinha como evitar.

Foi difícil ignorar a vontade de voltar a possuir seus lábios depois que os vi tão tentadoramente inchados, vermelhos e entreabertos. Seu peito subia e descia conforme ela se esforçava para buscar ar e aquilo estava me deixando ainda mais excitado. Imediatamente me apoiei sobre meus braços, mantendo-os estendidos.

– O que... foi isso? – ela questionou ofegante. Suas mãos estavam me segurando pelos quadris, com os dedos firmes em volta do jeans, mantendo aquele torturante contato entre nossos quadris, e eu quase cedi ao impulso de continuar o que havia começado. Mas consegui retirar suas mãos de mim e colocá-las acima de sua cabeça.

Eu tentei dar uma resposta à altura, queria feri-la também com palavras, mas não consegui. Quando seus olhos ficaram a centímetros dos meus indicando que eu estava novamente cedendo aos meus impulsos, eu comecei a perceber a dimensão do que tinha acabado de acontecer.

Levantei enquanto minha raiva me dava forças para me afastar de Katniss, porque no que dependesse no meu corpo, eu jamais sairia do aconchego de seus braços.

Juntei minhas coisas e saí de lá, embora a culpa pelo que eu havia feito começasse a querer me forçar a voltar e pedir desculpas. Mas meu orgulho era mais forte e mantinha firme o ritmo dos meus pés.

Eu ainda estava ofegante, coberto de folhas, zonzo, caolho graças à dor no meu olho direito e confuso com a maré de emoções sombrias que dominavam o êxtase de beijar Katniss quando fui abordado por três soldados logo assim que cheguei à entrada da pousada.

Eles bateram continência para mim.

– À vontade. – sinalizei.

– Comandante, estávamos procurando pelo senhor. – disse um dos soldados com o sobrenome Kyle bordado em branco no bolso do uniforme preto.

– Aconteceu alguma coisa?

– Aconteceu sim, senhor. E a presidente solicita uma audiência urgente no Capitol.

– O aerobarco que irá levá-lo está a sua espera há mais de uma hora. – o segundo soldado, de sobrenome Stoff, acrescentou.

– Tudo bem. Eu vou só tomar um banho, trocar de roupa e...

– Não há tempo senhor. O ministro de comunicações já entrou em contato duas vezes. Quase todos que a presidente convocou já estão aguardando na sala de reuniões.

– Tenho que pegar minhas coisas, soldado Kyle.

– Já estão no aerobarco, senhor. – Stoff respondeu solícito.

Bufei com raiva. Aquela era a pior hora para ir embora. Depois do beijo e das discussões que tivemos, seria imprudente partir sem dizer uma palavra sequer a Katniss. Se eu fizesse isso, talvez a encontrasse em um estado mental e emocional pior do que o que Peeta deixara.

– Onde está o aerobarco?

– Próximo à área leste do Distrito, em um descampado ao lado do mercado.

– Vão para o aerobarco e me esperem lá. – bati continência para deixar bem claro que aquilo era uma ordem direta e os soldados me devolveram o gesto, mas não marcharam como eu esperei.

– Comandante, tem mais uma coisa. – o terceiro soldado, de sobrenome Krippin, se manifestou pela primeira vez.

– Diga.

– Por acaso sabe onde encontrar a senhora Katniss Everdeen? Seu mentor já aguarda no aerobarco, mas não conseguimos encontrá-la.

– Por que querem saber de Katniss? E por que Haymitch está no aerobarco?!

– Porque a presidente quer que os tributos vencedores dos Jogos Vorazes, que ainda estão vivos, estejam nessa reunião também.


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Notas finais do capítulo

Alguém aí tá vivo??? Ok.
Desses que estão vivos, alguém aí quer me matar??? =P
Eu sei que esse capítulo vai gerar muuuuuuuuito bafafá, então não vou comentar muito. Vou deixar para vocês fazerem as análises que acharem pertinentes sobre tudo o que aconteceu!!!
Mais uma vez, obrigada a todas que estão acompanhando a fic. Fico sempre muito empolgada com a opinião, os comentários e as suposições que vocês fazem. E confesso que fico muuuuito feliz com a participação das Team Peeta também! Quero que lembrem-se que, independentemente de minha preferência pelo Gale, eu respeito e admiro o Peeta e que, mesmo morto, ele vai ser importante em muitos aspectos aqui na fic ok?!
Um grande abraço pra vocês e nos vemos nos Reviews!
Até semana que vem!!!