Rise Again escrita por Fanie_Writer


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Olá meus Mockingjays Rebeldes!!!

Prontos para mais um capítulo??? Pelo o que vi dos reviews, parece que sim, né?

Bem, gostaria de agradecer pelas palavras de carinho e incentivo e pelos comentários de todos os leitores dessa fic! Leio todos e, sempre que posso, respondo!

Gostaria de agradecer também aos leitores que começaram a acompanhar recentemente essa fic. Até poucos dias atrás estávamos com 19 leitores e agora estamos com 24. Claro que não é todo mundo que se manifesta, mas mesmo assim, obrigada por acompanhar essa fic que tem sido um desafio para mim!

E então, prontos para mais ação? Pois lamento desapontá-los, porque nesse capítulo não teremos muita ação... Mas calmaaaa!!! Antes de me mandar Nightlocks, saiba que eu resolvi dar uma balanceada porque teremos chumbo grosso mais para a frente, então que tal um pouquinho - zinho, bem iiiiinho - de romance????

Boa leitura!!!



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Quando todos os soldados e técnicos esvaziaram a sala, alguns tributos se acomodaram em cadeiras. Eu me sentia elétrico demais para me sentar e relaxar o mínimo que fosse.

- Como estão as coisas lá fora, presidente? – iniciei a reunião após ligar o aparelho que embaralharia o sinal de qualquer aparelho de captação de imagem ou som.

- As pessoas estão muito assustadas e a imprensa inquieta.

- O quão ruim está os números de transmissão ao vivo? – olhei para Effie e Cressida. Elas estavam agora com holos em seus pulsos e buscaram apoio neles enquanto me atualizavam sobre como a população recebeu a notícia do novo atentado.

Massageei as têmporas tentando pensar em qual seria nosso próximo passo. A dor de cabeça causada pelas taças de bebida que tomei não estava ajudando muito.

- O que você sabe sobre esses atentados, Gale? – Paylor perguntou – O que sua divisão de investigação descobriu?

- A divisão que foi criada não descobriu nada.

- Como assim nada?!

- Simplesmente nada porque a burocracia barrou o trabalho deles. Então comecei a investigar por conta própria. – não era de todo verdade. Eu simplesmente não conseguia esquecer o conselho de Peeta de não confiar em ninguém. Agora eu via o quanto ele estava certo.

- E o que descobriu?

Respirei fundo tentando organizar as ideias.

- Não tenho ideia de quem seja o responsável por esses ataques e ameaças, mas eu tenho uma boa teoria. – busquei os olhos de Katniss e encontrei o apoio que precisava para continuar – Com base nas características de cada ataque, acredito que seja alguém que, ou era próximo de Snow e quer vingar o motim que levou à sua morte, ou pretende retomar o trabalho dele de onde parou. Ou as duas coisas.

Quando me calei, a sala ficou completamente em silêncio. Por um longo minuto, só era possível ouvir o baixo chiado dos monitores que continuavam gravando as câmeras de segurança.

- Faz sentido. – Johanna concluiu após refletir na hipótese que lancei a eles e que antes apenas eu e Katniss havíamos cogitado.

- Mas e se não for? – Paylor pensou.

- Por enquanto, é o que temos. E eu tenho trabalhado o tempo todo em cima disso.

- Qual é o próximo passo agora? – Garry olhou diretamente para mim.

- Nossa prioridade é reforçar a segurança em torno de cada governante, desde prefeitos até a presidente. E preparar os Mockingjays. – olhei para cada tributo, parando por último em Katniss - Eu acredito que se falharmos e o governo cair, eles são os mais preparados em assumir o controle da população para governar Panem com jurisdição compartilhada.

Eu não queria ficar pensando muito nisso. Afinal, quem gostava de pensar na própria morte? Mas se fosse preciso eu morrer para manter Katniss viva, eu sempre escolheria a morte.

O fato é que eu sentia que o sistema lentamente construído após nossa rebelião estava ruindo, sem sequer conhecermos as causas, motivos ou responsáveis. Acho que, por melhores que fossem as intenções, sempre haveria um agente causador da queda do poder.

Há quinze anos foi a revolta pela tirania e agora, possivelmente, era a retaliação pela rebelião.

- O que você pretende fazer? – Katniss perguntou ainda sustentando seu olhar no meu.

- Acho que a presidente precisa eleger um novo Ministro de Comunicações para lidar com essa situação enquanto cuidamos de todo o resto. – olhei para Paylor.

Ela refletiu um pouco e então olhou para Effie e Cressida.

