Sorry, Im A Bad Boy escrita por Yumi Hayama


Capítulo 6
Darling, Wath is Coming On?


Notas iniciais do capítulo

Bem, saiu meio pequeno, mas o próximo sairá maior. Desculpem os erros.



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-          Sakai-saaaan!!!

Yui entrou na quadra de basquete, aos berros.

-          Cale a boca, minha cabeça está doendo.

-          Está  com dor de cabeça?

   Não sua anta, meu cérebro está gerando um filho.

- Yuji-kun, não é assim que se trata uma dama.

Era Seiji. Como o tempo estava, aparentemente frio, ele estava usando uma jaqueta aberta preta sobre o uniforme da escola.

- O que você quer aqui, seu galanteador do Paraguai?

- Você deve ser a Yui-chan certo? Eu sou o melhor amigo do Yuji.

- P-prazer, Seiji-san.

- Você está me ignorando, seu imbecíl?

- Obviamente sim.

- Por favor, parem de brigar, Sakai-san, Seiji-san.

- Por que não escuta a Yui-chan?

Ele aperta a bochecha dela, e pisca para a mesma, antes de ir embora.

Yui parecia uma pimenta. Provavelmente Seiji está tramando algo.

- Não confie nele, Yui.

- P-por que diz isto?

- Seiji não é o que aparenta ser, ele somente quer usá-la.

- Você está tirando conclusões precipitadas.

- Não, eu não estou. Eu posso não ser a melhor pessoa para lhe dizer istro, mas, ele não serve para você.

De repente, os olhos de Yui se encheram de lágrimas, e ela desferiu um soco em meu olho esquerdo. Eu me apoeie na parede, enquanto ela ia embora, me chingando de todos os nomes possíveis e impossíveis.

- Eu nunca vi a Yui-chan deste jeito.

- Kori?! Desde quando está aqui?

- “Eu posso não ser a melhor pessoa para lhe dizer istro, mas, ele não serve para você.”.

- Repitir isto não ajuda em nada.

- Eu sei disto. Você realmente tem jeito com as mulheres.

- Cale a boca.

- Vem comigo.

De repente, ela segurou minha mão e me disse para acompanhá-la. Sua mão estava gelada, e só agora pude perceber, que elas estavam manchadas de vermelho.

- Eu não sabia o que fazer, então me encontrei com Yui, enquanto lhe procurava... Ela havia me dito que sabia onde você estava, e a segui...

Do que ela estava falando?

- Suas mãos estão manchadas de sangue...

Ela parou no corredor frio e deserto. O horário de aula havia acabado, e não havia mais ninguém da escola, a não ser nós. O céu, que antes era azul, agora, estava sendo tingido por uma cor negra. O barulho dos trovôes era ensurdeçedor. Relâmpagos começavam a cair e o silêncio de Kori era atordoante.

- Me desculpe por não poder fazer nada. Eu apenas tive tempo de lhe avisar.

- Esta sala é...

A sala dos Tsume. Ficava na parte do antigo prédio da escola. Nínguem ousava ir lá. As paredes eram todas pichadas, as janelas quebradas, e todos os meus companheiros estavam... Machucados e cercados de sangue.

As paredes estavam manchadas de rubro negro. Kori olhava para o chão, atordoada com tudo aquilo. Levou sua mão até seu rosto, e cobriu-o, seguido de lamentos e lágrimas desesperadas.

Lembro-me vagamente de quando bolava aula, e ficava com todos dentro daquele prédio antigo. Entre brigas e desentendimentos, haviam pessoas boas por lá, rejeitados pelas pessoas por serem diferentes, ou por fazerrem o que querem.

Caminho por estes corredores, procurando por álguem. Todos estavam desmaiados, e Kori havia chamado a ambulância.

Foi quando vimos um deles acordarem. Era Yukio Suzuki, irmão mais novo de Seiji. Cabelos negros e olhos castanhos, muito parecido com seu irmão mais velho. Mas a única diferença entre eles, neste momento, é que ele está coberto de sangue, mal consegue se levantar. Seu rosto cortado e seu olho inchado, me tiram do sério...

Quem havia feito aquilo?

- Yuji-san... me desculpe.

Agachei e olhei fixamente para ele, fervendo de raiva.

- Quem fez isto? -  disse, franzindo o cenho.

-... Os Arashi. E também... Seiji-niisan.

Yukio perdeu a consciência logo em seguida... Kori permanecia ao meu lado. E confesso que nunca a vi com raiva, como ela está agora.

- Você tinha razão no que disse, Sakai. O Seiji não merece a Yui-chan.

Ela estava confusa.

- Ele lhe enganou, assim como a Yui. Ele não é uma boa pessoa, como aparenta ser.

- Como você consegue dizer isto tão calmamente? Ele não é seu amigo?

- Não. Não é mais...

Ouvimos o barulho da sirene, e saímos do prédio. Tiveram de chamar mais médicos, pois havias muitos corpos ali.

- Não sabemos a gravidade do assunto, mas eles iram ficar bem. Fizeram bem em terem ligado, crianças.

Pegamos um táxi, e seguimos para o hospital. As horas se passavam, e nenhuma notícia.

- Sim mãe, eu estou bem.

Kori estava no telefone com sua mãe, a mesma havia consciência do ocorrido e que Katsuo era um dos culpados. Mas o que não sabíamos, era o motivo dele ter feito isto.

Ela desligou o telefone, e veio em minha direção.

- Sakai.

- Diga.

- Precisamos dizer o que ouve para Yui-chan.

- Estaríamos fazendo ela correr perigo.

- Mas... ela já está em perigo.

Sim. Ela tem razão, a partir do momento em que se envolveu comigo e com a Kori, Katsuo poderia usá-la para nos chantagear, ou simplesmente, brincar conosco.

- Tem o número dela?

- Sim.

- Me dê o telefone.

Ela consentiu e me deu seu celular.

- E então? – perguntou Kori, com as mãos trêmulas.

- Ela... não me atende...



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