Sorry, Im A Bad Boy escrita por Yumi Hayama
Notas iniciais do capítulo
Bem, saiu meio pequeno, mas o próximo sairá maior. Desculpem os erros.
- Sakai-saaaan!!!
Yui entrou na quadra de basquete, aos berros.
- Cale a boca, minha cabeça está doendo.
- Está com dor de cabeça?
Não sua anta, meu cérebro está gerando um filho.
- Yuji-kun, não é assim que se trata uma dama.
Era Seiji. Como o tempo estava, aparentemente frio, ele estava usando uma jaqueta aberta preta sobre o uniforme da escola.
- O que você quer aqui, seu galanteador do Paraguai?
- Você deve ser a Yui-chan certo? Eu sou o melhor amigo do Yuji.
- P-prazer, Seiji-san.
- Você está me ignorando, seu imbecíl?
- Obviamente sim.
- Por favor, parem de brigar, Sakai-san, Seiji-san.
- Por que não escuta a Yui-chan?
Ele aperta a bochecha dela, e pisca para a mesma, antes de ir embora.
Yui parecia uma pimenta. Provavelmente Seiji está tramando algo.
- Não confie nele, Yui.
- P-por que diz isto?
- Seiji não é o que aparenta ser, ele somente quer usá-la.
- Você está tirando conclusões precipitadas.
- Não, eu não estou. Eu posso não ser a melhor pessoa para lhe dizer istro, mas, ele não serve para você.
De repente, os olhos de Yui se encheram de lágrimas, e ela desferiu um soco em meu olho esquerdo. Eu me apoeie na parede, enquanto ela ia embora, me chingando de todos os nomes possíveis e impossíveis.
- Eu nunca vi a Yui-chan deste jeito.
- Kori?! Desde quando está aqui?
- “Eu posso não ser a melhor pessoa para lhe dizer istro, mas, ele não serve para você.”.
- Repitir isto não ajuda em nada.
- Eu sei disto. Você realmente tem jeito com as mulheres.
- Cale a boca.
- Vem comigo.
De repente, ela segurou minha mão e me disse para acompanhá-la. Sua mão estava gelada, e só agora pude perceber, que elas estavam manchadas de vermelho.
- Eu não sabia o que fazer, então me encontrei com Yui, enquanto lhe procurava... Ela havia me dito que sabia onde você estava, e a segui...
Do que ela estava falando?
- Suas mãos estão manchadas de sangue...
Ela parou no corredor frio e deserto. O horário de aula havia acabado, e não havia mais ninguém da escola, a não ser nós. O céu, que antes era azul, agora, estava sendo tingido por uma cor negra. O barulho dos trovôes era ensurdeçedor. Relâmpagos começavam a cair e o silêncio de Kori era atordoante.
- Me desculpe por não poder fazer nada. Eu apenas tive tempo de lhe avisar.
- Esta sala é...
A sala dos Tsume. Ficava na parte do antigo prédio da escola. Nínguem ousava ir lá. As paredes eram todas pichadas, as janelas quebradas, e todos os meus companheiros estavam... Machucados e cercados de sangue.
As paredes estavam manchadas de rubro negro. Kori olhava para o chão, atordoada com tudo aquilo. Levou sua mão até seu rosto, e cobriu-o, seguido de lamentos e lágrimas desesperadas.
Lembro-me vagamente de quando bolava aula, e ficava com todos dentro daquele prédio antigo. Entre brigas e desentendimentos, haviam pessoas boas por lá, rejeitados pelas pessoas por serem diferentes, ou por fazerrem o que querem.
Caminho por estes corredores, procurando por álguem. Todos estavam desmaiados, e Kori havia chamado a ambulância.
Foi quando vimos um deles acordarem. Era Yukio Suzuki, irmão mais novo de Seiji. Cabelos negros e olhos castanhos, muito parecido com seu irmão mais velho. Mas a única diferença entre eles, neste momento, é que ele está coberto de sangue, mal consegue se levantar. Seu rosto cortado e seu olho inchado, me tiram do sério...
Quem havia feito aquilo?
- Yuji-san... me desculpe.
Agachei e olhei fixamente para ele, fervendo de raiva.
- Quem fez isto? - disse, franzindo o cenho.
-... Os Arashi. E também... Seiji-niisan.
Yukio perdeu a consciência logo em seguida... Kori permanecia ao meu lado. E confesso que nunca a vi com raiva, como ela está agora.
- Você tinha razão no que disse, Sakai. O Seiji não merece a Yui-chan.
Ela estava confusa.
- Ele lhe enganou, assim como a Yui. Ele não é uma boa pessoa, como aparenta ser.
- Como você consegue dizer isto tão calmamente? Ele não é seu amigo?
- Não. Não é mais...
Ouvimos o barulho da sirene, e saímos do prédio. Tiveram de chamar mais médicos, pois havias muitos corpos ali.
- Não sabemos a gravidade do assunto, mas eles iram ficar bem. Fizeram bem em terem ligado, crianças.
Pegamos um táxi, e seguimos para o hospital. As horas se passavam, e nenhuma notícia.
- Sim mãe, eu estou bem.
Kori estava no telefone com sua mãe, a mesma havia consciência do ocorrido e que Katsuo era um dos culpados. Mas o que não sabíamos, era o motivo dele ter feito isto.
Ela desligou o telefone, e veio em minha direção.
- Sakai.
- Diga.
- Precisamos dizer o que ouve para Yui-chan.
- Estaríamos fazendo ela correr perigo.
- Mas... ela já está em perigo.
Sim. Ela tem razão, a partir do momento em que se envolveu comigo e com a Kori, Katsuo poderia usá-la para nos chantagear, ou simplesmente, brincar conosco.
- Tem o número dela?
- Sim.
- Me dê o telefone.
Ela consentiu e me deu seu celular.
- E então? – perguntou Kori, com as mãos trêmulas.
- Ela... não me atende...
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