- Effie Trinket, levante-se. – Paylor ordenou e ela obedeceu. Num primeiro momento ela ficou tão surpresa que mal conseguia se mover, mas então, ao entender o que aconteceria, ajeitou seu vestido cheio de plumas e paetês dourados. A mancha do sangue de Plutarch estava borrada e mais fraca do que antes, indicando o esforço de Effie para limpar com água  – A partir de agora, você será a nova Ministra de Comunicações de Panem. Estará sob juramento à bandeira, prometendo honrar e protegê-la com suas funções.

- Sim, presidente! – ela disse numa meia reverência e então colocou sua mão enluvada sobre o coração – Eu juro que serei a melhor Ministra de Comunicações que Panem já teve! E agora, vamos ao trabalho!

Pelo menos ela era proativa e isso eu tinha que reconhecer.

Enquanto Effie discutia com sua nova secretária, Cressida, sobre como cuidariam do anúncio televisivo de Paylor à nação para esclarecer o atentado e da homenagem a Plutarch, Beetee me entregou a lista com todos os nomes de oficiais que acessaram o arsenal dos centros de segurança distritais. Apenas a relação de acesso dos últimos três dias deu quase quinze páginas de nomes.

- O que podemos fazer agora para ajudar? – Nereu perguntou.

- Eu tenho um plano de como atrair mais informações.

- Você quer dizer pesquisar mais informações. – Haymitch me corrigiu.

- Não. Quis dizer atrair mesmo. Vamos fazer com que, quem quer que esteja por trás de tudo isso, nos forneça as informações que precisamos para entender o que pretendem. Portanto, se qualquer informação sair dessa sala, vou entender que um de vocês está envolvido nisso.

- Qual é a sua ideia, Gale? – a presidente questionou.

Sorri torto, desfrutando um pouco daquela sensação de estar no controle.

- De agora em diante, nada de relatórios, nada de burocracia, nada de aparições públicas desnecessárias. Todo o tipo de comunicação será restrita e tudo o que qualquer um desse grupo descobrir deverá ser reportado a mim e à presidente.

Depois de apresentar superficialmente, sem muitos detalhes, qual era minha ideia – que seria melhor trabalhada depois de uma boa noite de descanso -, liberei o grupo para que pudéssemos verificar como andava o cadastro de convidados.

Enquanto esperava pela chegada da presidente antes da reunião, organizei uma equipe de soldados para que ficassem responsáveis por interrogar cada convidado do salão, anotando seus dados de contato, incluindo em cada ficha como haviam conseguido ser convidados para o jantar. Tudo seria verificado depois, nome por nome.

O tempo todo mantive uma equipe ao redor dos tributos, seguindo-os aonde quer que eles fossem, principalmente Katniss. Gostei de vê-los empenhados em ajudar no cadastro ou em socorrer os convidados que haviam passado mal com as cenas presenciadas durante o jantar.

Quando o dia já estava raiando, finalmente o salão já não tinha mais nenhum convidado e todos que trabalharam na realização do jantar também já haviam sido cadastrados.

Ao ver Annie adormecida no colo de Nereu, e Haymitch com o pescoço pendurado enquanto ele se recostava no corrimão da escadaria para dormir, me senti movido a convidá-los para descansarem em meu apartamento.

Além de lá ser grande o suficiente para acomodar um pelotão inteiro, o local estava dentro do perímetro das equipes de segurança que mantinham vigilância.

Embora eu tenha insistido que pediria para que uma padaria próxima ao prédio entregasse algo para comermos, ninguém estava com fome. Parece que eu não era o único que ficava repassando o tempo todo as imagens de Plutarch balançando de um lado para o outro como um pêndulo de relógio.

Depois de providenciar travesseiros e cobertores e distribuir os tributos nos dois quartos extras que aquele apartamento tinha e na sala, fui repassar as instruções de segurança aos soldados que estavam à porta e na entrada e saídas do prédio.

Quando voltei, o apartamento já estava silencioso. Ou quase, já que só se ouvia os sons de respirações profundas e roncos.

Ao ver Haymitch babando numa almofada no sofá da sala e Beetee roncando em um colchão, senti toda a adrenalina e responsabilidade que me mantiveram alertas cedendo espaço para as tensões nos músculos que me faziam desejar por um chuveiro quente e meus travesseiros.

- Já disse que estamos bem. Sim, eu sei. Mas não aconteceu nada conosco. E como eles estão? Há que horas foram dormir? – ouvi a voz familiar soar num sussurro abafado vindo do meu quarto.

Quando cheguei à porta, Katniss estava sentada na minha cama, com o aparelho de telefone contra o rosto. Sorri ao ver aquilo, porque eu já estava até estranhando a demora dela em pedir por informações de Prim e Fin.

Fiquei observando sua silhueta enquanto ela terminava a conversa que parecia ser com sua mãe.

Mesmo com pouca luz, os fios dourados da renda reluziam no quarto. Em alguns trechos, o tecido deixava frestas para a pele de Katniss de um jeito que dava muita vontade de tocar, apenas para sanar a curiosidade que eu tive sobre o quanto a curva de suas costas deveria ser macia ao toque.

Isso sem falar no quanto ver Katniss na minha cama, mesmo que apenas sentada na beirada, me fez fantasiar coisas que beiravam a linha da obscenidade.

- Oh! Me desculpe. – ela se levantou assustada ao terminar a ligação e notar minha presença – Eu ia pedir para usar o telefone, mas você demorou... Me desculpe.

- Tudo bem. Já disse para se sentir como se estivesse em casa. – eu queria muito acreditar que um dia ela imaginaria isso.

Coloquei as mãos nos bolsos para disfarçar os longos três segundos de silêncio constrangedor. Eu queria conversar sobre o que aconteceu entre nós, mas agora que eu finalmente estava perto dela e tinha a oportunidade nas minhas mãos, não sabia quais palavras usar.

- Acho que... Bem, seria bom que nós... Sabe, sobre o que aconteceu...

- É. Precisamos conversar. – complementei ao ver ela torcendo os dedos das mãos em nervosismo.

Katniss apertou a ponte do nariz, num gesto que parecia que ela estava tentando organizar seus pensamentos em palavras.

- Eu sei que não deveria ter dito o que eu disse. Eu me arrependi daquilo no instante em que falei. É que você... – ela respirou fundo, empurrando para dentro palavras que ela parecia ter certeza que não ajudariam naquele momento e então deixou seus ombros caírem – Me perdoa?

Mantive minhas mãos nos bolsos e caminhei lentamente até ficar de frente para ela. Minha cabeça estava cheia de perguntas a serem feitas e muitas palavras a serem ditas, mas havia uma coisa que atiçou demais minha curiosidade.

- Por que você não entrou com Blake?

Katniss respirou fundo.

- Não podia. Não quando o convidei pelos motivos errados. – franzi o cenho e ela complementou – Só o convidei de verdade depois que eu vi você convidando aquela garota, a sargento Cliff.

Ri da situação e Katniss acabou sorrindo também.

- Até quando vamos fazer isso um com o outro hein? – questionei. Embora eu quisesse ouvi-la dizer o que meu coração tanto esperava, não a forçaria a ir além daquilo que ela estava preparada a ir, então respirei fundo. – Se tem alguém que precisa pedir perdão, sou eu. Mais uma vez eu fui idiota e imaturo. Isso para não mencionar ciumento e super protetor.

- Está brincando, né? Eu te machuco de todas as maneiras que alguém pode machucar uma pessoa e você é que vem me pedir perdão?!

- Bem, pensando por esse lado... Realmente não foi nada legal você tentar me acertar com um golpe baixo. – eu ri, me lembrando da joelhada que poderia ter me deixado estéril.

- Aquilo eu... Droga. – o pescoço dela ficou vermelho e ela passou a mão na pele como que para aliviar a sensação de constrangimento - Não sei onde eu estava com a cabeça ao tentar aquilo. Você estava ali, eu estava com raiva... quando percebi você já estava me impedindo e depois me dando ordens e aquilo me deixou ainda com mais raiva e... – ela suspirou – É sério, me perdoa? Johanna disse que você seria idiota se me perdoasse, mas eu é que me sinto idiota por não conseguir o seu perdão por algo que eu tinha prometido que esqueci.

Olhei para meus pés enquanto mudava o peso de um pé para o outro e lembrava das imagens da morte de Prim sendo transmitidas no dia em que saí do hospital. Tão nítidas como em minhas próprias lembranças.

É claro que aquilo teria cutucado muito mais profundamente a ferida de Katniss do que a mim.

- Não tem o que te perdoar. Não tem como eu ficar com raiva de um sentimento que você tem todo o direito de sentir, ainda mais por algo que não tem como comprovar minha inocência.

- Para! – ela avançou um passo na minha direção e ergueu meu queixo até que fosse impossível escapar de seu olhar – Eu já te disse que te perdoei a muito mais tempo do que eu havia percebido. Eu não queria ter dito aquilo, eu juro que não quis. Mas quando eu sinto raiva, quando eu perco o controle de minhas emoções, é isso o que eu faço. Era isso o que eu fazia com Peeta e é exatamente isso o que estou fazendo com você. Então, por favor, me diz que me perdoa. Eu preciso ouvir você dizendo que me perdoa pra que eu possa, pelo menos, pensar que posso ser algo melhor, do jeito que Peeta me fez acreditar que eu podia ser.

- Sim, Katniss. – eu segurei seu rosto em minhas duas mãos para interromper seu falatório – Eu te perdoo. Inclusive por dar ouvidos às baboseiras da Johanna.

Nada se comparava àquele sorriso aliviado dela que me encheu de paz.

Eu tinha certeza que ainda havia muita coisa a ser dita entre nós para que esse tipo de desentendimento não voltasse a acontecer. Por que, se ela ainda se sentia tão instável, então significava que certamente isso voltaria a acontecer.

Mas naquele momento, pelo menos naquele momento, eu não queria mais ficar pensando nisso.

A puxei para o abraço que eu tanto quis durante dias e, principalmente, durante toda essa noite turbulenta.

Minha curiosidade foi saciada e eu pude deslizar minha mão até a base de sua cintura, sentindo sua pele macia, apesar das cicatrizes de queimadura, se misturando à maciez da trama do tecido dourado que a envolvia.

Sem perceber, meu nariz deslizou em seu pescoço, absorvendo aquele perfume que entorpecia meus sentidos e afastava qualquer pensamento ruim. Aquele aroma que me fazia sentir como se estivesse no lugar certo, o lugar ao qual eu pertencia.

Senti Katniss estremecer sob meu toque e então ela copiou meu gesto. Seu nariz traçou uma linha gelada da curva do meu pescoço até a mandíbula, e sua respiração quente fez uma chama queimar o âmago do meu desejo.

Mas então, ela se afastou. Não bruscamente, mas o suficiente para me fazer entender que aquilo foi rápido demais para ela – embora eu já me sentisse necessitado de mais contato, mais carícias, mais de Katniss.

Seu olhar vacilou para a ponta do dedo que também trilhava meu pescoço e vi a mancha vermelha em seu indicador.

Toquei o local de onde a mancha viera e então Katniss riu fraco, embora eu visse em seus olhos o quanto aquela mancha de batom vermelho a deixou irritada.

Gentilmente ela limpou o que meus dedos não conseguiram eliminar e então passeou em minha pele até a linha da minha cicatriz.

- Você sabe que é especial para mim, não sabe? – ela sussurrou.

Segurei sua mão sobre a minha cicatriz e olhei no fundo de seus olhos cinzas.

- E você sabe que não importa o que você diga, eu sempre vou te amar.

Como na primeira vez que eu confessei meus sentimentos, as palavras vieram muito naturalmente. E como na primeira vez, aquilo bateu em cheio em Katniss.

Foi bem visível.

Ela retirou sua mão da minha e eu até me preparei física e psicologicamente para a enxurrada de palavras sobre eu ser apenas seu melhor amigo, sobre ela ainda amar Peeta, sobre aquele não ser o momento para isso ou sobre eu precisar encontrar alguém melhor do que ela.

Com isso eu já até estava aprendendo a lidar melhor a cada vez que ela discursava. E até respeitava, embora não aceitasse seus argumentos.

O que eu não esperava foi ela abruptamente encurtar a distância entre nós para selar seus lábios nos meus.

Foi um toque suave e rápido, mas foi o suficiente para explodir a represa de sentimentos que há tanto tempo eu contive dentro de mim.

- Boa noite, Gale. – ela sussurrou ao se afastar de mim.

- Boa noite, Catnip. – minha voz saiu meio estranha, num misto de surpresa e excitação que fez Katniss sorrir enquanto me deixava sozinho.

Sozinho ali, no meio do quarto e no meio das emoções que eu tanto lutei para matar e sufocar com mágoa e dor, mas que agora corriam vívidas e cheias de esperança em meu corpo.


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Notas finais do capítulo

PAFT!!!! --> Som dos leitores caindo para trás!!! =P

Estão vivos aí????

Porque isso foi apenas o começo, hein??? Como eu disse nas notas iniciais, vamos ter chumbo grosso pela frente então talvez esse pequeno gesto da Katniss tenha sido mais complicador do que esclarecedor!

Posso pedir licença para me manifestar um pouquinho???

Me desculpem, mas não consigo resistir à autoridade do Gale! Toda vez que releio esses trechos que escrevi fico babando!!! *0* #Aloka
Se eu fosse a Paylor recebendo ordens dele, ficaria sentadinha, com a orelhinha caída, línguinha de fora babando e rabinho abanando feliz igual um cachorrinho adestrado!
#FeelThePower kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

TÁ PAREI!!!

Nos próximos capítulos teremos o desenvolvimento de um plano dele para conseguir mais informações sobre os responsáveis por esses atentados, mas esse plano só será colocado em prática depois de mais um atentado. Um atentado contra o Gale!

Sentiram a tensão né???

Então comentem bastante porque quem sabe assim eu poste antes, hein?! #EscritoraChantagista

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Bom, tenham uma ótima semana e mais uma vez obrigada por estarem acompanhando essa história e participando com seus reviews cheios de comentários divertidos, instigantes e adoráveis!!

Abraços